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01 Saúde, qualidade de vida, atividade fisica, exercício físico e sedentarismo

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01 – Saúde, qualidade de vida, atividade física, exercício físico e sedentarismo
Saúde
Objetivos:
Identificar conceitos de saúde e qualidade de vida
Diferenciar atividade física e exercício físico 
Reconhecer a associação entre gasto calórico semanal e sedentarismo
Atualmente, verificamos em programas de Tv, nas revistas e jornais e em sites diversos na internet, uma grande qualidade de informações para que as pessoas cuidem da sua saúde. Uma das recomendações mais enfatizadas e que as pessoas pratiquem regularmente atividades físicas, o que é fundamental não só para a saúde, mas também para a melhoria da qualidade de vida.
Recentemente, em 1998, a Educação Física foi classificada como profissão da área da saúde, então, é muito importante que o profissional de Educação física conheça os conceitos relacionados à saúde e qualidade de vida, às atividades e exercícios físicos.
Possivelmente, se perguntamos a todos os nossos amigos familiares quais são seus desejos para uma vida satisfatória... 
“ter saúde” será dito pela maioria deles, ou por todos, indicando que este é um bem almejado pelas pessoas independentemente de sua classe socioeconômica, orientação religiosa, sexo e etnia.
Conforme citado por Nahas (2003)1, a saúde é uma condição humana com dimensões física, social e psicológica apresentadas num contínuo com polos positivos e negativos.
Entre os comportamentos positivos veremos, mais adiante, a importância da prática de atividades físicas para a prevenção e controle de diversas moléstias que acometem atualmente a população, denominadas de “doenças crônicas não transmissíveis“ .
Comportamentos de risco estão associados às doenças (morbidade) e comportamento positivo, por outro lado, estão associados à saúde positiva e consequentemente, ausência de doenças e sensação de bem-estar aumentada.
Qualidade de vida 
Conceito diverso sobre qualidade de vida é encontrados na literatura, antes que conhecermos alguns, é importante que você saiba que qualidade de vida está relacionada a como as pessoas vivem, o que inclui: 
Moradia
Transporte 
Segurança Pública 
Saneamento 
Saúde 
Educação
Trabalho 
Condição financeira 
Relacionamentos interpessoais 
Enfim, múltiplos aspectos importantes para que uma pessoa viva com qualidade. Já se nota, a partir dessa breve introdução, que implantação de politicas públicas eficientes para a melhoria das condições de vida da população é fundamental.
Essa expressão pode ser definida como:
“A percepção do individuo de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores em que vive e em relação ao seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (OMS, 1995).
A leitura atenta deste conceito nos permite identificar que a qualidade de vida depende de condições: 
Objetivas: Condições materiais e a posição 
Subjetivas: Percepções e sentimentos dos indivíduos
Ou seja, para muitas pessoas ter qualidade de vida depende também do seu poder aquisitivo, das viagens que faz pelo mundo e dos bens materiais que possui. Para outras, ter qualidade de vida é morar longe dos grandes centros urbanos, enquanto outras não conseguiriam se sentir feliz em cidades do interior.
Independentemente das expectativas e objetivos de cada um, não há duvidas da relação entre saúde e qualidade de vida:
Alguma pessoa poderia sentir-se atendida em suas necessidades e satisfeita com a sua vida quando tem os diagnósticos de alguma doença? 
Para Nahas (2003) a qualidade de vida é: “A condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e socioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que viver o ser humano”
Entre os parâmetros socioambientais relacionados a uma melhor ou pior qualidade de vida, ele cita: moradia, transporte, segurança, assistência médica, condições de trabalho e remuneração, educação, opções de lazer e meio ambiente, entre os individuais são citados a hereditariedade e o estilo de vida, cujos componentes veremos mais adiante.
Experimente perguntar a algumas pessoas o que elas consideram como ter qualidade de vida satisfatória e você perceberá que há diferença nos desejos e necessidades dessas pessoas. E para você, o que e qualidade de vida?
Atividade Física
Sempre que realizamos movimentos corporais voluntários, exigindo do nosso organismo mais energia e, por tanto, maior gasto calórico do que em repouso, estamos fazendo uma atividade física.
Sendo assim, quando levantamos da cama pela manhã e nos dirigimos ao banheiro para lavar o rosto, andar do quarto ao banheiro é considerada uma atividade física. As atividades laborais (realizadas no trabalho), as tarefas domésticas, as atividades da vida diária e de deslocamento e aquelas realizadas no tempo livre (lazer) são classificadas como atividades físicas.
Exercício Físico
Exercícios físicos são atividades físicas estruturadas, ou seja, possuem planejamento e são repetidos regularmente visando melhoria e/ou manutenção de algum componente de aptidão física. Conforme Guiselini (2004), exercício físico é: “A prática sistemática de um ou mais movimentos básicos realizados”.
Sendo assim, podemos dizer que todo o exercício físico é considerado uma atividade física. Como Exemplos de exercícios físicos, temos os diversos tipos de aulas oferecidos nas academias e sessões de treinamento de atletas (musculação, ginástica localizada, hidroginástica, treinamento de corrida, treinamento de natação).
É importante perceber que a estruturação de determinada atividade irá caracterizá-la como atividade ou como exercício físico.
Exemplo: Se você for à praia ou piscina no final de semana e ao mergulhar, nadar alguns metros, esse ato de nadar é classificado como atividade física, por outro lado, caso estipule uma frequência semanal, a duração e a intensidade com que vai nadar pensando em melhorar sua resistência, você esta fazendo.
Sedentarismo 
Uma vez que o conceito de atividade física foi apresentado, vamos verificar o que é sedentarismo e com as pessoas são classificadas como “sedentárias”. O corpo humano (órgão e sistemas) foi programado para a movimentação. Na pré-história, as atividades físicas eram essenciais à sobrevivência, e ao longo da história, o homem sempre foi ativo no seu dia a dia, seja no trabalho ou no tempo livre.
Porém, a partir da Revolução Industrial e mais recentemente, com a tecnologia que facilita a nossa vida (elevador, carro, escada rolante, controle remoto) e que nos distrai no tempo livre (computador, televisão, videogame), estamos realizando cada vez menos atividades físicas no nosso cotidiano, e, portanto, acionando menos nossos órgãos e sistemas e gastando menos calorias. Nosso gasto calórico semanal advindo da realização de atividades físicas indica se somos indivíduos sedentários, pouco ou insuficientemente ativos, moderadamente ativos e muitos ativos. 
Mas por que isso importa?
Muitas pesquisas e estudos científicos já demonstraram a associação direta entre quantidade de atividade física realizada e prevenção de doenças: quanto menos ativa fisicamente uma pessoa é, menor proteção contra o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis (como hipertensão e osteoporose) ela tem. Por outro lado, pessoa moderadamente ativa tem menos riscos de morbidade (doenças) e mortalidade.
Nahas (2003) apresenta a seguinte relação entre gasto calórico e classificação da quantidade de atividade física realizada 
Dica: Caminhar em velocidade moderada, no mínimo cinco vezes na semana durante trinta minutos é o mínimo recomendado para que as pessoas possam atingir esses gastos calóricos e assim, começarem a usufruir dos benefícios das atividades físicas no que se relaciona à prevenção de doenças crônicas não transmissíveis. 
É importante temos em mente que pessoas que realizam poucas atividades físicas, diariamente, e que são classificadas como sedentárias ou poucos ativas devem ser estimuladas e orientadas a gradualmente se movimentarem mais.
Exemplo: Não usar o controle remoto, levantando-se para mudar o canal, preferirescadas em vez de elevadores ou de escadas rolantes, aumentar o tempo de passeio com o cachorro, praticar atividades físicas nos momentos de lazer (lazer ativo), e para deslocar-se em percursos curtos, ir a pé ou de bicicleta.
Atenção: O profissional de educação física deve estar ciente dos benefícios das atividades físicas para a saúde e ter em mente que, mesmo quando uma pessoa não tem tempo ou vontade de matricular-se em uma academia para realizar exercícios físicos, deve-se orienta-los a gastar mais calorias no seu cotidiano, seja com atividades domésticas, de lazer ou de deslocamento, por exemplo.
Como veremos nas aulas 2 e 4, indivíduos fisicamente ativos, além de reduzirem os riscos de diversas doenças, tem mais disposição no dia a dia, controlam melhor o estresse, tem menor percentual de gordura, maior resistência do sistema cardiovascular, maior aptidão do sistema muscular, entre outros benefícios. 
Qualidade de vida.pdf 
The health's concept.html

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