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Manual UniFOA para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos

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MANUAL UNIFOA PARA ELABORAÇÃO
DE TRABALHOS ACADÊMICOS
FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
PRO-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
NÚCLEO DE PESQUISA/NUPE
MANUAL UNIFOA PARA ELABORAÇÃO
DE TRABALHOS ACADÊMICOS
ORGANIZADORES: 
FLÁVIA LAGES DE CASTRO 
MARCELO GENESTRA 
MARIA AUXILIADORA MOTTA BARRETO
 COLABORADORES:
ALEXANDRE FERNANDES HABIBE 
CARLOS ROBERTO XAVIER 
CLÁUDIA YAMADA UTAGAWA
DOUGLAS MANSUR DA SILVA 
MÁRIO ARTHUR DE SOUZA FONTES
MARISE RAMOS DE SOUZA OLIVEIRA 
MAURO CÉSAR TAVARES DE SOUZA
ROSANA APARECIDA RAVAGLIA SOARES 
REVISÃO:
MARICINEIA PEREIRA MEIRELES SILVA
VOLTA REDONDA
2008
FICHA CATALOGRÁFICA
Bibliotecária Alice Tacão Wagner - CRB 7 - 4316
Castro, Flávia Lages de (organizadora)
 Manual UniFOA para elaboração de trabalhos acadêmicos/
 Flávia Lages de Castro, Marcelo Genestra, Maria Auxiliadora
 Motta Barreto(organizadores); [colaboradores Alexandre 
 Fernandes Habibe... et al]. – Volta Redonda: FOA, 2008. 
 
 
 ISBN 978-85-60144-11-2 
 
 1. Metodologia Científica. 2. Referência Bibliográfica.
 I. Fundação Oswaldo Aranha. II. UniFOA - Centro 
 Universitário de Volta Redonda. III. Título. 
 
 CDD 001.42
FOA
Presidente
Dauro Peixoto Aragão
Vice-presidente
Jairo Conde Jogaib 
Diretor Administrativo - Financeiro
José Vinciprova
Diretor de Relações Institucionais
 Iram Natividade Pinto
Superintendente Executivo
Eduardo Guimarães Prado
Superintendente Geral 
José Ivo de Souza 
UniFOA
Reitor
Jessé de Hollanda Cordeiro Júnior
Pró-reitora Acadêmica
Cláudia Yamada Utagawa
Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Maria Auxiliadora Motta Barreto
Pró-reitora de Extensão
Teresa Cristina Seabra de Almeida
Editora Executiva
Flávia Lages de Castro
Capa e Editoração
Daniel Ventura
Centro Universtitário de Volta Redonda - UniFOA
Campus Três Poços
Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, nº 1325
Três Poços, Volta Redonda /RJ
CEP 27240-560
Tel.: (24) 3340-8400 - FAX: 3340-8404 
www.unifoa.edu.br
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 
1 MONOGRAFIA 
1.1 Visão Geral 
1.2 Conceito
1.2.1 Características 
1.2.2 Não é monografia 
1.2.3 É monografia
1.2.4 Objetivos
1.2.5 Cientificidade
1.2.6 Finalidades
1.2.7 Esquema ou Plano de Trabalho
1.2.8 Estrutura
1.2.8.1 Introdução
1.2.8.2 Desenvolvimento
1.2.8.3 Conclusão
1.3 Apresentação Gráfica
1.3.1 Disposição dos elementos
1.3.2 Parte pré-textual
1.3.3 Parte textual
1.3.4 Parte pós textual
1.4 Numeração da Monografia
1.4.1 Elementos Preliminares
1.4.2 Elementos Textuais
1.4.3 Elementos Pós-textuais
 
2 REFERÊNCIAS
2.1 Ocorrência
2.2 Orientação geral
2.3 Formas de entrada
2.3.1 Obra com um autor
2.3.2 Obra com dois autores
2.3.3 Obra com três ou mais autores
2.3.4 Várias Obras do Mesmo Autor
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2.3.5 Várias Edições de Obra do Mesmo Autor
2.3.6 Tese, Dissertação, Monografia e Trabalhos Acadêmicos
2.3.7 Dicionário
2.4 Documentos de publicação autor entidade
2.4.1 Catálogo
2.4.2 Manual
2.4.3 Almanaque
2.4.4 Folheto
2.4.5 Guia
2.5 Parte de documentos
2.6 Separata
2.7 Matérias ou artigos publicados em jornais
2.8 Documentos relacionados a eventos
2.8.1 Evento como um todo
2.8.2 Trabalhos apresentados em eventos
2.9 Patentes
2.10 Documentos jurídicos
2.10.1 Legislação
2.10.1.1 Constituição 
2.10.1.2 Medida Provisória
2.10.2 Decisões Judiciais
2.10.2.1 Mandado de Segurança 
2.10.2.2 Agravo de instrumento
2.10.2.3 Sentença
2.10.3 Doutrinas
2.11 Imagens em movimento
2.11 .1 Filme
2.11.2 Videocassete
2.12 Documentos iconográficos
2.12.1 Fotografias
2.12.2 Fotografia publicada em jornal
2.12.3 Gravura
2.12.4 Imagem em arquivo eletrônico
2.12.5 Desenho Técnico
2.12.6 Diapositivos
2.12.7 Pintura a óleo
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2.12.8 Transparências
2.13 Documentos cartográficos
2.13.1 Mapa
2.13.2 Atlas
2.13.3 Fotografia aérea
2.14 Documentos sonoros no todo
2.14.1 CD
2.14.2 Long Play
2.14.3 Entrevista
2.14.4 Cassete
2.14.5 Faixas de CD
2.14.6 Partituras
2.15 Documentos tridimensionais
2.15.1 Esculturas
2.15.2 Peças de Museu
2.16 Documentos anônimos
2.16.1 Parcialmente Anônimo
2.16.2 Totalmente Anônimo
2.17 Obras clássicas e conhecidas
2.18 Documento bibliográfico em meio eletrônico
2.18.1 Documento em meio eletrônico 
2.18.1.1 CD ROM
2.18.1.2 Livro
2.18.1.3 Enciclopédia
2.18.1.4 Artigos de jornal (On line) 
2.18.2 Eventos no Todo ou em Parte
2.18.2.1 Resumo de Encontros
2.18.2.2 Anais de Congresso
2.18.2.3 Trabalho de Congresso
2.18.2.4 Jornada Científica
2.18.3 Documento exclusivo em meio eletrônico
2.18.3.1 E-mail
2.18.3.2 Software Educativo CD-ROM
2.18.3.3 Programa (Software)
2.18.3.4 Base de Dados
2.18.3.5 Arquivo em disquete
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2.18.3.6 Homepage Institucional
2.18.3.7 Catálogo Comercial em Homepage
2.18.3.8 Lista de discussão
2.18.3.9 Banco de Dados
2.19 Ausência de Elementos nas ReferênciasAusência de Elementos nas Referências
2.9.1 Sem Local de Publicação
2.9.2 Editor não identificado
2.9.3 Local e Editor não Identificado
2.9.4 Cidade da Publicação não Identificada mas de Mas de Conhecimento 
do Referênciador
2.20 outras Orientações
3 CITAÇÕES, NOTAS DE RODAPÉ E ABREVIATURAS
3.1 Citações
3.1.1 Visão Geral
3.1.2 Citação de até três linhas
3.1.3 Citação direta com mais de três linhas
3.1.4 Incorreções
3.1.5 Supressão
3.1.6 Ênfase/Destaque na citação
3.1.7 Citação de um mesmo autor, em um mesmo ano
3.1.8 Nome do autor na citação
3.1.9 Autores com o mesmo sobrenome
3.1.10 Citações indiretas de mesmo autor
3.1.11 Citações indiretas de vários documentos ou de vários autores 
3.1.12 Obra citada várias vezes
3.1.13 Informação verbal nas citações
3.1.14 Citação em outro idioma
3.1.15 Sistemas de chamada
3.1.15.1 Sistema numérico de chamada
3.1.15.2 Sistema autor-data de chamada
3.1.16 Chamada de citação nas notas de rodapé
3.1.16.1 Notas de referências
3.1.16.2 Citação de citação
3.2 Notas de rodapé
3.2.1 Tipos de notas de rodapé
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3.3 Abreviaturas de palavras, de títulos de periódicos e de publicações 
seriadas 
4 ARTIGO CIENTÍFICO
4.1 Apresentação do texto
4.2 Ilustrações
4.3 Resumos
4.4 Nomenclatura
4.5 Pesquisas envolvendo seres humanos ou animais
4.6 Agradecimentos
4.7 Referências
 
5 BIBLIOGRAFIA
6 ANEXOS
6.1 Modelo de ordenação das páginas pré-textuais, textuais e pós-textuais
6.2 Margens para página pré-textuais
6.3 Capa
6.4 Folha de rosto
6.5 Folha de aprovação
6.6 Dedicatória
6.7 Agradecimentos
6.8 Resumo
6.9 Abstract
6.10 Sumário
6.11 Lista de quadros
6.12 Lista de tabelas
6.13 Lista de apêndices
6.14 Lista de anexos
6.15 Margens textuais e pós-textuais
6.16 Parte textual
6.17 Parte Pós-textual
 
7 GUIA RÁPIDO DE CONSULTA 
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INTRODUÇÃO
 Toda produção de conhecimento é realizada, basicamente, em duas 
etapas. A primeira é o trabalho feito pelo pesquisador em uma investigação, e 
a segunda é a divulgação dos resultados dessa investigação, o que se dá pela 
expressão escrita na elaboração do trabalho.
 O Manual UniFOA para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos 
pretende ser um instrumento norteador à apresentação dos diversos trabalhos 
que, rotineiramente, fazem parte da vida acadêmica.
 Em função da necessidade de padronização e uniformização, 
considerando desde trabalhos extra-classe das diversas disciplinas, até o 
Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia ou Artigo, a Pró-Reitoria de 
Pesquisa e Pós-Graduação - ProPPG elaborou um instrumento normatizador 
do formato de apresentação dos trabalhos acadêmicos, contando com a 
colaboração de docentes das diversas áreas do saber e conhecedores de 
metodologia científica.
 Assim, o manual estabelece princípios gerais, tendo por base as 
recomendações da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT 
(através das NBR 14724, NBR 6023, NBR 10520), com o propósito de 
indicar normas e fornecer instrumentos para que alunos e professores, 
pesquisadores iniciantes e experientes, possam organizar e padronizar a 
apresentação de suas pesquisas.
 O manual está dividido em capítulos esclarecendo aspectos gerais 
de uma monografia e sua apresentação gráfica, explicitando detalhadamente 
como elaborar referências bibliográficas e citações, definindo e apresentando 
normas para escrita de artigo científico, além de fornecer modelos de cada 
parte abordada.
 Finalmente, foi construído um Guia Rápido de Consulta, que pode 
ser destacado pelo estudante, para facilitar seu uso, que explica as referências 
mais comuns, trazendo formas de entrada acompanhadas de exemplos.
 Espera-se que as normas estabelecidas auxiliem na tarefa de 
elaboração de trabalhos, mas que jamais restrinjam a criatividade e a 
liberdade de pensar, aspectos fundamentais à multiplicidade e diversidade 
do conhecimento. Ressaltamos que este manual será avaliado sempre que 
necessário, sendo que as mudanças que sejam pertinentes entrarão em vigor 
no próximo ano letivo.
Profa. Maria Auxiliadora Motta Barreto
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda
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1 MONOGRAFIA 
1.1 Visão Geral
 A Monografia é o resultado de uma atividade de pesquisa ou 
investigação. Pode ser feita durante os cursos superiores ou nos de 
pós-graduação Lato sensu, no âmbito ou não da universidade. Pode 
até ser feita independente de regime escolar, pelo prazer de estudar e 
pesquisar, por qualquer pessoa.
 O objetivo primordial na exigência de um padrão na 
apresentação de trabalhos acadêmicos é a divulgação de dados 
obtidos e analisados, registrando-os em caráter permanente. Desta 
forma, proporciona-se a outros pesquisadores fontes de pesquisa 
fiéis, capazes de nortear futuros trabalhos de pesquisa, facilitandosua 
recuperação nos diversos sistemas de informação utilizados no país. 
 Este manual não pretende esgotar o assunto. Busca sim 
delinear a conceituação e classificação do que é e do que não pode 
ser considerado monografia. Assim, são abordados a estrutura, 
finalidades, caráter científico, objetos e objetivos dos estudos, 
construção, escrita, apresentação, temas e tudo o que é considerado 
essencial na elaboração da mesma.
1.2 Conceito
 Autores diversos definem monografia de diferentes maneiras, 
em vista dos variados fins a que se destina e por ser utilizada em todos 
os campos do conhecimento humano. Segunda a Norma Brasileira 
NBR14724:2005, a monografia, no Trabalho de Conclusão de Curso, 
é um documento que representa o resultado de um estudo, devendo 
expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser emanado 
da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros 
ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador. 
1.2.1 Características 
• Tema específico;
• Tratamento específico;
• Contribuição importante para ciência;
• Tema limitado;M
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• Tratamento com profundidade;
• Limitação a uma ciência ou a uma parte dela;
• Tema restrito e particular;
• Contribuição pessoal à ciência;
• Trabalho escrito e sistemático.
1.2.2 Não é monografia quando
• Repete o que foi escrito sem apresentar novo enfoque;
• Apenas exprime opinião sobre algo, sem fundamentar com da-
dos correlacionados e embasados;
• Descreve idéias de forma abstrata, sem base e alheias aos 
objetivos do estudo;
• Escreve sobre a própria autoridade intelectual do autor;
• Cita palavras e frases bonitas sem sentido e conteúdo.
1.2.3 É monografia quando
• Contém observação acumulação de informações;
• Contém, busca e estuda as relações e regularidades que podem 
existir entre informações e observações;
• Pergunta e questiona os porquês das informações e observações 
realizadas;
• É baseada em leituras e experiências para comprovações;
• Os resultados produzidos são comunicados ao público;
• O produto conhecido pode contribuir para o bem comum.
1.2.4 Objetivos
• Descobrir verdades sobre temas de interesse de uma ciência ou 
parte dela;
• Redescobrir e re-estudar assuntos já estudados anteriormente;
• Esclarecer fatos ou teorias já estudados mas que permanecem 
obscuros e sem pleno conhecimento;
• Ordenar e metodizar saberes e conhecimento;
• Aumentar o referencial científico por meio de trabalho 
metódico;
• Levar ao conhecimento da comunidade científica e do público 
as novas descobertas.
1.2.5 Cientificidade
 Para que exista, é necessário: M
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• Conter uma descoberta verdadeira;
• Apresentar provas do que é descrito;
• Ser objetiva: qualquer outro pesquisador tem como compreender 
de que forma, e por quais caminhos o autor chegou às conclusões 
apresentadas;
• Ter uma formulação geral, porque a ciência classifica e relaciona 
fatos ou fenômenos na busca dos princípios que os governam;
• Ser ordenada, sistemática, segundo parâmetros lógicos;
• Ser composta de interpretação e relações entre fatos e 
fenômenos.
1.2.6 Finalidades
• Externa: quando se destina à obtenção de título e como avaliação 
escolar;
• Interna: quando se destina a satisfazer o desejo interior de saber, 
conhecer e produzir conhecimento. É feita pelo prazer de estudar 
e de pesquisar.
• Em qualquer situação, a finalidade geral de uma monografia 
é registrar o resultado de uma descoberta pessoal (SANTOS, 
2005). 
1.2.7 Esquema ou Plano de Trabalho
 Após ter em mente bem explicitado o tema, passa-se à fase 
de elaboração do esquema que poderá sofrer alterações ao longo do 
estudo. É sugerido:
 Relacionar os itens que compõem a parte preliminar ou pré-
textual; em seguida, anotar os capítulos, itens, subitens, conclusão, 
recomendações/sugestões que representam o corpo do trabalho e, 
por fim, relacionar os itens que formam a parte pós-textual ou parte 
referencial da monografia.
 Redigir as perguntas ou afirmações que deverão ser 
respondidas ao final do trabalho. Essa forma não invalida a primeira, 
mas exige do estudante conhecer bem os assuntos ou quesitos 
formulados para poder discuti-los. Por este método, pode-se fazer 
quantos questionamentos desejar, desde que estejam de acordo com a 
abrangência estipulada para o estudo.
 O Esquema, também chamado de Plano de Trabalho ou 
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Plano Provisório, é como um guia que serve ao pesquisador como 
parâmetro para que ele não se perca em seu estudo. Assim, a função do 
esquema ou plano é ajudar, dirigir, permitir correção e proporcionar a 
conclusão do estudo sem atropelos e, sempre que necessário, como é 
provisório, altera-se, refaz-se sempre que preciso.
 Deve-se, ao elaborar um plano, ter-se previamente uma 
leitura do tema escolhido para que se possa pensar o estudo como 
um todo. Posteriormente, recomenda-se que se proceda a construção 
do Plano indo do geral para o específico, dividindo-o em partes que 
poderão compor os capítulos da monografia.
1.2.8 Estrutura
 De um modo geral, todos os trabalhos científicos e 
acadêmicos têm a mesma estrutura, composta de três partes: a 
introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Antes da introdução 
e depois da conclusão existem as partes que devem ser colocadas na 
montagem final de qualquer trabalho escrito. Todo trabalho científico 
exige do autor poder de análise, reflexão e síntese.
1.2.8.1 Introdução
 É importante, ao escrever a introdução, evitar-se alguns 
erros como:
• Introdução-eloqüente: muito retórica, contém palavreado bo-
nito, mas sem sentido e objetividade. 
• Introdução-histórica: contendo análise histórica muito extensa 
e sem objetivo prático para o assunto estudado;
• Introdução-exemplo: com número exagerado de exemplos, o 
que impede o leitor de se fixar no corpo do trabalho;
• Introdução-solução: a solução é dada antecipadamente, impe-
dindo que o leitor a busque no trabalho mediante estudo. 
 A introdução é antes de tudo:
• Definição do tema: anúncio do assunto e do problema 
estudado;
• Delimitação: extensão do tema, do prazo e outros aspectos que 
especifiquem o objeto de estudo;
• Justificativa: relevância do assunto/tema, existência de estudos 
anteriores, contribuição para a solução de problemas;
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• Objetivos: “geral” – idéia do estudo; “específicos” – aspectos 
concretos, etapas intermediárias para atingir o objetivo geral;
• Definição de termos: esclarecimento de termos e conceitos 
usados;
• Metodologia: métodos de abordagem, procedimentos e 
técnicas.
• Esquematizando a introdução: anuncia o tema, justifica a 
escolha, delimita o tempo, espaço e aspecto focalizados, apresenta 
os objetivos, descreve o que já existe sobre o tema e indica a 
metodologia utilizada, além de anunciar os capítulos.
1.2.8.2 Desenvolvimento
 É o corpo do trabalho onde se encontra a fundamentação 
lógica da pesquisa. Deve ser dividido em partes de tamanhos 
equivalentes e deve-se apresentar as idéias indo do geral para o 
específico.
1.2.8.3 Conclusão
 Resumo completo e bem sintetizado da argumentação de 
dados e exemplos existentes nas partes anteriores. Deve conter a 
relação entre as partes do trabalho, que em alguns casos aparecem 
como o título de políticas e estratégias indicadas.1.3 Apresentação Gráfica 
 Todo trabalho acadêmico e científico contém, quando 
formatado graficamente, três partes, que são:
• Parte preliminar ou pré-textual;
• Parte textual ou corpo do trabalho; e
• Parte referencial ou pós-textual.
1.3.1 Disposição dos elementos
 Quanto ao tipo de material, a capa (inicial e final) deve ser 
em papel consistente (capa dura) na cor azul rei com letra dourada. Já 
o papel usado para escrever o texto deve ser do tipo de 24g de formato 
A4. Quanto à disposição gráfica, deverá ser observado o seguinte:
• Margem pré-textual: superior e esquerda 3,0cm; inferior e 
direita 2,0cm; 
• Margem textual: superior 3,0cm; inferior 2,0cm; esquerda 
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3,0cm; e direita 2,0cm.
• Título: cada capítulo ou sessão deve ser iniciado em folha 
separada. O título deve ser iniciado acerca de 6cm da borda 
superior.
• Parágrafo: deve ser colocado entre 2,0cm da margem esquerda, 
com espaço de 1,5 entre linhas e espaço duplo entre parágrafos.
• Escrita: deve ser escrito somente de um lado da folha.
• Numeração de páginas: a capa não é contada. Conta-se a partir 
da folha de rosto e numera-se a partir da Introdução. Deve-se 
numerar, a partir daí, todo o trabalho, inclusive a parte pós-textual. 
O número da página é colocado na parte superior direita. 
1.3.2 Parte pré-textual
• Capa: as capas de monografia de graduação devem conter nome 
da instituição, órgão intermediário, órgão executor, nome do 
curso, título do trabalho, nome do autor, local e ano.
• Folha de rosto: contém nome da instituição, órgão intermediário, 
órgão executor, nome do curso, título do trabalho, nota explicativa 
à direita da página, nome do autor, nome do orientador, local e 
ano.
• Ficha catalográfica: deverá ser colocada no verso da folha 
de rosto; devem constar, entre outros, os seguintes dados: autor, 
título, subtítulo, entidade, local, ano, número de páginas, número 
de volumes, edição, colaboradores, assuntos, título e série, 
além do código (C.D.D.). Para esta ficha, buscar auxílio de uma 
bibliotecária.
• Folha de aprovação: na folha de aprovação constam os 
seguintes elementos: nome aluno, título do trabalho; o nome dos 
respectivos avaliadores, local e data.
• Dedicatória e Agradecimentos: devem ser feitos em folhas 
separadas, podendo ser dispostos embaixo e à direita da folha;
•Resumo, Abstract (ou Résumé): cada um deve ser elaborado 
separadamente e estar disposto um em cada página. Nas teses 
e dissertações há obrigatoriedade dos três elementos, enquanto 
que nas monografias basta o resumo. O resumo deve conter 
os principais dados e as conclusões do trabalho. A maioria das 
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publicações limita o resumo a um máximo de 250 palavras. Sua 
finalidade é permitir aos leitores conhecer o teor do trabalho sem 
precisar recorrer à sua leitura integral. O resumo serve também 
para classificar o trabalho e disponibilizar o seu conteúdo pelas 
diversas publicações e mecanismos indexadores. 
• Descritores: palavras chave que indicam os assuntos gerais e 
específicos que o trabalho engendra.
• Sumário: deve conter todos os itens e subitens da parte textual, 
assim como parte pós-textual, encerrando-se com o índice 
remissivo.
• Lista de quadros e tabelas: devem constar desta lista todos 
os quadros e tabelas e figuras que integram o texto do trabalho, 
indicando-se os títulos e as páginas onde se encontram.
• Lista de siglas: devem constar todas as siglas com a significação 
por extenso e em ordem alfabética.
• Lista de anexos: deve constar a relação dos anexos com 
indicação das páginas onde se encontram.
1.3.3 Parte textual
 É composta da introdução, dos capítulos, com seus itens e 
subitens, da conclusão e das sugestões ou recomendações.
 Os títulos deverão vir sempre em página nova, em caixa alta 
(todas em maiúscula), na margem esquerda e negrito. Os subtítulos 
deverão vir na margem esquerda, somente as iniciais em maiúsculas, 
em negrito. 
1.3.4 Parte pós textual
 Contém bibliografia, anexos, glossários e a capa final.
1.4 Numeração da monografia
1.4.1 Elementos preliminares ou parte pré-textual
Capa sem contagem
Folha de rosto contar e não numerar
Ficha calográfica contar e não numerar
Folha de aprovação contar e não numerar
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Dedicatória contar e não numerar
Agradecimentos contar e não numerar
Resumo contar e não numerar
Abstract contar e não numerar
Sumário contar e não numerar
Lista de quadros contar e não numerar
Lista de tabelas contar e não numerar
Lista de siglas e anexo contar e não numerar
1.4.2 Elementos textuais, corpo do trabalho ou parte textual
• Introdução
• Capítulos
• Conclusão
1.4.3 Elementos pós-textuais ou parte referencial
• Referências 
• Anexos 
• Glossário 
Continuação da contagem e numeração 
seqüencial, em algarismos arábicos
Continuação da contagem e numeração 
em algarismos arábicos até o final do 
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2 REFERÊNCIAS 
 As referências servem para dar maior cunho de credibilidade 
e legitimidade ao trabalho e ao autor, além de conferir certo grau de 
cientificidade e permitir, ao leitor, consultar obras indicadas. Toda 
referência deve ser apresentada de forma técnica para permitir pronta 
identificação. A forma de apresentação das referências é regulada 
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio 
da NBR 6023 de 2002.
 Usa-se o termo Referências hoje em dia, tendo em vista que 
há a utilização de mídias e Internet que não podem ser classificadas 
como Biblios, isto é, livros.
2.1 Ocorrência
 As referências podem aparecer no texto das seguintes 
formas:
• Encabeçando resumos e resenhas ou recensões;
• No meio do texto, em citações;
• Em notas de rodapé;
• No final de cada parte, ou capítulo do texto como bibliografia 
básica ou bibliografia;
• No final do texto, ou do trabalho, como bibliografia geral ou 
simplesmente bibliografia.
2.2 Orientação geral
 Na entrada para referenciar documentos, prevalece em 
grande escala a entrada pelo nome do autor, nos seguintes tipos 
de documentos, obras e publicações: Livro, Tese, Dissertação, 
Monografia, Dicionário, Almanaque, Enciclopédia, Artigo de 
Jornais, Artigo de Revista e Jornais On-line, Trabalhos apresentados 
em Eventos Científicos, Fotografias, Desenho Técnico, Entrevista 
Gravada, Cassete, CD, Partituras, Esculturas, Guia, Manual, Folheto, 
Doutrina, Sentença, Hábeas Corpus etc.
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2.3 Formas de entrada
2.3.1 Obra com um autor 
 Último sobrenome do autor separado por vírgula do restante 
do nome, ponto e espaço. Título e subtítulo da obra seguidos de pontos, 
edição, local de publicação seguido de dois pontos: editora, ano de 
publicação, ponto. Número total de páginas, números de volumes, se 
houver e, ao final, o Internacional Standart Book Number (ISBN, que 
é facultativo). Exemplo:
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia: 
elementos de metodologia do trabalho científico. 3. ed. São 
Paulo: Martins Fontes, 1994. 294 p. ISBN 85-227-0369-9.
2.3.2 Obra com dois autores
 Citar os dois autores separados por ponto-e-vírgula. 
Exemplo:
SANTOS, William Douglas Resinente dos; PRADO, Geraldo 
Luiz M. Comentáriosà lei contra o crime organizado. (lei 
n. 9034/95). Belo Horizonte: Del Rey, 1995. 125 p.
2.3.3 Obra com três ou mais autores
 Citar o primeiro e usar a expressão latina “et alii” (et alii), 
abreviada “et al.” (et al.). Exemplo:
SANTOS, William Wallace Resinente dos et al. A Vida da 
Democracia: ensaios críticos sobre direito pena e direito processual. 
Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 1995. 137 p.
2.3.4 Várias Obras do Mesmo Autor
 Deve ser referenciada integralmente a primeira obra, e as 
seguintes, no lugar do nome, colocar um traço com seis (6) espaços 
da letra utilizada e seguir com os demais dados do documento. 
Exemplo:
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa...
______, Técnica de pesquisa em economia. São Paulo: 
Atlas, 1998.
2.3.5 Várias Edições de Obra do Mesmo Autor
 Citar a primeira integralmente e as outras, colocar dois 
traços de seis (6) espaços separados por ponto, um referente ao autor 
e outro referente a obra a seguir com os demais dados. Exemplo:
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COLLARES, Milene Santos. Poemas para minha vó. Niterói, 
RJ: Impetus, 1999.
______. ______ 2. ed. São Paulo: Domingues, 2000, 40 p.
2.3.6 Tese, Dissertação, Monografia e Trabalhos Acadêmicos
 Entrada pelo autor, título, trabalho, ano, número de folhas, 
tipo de trabalho, nível entre parênteses, unidade intermediária e 
instituição maior, ano de publicação. Exemplos:
• Tese
SANTOS, Izequias Estevam dos. Tendência do ensino de 
1º e 2º grau no Brasil: um estudo dos índices quantitativos 
e qualitativos. 1985. 342 f. Tese (Doutorado) – Facultad 
de Letras, Departamento de Ciências de La Educación. 
Universidad Autônoma de Barcelona, Espanha, 1985.
• Dissertação
COLLARES, Ângelo Éder Amoras. TV Escolar: os efeitos 
da teleducação no imaginário escolar. 2000. 84 f. Dissertação 
(mestrado) – Universidade Salgado de Oliveira, 2000.
• Monografia
SANTOS, Izete Pauer R. dos. Telejornal: informação ou 
formativo. 2000. 50 f. Monografia (Especialização). – Escola 
de Educação. Universidade de Tordesilha, 2000.
2.3.7 Dicionário
 Entrada pelo nome do autor, título, local, ano, edição, 
editora, ano e outros dados que julgar importante. Exemplo:
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário 
de Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, RJ: 1986. Nova 
Fronteira. 183 p.
2.4 Documentos de publicação autor entidade
 As obras de responsabilidade de entidade (órgãos 
governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, etc.) 
têm entrada de modo geral pelo seu próprio nome, por extenso.
2.4.1 Catálogo
 Instituição, local, título, local, dois pontos, catálogo, ano 
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de publicação, número de páginas e outros dados constantes de 
documentos para permitir melhor localização. Exemplos:
MUSEU DA REPÚBLICA (Rio de Janeiro, RJ): Catálogo de 
obras raras. Rio de Janeiro, 1990. 20 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMIENENSE (Niterói, 
RJ). Catálogo: Cursos de Pós-Graduação lato e stricto sensu. 
Niterói, 1999. 43 p.
2.4.2 Manual
 Instituição responsável (órgão, país, estado), órgão 
intermediário, título, espécie, local, ano, número de páginas. Indicar 
se for coletânea ou série. Exemplo:
RIO DE JANEIRO (Estado). Fundação Estadual de Meio 
Ambiente. Diretoria de Planejamento. Relatório de impacto 
ambiental na ocupação dos manguesais – RIMA: manual de 
orientação. Rio de Janeiro, RJ, 1990. 60 p. (Série Manuais).
2.4.3 Almanaque
 Autor, título, local, órgão a que pertence, ano, autor, setor de 
origem, o que contém. Exemplo:
ABRIL Cultural – Editora (Brasil): Almanaque Abril para 
1999: primeiro semestre. Abril. São Paulo, 1999. Contém 
informações gerais sobre todas as áreas do conhecimento e 
atividades. 833 p.
2.4.4 Folheto
 Órgão de autoria, título, edição, local, ano e número de 
páginas. Exemplo:
SIAMAR-PERSONAL. Indicadores de habilidades. 2. ed. 
São Paulo, 1999, 7 p.
2.4.5 Guia
 Autoria, título, local, editor, ano, número de páginas, tipo de 
pesquisa (etc.). Exemplo:
CORREIOS. (Brasil): Guia Postal Brasileiro. Brasil. Empresa 
Brasileira de Correios e Telégrafos, 1993. 1313 p.
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2.5 Parte de documentos
 A entrada se dá pelo nome do autor, seguido do título e 
subtítulo da parte. Segue o vocábulo “in”, autor de toda obra com a 
indicação. Caso haja organizador, compilador ou coordenador, citar 
entre parênteses e quando for possível citar o local, editor e as páginas 
da separata. Exemplo:
COLLARES, Izete Pauer dos Santos. Fenômenos atmosféricos 
físicos. In: SANTOS, Agostinho Soares (autor). Tudo nos 
mostra que Deus existe. 2. ed. Porto, Portugal: CPAD, 1987. 
cap. 6.
2.6 Separata
 Deve constar todos os dados que aparecerem na publicação, 
sendo assentadas após a data, o termo “separata”, seguido de dois 
pontos, título, editor, local, data e número de páginas. Exemplo:
ALVES-MAZZOTI, Alda Judith e GEWANDINAJDER, 
Fernando. As idéias de Popper. Separata de: O método nas 
ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativas e qualitativas. 
2 ed. São Paulo: Pioneira, 1999. 203 p.
2.7 Matérias ou artigos publicados em jornais
 Entrada pelo autor, título do artigo ou matéria, nome do 
jornal em negrito, local da publicação, data (dia, mês e ano), página, 
seção, caderno, coluna, folha ou encarte etc. Exemplo:
CEZEIMBRA, Márcia. Fale a verdade. O Globo. Rio de 
Janeiro, 5 jan. 2003. Caderno da família, p. 1-2.
2.8 Documentos relacionados a eventos
2.8.1 Evento como um todo
 A entrada é pelo título de evento, inclusive o número se 
houver, ano, local da realização. Pode ser citado título e subtítulo se 
houver (Anais, Atlas, Tópico Temático), seguindo a editora ou órgão 
que publicou, data de publicação. Exemplo:
ASSEMBLÉIA DO CLADEA, 95., 1995, São Paulo: Anais: 
Fac. de Econ., Adm. e Contabilidade da USP. São Paulo: 
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Universidade de São Paulo, 1995.
2.8.2 Trabalhos apresentados em eventos
 Entrada pelo nome do autor, título do trabalho seguindo 
da expressão “in”, título e tipo de evento (anais, resumos) local, 
editora,data da publicação, página inicial e final da parte referenciada. 
Exemplo:
SCHINEIDER, Alexsander. A segurança negada ao povo. In: 
CONGRESSO FLUMINENSE DE SEGURANÇA, 1., 1992, 
Rio de Janeiro, RJ. Anais. Governo do Estado do Rio de 
Janeiro, 1992. p. 10-15.
2.9 Patentes
 Registrar entidade responsável, jurisdição, autor, título, 
número da patente e datas (período de registro). Exemplo:
PESAGRO. Unidade de pesquisa cítrica (Macaé, RJ). 
Diamantino Gomes. Medidor Pluviométrico localizado em 
cultura críticas. BR n. P13392501-8, 27 set. 1980, 22 out. 
1992.
2.10 Documentos jurídicos
2.10.1 Legislação
 Enquadram-se neste tipo de documentos: constituição, 
emendas constitucionais, medidas provisórias, textos legais (leis, 
decretos, resoluções do Senado Federal), além de normas baixadas 
por entidades públicas e privadas (Portaria, Resolução, Parecer, 
Ordem-de-Serviço, Ato Normativo, Instrução Normativa, Aviso, 
Circular, Decisão Administrativa, etc). A entrada se dá pela entidade 
coletiva como autora, título do documento, numeração, data, ementa 
(do que se trata) e dados da publicação (órgão, página, seção), órgão 
que publicou, local e ano. Exemplos:
2.10.1.1 Constituição
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República 
Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.
2.10.1.2Medida Provisória
BRASIL. Medida Provisória n. 1477-44, de 12 de dezembro 
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de 1997. Dispõe sobre o valor total anual das mensalidades 
escolares e dá outras providências. Diário Oficial [da] 
República do Brasil. Poder Executivo. Brasília, DF, 2 jan. 
1998. Seção 1, p.31541.
GOIÁS (Estado). Decreto n. 45662, de 20 de março de 1960. 
Dispõe sobre pensão alimentícia dos militares. Diário Oficial 
do Estado. Poder executivo. Goiânia, GO. 3 jun. 1960, Seção 
1, p. 2255.
2.10.2 Decisões Judiciais
 São as súmulas, acórdãos, enunciados, sentenças, Hábeas 
Corpus e qualquer outra decisão judicial. A entrada se dá pela autoria, 
jurisdição ou órgão competente, título bem discriminado ou ementa, 
número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da 
publicação. Exemplos:
2.10.2.1 Mandado de Segurança
CORRÊA, José Osvaldo Filho e HEIDIMAN, Mançano 
Ximenes. Seção Judiciária do Rio de Janeiro, 4ª Vara Federal 
de Niterói: Mandato de Segurança n. 990208033-2. Apelante: 
Viação Mauá Ltda. Apelada: Delegacia da Receita Federal de 
Niterói, RJ, 17 out. 2000. Sem dados de publicação.
2.10.2.2 Agravo de instrumento
SANTOS, William Douglas Resinente dos. 4º Vara Federal 
de Niterói, RJ. Agravo de Instrumento, n. 980246317-5. 
Agravante: INSS. Agravada: Bag-Rio Artefatos de Couro 
Ltda. Relator: Desembargador Federal Sérgio Feltrim Côrrea. 
Niterói, RJ. 16 dez. 1998. Sem dados de publicação.
2.10.2.3 Sentença
TASSARA, Carlos Eduardo Bancada. Juiz de Direito da 
Vara Cível da Comarca de Magé, RJ. Sentença homogatória 
de inventário. Inventariante. Izequias Estevam dos Santos. 
Processo n. 11360/1986. Magé, RJ. 7 out. 1986. Sem data de 
publicação.
2.10.3 Doutrinas
 São discussões técnicas sobre questões legais baseadas em 
documentos convencionais ou eletrônicos como livros, artigos de 
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jornais ou de revistas, congresso, papéis (comunicação), etc. Segue 
as regras da referenciação de monografias completas. A entrada é 
pelo nome do autor, título do trabalho, veículo de publicação, local, 
volume, número de exemplar, páginas, onde se encontra, e ano da 
publicação. Exemplo:
BUZANELLO, José Carlos. Cartilha dos direitos do 
cidadão. 2. ed. Rio de Janeiro: UNIGRANRIO, 1999. 75 p.
2.11 Imagens em movimento
 São consideradas imagens em movimento para efeito de 
referenciação: filmes, fitas de vídeos, DVD (Disco Versátil Digital) 
além de outros. A entrada é pelo título, subtítulo (se houver), autor 
e responsável (diretor, produtor, roteirista, realizador etc.) e local, 
produtora, data, unidades físicas e duração. Exemplos:
2.11 .1 Filme
LOGÍSTICA Integrada: Fundamentos para melhoria do 
desempenho empresarial, BTC/Suma Econômica. São Paulo. 
BTC/Suma Econômica (s.d.); (8 horas), son., color.
2.11.2 Videocassete
GRANDES Impérios e Civilização. Edições Delgrado, [S.1]: 
Primetimé, 1996. Parte 1: O nascimento da civilização. 1 fita 
de vídeo (30 min.): VHS, son., color.
2.12 Documentos iconográficos
 Referem-se à reprodução de obras de arte, fotografias, 
desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, 
transparências, cartazes, dentre outros. A indicação bibliográfica 
se dá pelo nome do autor, título, se houver, caso contrário dar uma 
denominação ou apor a expressão [sem título] entre colchetes, data e 
características físicas. Acrescentar outros dados existentes que julgar 
pertinente. Exemplos:
2.12.1 Fotografias
NASA. A terra visa do Espaço. 1999. Fotografia da Terra 
tirada pelos astronautas da NASA. color. 50cm x 40cm.
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2.12.2 Fotografia publicada em jornal
UCHÔA, Fernando. Menores de ruas: a quem recorrer. Jornal 
Reviver, São Paulo, 15 a 30 out. 2000. Seção Debates, p. 5-6. 
Fotografias publicadas.
2.12.3 Gravura
BASTOS, Carlos: 20 maio 2000, 2 grav.: guache, color., 50cm 
x 40cm. Coleção particular.
2.12.4 Imagem em arquivo eletrônico
NASA. Croqui da nave Lightoraft. Disponível em :
<www. science.nasa.gov/nehome/headliner/prop.SF1.html>. 
Acesso em: 20 abr. 1999.
2.12.5 Desenho Técnico
POMPEU, Nélio. Mansão dos Santos de propriedade de 
Josete R. R. dos Santos, na sua praia. Município de Arraial 
do Cabo, 1999. 10f. Plantas diversas. Originais em papel 
vegetal.
2.12.6 Diapositivos
O RIO Oiapoque. Fotografia de Josete R. R. dos Santos. 
Gravação de foto Cervante. Macapá, AP 1979. 3 diapositivos: 
color. + 1 cassete sonoro (20min).
2.12.7 Pintura a óleo
COLLARES, Jônatas Levi Santos. Paisagem da Serra dos 
Órgãos e Dedo de Deus. 1990. 1 original, óleo sobre tela, 
color., 45cm x 60cm. Coleção particular.
2.12.8 Transparências
O PROBLEMA da Pesquisa. Niterói, RJ: SANTOS, Izequias 
Estevam dos, 1997. 8 transparências: color., 25cm x 20cm.
2.13 Documentos cartográficos
 Referem-se aos mapas, globos, fotografias aéreas, além 
de outros. A entrada se dá pela entidade coletiva como autora. 
(País, Estado, Município, Órgão), local, entre parênteses, título do 
documento, local, editora, ano, descrição técnica, inclusive escala. 
Exemplos:
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2.13.1 Mapa
SÃO PAULO (Governo de São Paulo): mapa contendo o Brasil 
e parte da América do Sul. Elaborado em 1657. São Paulo: 
Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2000. 1 mapa.
2.13.2 Atlas
ATLAS da Educação no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: MEC-
FAE. 1995. 156 p.
2.13.3 Fotografia aérea
FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO 
METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO (Rio de Janeiro, 
RJ), Municípios da Baixada Fluminense e Grande Rio: foto 
aérea. Rio de Janeiro, 1976, f. 219. Escala 1:5000.
2.14 Documentos sonoros no todo
 Referem-se aos discos “compact disc” (CD), fita cassete, 
fita magnética de valor, partituras e outros. A entrada se dá pelo 
autor, título, subtítulo se houver, outras indicações como: intérprete, 
entrevistador, local, gravadora ou equivalente e data. Pode ser 
acrescida de outros dados julgados úteis. Exemplos:
2.14.1 CD
MENDONÇA, Léa. Eternamente sua. Léa Mendonça et 
al. Rio de Janeiro. Sony Music. Entertainament (Brasil). 
Distribuição M. K. Publicitá, 1999.
2.14.2 Long Play
VANGELIS et al. Golpe de Mestre. Sound Track v. 2. São 
Paulo: RGE n. 320.7087, p 1991. Faixas A e B.
2.14.3 Entrevista
CONSENZA, Carlos Alberto. UNIGRANRIO: números 
em cries. Entrevistadora: Cátia Guimarães. Duque de 
Caxias, RJ: UNIGRANRIO, 2000. Entrevista concedida ao 
UNIGRANRIO Hoje, RJ, set. 2000. p. 6-7.
2.14.4 Cassete
BTC/Suma Econômica. Administração do tempo. 
Coordenação Técnica BTC. São Paulo. (s.d), v. 3, (30min.).
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2.14.5 Faixas de CD
AZEVEDO, Levi de. Razão de Louvor. In: Edilmar Brito. Um 
só Senhor. (s.d.) Faixa 3.
2.14.6 Partituras
SCHINEIDER, Willy. Die Klavier-Fibel. Amsterdam, 
Holanda: Heinrichshofen´s Verlag, 1959. (35 p.).
2.15 Documentos tridimensionais
 Estão incluídos como documentos tridimensionais: 
esculturas, maquetes, objetos e suas representações como fósseis, 
esqueletos, peças de museu, animais empalhados, monumentos e 
outros. Nesses documentos, os elementos indispensáveis são: nome(s) 
do(s) autor(es), se possível criador artístico, título e subtítulo (se não 
tiver, dar um título que permita identificar o objeto), proprietário,colecionador, data e características físicas e técnicas. Exemplos:
2.15.1 Esculturas
ANDREA MANTEGNA (Italiano, 1431-1506): São 
Sebastião, Tamanho 68cm x 30cm. Museu, Viena.
2.15.2 Peças de Museu
ESTATUETA ajoelhada. Cultura Nayarit, Estilo Chinesco 
Plotássio, 100 A.C. – 250. Terracota, 30,3cm x 17cm x 16cm.
2.16 Documentos anônimos
2.16.1 Parcialmente Anônimo
 Se o documento ou obra tiver editor e demais dados, a 
entrada se dá pelo título. Exemplo:
O TRABALHO escravo no Tocantins. São Paulo: Verdes 
Mares, 1992.
2.16.2 Totalmente Anônimo
 Nas obras de autoria desconhecida, o vocábulo “anônimo” 
não deve ser aposto. Exemplo:
A MORTE dos políticos. 
2.17 Obras clássicas e conhecidas
 Nas obras clássicas e bem conhecidas, registrar o documento 
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ou obra pelo título em letra maiúscula. É facultativo colocar o nome 
do autor, entre colchetes, após o título da obra. Exemplos:
• A BÍBLIA SAGRADA [Tradução Ferreira de Almeida].
• O PRÍNCIPE [Maquiavel].
• O DISCURSO DO MÉTODO [René Descartes].
2.18 Documento bibliográfico em meio eletrônico
 Modernamente, quem produz conhecimento organizado tem 
uma nova forma para pesquisar e, portanto, uma documentação que 
também deve ser indicada. São os chamados meios tecno-eletrônicos 
da informática. Na Internet, são incontáveis homepages que oferecem 
um forte acervo para coleta de dados e informações, mas que 
obrigam os estudiosos a obedecer normas para registrar o documento 
pesquisado. Tais fontes documentais podem ser citadas desde que 
produzidas de forma pública e disponíveis na rede da Internet. 
 Dessa forma, todo e qualquer documento ou obra de qualquer 
tipo, origem ou espécie, pode ser colocado em rede, e, assim sendo, 
poderá ser acessado por quem necessitar registrar uma referência. 
Esquematicamente, os elementos que devem constar numa referência 
bibliográfica de fonte eletrônica aparecem no computador da seguinte 
forma:
2.18.1 Documento em meio eletrônico
 Documento de uma só parte, referenciada no todo ou em 
parte, como livros, dicionários, teses, dissertações e outros. Entrada 
http://www.unifoa.edu.br/propg/secretaria/monografia.htm
protocolo
referêncial
instituição
tipo
pais
diretório
subdiretório
arquivo
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pelo nome do autor, título, subtítulo da parte ou da obra, como um todo, 
local, editora, data. Acrescentar os dados conseguidos on line entre 
os sinais <> precedido pelo termo “Disponível em”, data de acesso, 
precedida pelo vocábulo “acesso em”. Materiais de curta duração 
encontradas nas redes não devem ser referenciados. Exemplos:
2.18.1.1 CD ROM
Sociedade Bíblica Brasileira. Bíblia online. São Paulo: S.B.B. 
1999. Disponível em: <www.sbb.org.br>. Acesso em: 9 set. 
2000.
2.18.1.2 Livro
SANTOS, William Douglas Resinente dos. Como passar 
em provas e concursos, 7. ed. Rio de Janeiro: Impetus. 
Desenvolvimento Educacional em: <www.comofazerprovas.
com.br>. Acesso em: 10 ago. 2000.
2.18.1.3 Enciclopédia
KOOGAN HOUAISS. Enciclopédia e Dicionário ilustrado. 
Rio de Janeiro. RJ: Edições Delta, 2000. Disponível em <www.
delta.com.br - e-mail: sac@delta.com.br>. Tel. (21)262.5737. 
Acesso em: 8 ago.2000.
2.18.1.4 Artigos de jornal (On line)
GERAQUE, Eduardo. Cursos on line revolucionam ensino à 
distância. Gazeta Mercantil, São Paulo, jun. 2000, Gazeta 
Grande São Paulo, p. 1. Disponível em: <www.gazeta.com.
br/redir.asp?URL>. Acesso em: 10 nov. 2000.
2.18.2 Eventos no Todo ou em Parte
 Para eventos no todo ou em parte, a entrada é pelo título do 
evento, subtítulo, numeração, local da realização, tipo (anais, atas, 
tópico temático, etc.), local de publicação, editora, data da publicação. 
Segue o endereço eletrônico, antecedido da palavra “Disponível em” 
e data de acesso precedida do termo “Acesso em”. Exemplos:
2.18.2.1 Resumo de Encontros
REUNIÃO SEMESTRAL DA ASSOCIAÇÃO DOS 
AMIGOS DA TERRA, 2., 1995, Vitória da Conquista. O uso 
de agrotóxico e o envenenamento do solo: livro de resumos, 
Salvador: Associação dos Amigos da Terra, 1995. Disponível 
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em: <http://www.aaterra.reuniao.br>. Acesso em: 15 jan. 
1996.
2.18.2.2 Anais de Congresso
JORNADA CAPIXABA DO CACAU, 5., 1996, Vitória, ES. 
Anais eletrônicos. Vitória. Governo do Estado, 1996. 1 CD-
ROM. Disponível em: <http://www.jornadas.upes.br/anais>. 
Acesso em: 202 nov. 2000.
 Caso os documentos tenham sido conseguidos por meios 
eletrônicos seguem os dados do endereço eletrônico. Exemplos: 
2.18.2.3 Trabalho de Congresso
JUSTO, Constantino. Os paradigmas e limites da avaliação 
na educação especial. In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO 
ESPECIAL DA FAC. IDEAL, 3., 1999, Macapá, AP. Anais 
eletrônicos. Macapá, AP: Faculdade Ideal, 1999. Disponível 
em: <http://www.propesq.fac.ideal.br/anais/anais/ideal/html>. 
Acesso em: 22 ago. 2000.
2.18.2.4 Jornada Científica
JORNADA DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA IUNI, 20; 
1993. Campina Grande, PB. Anais eletrônicos. Campina 
Grande, PB: IUNI, 1993. Disponível em: <http://www.
cordesp.iuni.br/anais/anais/html>. Acesso em: 20 jul. 1994.
2.18.3 Documento exclusivo em meio eletrônico
 Existem documentos de acesso exclusivo em meio eletrônico 
que incluem base de dados, lista de discussão, BBS (site), arquivos 
em disco rígido, programas, conjuntos de programas e mensagens 
eletrônicas entre outros. Os elementos essenciais são: autor(es), título 
do serviço ou produto versão (se houver) e de visão física do meio 
eletrônico. Quando se tratar de obras consultadas on-line, também são 
essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentando os 
sinais <>, precedido da expressão “Disponível em:” e a data de acesso 
ao documento, precedida da expressão “Acesso em:”, opcionalmente 
acrescida dos dados referentes a hora, minutos e segundos. Quando 
necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência 
para melhor identificar o documento. Exemplos:
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2.18.3.1 E-mail
ASSUMPÇÃO, Fernanda. Publicação eletrônica. Trabalho 
na área de Direito Tributário. Mensagem recebida por 
<collares@wac.com.br> em 13 nov. 2000.
2.18.3.2 Software Educativo CD-ROM
WINDOWS Selection for Windows. Versão 1.4. Canon 
Computer Systems, 1996. Copyright (c) 1995. 1 CD-ROM. 
Windows 3.1/95.
2.18.3.3 Programa (Software)
REVISTA do CD-ROM: Informática prática e descomplicada. 
[S.l.]: Multimedia Europa, [2000]. n. 23. Conjunto de 
programas. 1 CD-ROM. ISSN 0104-8732.
2.18.3.4 Base de Dados
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Base de Dados jurídico-
documentais, notícias, fórum e links. Disponível em: <URL:
http://www.min-jus.pt>. Acesso em: 20 maio 2000.
2.18.3.5 Arquivo em disquete
MINISTÉRIO DA FAZENDA. Secretaria da Receita Federal. 
03735311.f0c. 1 disquete, 3 ½ pol. IRPF. Disponível em: 
<http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoafisica>. Acesso 
em: 10 out. 2000.
2.18.3.6 Homepage Institucional
PSI – REVISTA DE PSICOLOGIA SOCIAL E 
INSTITUCIONAL. Programa Institucional de Bolsas de 
Iniciação Científica (PIBIC) entre estudantes de Graduação, 
mediante sua participação em projetos. Disponível em: <URL:
http://cnpq.br/pibic>. Acesso em: 14 nov. 2000.
PROGRAMA Institucional de Bolsas de Iniciação Científica. 
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica 
(PIBIC) entre estudantes de Graduação, mediante sua 
participaçãoem projetos. Disponível em: <URL:http://www.
cnpq.br/pibic>. Acesso em: 14 nov. 2000.
2.18.3.7 Catálogo Comercial em Homepage
CATÁLOGO DE LIVROS. Direito Comercial. Disponível em 
<URL:http://www.lumenjuris.com.br/htdocs/LJ-livros.Come.
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html>. Acesso em: 15 fev. 2000.
2.18.3.8 Lista de discussão
LISTA. BR. O guia das listas de discussão. MP3. Disponível 
em: <URL:http://listas.actech.com.br>. Acesso em: 16 nov. 
2000.
2.18.3.9 Banco de Dados
BEESCIENSE Brasil: banco de dados sobre trabalhos 
produzidos no Brasil e Pesquisa. Disponível em: <URL:http://
rgm.fmrp.usp.br/beesciense>. Acesso em: 10 set. 2000.
TERRA Vista: banco de dados contendo 25.000 endereços de e-
mails. Disponível em: <URL:http://terravista.pt/Albuferia/3888/
banco.htm>. Acesso em: 20 ago. 2000.
2.19 Ausência de Elementos nas Referências
2.19.1. Sem Local de Publicação
 Coloca-se a expressão “Sine loco” abreviada e entre 
colchetes [S.l.] antes do órgão que editou a obra. Exemplo:
KNELLER, G.F. A Ciência como atividade humana. 
Tradução de Antônio José de Souza. [S.l.] Zahar, 1980. 310p.
2.19.2 Editor Não Identificado
 Escreve-se a expressão “Sine nomine” abreviada, em 
minúscula e entre colchetes [s.n.]. Exemplo:
KOSCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia 
científica: teoria da ciência e prática de pesquisa. 14 ed. Rio 
de Janeiro [s.n], 1997. 180p. ISBN 85. 326. 1804-9.
2.19.3 Local e Editor Não Identificados
 Utiliza-se a expressão: “Sine loco” e “sine nomine”, 
abreviadas e entre colchetes, separadas por dois pontos [S.l.: s.n.]. 
Exemplo:
ROSS JÚNIOR, Frank. Novos mundos da ciência: história 
da pesquisa científica. Tradução de Raul de Polillo. [S.l.: s.n.], 
1999. 211p.
2.19.4 Cidade da Publicação Não Identificada Mas de 
Conhecimento do Referenciador
 Coloca-se o nome entre colchetes, no lugar indicado. 
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Exemplo:
[Palmas de Mallorca]
2.20 Outras orientações
• Em obra que aparece mais de um local de publicação, cita-se o 
mais destacado ou o primeiro;
• Existindo mais de uma editora, indicar a que estiver mais 
destacada na folha de rosto da obra referenciada;
• Toda obra usada na elaboração de um documento, mesmo que 
apareça no texto, no rodapé ou na final de capítulo, tem de ser 
colocada na bibliografia no final do trabalho;
• Se o título da obra aparecer em mais de um idioma, cita-se 
o primeiro e, se quiser, cita-se o segundo ou o que estiver em 
destaque;
• Na ordenação de referências de documentos citados, os sistemas 
mais usados são: o numérico e o alfabético. A numeração deve ser 
seqüencial da primeira citação até a última, cujas notas devem ser 
colocadas no rodapé das páginas, ficando o final do capítulo para 
a colocação das referências bibliografias específicas de capítulo;
• O título e o subtítulo da obra podem ser abreviados, se não perder 
o sentido, devendo ser indicado por reticência;
• Nas referências de documentos, a pontuação segue normas 
internacionais e deve ser uniforme em todo trabalho. Quanto às 
abreviaturas devem obedecer a NBR 10522;
• A editora é inscrita e o número da edição se coloca o algarismo 
arábico, seguido de ponto e a palavra edição abreviada. 
Exemplo:
Européia, 12. ed.
• O título da obra ou do documento pode ser negritado, sublinhado 
ou itálico. Escolhido o padrão a ser usado, o mesmo deve ser 
uniforme em todas as referências de um mesmo documento. O 
nome da obra é escrito com letra maiúscula apenas a primeira 
letra e dos demais vocábulos se forem substantivo ou adjetivo, 
caso contrário, serão escritos com minúsculas. Exemplo:
DURANT, Will. História da filosofia...
• Os meses são indicados no idioma oficial e abreviados, não 
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devendo ser abreviados aqueles com quatro ou menos letras. 
Exemplos:
... jun/ago. 2001
... maio/set. 2000
• Sendo documento publicado em mais de uma unidade ou volume, 
indicar a quantidade seguida da letra “v” minúscula, após o ano de 
publicação, procedido do número do volume. Exemplo:
...1994. 5 v.
• Se a paginação do documento for irregular ou não for paginado 
no lugar próprio devem ser colocadas as expressões: “paginação 
irregular” ou “não paginado” após o ano de publicação. 
Exemplo:
...1500. Paginação irregular.
...1627. Não paginado.
• Havendo homônimo de local (cidades) acrescenta-se a sigla 
do estado ou país, entre parênteses, após cada denominação. 
Exemplo:
Palmas (PR), Palmas (TO).
• Sendo o trabalho traduzido, após o título do trabalho, escrever 
o nome do tradutor na forma nominal. O título original pode ser 
indicado ao final da referência. Exemplo:
Título original:... Frames of Mind.
• A data é de suma importância em uma referência, por isso, deve 
ser colocada em qualquer uma que esteja na obra (de impressão, 
copirraite ou outra). Se nenhuma data for localizada, registra-se 
uma data aproximada, entre colchetes, no lugar indicado. A data 
é sempre escrita em números arábicos. Caso não se tenha idéia da 
data, coloca-se 04 (quatro) hífens dentro de colchetes. Exemplo:
... [1970].
... [- - - -]. 
• Em obras publicadas sob pseudônimo, este é citado e se o 
verdadeiro nome for conhecido, deve ser escrito a seguir e entre 
colchetes. Exemplo:
ALEMÃO, [Oscar Schineider]. 
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3 CITAÇÕES, NOTAS DE RODAPÉ E ABREVIATURAS
3.1 Citações
3.1.1 Visão Geral
 Citações são os conceitos, idéias, informações tiradas de 
outras fontes e assentadas no texto de um outro trabalho escrito que 
poderá ser monografia, dissertação, tese ou qualquer outro.
 Citar com precisão e clareza a documentação usada e 
sugestões inseridas no texto. Não copiar, o que pode ser considerado 
crime. Citar é lícito, desde que sejam respeitadas as regras básicas. 
Mencionar sempre a fonte de onde tirou a citação. Citar para enriquecer 
o trabalho, esclarecer, questionar ou concordar com o texto. Toda 
citação deve ser comentada e não deve ser extensa, mesmo porque 
objetiva fundamentar as afirmações e as teses do autor.
 As citações são normatizadas pela ABNT, por meio da NBR 
10520/2002 e, sobre o uso e importância delas nos trabalhos escritos 
de forma organizada, existe uma ampla bibliografia à disposição do 
público leitor.
3.1.2 Citação de até três linhas
Ficam dentro do texto, entre aspas duplas, são escritas no mesmo 
espaçamento entre linhas e tamanho de letras. As aspas simples são 
usadas para indicar citação dentro da citação. Exemplo:
Eu sou o cerrado e falo com você moço (SANTOS, 1992, p. 7)
Santos (1991, p. 20) afirma: “ Se eu fosse poeta não seria [...]”
3.1.3 Citação direta com mais de três linhas
Escrever sem aspas, recuando 4 (quatro) centímetros a partir da 
margem esquerda do texto e sem alterar a margem direita. Escrever 
com letra tamanho 10 e com espaço entre linhas simples. A autoria 
deve ser colocada no final da citação. Nos trabalhos datilografados 
deve ser observado apenas o recuo.
3.1.4 Incorreções
 Se encontrar incorreções no texto que vai citar, como lapso 
ou erros, colocar entre colchetes a expressão [sic] onde ocorreu o 
fato, e continuar a citação. Exemplo:
O Brasil foi descoberto no final do ano de 1500 [sic] pelo 
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português Pedro Álvares Cabral.3.1.5 Supressão
 Se a citação é longa e tem algum trecho que não diz respeito 
ao trabalho que está sendo escrito, esta pode ser suprimida, bastando 
indicar com reticências entre colchetes, no início, no meio ou no final 
da citação. Exemplo:
[...] então a metodologia responde a pergunta: como vou 
fazer a minha pesquisa [...] e nela são relacionadas todos 
os elementos necessários para completar resposta à questão 
investigada[...]
3.1.6 Ênfase/Destaque na citação
 Ao fazer uma citação, é possível dar alguns destaques 
quando ela é literal ou copiada, devendo ser colocada entre colchetes 
a expressão [sem grifo original], mas precedida do destaque escrito 
em itálico ou negrito. Exemplo:
Citação, no texto de uma informação colhida em outra parte, 
pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, [sem 
grifo original] de parte escrita ou oral (NBR 10520/2002). 
3.1.7 Citação de um mesmo autor, em um mesmo ano
 Nas citações de diversos documentos de um mesmo autor, 
em um mesmo ano, é acrescido de letras minúsculas após a data e 
sem espaçamento. Exemplo:
(TOCANTINO, 1995a)
(TOCANTINO, 1995b)
3.1.8 Nome do autor na citação
 Quando o nome do autor estiver incluído na frase ou 
sentença, o nome do autor é escrito em letras minúsculas seguido do 
ano da publicação, entre parênteses, e página. Exemplo:
De acordo com Santos (1986, p. 45), “os políticos em geral 
são corruptos”.
 Segundo a ABNT, quando é necessário indicar página(s) ou 
seção(ões) do texto citado, a referência é apresentada pelo nome do 
autor em maiúsculo, seguido de vírgula, ano da publicação, seguido 
de vírgula, a página, abreviada em minúscula e o número da página 
entre parênteses, após o texto citado. Exemplo:
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O planeta Terra é um sistema que está passando pelo processo 
de entropia (IZETE, 1999, p. 108).
3.1.9 Autores com o mesmo sobrenome
 Em citações em que existam autores com o sobrenomes iguais, 
devem ser acrescentados as iniciais do nome após o sobrenome e se a 
coincidência continuar, escrever os nomes por extenso. Exemplo:
(CARDOSO, P., 1902) (COLLARES, Santos, 2001)
(CARDOSO, H., 1910) (COLLARES, Souza, 1991)
3.1.10 Citações indiretas de mesmo autor
 Nas citações indiretas de vários documentos, de mesmo autor, 
publicados em anos diferentes, mas mencionados simultaneamente, 
devemos ter as datas separadas por vírgula. Exemplo:
(CASTRO, 1920, 1925, 1942)
3.1.11 Citações indiretas de vários documentos ou de 
vários autores
 Essas citações simultâneas devem estar entre parênteses, 
separadas por ponto e vírgula o autor e a data, e colocadas em ordem 
alfabética. Exemplo:
(FLORIANO, 1930; LOPES, 1930; PEREIRA, 1930).
3.1.12 Obra citada várias vezes
 Quando a mesma obra é citada várias vezes, pode ser 
referenciada cada uma por si só, ou de forma abreviada pelas 
expressões latinas:
• apud – citado por, conforme, segundo;
• ibidem ou ibid – na mesma obra;
• idem ou id – igual a anterior;
• opus citatum ou op. cit. – obra citada;
• passim – aqui e ali;
• sequentia ou seq – seguinte ou que se segue.
 Exemplos:
João , op. cit., p. 20.
Conceição apud João, 1993, p. 17.
3.1.13 Informação verbal nas citações
 Quando a citação é proveniente de dados obtidos por meio 
de palestras, conferências, debates, comunicações, etc., colocar 
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entre parênteses a expressão (informação verbal), dando maiores 
esclarecimentos em nota de rodapé. Exemplos:
• No texto
Ao definir quem é o seu presidente, você define que função 
terá o maior agente econômico do país. (informação verbal)1. 
• Na nota de rodapé (letra 10, espaço simples)
_______________
1 Informação obtida por meio de palestra do economista George Vidor na 
UNIGRANRIO em set. 2002.
3.1.14 Citação em outro idioma
 Traduzir o texto a ser citado, porque o trabalho deve ser 
escrito num só idioma, colocando entre parênteses ao final do texto 
citado a expressão (tradução nossa). O texto no idioma original pode 
ser colocado em nota de rodapé.
3.1.15 Sistemas de chamada
 São dois os sistemas de chamada nas citações nos textos: o 
numérico e o de autor-data.
 3.1.15.1 Sistema numérico de chamada
 É feito por numeração única e consecutiva do início ao 
fim do trabalho, em algarismos arábicos. A numeração é remetida à 
lista de referências do final do capítulo, final do trabalho ou a notas 
de rodapé, sendo nesse sistema desaconselhada a nota de rodapé. A 
colocação da numeração pode ser entre parênteses, alinhada ao texto 
ou acima da linha do texto em “expoente à linha do mesmo”, depois 
do final da citação (Ao se usar o Word da Microsoft, simplesmente 
aperta-se concomitantemente as teclas CTRL + ALT + f). Exemplos:
De acordo com Galileu Galilei, “não se pode ensinar tudo a 
alguém [...]”2.
Segundo William Douglas, “a diferença entre o sonho e a 
realidade é a quantidade certa de tempo e trabalho”(5).
3.1.15.2 Sistema autor-data de chamada
 Pelo sobrenome do autor ou pela instituição responsável 
até o primeiro sinal de pontuação, acrescida de data da publicação e 
página da citação, se direta, separado por vírgula e entre parênteses. 
Exemplos:
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• No texto:
A leitura pode ser oral ou silenciosa, técnica e de informação” 
(SALOMON, 1999, p. 59).
• Na lista de referências:
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 2. 
ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1972.
 Se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido) ou 
monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte. Exemplo:
• No texto:
“Eles disseram... (A FLOR..., 1995, p. 4).
• Na lista de referências:
A FLOR Prometida. Folha de São Paulo, S.P., p. 4, 2 abr. 
1995.
3.1.16 Chamada de citação nas notas de rodapé
 Deve ser usado o sistema autor-data para citações feitas 
no texto e o sistema numérico para as notas explicativas. Devem 
ser alinhadas à esquerda, dando-se um espaço após o expoente, em 
espaço simples e letra tamanho 10. Sua escrita inicia dando-se um 
espaço entrelinhas após o traço de 3cm de comprimento, para separá-
la do texto. Exemplo:
_____________
1 Observar a abordagem feita por Lopes (1940) sobre evolução.
2 “A paz nas ruas somente será possível se os jovens quiserem 
Saulo(1993).
3.1.16.1 Notas de referências
 A numeração deve ser em algarismos arábicos, única e 
consecutiva para cada capítulo ou parte. Na primeira citação de uma 
obra em nota de rodapé, a referência deve ser completa e as seguintes 
da mesma obra, autoria, usar abreviaturas como: idem, id. Exemplo 
(no rodapé da página):
____________
2 SANTOS, William Douglas Resinente. Como passar em provas e 
concursos. 13. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2002.
 Em citações subseqüentes da mesma obra e mesmo 
autor podem ser referenciadas de maneira abreviada, usando as 
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expressões:
• Várias obras de mesmo autor, usar idem: mesmo autor
____________
3 COLLARES, Izete Pauer dos Santos, 1999, p. 15. (1ª citação)
4 Id., 2000, p. 29. (citação seguinte)
• Mesmo autor, várias obras:
____________
5 HERDY, 1966, p. 125.
6 Ibid., p. 195.
• Quando se deseja se referir a obra citada anteriormente:
____________
20 COSTA, 1925, p. 39.
21 SERPA, 1960, p. 51.
22 COSTA, op. cit. P. 55.
• Quando a citação se refere a várias partes da obra:
____________
30 ESTEVAM, 1907, passim.
• No lugar citado = loco

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