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POLO JULIO DECASTILHO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL DISCIPLINAS: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO DESENVOLVIMETO PESSOAL E PROFISSIONAL BEUMIRA CATARINA DE LIMA – RA 2808838949 CAROLINE BOGARIM DA SILVA – RA 1709960416 JUCILEI FERREIRA – RA 1709129782 LUCIA MARIA AGUIAR DA SILVA – RA 2810740697 SUELI FERREIRA DE LIMA – RA 2810810829 DESAFIO PROFISSIONAL CRAS – CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL E A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NO ACESSO AOS USUÁRIOS DE PROGRAMAS SOCIAIS. TUTORAS EAD: MARIA CLOTILDE PIRES BASTOS ELISA CLEIA PINHEIRO R. NOBRE CAMPO GRANDE - MS 25 DE MAIO DE 2015 BEUMIRA CATARINA DE LIMA – RA 2808838949 CAROLINE BOGARIM DA SILVA – RA 1709960416 JUCILEI FERREIRA – RA 1709129782 LUCIA MARIA AGUIAR DA SILVA – RA 2810740697 SUELI FERREIRA DE LIMA – RA 2810810829 DESAFIO PROFISSIONAL CRAS – CENTRO DE REFERENCIA DE ASSISTENCIA SOCIAL E A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO NO ACESSO AOS USUÁRIOS DE PROGRAMAS SOCIAIS. O desafio profissional é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem, apresentado ao Curso de Serviço Social, do Centro de Educação à distância (CEAD), da Universidade Anhanguera/UNIDERP, tem por objetivo favorecer a aprendizagem das disciplinas norteadoras. CAMPO GRANDE – MS 2015 SUMÁRIO INTRODUÇAO 4 JUSTIFICATIVA 5 6 OBJETIVO GERAL 6 OBJETIVO ESPECIFICO 6 7 PUBLICO ALVO 8 METODOLOGIA 8 9 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 9 10 RESULTADOS ESPERADOS 11 CONSIDERAÇOES FINAIS 11 12 REFERENCIAS 13 4 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem por objetivo o conhecimento dos atendimentos e dos serviços que o CRAS- Centro de Referencia de Assistência Social presta a seus usuários. O CRAS é uma unidade pública responsável pela oferta de serviços continuados de proteção básica, com matricialidade familiar e ênfase no território. É a “porta de entrada” dos usuários à rede de proteção social básica do SUAS. Os serviços e atividades desenvolvidas pelo CRAS são destinados aos usuários da assistência social, ou seja, à população em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação ou fragilização de vínculos afetivos, os serviços e atividades visam prevenir as situações de risco, reforçar o principal papel da família como referência para cada um de seus integrantes e fortalecer seus vínculos familiares e comunitários. O principal serviço ofertado pelo CRAS é o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF). Dentre os objetivos desse serviço estão a prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários, a promoção de ganhos sociais e materiais das famílias e o acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais. As ações são todas implementadas por meio de trabalho de assistência social. Além de ofertar serviços e ações de proteção básica, o CRAS possui a função de gestão territorial da rede de assistência social básica, promovendo a organização e a articulação das unidades a ele referenciadas e o gerenciamento dos processos nele envolvidos. 5 JUSTIFICATIVA O CRAS (Centro De Referência Da Assistência Social) é uma unidade pública responsável pela oferta de serviços continuados de proteção básica, com matricialidade familiar e ênfase no território. É a “porta de entrada” dos usuários à rede de proteção social básica do SUAS. Nele, são necessariamente ofertados os serviços e ações do PAIF (Programa de Atenção Integral à Família) e podem ser prestados outros serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica relativos às seguranças de rendimento, autonomia, acolhida, convívio ou vivência familiar e comunitária e de sobrevivência a riscos circunstanciais. O trabalho oferecido no CRAS, com ênfase na família, deve privilegiar a dimensão socioeducativa da Política de Assistência Social. Dessa forma, todas as ações profissionais devem ter como diretriz central a construção do protagonismo e da autonomia na garantia dos direitos com superação das condições de vulnerabilidade social e das potencialidades de riscos. A orientação do NOB-RH/SUAS é que toda a equipe de referência do CRAS seja composta por servidores públicos efetivos. Isso está fundamentado na necessidade de que a equipe de referência do CRAS tenha uma baixa rotatividade, de modo a garantir a continuidade, eficácia e efetividade dos programas, serviços e projetos ofertados pelo CRAS, bem como permitir o processo de capacitação continuada dos profissionais. A realização de concursos públicos e a garantia dos direitos trabalhistas desses profissionais devem, portanto, constituir prioridade dos órgãos gestores da assistência social nas três esferas de governo. O trabalho desenvolvido pelos profissionais no CRAS é interdisciplinar, onde existe uma interação entre o trabalho do serviço social com a psicologia e os demais profissionais dentro da instituição no intuito de promover a organização do trabalho da equipe para assim proporcionar ao usuário respostas as suas demandas. Os sistemas de informação em Serviço Social são ferramentas primordiais para consolidar o modelo descentralizado da Assistência Social e para o aprimoramento do exercício profissional. No que se refere ao sistema de informação entendemos como conjunto de recursos informacionais que constitui pelos computadores, programas de computadores, redes temáticas, sistemas, multimídias e tecnologias envolvidas no armazenamento e distribuição de informações no formato eletrônico. 6 Como proposta de informatização, foi normatizada a rede SUAS (Sistema Único da Assistência Social), que se configura como conjunto de ferramentas tecnológicas desenvolvidas pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, e assim garantir eficiência, agilidade e transparência do SUAS. A rede favorece o processamento de repasse de recursos que auxilia nos processos de decisão e fornece elementos para monitoramento e avaliação dos programas, serviços, projetos e benefícios e que estrutura o sistema nacional de informação. As Tecnologias de informação no Serviço Social podem agilizar processos e garantir troca de informações que possam beneficiar o usuário, sem que necessariamente essa troca tenha que acontecer em um mesmo meio geográfico, utilizando-se do espaço virtual, no caso a Internet, como instrumento indispensável nos dias de hoje. OBJETIVO GERAL Prevenir a ocorrência de situações de vulnerabilidade e risco social nos municípios, por meio do desenvolvimento de potencialidades e de aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários e da ampliação do acesso aos direitos de cidadania. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Implementar ações desenvolvidas pela Rede Prestadora de Serviços, visando o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários dos usuários em situação de vulnerabilidade social; Recepcionar e acolher famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social; Proporcionar geração de renda alternativa e capacitação profissional, observando as aptidões dos usuários, visando à melhoria da qualidade de vida e autossustentação; 7 Oferecer subsídios de estruturação social e psicológica através de ações socioeducativas, possibilitando ao usuário tornar-seagente transformador da sua própria história; Mediar à concessão de benefícios oferecidos, através de acompanhamento; sistemático das famílias atendidas; Ofertar atendimento de profissionais, em defesa dos direitos sociais e humanos e relacionados às demandas de proteção social de Assistência Social; Conhecer as famílias referenciadas e as beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do Programa Bolsa Família (PBF); Acompanhamento familiar: em grupos de convivência, reflexão e serviço socioeducativo para famílias ou seus representantes; dos beneficiários do PBF, em especial das famílias que não estejam cumprindo as condicionalidades; das famílias com beneficiários do BPC; Proporcionar proteção proativa, por meio de visitas às famílias que estejam em situações de quase-risco (como, por exemplo, as famílias que não estão cumprindo as condicionalidades do PBF); Fazer encaminhamento: para avaliação e inserção dos potenciais beneficiários do PBF no Cadastro Único, e do BPC, na avaliação social e do INSS; das famílias e indivíduos para a aquisição dos documentos civis fundamentais para o exercício da cidadania; encaminhamento (com acompanhamento) da população referenciada no território do CRAS, para serviços de proteção básica e de proteção social especial – quando for o caso; Produzir e divulgar informações de modo a oferecer referências para as famílias e indivíduos sobre os programas, projetos e serviços socioassistenciais do SUAS, sobre o Programa Bolsa Família – PBF e o Benefício de Prestação Continuada – BPC, sobre os órgãos de defesa de direitos e demais serviços públicos, de âmbito local; Apoiar as avaliações de revisão dos cadastros do PBF e do BPC e benefícios. PPPP 8 PÚBLICO – ALVO São destinatários do PAIF as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social, residentes nos territórios de abrangência dos CRAS, em especial as famílias beneficiárias de programas de transferência de renda ou famílias com membros que recebem benefícios assistenciais, pois a situação de pobreza ou extrema pobreza agrava a situação de vulnerabilidade social das famílias. São prioridades as seguintes situações consideradas de maior vulnerabilidade social: 1. Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família em descumprimento de condicionalidades; 2. Famílias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI em descumprimento de condicionalidades; 3. Famílias com pessoas com deficiência de 0 a 18 anos beneficiários do BPC e, 4. Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família e/ou em situação de risco com jovens de 15 a 17anos. METODOLOGIA Recepção e acolhida de famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social; Entrevista familiar; Visitas domiciliares; Oferta de serviços do PAIF: procedimentos profissionais em defesa dos direitos humanos e sociais e dos relacionados às demandas de proteção social; conhecimento, acompanhamento e apoio nas avaliações das famílias referenciadas e as beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e do Programa Bolsa Família (PBF); Palestras voltadas à comunidade ou à família, seus membros e indivíduos; Grupo: oficinas de convivência e de trabalho socioeducativo para famílias, seus membros e indivíduos; ações de capacitação e de inserção produtiva; 9 Vigilância Social: produção e sistematização de informações que possibilitem a construção de indicadores e índices territorializados das situações de vulnerabilidades e riscos; Campanhas socioeducativas; Encaminhamento e acompanhamento de famílias, seus membros e indivíduos; Reuniões e ações comunitárias; Articulação e fortalecimento de grupos sociais locais; Atividades lúdicas nos domicílios com famílias em que haja criança com deficiência; Produção de material para capacitação e inserção produtiva, para oficinas lúdicas e para campanhas socioeducativas, tais como vídeos, brinquedos, materiais pedagógicos e outros destinados aos serviços socioassistenciais e, Deslocamento da equipe para atendimento de famílias em comunidades quilombolas, indígenas, em calhas de rios e em zonas rurais. RECURSOS HUMANOS E MATERIAS O CRAS deve contar com uma equipe mínima para a execução dos serviços e ações nele ofertados. Deverá ampliar a referência de profissionais, caso oferte diretamente no CRAS outros serviços, programas, projetos e benefícios, assim como: • Assistente Social; • Psicólogo; • Auxilio Administrativo; • Coordenador e • Estagiários A Equipe poderá ser ampliada por meio da incorporação de outros profissionais ou estagiários de áreas afins. No caso de comprovada necessidade do município em contratar/disponibilizar os profissionais supramencionados, a substituição por outras categorias será, obrigatoriamente, apreciada pelo Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS) e pactuada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB). 10 Nos CRAS, o principal capital é o humano, sejam assistentes sociais, psicólogos e/ou outros profissionais. Dessa forma, é necessário capacitá-los periodicamente e de forma continuada, além de integrá-los numa rede nacional de proteção social. Ambiente físico: espaços destinados para recepção, salas de atendimento individualizado, salas de atividades coletivas e comunitárias, salas para atividades administrativas, instalações sanitárias, com adequada iluminação, ventilação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em todos seus ambientes, de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O ambiente deve possuir outras características de acordo com a regulação específica do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Recursos materiais: materiais permanentes e materiais de consumo necessários ao desenvolvimento do serviço, tais como mobiliário, computadores, entre outros. Materiais socioeducativos: artigos pedagógicos, culturais e esportivos; banco de dados de usuários de benefícios e serviços socioassistenciais; banco de dados dos serviços socioassistenciais; Cadastro Único dos Programas Sociais; Cadastro de Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Período de funcionamento: período mínimo de 5 dias por semana, 8 horas diárias, sendo que a unidade deverá necessariamente funcionar no período diurno podendo eventualmente executar atividades complementares à noite, com possibilidade de funcionar em feriados e finais de semana. Articulação em rede: serviços socioassistenciais de proteção social básica e proteção social especial; serviços públicos locais de educação, saúde, trabalho, cultura, esporte, segurança pública e outros conforme necessidades; conselhos de políticas públicas e de defesa de direitos de segmentos específicos; instituições de ensino e pesquisa; serviços de enfrentamento à pobreza; programas e projetos de preparação para o trabalho e de inclusão produtiva; redes sociais locais, como associações de moradores, ONGs, entre outros. 11 RESULTADOS ESPERADOS • Aumento do número de indivíduos com acesso aos documentos civis fundamentais para o exercício da cidadania; • Melhoria das situações intrafamiliares referidas pelas famílias e que agravam as situações de vulnerabilidade social; • Melhoria do contexto econômico, social, cultural e recreativo no território do CRAS; • Impacto quanto à melhoria das condições de vida das famílias referenciadas e indivíduos; • Resolubilidade das ocorrências de situações de vulnerabilidadesocial; • Potencialização da rede socioassistencial dos municípios e, • Redução dos indicadores de exclusão social com impacto sobre os índices de violência e taxa de pobreza; CONSIDERAÇÕES FINAIS Observamos os serviços desenvolvidos nos CRAS funcionam em parceria com a rede básica de ações e serviços próximos à sua localização. A execução do trabalho em cada CRAS é feita por uma equipe composta de no mínimo um assistente social, um psicólogo, um auxiliar administrativo, um auxiliar de serviços gerais e eventuais estagiários. Nos CRAS a recepção e a acolhida dos usuários são feitas por assistentes sociais e psicólogos procedendo-se ao reconhecimento das famílias referenciadas e as beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada – BPC e do Programa Bolsa Família – PBF, para cadastramento ou recadastramento, em especial das famílias que não estejam cumprindo as condicionalidades do Programa. As famílias e/ou indivíduos são encaminhados para a aquisição dos documentos civis e para os demais serviços de proteção social básica e de proteção social especial – quando for o caso. São, ainda, acompanhadas através de grupos de convivência, reflexão e serviço socioeducativo e por meio de visitas domiciliares. Cabem aos CRAS a produção e sistematização de informações que possibilitem a construção de indicadores e de índices territorializados das situações de vulnerabilidades e riscos que incidem sobre as famílias referenciadas nos 12 respectivos Centros. É previsto, também, através de campanhas e mobilizações comunitárias, a produção e divulgação de informações de modo a oferecer referências para as famílias e indivíduos sobre os programas, projetos e serviços socioassistenciais do SUAS, o PBF e o BPC e sobre os órgãos de defesa de direitos e demais serviços públicos de âmbito local, municipal, do Distrito Federal, regional, da área metropolitana e ou da microrregião do estado. 13 REFERENCIAS http://www.datacras.com/sobre-nos2/ http://www.mds.gov.br/falemds/perguntas-frequentes/assistencia-social/psb- protecao-especial-basica/cras-centro-de-referencias-de-assistencia-social/cras- profissionais http://www.uel.br/cesa/sersocial/principalgeral.html http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/etic/article/viewfile/1829/1737 http://1pjpalhoca.blogspot.com.br/2012/03/centros-de-referencia-em-assistencia.html souza,p.c. Sociedade da Informação e Serviço Social: Uma Estratégia de Intervenção? em http://www.uel.br/cesa/sersocial/principalgeral.html. Acesso em: 18/05/2015. http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/bibliotec a/publicacoes/vol1_cras.pdf http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/dicivip_datain/ckfinder/userfiles/files/manual_prontu ario_suas_versao_preliminar.pdf http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/snas/vigilancia/index3.php wolff, s. Informatização do Trabalho e Reificação: uma análise à luz dos programas de qualidade total. Dissertação (mestrado), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 1998.
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