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Acta Gastroenterológica Latinoamericana
ISSN: 0300-9033
actasage@gmail.com
Sociedad Argentina de Gastroenterología
Argentina
do Nascimento, Sheila Cristina; da Silva Pinto, Isabel Carolina; Pereira da Silva, Cristiane
Comparação da força do aperto de mão com parâmetros antropométricos e subjetivos na avaliação
nutricional de hepatopatas
Acta Gastroenterológica Latinoamericana, vol. 43, núm. 3, septiembre, 2013, pp. 218-226
Sociedad Argentina de Gastroenterología
Buenos Aires, Argentina
Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=199329342010
 Como citar este artigo
 Número completo
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 Home da revista no Redalyc
Sistema de Informação Científica
Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal
Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
218 Acta Gastroenterológica Latinoamericana - Vol 43 / Nº 3 / Septiembre 2013
♦MANUSCRITOS ORIGINALES
Comparação da força do aperto de mão com 
parâmetros antropométricos e subjetivos na 
avaliação nutricional de hepatopatas 
Sheila Cristina do Nascimento,1 Isabel Carolina da Silva Pinto,2 Cristiane Pereira da Silva3 
1 Real Hospital Português de Beneficência. Serviço de Nutrição e Dietética. Recife, Pernambuco, Brasil.
2 Instituto Cândida Vargas. Banco de Leite Humano. João Pessoa, Paraíba, Brasil.
3 Hospital Universitário Oswaldo Cruz. Departamento de Nutrição. Recife, Pernambuco, Brasil
Acta Gastroenterol Latinoam 2013;43:218-226
Resumo
Objetivo. Avaliar o estado nutricional de indivíduos porta-
dores de doença hepática crônica através da avaliação fun-
cional com o uso da força do aperto de mão não-dominante 
(FAMND), correlacionando-a com outros métodos de ava-
liação nutricional e analisar sua contribuição nessa ava-
liação. Métodos. Estudo realizado com portadores de doença 
hepática crônica acompanhados no ambulatório de hepato-
logia do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando 
Figueira - IMIP, Recife-PE, de fevereiro a outubro de 2010. 
Coletou-se variáveis demográficas e clínicas. A avaliação 
nutricional foi realizada através de parâmetros, funcional 
e subjetivo. Resultados. Avaliou-se 49 indivíduos, sendo 
65,3% do sexo masculino. A idade média foi de 51,3 ± 8,8 
anos, predominando-se indivíduos com idade inferior a 60 
anos. Os pacientes apresentaram doença hepática crônica de 
origem não-alcoólica em 61,2% dos casos, um MELD ≤10 
em 67,3%, alguma gastroenteropatia em 67,4%, icterícia 
em 66,7% e ascite em 63%. A média global de FAMND 
foi superior entre os homens. Apontou-se maior prevalência 
de desnutrição diagnosticada pela área muscular do braço 
(AMB), seguindo-se pela circunferência muscular do braço 
(CMB) e FAMND; e menor prevalência diagnosticada pelo 
índice de massa corporal (IMC) e avaliação nutricional sub-
jetiva global (ANSG) adaptada. Não houve diferença esta-
tisticamente significante entre as prevalências de desnutrição 
pela FAMND e CB, dobra cutânea triciptal (DCT), CMB, 
AMB e escore de Mendenhall. Pela FAMND houve maior 
diagnóstico de desnutrição entre os homens e 100% de des-
nutrição entre as pessoas com idade ≥ 60 anos (P < 0,05). 
Observou-se correlação forte da FAMND com a CMB, regu-
Correspondência: Sheila Cristina do Nascimento
Rua Teotônio Vilela, 18. São Sebastião. Surubim-PE. CEP: 55750-000.
Fone: (81) 9735-1166
Email: sheilacris_nutri@yahoo.com.br
lar com a altura e fraca com a CB (P < 0,05). Conclusões. 
Observou-se que a FAMND demonstrou contribuição seme-
lhante à AMB e CMB e superior ao IMC e ANSG adaptada 
na avaliação nutricional desses pacientes. A forte correlação 
da mesma com a CMB indica uma maior relação com a 
reserva muscular. Dessa forma, mais estudos são necessários 
para o esclarecimento da aplicação da FAMND nesta ava-
liação nutricional e reforça-se a necessidade de associação dos 
diversos métodos.
Palavras-chave. Hepatopatias, avaliação nutricional, for-
ça da mão.
Comparación de la fuerza de apertura de 
la mano con parámetros antropométricos 
funcionales y subjetivos en la evaluación 
nutricional de la enfermedad hepática 
Resumen
Objetivo. Evaluación nutricional de portadores de una en-
fermedad hepática crónica mediante la fuerza de apertura 
de mano no dominante (FAMND), correlacionándola con 
otros métodos y analizado su contribución a esta evaluación. 
Métodos. Es un estudio realizado en pacientes con enferme-
dad hepática que consultaron al Servicio de Hepatología del 
Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, 
Recife-PE, de febrero a octubre de 2010. Fueron recabadas 
las variables demográficas y clínicas, y la evaluación fue rea-
lizada mediante parámetros antropométricos funcionales y 
subjetivos. Resultados. Se evaluaron 49 pacientes, 65,3% 
de ellos eran hombres y la edad media fue 51,3 años, siendo 
en su mayoría personas mayores de 60 años. Los pacientes 
tenían una hepatopatía crónica no alcohólica en el 61,2% 
de los casos, un MELD menor o igual a 10 en el 67,3%, 
alguna gastroenteropatía en el 67,4%, ictericia en el 66,7% 
219Acta Gastroenterológica Latinoamericana - Vol 43 / Nº 3 / Septiembre 2013
Avaliação nutricional de hepatopatas Sheila Cristina do Nascimento y col
y ascitis en el 63%. El promedio global de la FAMND fue 
mayor entre los hombres. Se encontró una mayor prevalen-
cia de desnutrición con el área muscular del brazo (AMB), 
seguida por la circunferencia muscular del brazo (CMB) y 
la FAMND, y con menor prevalencia con el índice de masa 
corporal (IMC) y la evaluación nutricional subjetiva global 
(ENSG) adaptada. No hubo diferencia estadísticamente sig-
nificativa entre la prevalencia de desnutrición por FAMND 
y por CMB, pliegue cutáneo tricipital (PCT), AMB y pun-
tuación de Mendenhall. Por la FAMND el diagnóstico de 
desnutrición fue mayor entre los hombres y del 100% entre 
los ancianos (P < 0,05). Hubo una fuerte correlación con 
la CMB y la FAMND y regular con la altura (P < 0,05). 
Conclusiones. En nuestra evaluación, la FAMND mostró 
una contribución similar al AMB y a la CMB y mayor que 
el IMC y la ENSG adaptada. La fuerte correlación entre la 
FAMND y la CMB indica una mejor comparación con la 
reserva muscular. Estos resultados muestran la necesidad de 
más estudios para aclarar la aplicación de la FAMND en 
esta evaluación nutricional y refuerzan la importancia de 
asociar los diferentes métodos. 
Palabars claves. Hepatopatía, evaluación nutricional, 
fuerza de apertura de la mano.
Comparison of strength of the handshake 
with anthropometric and subjective 
parameters at the patients' nutritional 
assessment with liver diseas
Summary
Objective. We aimed to assess the nutritional status of pa-
tients with chronic liver disease by evaluating the strength of 
grip of non-dominant hand (SGNDH), correlating it with 
other methods and analyzing their contribution to this as-
sessment. Methods. This study was conducted with patients 
having chronic chronic disease at the outpatient hepatology 
service of the Instituto de Medicina Integral Professor Fer-
nando Figueira - IMIP, Recife-PE, from February to Octo-
ber 2010. Clinical and demographic variables were collected. 
The evaluation was performed according to anthropometric, 
subjective and functional parameters. Results. There were 
evaluated 49 individuals and 65.3% of them were men. 
The mean age was 51.3 years and individuals over 60 year 
predominated. The patients presented non-alcoholic liver di-
sease in 61.2% of cases, MELD ≤ 10 in 67.3%, some gas-
troenteropathy in 67,4%, jaundice in 66,7% and ascites in 
63%. The global average SGNDH was higher among men 
with higher prevalence of malnutrition by arm muscle area 
(AMA), followed by arm muscle circumference (AMC) and 
SGNDH, and lower prevalence by body mass index (BMI) 
and adapted subjectiveglobal assessment (SGA). There were 
not statistically significant differences between the preva-
lence of malnutrition by SGNDH and arm circumference 
(AC), triceps skinfold (TS), AMC, AMA and Mendenhall 
score. The diagnosis of malnutrition by SGND was higher 
among men and 100% among elderly (P < 0.05). There 
was strong correlation between SGNDH and AMC, regular 
between SGNDU and height, and weak between SGDNH 
and AC (P < 0.05). Conclusions. It is noted that the SGN-
DH showed similar contribution than AMA and AMC and 
higher than BMI and adapted SGA. The strong correlation 
between SGNDH and AMC indicates a major relationship 
with muscle reserves. Thus, more studies are needed to clarify 
the application of SGNDH in this nutritional assessment. 
We point out that an association of different methods is ne-
cessary.
Key words. Liver disease, nutritional assessment, strenght 
of hand.
Lista de Abreviaturas
DHC: doença hepática crônica
DEP: desnutrição energético-protéica
FAM: força do aperto de mão
FAMND: força do aperto de mão não-dominante
IMIP: Instituto de Medicina Integral Professor Fernando 
Figueira
CMB: circunferência muscular do braço
DCT: dobra cutânea triciptal
AMB: área muscular do braço
WHO: World Health Organization
IMC: índice de massa corpórea
CB: circunferência do braço
ANSG: avaliação nutricional subjetiva global
GANEP: Grupo de Apoio Nutricional Enteral e Parenteral
SPSS: Statistical Package for the Social Sciences
MELD: model of end-stage liver disease
ASHT: American Society of Hand Therapists
Independentemente da etiologia, as doenças hepáticas 
crônicas (DHC) podem ser caracterizadas por agressão e 
necrose celular, resposta imunológica e regeneração no-
dular comprometendo a estrutura hepática e capacidade 
funcional dos hepatócitos, aumentando a taxa de mor-
talidade.1,2 Nessas condições, o comprometimento nutri-
cional decorre das alterações no equilíbrio metabólico do 
220 Acta Gastroenterológica Latinoamericana - Vol 43 / Nº 3 / Septiembre 2013
Avaliação nutricional de hepatopatas Sheila Cristina do Nascimento y col
organismo que estão diretamente associadas ao grau de 
comprometimento funcional hepático.1 
A desnutrição energético-protéica (DEP) é comum 
em indivíduos com dano hepático avançado,3-5 al-
cançando prevalências de 10% a 100%, dependendo 
da etiologia e gravidade.6,7 A deterioração nutricional 
associa-se a elevada morbimortalidade devido a maior 
incidência de infecções e má cicatrização de feridas, en-
tre outras complicações.6 Considera-se que a DEP induz 
a degradação mais rápida da função hepática, resultando 
na formação de um ciclo vicioso, onde a desnutrição 
agrava a doença e essa agrava o estado nutricional.8 Vá-
rios fatores podem contribuir para a instalação da DEP 
nesses indivíduos, dentre eles, gasto energético de re-
pouso aumentado,5,9 infecções, complicações digestivas 
e absortivas, jejum prolongado9 e ingestão alimentar in-
suficiente.1,5,9 Esta última é considerada o principal fator 
da DEP na DHC.9,10
Uma adequada avaliação nutricional permite diagnos-
ticar importantes desvios e enseja aplicar medidas corre-
tivas capazes de melhorar o prognóstico, especialmente 
quando se pretende submeter ao transplante hepático. 
Esta avaliação representa um desafio para a equipe mul-
tidisciplinar, pela presença de alterações decorrentes da 
própria doença e suas complicações, aumentando a limi-
tação dos métodos de avaliação utilizados usualmente.11 
Dentre essas alterações citam-se àquelas resultantes do 
dano ao metabolismo hídrico e distribuição de líquidos 
nos compartimentos corpóreos, como edema periférico e 
ascite, além da redução de síntese de proteínas.13
Não há, ainda, um método de avaliação nutricional 
para hepatopatas considerado padrão-ouro.14 Indica-se 
a utilização de um maior número possível de métodos 
objetivando aumentar a confiabilidade dos resultados,11 
associando parâmetros antropométricos, bioquímicos,15 
subjetivos, de composição corporal,15, 16 funcionais como 
a Força do aperto de mão (FAM),5,12 e clínicos.1 
As diversas limitações dos métodos usuais de avaliação 
nutricional dificultam sua utilização na prática clínica, 
particularmente em relação à interpretação dos resultados 
obtidos e à indicação para implementação ou não de te-
rapia nutricional especializada. Devido essas dificuldades, 
estima-se que grande número de profissionais de saúde 
tem feito opção para a não realização da avaliação nutri-
cional entre portadores de DHC, favorecendo o subdiag-
nóstico de DEP.17,18
Assim, este estudo objetiva avaliar o estado nutricio-
nal de indivíduos portadores de DHC através da ava-
liação funcional com uso da força do aperto de mão 
não-dominante (FAMND), correlacionando-a com 
métodos antropométricos e subjetivos, e analisar sua 
contribuição nessa avaliação.
Métodos
E um estudo do tipo série de casos, realizado no am-
bulatório de hepatologia do Instituto de Medicina Inte-
gral Professor Fernando Figueira (IMIP), cidade de Recife, 
Pernambuco, no período de fevereiro a outubro de 2010. 
Incluiu-se todos os pacientes portadores de DHC acom-
panhados ambulatorialmente durante o período da pesqui-
sa, excluindo os indivíduos com idade menor que 18 anos 
e maior ou igual a 75 e aqueles portadores de deficiências 
físicas impossibilitados de realizar a avaliação nutricional.
A coleta de dados foi realizada pela pesquisadora uti-
lizando formulário para registro dos dados demográficos 
e variáveis clínicas, coletados em prontuário. A avaliação 
nutricional foi realizada através de parâmetros antropo-
métricos, funcional e subjetivo.
Para avaliação antropométrica foram mensurados al-
tura, peso, circunferência muscular do braço (CMB) e 
dobra cutânea triciptal (DCT). O peso foi mensurado em 
balança tipo plataforma, marca Filizolla, capacidade máxi-
ma para 140 kg e variação de 100 g, e a estatura, através 
de estadiômetro acoplado à balança, ambos segundo me-
todologia recomendada pelo Ministério da Saúde.19 Para 
indivíduos que apresentaram retenção hídrica, estimou-se 
o peso seco considerando valores propostos por James.20 
A CMB foi realizada no ponto médio entre o acrômio e o 
olécrano, localizado com o braço não-dominante flexio-
nado a 90° em relação ao tórax. Posteriormente, com 
braço estendido ao longo do corpo, o braço foi contor-
nado com fita métrica não-elástica.21 A DCT foi obtida 
utilizando adipômetro tipo científico, marca Lange®. A 
aferição foi realizada no mesmo ponto médio, separando 
levemente a dobra do braço.22 Realizaram-se três medidas 
e calculada a média simples entre elas. Utilizando-se as 
medidas de CMB e DCT calcularam-se a CMB e a área 
muscular do braço (AMB) corrigida, através das fórmulas 
descritas por Jellife.23
O estado nutricional foi determinado através do índi-
ce de massa corpórea (IMC), percentuais de adequação 
da circunferência do braço (CB), CMB, DCT e AMB 
corrigida, e análise dos parâmetros em conjunto. Para 
avaliação através do IMC de adultos utilizou-se valores de 
referência preconizados pela World Health Organization 
(WHO) 21 e de idosos utilizou-se os pontos de corte pro-
postos por Lipschitz.24
Para avaliação da adequação de CB, CMB e DCT, 
utilizou-se o percentil 50 das medidas propostas por 
221Acta Gastroenterológica Latinoamericana - Vol 43 / Nº 3 / Septiembre 2013
Avaliação nutricional de hepatopatas Sheila Cristina do Nascimento y col
Frisancho,25,26 considerando-se em grau de desnutrição 
àqueles que apresentaram percentual de adequação in-
ferior a 90%. Para a AMB considerou-se desnutrição 
medidas que se encontravam abaixo ou igual ao per-
centil15.25
Para análise dos parâmetros em conjunto, realizou-
se a soma dos valores percentuais de adequação da CB, 
DCT, CMB e AMB e dividido por quatro (número de 
parâmetros avaliados), segundo adaptaçãoda proposta 
de Mendenhall et al.27 Considerou-se como desnutrição 
aqueles indivíduos com valor inferior a 90%.28
Para avaliação funcional, mensurou-se a FAM, uti-
lizando dinamômetro hidráulico para mão, modelo 
Jamar®. Os indivíduos posicionaram-se sentados em 
uma cadeira sem encosto e sem suporte para os braços, 
ombro aduzido e neutralmente rodado, cotovelo flexio-
nado a 90°, antebraço em posição neutra e punho en-
tre 0° e 30° de extensão e 0° e 15° de desvio ulnar.29 
Realizaram-se três medidas e então considerada a maior 
entre elas.3 As medidas foram realizadas nas duas mãos. 
Para classificação nutricional, considerou-se a FAMND 
e valores de referência propostos por Álvares-da-Silva e 
Silveira.3
A avaliação subjetiva realizou-se através da ava-
liação nutricional subjetiva global (ANSG), utilizando 
modelo adaptado da original proposta por Detsky et 
al,30 adotado pelo Grupo de Apoio Nutricional Enteral 
e Parenteral (GANEP). Para classificação nutricional, 
considerou-se a pontuação obtida.30
Para análise estatística, utilizou-se o software Sta-
tistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 
13.0. As variáveis contínuas foram testadas quanto à 
normalidade da distribuição pelo teste de Kolmogorov-
Smirnof. Por apresentarem distribuição normal, foram 
descritas na forma de médias e respectivos desvios pa-
drões. Para comparação de médias, foi aplicado o teste 
T de Student e para avaliar as correlações foi utilizado 
o teste de Pearson. Para verificar as associações entre as 
variáveis, foi aplicado o teste Qui-Quadrado de Pear-
son e para o teste de homogeneidade entre as variâncias 
aplicou-se o teste de Cochran. O nível de significância 
adotado fou 5%. 
Os indivíduos foram previamente informados dos 
objetivos da pesquisa e seus métodos, e, aqueles que 
aceitaram participar, assinaram o termo de consenti-
mento livre. O protocolo da pesquisa foi avaliado e 
aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do IMIP, 
sob o n°1602/2009, de acordo com a Resolução 
n°196/96 do Conselho Nacional de Saúde.
Resultados
Avaliou-se 49 indivíduos portadores de DHC, pre-
valecendo o sexo masculino. A idade média foi de 51,3 
± 8,8 anos. A maioria dos indivíduos era procedente 
da região metropolitana do Recife (Tabela 1). Em re-
lação à etiologia, 61,2% dos pacientes eram portadores 
de DHC de origem não-alcoólica, enquanto 38,8% 
possuíam DHC de origem alcoólica, sendo o alcoolis-
mo um fator causal único ou associado a outro. Apre-
sentaram valores de model of end-stage liver disease 
(MELD)33 menor ou igual a 10 67,3% dos indivíduos 
e a média desse valor, considerando a população to-
tal, foi 12,8 ± 4,4, caracterizando uma população com 
DHC considerada menos grave.33 Entre patologias as-
sociadas, 59,2% dos pacientes apresentaram alguma 
gastroenteropatia. Avaliando-se a presença de compli-
cações clínicas, 36,7% dos indivíduos apresentaram 
icterícia, seguida de ascite (34,7%) (Tabela 1). 
As médias das FAM e FAMND foram 26,1 ± 9,2 kg/F 
e 24,4 ± 9,5 kg/F, respectivamente. Observou-se que os 
homens apresentaram significativamente maior média de 
FAM em todas as faixas etárias (P < 0,01), exceto entre 
os idosos (NS). Os homens apresentaram maior média 
Tabela 1. Características demográficas e clínicas de indivíduos 
portadores de doença hepática crônica acompanhados ambulato-
rialmente, IMIP, Recife, 2010.
222 Acta Gastroenterológica Latinoamericana - Vol 43 / Nº 3 / Septiembre 2013
Avaliação nutricional de hepatopatas Sheila Cristina do Nascimento y col
de FAMD na faixa etária de 46 a 59 anos e de FAMND 
entre 30 e 45 anos (P < 0,05). Avaliando a correlação 
entre as faixas etárias e a média de FAM, notou-se relação 
inversa nos homens enquanto que nas mulheres essa re-
lação apresentou-se positiva, isto é, direta, embora sem 
diferença estatisticamente significante (Tabela 2).
A média de adequação dos parâmetros CB, DCT, 
CMB, AMB e escore de Mendenhall foram: 85,2% 
± 14,5%, 105,8% ± 81,7%, 83,6% ± 8,4%, 63,3% ± 
17,1% e 83,9% ± 25,4%, respectivamente. Notou-se 
maior prevalência de desnutrição diagnosticada pela 
AMB (89,1%), seguindo-se pela CMB (83%) e FAMND 
(73,5%); e menor prevalência diagnosticada pelo IMC 
(6,1%) e ANSG adaptada (8,2%). Não houve diferença 
estatisticamente significante entre as prevalências de des-
nutrição pela FAMND e CB, DCT, CMB, AMB e Es-
core de Mendenhall. Todavia, apenas a FAMND apre-
sentou diferença na prevalência de desnutrição entre os 
sexos, com maior prevalência entre os homens comparan-
do-se às mulheres (P < 0,05) (Tabela 3). Ainda em relação 
à FAMND, observou-se que todos os indivíduos idosos 
foram diagnosticados com desnutrição.
Tabela 2. Médias e desvios-padrões dos valores da força do aperto de mão dominante (FAMD) 
e força do aperto de mão não-dominante (FAMND) de acordo com o sexo e faixa etária, em 
indivíduos portadores de doença hepática crônica acompanhados ambulatorialmente, IMIP, 
Recife, 2010.
Tabela 3. Prevalência de desnutrição segundo parâmetros antropométri-
cos, funcional e subjetivo, de acordo com o sexo, em indivíduos portadores 
de doença hepática crônica acompanhados ambulatorialmente, IMIP, 
Recife, 2010.
223Acta Gastroenterológica Latinoamericana - Vol 43 / Nº 3 / Septiembre 2013
Avaliação nutricional de hepatopatas Sheila Cristina do Nascimento y col
A correlação da FAMND com os demais parâme-
tros apresentou-se forte com a CMB, regular com a 
altura e fraca com a CB, embora estatisticamente sig-
nificante (Tabela 4).
servadas as médias encontradas neste estudo, observa-se 
que foram menores possivelmente estando relacionada à 
condição clínica e/ou nutricional. 
Outros achados na literatura também mostraram 
valores da média da FAMND sendo maior entre os in-
divíduos do sexo masculino.3,17,30,40-42 Diversos fatores 
relacionam-se ao aumento de força, como o nível de tes-
tosterona, o qual tem influência positiva no aumento da 
massa e força muscular. No homem, a testosterona é o 
hormônio sexual predominante, sendo descrito como um 
dos determinantes para que o homem tenha mais força 
que a mulher.43
Estudos demonstram que a FAM decresce significati-
vamente com o aumento da idade em ambos os sexos.3,30,40 
Aponta-se que o pico da FAM ocorre entre 30 e 45 anos 
de idade.44 Este resultado assemelha-se com a afirmação 
de que a faixa etária onde se observa níveis mais elevados 
de testosterona nos homens é entre 30 e 35 anos.43 Es-
tes achados são similares ao resultado encontrado neste 
estudo que mostrou significativamente maior média da 
FAMND entre os homens na faixa etária de 30 a 45 anos.
Utilizando a FAMND como método de avaliação do 
estado nutricional em indivíduos em portadores de DHC, 
observou-se maiores prevalências de desnutrição quando 
comparado a outros parâmetros.12,13,34 Observaram-se re-
sultados semelhantes com portadores de doença de Cro-
hn.17 Uma limitação na comparação destes dados é o fato 
de que os estudos referidos utilizaram um dinamômetro 
de modelo mecânico e de marca diferente do utilizado 
pelo presente estudo. Todavia, o modelo hidráulico do 
dinamômetro Jamar® é o recomendado pela American 
Society of Hand Therapists (ASHT), sendo considerado 
o mais acurado e preciso instrumento para avaliar a dina-
mometria. Ele é o mais amplamente utilizado em estudos 
que medem valores de FAM.44-46
Inicialmente, considerava-se que o uso do dinamôme-
tro para aferição da FAM como ferramenta para avaliação 
nutricional em hepatopatas, poderia sofrer a interferência 
de fatores relacionados à própria presença da doença que 
não a desnutrição, podendo anular seu uso como indica-
dor de estado nutricional. Porém, há quem defenda que 
a hepatopatia não influencia na perda de força muscular, 
sendo esta relacionada à severidade da desnutrição, a qual 
é relacionada às alterações nutricionais queocorrem no 
interior da célula muscular, com reflexo em sua função, as 
quais precedem as alterações estruturais musculares.3,5,17 
Considera-se o uso da dinamometria um bom método 
para avaliação nutricional de hepatopatas, principalmen-
te para diagnóstico precoce de desnutrição, assim como 
Tabela 4. Correlação da força do aperto 
de mão não-dominante (FAMND) com 
parâmetros antropométricos, funcional e 
subjetivo, em indivíduos portadores de 
doença hepática crônica acompanhados 
ambulatorialmente, IMIP, Recife, 2010.
Discussão
Predominou-se o sexo masculino apresentando se-
melhança com diversos outros estudos realizados com 
portadores de DHC.4,14,18,33-36 A idade média apresentada 
assemelha-se ao encontrado na literatura, 51 ± 13 anos,37 
52,5 ± 9,8 anos 34 e 50,9 ± 11,1 anos,4 também predo-
minando indivíduos adultos.35
Alguns estudos observaram maiores prevalências de 
hepatopatias de origem alcoólica.4,34 Embora Leitão et 
al,36 avaliando o estado nutricional em candidatos ao 
transplante hepático, apontou 96,9% dos indivíduos sen-
do portadores de hepatopatias de origem não-alcoólica.
Em portadores de cirrose hepática hospitalizados, foi 
observada maior prevalência de ascite (85,4%), segui-
da de icterícia (81,7%).38 Outro autor também mos-
trou predominância de presença de ascite e/ou edema 
(75,5%),39 enquanto Gottschall et al,12 avaliando porta-
dores de cirrose por vírus da hepatite C, atendidos ambu-
latorialmente, demonstrou apenas 11,8% dos indivíduos 
apresentando ascite. 
Avaliando indivíduos sadios, Budziareck40 encontrou 
que a média da FAMND entre os homens (36,4 ± 10 
kg/F) foi significativamente maior em relação à apresen-
tada entre as mulheres (19,5 ± 5,6 kg/F). Quando ob-
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Avaliação nutricional de hepatopatas Sheila Cristina do Nascimento y col
para avaliar a recuperação nutricional.3,40 A dinamometria 
é considerada um método simples, barato e eficaz.34
O estudo avaliando indivíduos portadores de doença 
de Crohn, também apontou maior prevalência de des-
nutrição diagnosticada pela FAMND entre os homens 
(75,7%) (NS). Semelhantemente à DHC, a doença de 
Crohn é relacionada à deficiência nutricional devido di-
versos fatores.17 Há escassez de estudos que relacionam a 
prevalência de desnutrição pela FAMND com o sexo na 
avaliação de hepatopatas crônicos.
Diversos fatores interferem no estado nutricional de 
idosos.47 Esta afirmação pode justificar o fato de que to-
dos os indivíduos idosos avaliados neste estudo foram 
considerados desnutridos pela FAMND, enfatizando a 
influência da perda de massa magra na redução dos va-
lores de FAM.
Pacientes portadores de cirrose hepática apresenta-
ram maior déficit de reserva gordurosa, pela avaliação da 
DCT, em 93,5%, e de reserva muscular, pela avaliação 
da CB, em 62,8%. Maio, Dichi e Burini 37 encontraram 
uma prevalência de déficit nutricional de 61% quando 
avaliaram a CB em pacientes cirróticos. 
Outro parâmetro que também pode ser realizado na 
avaliação nutricional de hepatopatas é o escore de Mend-
enhall, podendo se utilizar a associação das adequações da 
DCT, CB, CMB e AMB. Centurion,35 avaliando pacien-
tes candidatos ao transplante hepático, encontrou uma 
frequência de 56,2% de desnutrição, sendo esse valor infe-
rior ao encontrado no presente estudo possivelmente pelas 
menores médias de adequação dos indicadores de reserva 
muscular (CB, CMB e AMB) nos indivíduos estudados. 
A utilização do IMC na avaliação de indivíduos he-
patopatas não identificou nenhum grau de comprome-
timento nutricional em alguns estudos,12,35 ou o fez em 
menor freqüência quando comparado ao outros parâme-
tros.18,48 Parece que o IMC, quando aplicado a esta popu-
lação, subestima a presença de desnutrição, o que pode 
ser explicado pelo fato destes pacientes poderem apresen-
tar o peso corpóreo alterado devido à presença de ascite e/
ou edema periférico.35
Alguns autores referem que a ANSG parece ser o ins-
trumento mais adequado para o diagnóstico de desnu-
trição em pacientes hepatopatas dentre os métodos dispo-
níveis e viáveis financeiramente,39 visto que a DHC altera 
a maioria dos dados objetivos normalmente empregados.5 
Porém, alguns parâmetros da ANSG podem estar alte-
rados decorrentes da desnutrição e/ou das complicações 
desenvolvidas.12,18 Embora seja considerado um bom ins-
trumento para avaliação nutricional nestes pacientes, a 
subjetividade pode implicar em uma avaliação não preci-
sa, tendo-se como opção a ANSG adaptada que apresenta 
maior facilidade de aplicação e interpretação dos resulta-
dos devido às pontuações pré-estabelecidas, justificando 
sua escolha para a utilização neste estudo. Contudo, esse 
instrumento apresentou prevalência de diagnóstico de 
desnutrição bem inferior ao relatado na literatura quando 
utilizada a ANSG original.12,13,18,34,39 
Outros estudos também apresentaram correlação po-
sitiva significativa entre a altura e a FAM.30,40,41 Innes afir-
ma que há correlação positiva entre a FAM, massa corpo-
ral e estatura, em indivíduos saudáveis com peso de até 
98kg e estatura de até 190cm, porém não faz comentários 
a respeito dessa correlação.30 Aponta-se que quanto maior 
a estatura, maior seria o comprimento do braço resultan-
do em maior vantagem mecânica, aumentando a força 
gerada na preensão palmar. Essa pode ser uma explicação 
para que a altura seja preditora da FAM.41
Ao analisar a correlação da FAMND com os demais 
parâmetros, estudos notaram que ela apresenta especifi-
cidade baixa, ou seja, o método poderia acarretar risco 
de diagnósticos falsos-positivos, classificando indivíduos 
não desnutridos como tal.17,34 Porém, aponta-se que pro-
vavelmente a FAMND seja superior aos métodos estuda-
dos, pelo seu potencial em detectar alterações nutricionais 
em fase precoce.17 Em estudos realizados com indivíduos 
hepatopatas, torna-se mais conveniente correr o risco de 
superestimar a desnutrição do que não intervir em um 
indivíduo com desnutrição inicial ou leve.3 Neste estudo, 
embora a FAMND não tenha demonstrado superiorida-
de do diagnóstico de desnutrição, a forte correlação da 
mesma com a CMB pode associar-se a uma relação mais 
significativa com parâmetros antropométricos que refle-
tem a reserva muscular.
Há a afirmação de que é comum pacientes com gas-
troenteropatias apresentarem alguma alteração nutricional 
por diversas causas.49 Portanto, sugere-se que a presença 
de gastroenteropatias na população avaliada pode ser tam-
bém fator relacionado ao comprometimento nutricional.
Demonstra-se que a desnutrição é fator de risco in-
dependente para óbito entre pacientes com DHC, con-
tribuindo para surgimento de complicações mais graves.4 
Estudos mostram que diversos fatores podem agravar o es-
tado nutricional, inclusive as possíveis complicações deco-
rrentes da doença, predispondo desenvolvimento de infe-
cções e agravamento funcional hepático.4,5,18,35 Entretanto, 
resultados encontrados em outra pesquisa explanaram o 
fato de que o comprometimento nutricional em pacientes 
portadores de cirrose hepática ocorre mesmo na ausência 
da maioria das complicações graves relacionadas.4
Autores mostraram que, em um ano, a FAMND foi 
225Acta Gastroenterológica Latinoamericana - Vol 43 / Nº 3 / Septiembre 2013
Avaliação nutricional de hepatopatas Sheila Cristina do Nascimento y col
a única técnica preditiva de uma incidência significati-
vamente maior de complicações da DHC em cirróticos 
considerados desnutridos pela FAMND. Isto demonstra 
a efetividade desse método em identificar pacientes mais 
susceptíveis ao desenvolvimento de complicações.34
A inexistência de técnica padronizada de aferição da 
FAM pode ser considerada um dos fatores limitantes para 
realização deste estudo por prejudicar a comparaçãodos 
resultados obtidos com os dados encontrados na litera-
tura. Outra limitação foi a impossibilidade da utilização 
de métodos mais acurados e precisos na determinação da 
composição corporal devido ao elevado custo, os quais 
pudessem ser considerados como padrão-ouro para pre-
dizer a reserva muscular.
Concluindo, observou-se que a FAMND demonstrou 
contribuição semelhante à AMB e CMB e superior ao 
IMC e ANSG adaptada na avaliação nutricional desses 
pacientes, além de forte correlação com a CMB, indican-
do uma maior relação com a reserva de massa muscular. 
Assim, mais estudos são necessários para o esclarecimen-
to da aplicação da FAMND na avaliação nutricional de 
hepatopatas crônicos. Os resultados encontrados refor-
çam a necessidade da associação dos diversos parâmetros 
na avaliação nutricional desses indivíduos, consideran-
do-se as possíveis complicações desenvolvidas, as quais 
limitam a avaliação por alguns deles.
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