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atividade de Geologia

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Os cientistas estimam que a Terra tenha aproximadamente 4 bilhões de anos, mas, durante esse período ela passou por diferentes transformações que foram enquadradas em diferentes eras geológicas, que correspondem a grandes intervalos de tempo divididos em períodos.
A mudança de uma era geológica para outra foi estabelecida por meio de alterações significativas na crosta terrestre, sendo, portanto, classificadas em cinco eras distintas: Arqueozoica, Proterozoica, Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica.
A era geológica Arqueozoica é caracterizada pela formação da crosta terrestre, em que surgiram os escudos cristalinos e as rochas magmáticas, nos quais encontramos as mais antigas formações de relevo. Esse período teve início a, aproximadamente, 4 bilhões de anos atrás.
Estima-se que na era proterozoica teve início a cerca de 2,5 bilhões de anos atrás e findou-se há 550 milhões de anos. Durante esse período ocorreu intensa atividade vulcânica, promovendo o deslocamento do magma do interior da Terra para a superfície, que deu origem aos grandes depósitos de minerais metálicos, como, por exemplo, ferro, manganês, ouro, etc. Durante o Proterozoico ocorreu grande acúmulo de oxigênio na atmosfera. Também foi aí que surgiram as primeiras formas de vida unicelulares avançadas.
A era Paleozoica durou de 550 a 250 milhões de anos atrás. Nesta época a superfície terrestre passou por grandes transformações, entre elas, o surgimento de conjuntos montanhosos como os Alpes Escandinavos. Essa era geológica também se caracteriza pela ocorrência de rochas sedimentares e metamórficas, formação de grandes florestas, glaciações, surgimento dos primeiros insetos e répteis.
A era Mesozoica iniciou-se a cerca de 250 milhões de anos atrás, ela ficou marcada pelo intenso vulcanismo e consequente derrame de lavas em várias partes do globo. Também ficou caracterizada pelo processo de sedimentação dos fundos marinhos, que originou grande parte das jazidas petrolíferas hoje conhecidas. Outras características dessa era geológica são: divisão do grande continente da Pangeia, surgimento de grandes répteis, como, por exemplo, o dinossauro, surgimento de animais mamíferos, desenvolvimento de flores nas plantas.
Essa era geológica está dividida em dois períodos: Terciário (aproximadamente 60 milhões de anos atrás) e Quaternário (1 milhão de anos atrás).
– Terciário: Caracterizado pelo intenso movimento da crosta terrestre, fato que originou os dobramentos modernos, com as mais altas cadeias montanhosas da Terra, como os Andes (América do Sul), os Alpes (Europa) e o Himalaia (Ásia). Nessa era geológica surgiram aves, várias espécies de mamíferos, além de primatas.
– Quaternário: Era geológica que teve início há cerca de 1 milhão de anos e perdura até os dias atuais. As principais ocorrências nesse período foram: grandes glaciações; atual formação dos continentes e oceanos; surgimento do homem.
Durante quase todos esses períodos ocorreram um decréscimo bruto da biodiversidade através da extinção de vários grupos ao mesmo tempo. Apesar de ser um fenômeno comum (se considerarmos a longa escala do tempo geológico), diversos eventos de extinção massiva foram particularmente violentos, acabando com mais da metade das formas de vida.
Estes episódios costumam estar associados à formação ou divisão de super-continentes. A extinção permo-triássica, por exemplo, ocorreu durante a formação da Pangeia e a extinção K-T está associada à abertura do Oceano Atlântico.
As causas para as extinções em massa variam, mas existem evidências que eles não sejam resultado de apenas um fato, mas assim, de uma combinação de fenômenos. Entre os acontecimentos mais freqüentes estão os impactos de asteroides, as erupções vulcânicas de basaltos continentais, alterações climáticas e explosões de estrelas que lancem radiação nociva para a Terra, entre outros.
Os desastres têm sido tão grandes que eles afetaram a todo o ecossistema, destruindo muitas espécies e alterando a estrutura geográfica. Pode ser citado 5 grandes extinções de terra.
A primeira extinção em massa ocorreu há cerca de 440 milhões anos atrás, na transição entre o Ordoviciano e o período Siluriano. Por movimentos geológicos internos, ocorreu o derretimento das geleiras, e como consequência o aumento dos níveis dos oceanos. Esta catástrofe, se dividiu em dois picos, a vida marinha foi afetada e mais de 60% de suas espécies desapareceram
Segunda extinção em massa: período Devoniano ocorreu cerca de 360 milhões anos atrás. O evento de extinção desse período tardio foi causado por grandes glaciações , que reduziu a temperatura e o nível do mar. Certamente as espécies que viviam em águas quentes foram as mais afetadas (70%) e acredita-se que os corais nunca mais voltaram a ser como eram antes. Sua causa é desconhecida, ainda que tenha produzido grandes mudanças no planeta e, embora uma teoria sugira que ela pudesse ter sido causada por um meteorito, o assunto ainda está em debate
Terceira extinção em massa foi o período Permiano e Triássico esta extinção em massa ocorreu há 250 milhões de anos. Foi a que mais impactou a vida na terra, ao longo de sua existência, tanto que 95% das espécies desapareceram. Existem duas teorias para explicar o que aconteceu: o primeiro menciona o impacto de um asteróide no planeta; o segundo, uma erupção vulcânica, que afetou os níveis de oxigênio na atmosfera.
Quarta extinção em massa período Triássico e Jurássico, esta extinção ocorreu a cerca de 210 milhões anos atrás. Na ausência de evidências de eventos catastróficos na época, acreditam que tenha sido ocasionada por um vulcão, dividindo o supercontinente Pangéia.
Quinta extinção em massa o período Cretáceo e Terciário evento de extinção, que ocorreu há 65 milhões de anos atrás, e é o mais famoso de todos, porque por causa dele os dinossauros desapareceram. Aqui sim a causa provável parece ter sido o impacto de um asteróide com a terra que criou a cratera de Chicxulub, na Península de Yucatan. Uma grande porcentagem de espécies desapareceu, incluindo os répteis gigantes.

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