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www.cers.com.br 1 www.cers.com.br 2 CAPACIDADE (Arts. 972 a 980, CC) o Capazes (Obs.: art. 117, X, Lei 8.112/90); o Consequências do exercício por impedido; o Possibilidade de exercício por incapaz; o Possibilidade de composição de quadro societário por impedido; ATENÇÃO! www.cers.com.br 3 A pessoa impedida de ser empresário (funcionário público) responderá pelas obrigações contraídas, com funda- mento no Art. 973, do Código Civil. o Averbação da autorização judicial; o Nomeação de gerente; o Licitude da sociedade entre marido e mulher; o Dispensa de outorga conjugal para alienar ou gravar de ônus real imóveis da empresa. TESTE DE APRENDIZAGEM (TA) (FGV - V Exame de Ordem) Em relação à incapacidade e proibição para o exercício da empresa, assinale a al- ternativa correta. Caso a pessoa proibida de exercer a atividade de empresário praticar tal atividade, deverá responder pelas (A) obrigações contraídas, podendo até ser declarada falida. (FGV – XIII Exame de Ordem) Olímpio Noronha é servidor público militar ativo e, concomitantemente, exerce pessoalmente atividade econômica organizada sem ter sua firma inscrita na Junta Comercial. Em relação às obrigações assumidas por Olímpio Noronha, assinale a alternativa correta. São válidas tanto as obrigações assumidas no exercício da empresa quanto estranhas a essa atividade e por (A) elas Olímpio Noronha responderá ilimitadamente. (FGV - XVII Exame de Ordem) Paulo, casado no regime de comunhão parcial com Jacobina, é empresário en- quadrado como microempreendedor individual (MEI). O varão pretende gravar com hipoteca o imóvel onde está situado seu estabelecimento, que serve exclusivamente aos fins da empresa. De acordo com o Código Civil, assi- nale a opção correta. A) Paulo pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento. B) Paulo não pode, sem a outorga conjugal, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento, salvo no regime de separação de bens. C) Paulo, qualquer que seja o regime de bens, depende de outorga conjugal para gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabelecimento. D) Paulo pode, sem necessidade de outorga conjugal, gravar com hipoteca os imóveis que integram o seu estabe- lecimento, salvo no regime da comunhão universal. REGIME JURÍDICO DAS SOCIEDADES E REGISTRO (Arts. 981 e ss., CC / arts. 1.150 a 1.154, CC / Lei 8.934/94 - RPEM) o Pessoas jurídicas de direito privado; o Diferença entre sociedades simples e sociedades empresárias; o Registro; o Tipos de sociedade empresária no direito brasileiro; www.cers.com.br 4 o Possibilidade de adoção de tipo societário empresário por sociedade simples; o Principais espécies de registro. Pessoas Jurídicas no Ordenamento brasileiro DEFINIÇÃO DE SOCIEDADE - União entre duas ou mais pessoas, que se obrigam a conjugar esforços para a realização de um objetivo comum e, ao final, partilharem os resultados (art. 981, CC). www.cers.com.br 5 www.cers.com.br 6 Obrigatoriedade do registro: Art. 967 CC. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. Obs.: Artigo cobrado no XV Exame da OAB. III Jornada e Direito Civil do CJF- ENUNCIADO 198 - Art. 967: ENUNCIADO: A inscrição do empresário na Junta Comercial NÃO É requisito para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. III Jornada e Direito Civil do CJF- ENUNCIADO 199 - Art. 967: ENUNCIADO: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito delineador de sua regulari- dade, e não de sua caracterização. CONCLUSÃO 1: O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do Código Civil e da legis- lação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de expressa disposição em contrário. CONCLUSÃO 2: O registro de empresário é DECLARATÓRIO e não constitutivo da condição de empresário. Conteúdo do requerimento para inscrição do empresário: Art. 968, CC. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa que poderá ser substituída pela assinatura autenticada com II certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do §1º do art. 4º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014); III - o capital; IV - o objeto e a sede da empresa. www.cers.com.br 7 § 1 o Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos. § 2 o À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações nela ocor- rentes. § 3 Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mer- o cantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. (Incluído pela Lei Complementar nº 128, de 2008) § 4 O processo de abertura, registro, alteração e baixa do microempreendedor individual de que trata o art. 18-A o da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento deverão ter trâmite especial e simplificado, preferentemente eletrônico, opcional para o empreen- dedor, na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios - CGSIM, de que trata o inciso III do art. 2 o da mesma Lei. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) § 5 Para fins do disposto no § 4 o , poderão ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autógra- o fa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informações relativas à nacionalidade, estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM. (Incluído pela Lei nº 12.470, de 2011) Inscrição e averbação de sucursal, filial ou agência: Art. 969, CC. O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária. Parágrafo único. Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Re- gistro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede. www.cers.com.br 8 2ª FASE – XIII EXAME OAB (VA) QUESTÃO 2: No dia 03.01.2012, Maria e Joana assinaram ato constitutivo de uma sociedade limitada empresária denominada Arroz de Festa Ltda. Nesta data, Maria integralizou 5.000 (cinco mil) cotas, representativas de 50% (cinquenta por cento) do capital social da sociedade, ao valor nominal de R$1,00 (um real) cada uma, enquanto Joana integralizou 1.000 (mil) cotas à vista e se comprometeu a pagar o restante (4.000 quotas) após 6 (seis) meses. No dia 16.01.2012, Maria e Joana levaram os documentos necessários ao registro da referida sociedade à Junta Comercial competente, que procedeu ao arquivamentodos mesmos uma semana depois. Em função de enfrentarem certa dificuldade inicial nas vendas, Maria e Joana não conseguiram adimplir o contrato de aluguel da sede, celebrado em dia 05.01.2012, o que implicou a contração de uma dívida no valor de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). O proprietário do imóvel em que está localizada a sede, Miguel, formula as seguintes indagações: A) A sociedade Arroz de Festa Ltda. era regular à época da celebração do contrato de locação? (Valor: 0,60) B) Miguel pode cobrar de Maria a integralidade da dívida de Arroz de Festa Ltda.? (Valor: 0,65) ESTABELECIMENTO EMPRESARIAL: (1.142 ao 1.149, CC) É o complexo de bens corpóreos e incorpóreos, ou seja, é o conjunto de bens materiais (palpá- e imateriais , organizados pelo empresário individual, pela EI-veis)(tangíveis) (não palpáveis)(intangíveis) RELI, e pela sociedade empresária, para o desenvolvimento de suas atividades. O estabelecimento, de forma unitária, pode ser objeto de negócios jurídicos, sejam eles negócios: Eficácia ERGA OMNES da ALIENAÇÃO, USUFRUTO ou ARRENDAMENTO do estabelecimento: www.cers.com.br 9 O contrato que tenha por objeto , ou do estabelecimento, a ALIENAÇÃO o USUFRUTO o ARRENDAMENTO só produzirá efeitos quanto a terceiros (eficácia ERGA OMNES) à margem da inscrição depois de averbado do empresário, da sociedade empresária ou da EIRELI, no RPEM, de publicado na imprensa oficial. e Art. 71, LC 123/06. Obs.: QUESTÃO (VA): Gilberto Bertran consulta você como advogado(a) para saber as providências que deve tomar para publicizar o trespasse do estabelecimento de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI) por ele constituída, e enquadrada como microempresa, cuja firma é Gilberto Bertran EIRELI ME. De forma fundamentada, responda as questões propostas: A) É dispensável a publicação do contrato de trespasse na imprensa oficial? B) É dispensável o arquivamento do contrato de trespasse no Registro Público de Empresas Mercantis? Condições de eficácia do trespasse: Art. 1.145, CC. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expres- so ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. Obs.: Art. 129, VI, LREF; art. 94, III, “c”, LREF. www.cers.com.br 10 www.cers.com.br 11
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