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Aula 06 - DIREITO ADMINISTRATIVO

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*INTERVENÇÃO ESTATAL NA PROPRIEDADE* 
 
Direito de Propriedade: 
 
Só é atingido pelo Estado em caráter excepcional, quando previsto na Constituição Federal de 1988 ou em Lei, só 
aí será possível a intervenção do Estado na propriedade. Mas, de Regra, não há intervenção. 
 
É o direito de gozar, dispor, usar, usufruir, reaver. Tem caráter: Absoluto, Perpétuo e Exclusivo. 
 
OBS: Na intervenção ora será atingido seu caráter perpétuo, ora o absoluto, ora o caráter exclusivo. Na interven-
ção do Estado o proprietário não perderá a propriedade, salvo na desapropriação, onde há a transferência da 
propriedade. 
 
Fundamentos para a Intervenção (motivos): 
 
Supremacia do Interesse Público. Prática de ilegalidade, art.243 da CF: Desapropriação Expropriatória, Confisca-
tória, em virtude de plantação de psicotrópicos proibidos na propriedade. É uma pena. 
 
Poder de Polícia: 
 
Maioria da Doutrina: Poder de Polícia está sempre presente na limitação administrativa. Alguns doutrinadores 
entendem que só na Desapropriação não está presente o Poder de Polícia. 
 
LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA: 
 
Atuação geral e abstrata do Poder Público. O proprietário é indeterminado. Regra Geral: Não há indenização. 
 
Finalidade: Busca do bem-estar social, que será buscado através do Poder de Polícia, quando a propriedade do 
particular será restringida p/ satisfazer o interesse coletivo. Atinge o caráter absoluto da propriedade, já que 
restringe a liberdade do proprietário. 
 
Efeitos: ‘Ex nunc’, para o futuro, não atingindo situações já formadas. 
 
SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: 
 
Utilização do patrimônio do particular pelo Estado para prestar serviço público. Regra: É individual, concreta e 
com proprietário determinado. 
 
Relação de Dominação: O Serviço Público é o Dominante, e a propriedade do particular á o Serviente. Há a do-
minação do serviço público sobre um bem. 
 
OBS: Diferente da Servidão no Direito Civil, onde há a dominação de um bem sobre outro bem. 
 
Indenização: Só se houver dano efetivo. 
 
OBS: Jurisprudência: Fios de alta tensão impedem o exercício da propriedade, portanto não há servidão neste 
caso, e sim Desapropriação indireta. 
 
REQUISIÇÃO (Art.5º, XXV, Constituição Federal de 1988): 
 
Ocorrerá quando há iminente perigo, o Poder Público poderá requisitar o patrimônio do particular pelo Tem-
po que for necessário, até que cesse o iminente perigo. Obs. É possível a requisição tanto em tempo de paz, 
como em tempo de guerra. 
 
Indenização: Só se houver dano ao patrimônio do particular. Obs: Há a possibilidade de reintegração do patrimô-
nio na via judicial, se o Poder Público não devolvê-lo. 
 
 
 
 
 
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Objeto: Pode recair sobre bens Móveis ou Imóveis. Atinge o caráter exclusivo da propriedade. OBS: Quando tra-
tar-se de bens fungíveis, ainda que o dono deixe de ser dono, haverá requisição. Ex. Estado requisita roupas e 
frangos de uma fábrica. 
 
Sempre que houver bens fungíveis, e tratar-se de iminente perigo, haverá requisição, e não desapropriação, já 
que o poder público pode devolver objetos iguais. 
 
OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA: 
 
Hipóteses mais comuns: 
 
 Uso do Patrimônio não edificado ao lado da obra pública para guardar os materiais da obra. 
 Para Evitar desapropriação desnecessária: quando o Poder Público ocupa o imóvel para pesquisa de minérios 
e arqueologia, em havendo minérios ou objetos arqueológicos o poder público desapropria a área. 
 
Indenização: Se houver Dano  Indenização Ulterior. 
 
Natureza Jurídica: Há divergência na doutrina. 
 
 Maria Sylvia: Ocupação prevista na Lei 8666/93, decorrente de Contrato Administrativo: Se o particular des-
cumpre o contrato administrativo  Processo Administrativo  Administração extingue o contrato, rescinde-o (ato 
administrativo). 
 
Durante o processo administrativo a Administração assume a prestação do serviço que era prestado pela empresa 
por contrato administrativo, utilizando-se dos bens da empresa que são necessários à prestação do serviço. Maria 
Sylvia entende que há ocupação temporária nestes casos. Ao final do Processo a Administração poderá devolver 
os bens à empresa, ou adquiri-los através da Reversão, com direito ou não à indenização. Não é desapropriação. 
 
 Para alguns doutrinadores não há ocupação temporária na situação trazida por Maria Sylvia, e sim, ocupação 
decorrente do contrato (cláusula exorbitante). Mesmo que não esteja no contrato, ainda assim, não será ocupação 
temporária. 
 
TOMBAMENTO (Decreto Lei 25/37): 
 
Conservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico. 
 
Objeto  Tanto bens móveis, como os imóveis, inclusive os Bens Públicos. 
 
O Tombamento atinge o Caráter Absoluto da Propriedade. 
 
Há corrente minoritária, liderada por José dos S.C. Filho sustentando que só é possível haver tombamento de 
bem público quando guardada uma hierarquia, do mesmo modo que na desapropriação. Ex A união pode tom-
bar bens dos Estados e Municípios, os Estados podem tombar bens dos Municípios. 
 
Competência para Tombar: 
 
 Patrimônio de Interesse Nacional  União 
 Patrimônio de Interesse Regional  Estado 
 Patrimônio de Interesse Local  Município. 
 
 OBS: Pode haver tombamento de Bem da União por um Município, porque o que importa é o interesse, não a 
hierarquia, diferentemente da desapropriação. 
 
 OBS: Bem Público Tombado  Inalienabilidade Absoluta. Normalmente, os bens públicos são relativamen-
te inalienáveis. 
 
Obrigações Positivas do Patrimônio tombado: 
 
 Dever de Conservação do bem pelo Dono. 
 
 
 
 
 
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 OBS: Se o dono não tiver condições econômicas de conservar o bem, deverá comunicar à entidade que o 
tombou para que ela tome as devidas providências. Toda e qualquer conservação tem que ter Autorização do 
Instituto próprio. 
 
 OBS: O proprietário que faz conservação sem autorização: destruição do patrimônio, crime do art.165 do CP. 
A União tem preferência na compra do imóvel tombado, se o particular quiser vendê-lo. 
 
 OBS: Poderá haver tombamento total ou parcial: O Tombamento pode ser feito só da fachada do imóvel; 
quando o tombamento for sobre todo o imóvel, poderá ser hipótese de desapropriação indireta. 
 
Obrigações Negativas: 
 
 Não danificar, Não destruir o patrimônio tombado; impossibilidade de retirá-lo do país, exceto por curto espaço 
de tempo. 
 
 O vizinho ao patrimônio tombado não pode colocar cartazes, ou qualquer outro instrumento que prejudica a 
visibilidade do patrimônio tombado. 
 
 Obrigação de tolerar, suportar a fiscalização. 
 
Procedimento do Tombamento: 
 
 Tombamento Provisório: Enquanto estiver em andamento o procedimento administrativo de tombamento. De-
pois de julgado o processo, o tombamento tornar-se-á Definitivo. 
 
 Tombamento Voluntário: Acontece a pedido do proprietário. 
 
 Tombamento Compulsório: A Administração determina. 
 
 OBS: O Tombamento não depende do registro na escritura do imóvel, basta o registro no Livro do Tombo, 
depois disso ele será válido. Entretanto, se o Estado não registra o Tombamento na escritura do imóvel, não terá 
a preferência numa eventual venda do imóvel. 
 
Indenização: O Tombamento, por si só, não gera direito à indenização. Poderá haver indenização dentro do 
Tombamento, se constituída uma obrigação de fazer, se houver dano. 
 
DESAPROPRIAÇÃO 
 
Única forma de intervenção em que o Estado toma o direito de propriedade do antigo proprietário. 
 
É forma de aquisição originária da propriedade, não há vínculo, nem relação jurídica com o antigo proprietário, a 
vontade dele não interessa. 
 
Objeto  Bens Móveis e Imóveis, inclusive os Bens Públicos. Defeito no Objeto: Vício no Objeto. Ex. Município 
desapropria bem da União. 
 
Regra Geral: Todos osbens podem ser desapropriados. Exceção: Vedada a Desapropriação aos Direitos da 
Personalidade. Direitos autorais, direito á imagem, alimentos, direito à vida, não podem ser desapropriados. 
 
Competência Regra Geral - Todos os entes, a depender da órbita de interesse. Para Bens Públicos, respeita-
se a hierarquia  União desapropria de Estados e Municípios; Estado desapropria dos Municípios. Obs. Defeito 
na competência: Vício na competência. 
 
DESAPROPRIAÇÃO COMUM ou ORDINÁRIA 
 
 
Por Necessidade e Utilidade Pública (D. Lei 3365/41)  Rol taxativo. O Dec. Lei não distingue necessidade de 
utilidade pública, entretanto, a doutrina faz essa distinção: Necessidade há quando a situação exija urgência; Utili-
dade há quando não há urgência. 
 
 
 
 
 
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Por Interesse Social (Dec. Lei 4132/62)  Rol Taxativo. 
 
OBS: Art.5º, XXIV, da Constituição Federal, justifica essas duas modalidades. 
 
Competência: Todos os entes podem, a depender da órbita de interesses. OBS: Não há vício de competência. 
 
Indenização: Prévia, Justa e em Dinheiro. 
 
Objeto: Qualquer bem pode ser objeto de Desapropriação Ordinária, exceto nos casos previstos no Dec. Lei. 
 
OBS: Só cai na via judicial em algumas circunstâncias. 
 
 DESAPROPRIAÇÃO SANCIONATÓRIA 
 
Tem natureza de penalidade, de sanção. 
 
1ª Hipótese: Decorre do Descumprimento da Função Social da Propriedade: 
 
A) Reforma Agrária (LC 76/93 e Art. 191 da CF): 
 
Proprietário não cumpre função social da propriedade. Obs. O Poder Público pode fazer reforma agrária mesmo 
sem natureza de penalidade, c/ fundamento no interesse social. 
 
Competência  Só a União. Neste caso pode haver vício de competência. 
 
Objeto  Só sobre bens imóveis rurais. 
 
Indenização TDA´s (Títulos da Dívida Agrária, resgatáveis em até 20 anos), indenizam a terra nua. As benfeito-
rias têm que ser pagas em dinheiro. 
 
Vedação à Desapropriação Sancionatória  Propriedades pequenas ou médias, que seja a única do particular 
e que seja produtiva. 
 
B) Plano Diretor: Lei que organiza o Município, Lei 10257/01 (Estatuto da Cidade). 
 
Quando há desobediência ao plano diretor, fere-se a função social da propriedade. 
 
Competência Municípios e DF. 
 
ObjetoBens Imóveis Urbanos. 
 
Indenização TDP (títulos da dívida pública, resgatáveis em até 10 anos). 
 
Procedimento Notificação do proprietário, pela prefeitura, para que este proceda à edificação (01 ano para o 
projeto e mais 02 para a construção) ou ao parcelamento da propriedade. Se não edificada ou parcelada: IPTU 
com alíquota progressiva (até 15% por ano). Se não cumprir as obrigações  Desapropriação Sancionatória, apli-
cada em último caso. 
 
OBS: Desapropriação instituída pelo CC/02, não diz respeito à Desapropriação do Direito Público. 
 
2ª Hipótese: Desapropriação Expropriatória (confiscatória, expropriação). 
 
Hipóteses: 
 
A) Plantação de Psicotrópicos Proibidos ou exploração de trabalho escravo na forma da lei. 
 
B) Outros bens de valor econômico que sejam utilizados para o tráfico. 
 
Indenização: Não há. Daí ser chamada de expropriação, espécie de desapropriação sancionatória. 
 
 
 
 
 
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Competência: União. 
 
 DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA: 
 
 Acontece quando o Poder Público não observa formalidades necessárias, simplesmente entra no Bem. Ex. 
servidão e tombamento disfarçados. É chamado de “esbulho administrativo”. 
 
 Ex. quando o particular nada mais pode fazer em sua propriedade. 
 
NOÇÕES COMUNS A TODAS AS MODALIDADES 
 
 Desapropriação é possível totalmente na via administrativa, o que não ocorrerá, apenas, se o particular não 
aceitar o valor da desapropriação ou se o proprietário for desconhecido. 
 
 PROCESSO ADMINISTRATIVO DA DESAPROPRIAÇÃO: 
 
A) Fase Declaratória: 
 
Poder Público declara a desapropriação via Decreto Expropriatório emitido sempre pelo Chefe do Executivo. 
 
Exceção Poder Legislativo: Através de Lei de Efeitos concretos, que é lei com cara de ato administrativo, já que 
produz efeitos concretos e individuais. O Legislativo pode declará-la, mas não a executa. 
 
OBS: Concessionárias e Permissionárias também podem desapropriar, mas somente a partir da Fase Executi-
va, nunca na Fase Declaratória. 
 
B) Fase Executiva: 
 
O Poder Público vai efetivamente entrar no Bem. 
 
Condição para fase executiva para entrar no bem, o poder público deve pagar o valor. Se o particular não aceita 
o valor, necessária a via judicial. 
 
 O que Deve Constar no Decreto Expropriatório: 
 
1. Demonstração do Interesse público na Desapropriação, determinada a sua Destinação (Ex. Escola, Hospital, 
Estrada). Obs. Se o Poder Público mudar a destinação da desapropriação, esse fenômeno é chamado de Tredes-
tinação. Tal fato é possível, desde que se mantenha o interesse público. 
 
2. Descrição do Bem c/ todas as benfeitorias. OBS: Após o Dec. Expropriatório só serão indenizadas as benfeito-
rias necessárias e as úteis autorizadas. 
 
A) Prazo de Caducidade do Processo Administrativo: 
 
Prazo de tolerância entre a declaração, em decreto expropriatório, e a execução da expropriação. 
 
Necessidade ou Utilidade Pública: 05 anos. Se neste período, o poder público não pagar a indenização e ainda 
não entrou no bem, só poderá repetir o Decreto expropriatório 01 ano depois. (período de carência). 
 
Desapropriação por Interesse Social: 02 anos. Neste caso, não há a possibilidade de repetição do decreto ex-
propriatório. 
 
B) Ação Judicial de Desapropriação: Só será obrigatória em 02 circunstancias: 
 
Quando o proprietário é desconhecido, ou há dúvida quanto ao proprietário. 
 
Quando o proprietário não está de acordo c/ o valor da indenização. 
 
A Ação de desapropriação é de procedimento especial. Não pode discutir outra coisa senão o valor e eventuais 
nulidades do procedimento expropriatório. Qualquer outra discussão só será possível em ação própria. 
 
 
 
 
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Antecipação da Prova Pericial: Diferentemente do que ocorre nos outros procedimentos, onde a prova pericial não 
é feita no inicio do processo, na Ação de Desapropriação o juiz já determina a realização da perícia no início do 
processo. 
 
Incidente de Imissão Provisória na Posse (diferente de imissão na posse)  É incidente na ação de desapro-
priação, que serve para antecipar a entrada do poder público no bem, antes do julgamento final da ação. 
 
Requisitos para concessão da Imissão: 
 
1. Urgência da situação; 
 
2. Depósito do Valor da Indenização Valor estipulado pelo Poder Público. OBS: A Jurisprudência vem enten-
dendo que se o valor depositado for irrisório, o juiz poderá determinar a complementação do valor. 
 
O Proprietário poderá levantar até 80% do valor depositado pelo Poder Público. 
 
Ex. Imissão Provisória (01/01/04) ---------------- Sentença Final (01/01/05) 
 100.000 depositados Decisão Judicial: 200.000 
 80.000 levantados pelo particular (+ 100.000) 
 
OBS: Em relação aos 100.000 que a decisão judicial estabeleceu a mais, esses serão cobrados da Administração 
por meio de precatório. 
 
Juros CompensatóriosIncidirão sobre a diferença entre o valor levantado pelo particular e o valor determinado 
pela justiça (120.000), e durante o período entre 01/01/04 e 01/01/05. 
 
Dec. Lei 3365/41, Art.15-A (objeto de ADIN): Determinou a suspensão da parte que determinava os juros com-
pensatórios de até 06%. Atualmente o valor dos juros compensatórios é de 12% ao ano. Essa ADIN fez valer no-
vamente a Súmula 618 do STF, que determinava os juros compensatórios de 12% a partir do depósito até a sen-
tença. 
 
Juros Moratórios Art.15-B, Dec. Lei 3365/41: Para recompor perdas relativas ao atraso no pagamento. Come-
çarão a correr a partir de 1º de janeiro do exercício financeiroem que deveria ter sido pago, seguinte ao ano em 
que foi proferida a sentença de mérito. OBS: Não há necessidade de a sentença haver transitado em julgado. 
 
Ex Sentença proferida em 01/01/04  Juros a partir de 01º/01/06 (em 2005 entra no precatório). Ex. Sentença 
proferida em 31/07/04 juros a partir 01/01/07 (precatórios em 2006). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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