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Caso Concreto Aula 3 Civil 1

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Caso Concreto Aula 3
Direito Civil I
Turma 3001
Alisson Jones
O Dr. Carlos Henrique é médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo e Rodrigo de 8 e 17 anos respectivamente, na Tijuca – Município do Rio de Janeiro – RJ, às quartas e quintas-feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no Município de Seropédica - RJ, às segundas e quartas-feiras, atende, como médico plantonista, num Hospital Privado em Piraí – RJ, Na sexta-feira à tarde e aos sábados pela manhã atende em um consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira – MG, cidade mineira localizada a duas horas de distância do Rio de Janeiro onde há muitos anos mantém seu consultório e passa seus fins de semana com a família em sua belíssima casa de campo. 
Diante do exposto responda: 
A) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os dispositivos legais pertinentes. 
R.: Não. Porque ele tem múltiplos domicílios (plúrimo).
B) No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? Fundamente e justifique sua resposta conceituando este tipo de domicílio. 
R.: Sim. Domícílio do servidor, o qual leciona na Universidade pública, sendo seu endereço profissional. Domicílio de incapaz, onde residem seus genitores, com endereço na Tijuca e na casa de campo.
Sobre a questão dos múltiplos domicílios, Tartuce versa que: “eventualmente, de acordo com o art. 71 do Código em vigor, a pessoa pode possuir dois ou mais locais de residência, onde alternadamente viva, considerando-se seu domicílio qualquer um desses locais” (2014, pág. 195). 
EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL – AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANO RESULTANTE DE ACIDENTE DE VEÍCULO – COMPETÊNCIA DE FORO – RÉU COM VÁRIOS DOMICÍLIOS – OPÇÃO POR UM DELES – POSSIBILIDADE – IMPROVIMENTO DO AGRAVO.
BIBLIOGRAFIA
TARTUCE, Flávio. Direito Civil, 1 : Lei de Introdução e parte geral, 10.ed. rev, atual e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2014.
TJ-DF - AGRAVO DE INSTRUMENTO : AG 820397 DF
Questão objetiva: 
Petrônio, com quarenta e oito anos de idade, em decorrência de sua convicção quanto a pertencer ao gênero feminino, especialmente por sua preferência sexual, modo de se vestir e de se portar no meio social em que vive, submeteu-se à cirurgia de transgenitalização. Considerando o êxito da cirurgia, Petrônio ajuizou ação pleiteando alteração do seu registro civil quanto ao sexo e ao nome, para que conste o prenome Patrícia e o sexo feminino. 
É correto afirmar que o pedido de Petrônio deve ser 
a) indeferido, já que tais registros são absolutamente imutáveis na sistemática do direito brasileiro; 
b) deferido, já que é de livre escolha das pessoas a identificação sexual e o nome que deve constar do registro civil; 
c) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança vinte e cinco anos de idade; 
d) deferido, já que, embora imutável a princípio o registro civil quanto a esses aspectos, as circunstâncias ensejam uma proteção à dignidade da pessoa humana, viabilizando o resguardo desse direito da personalidade; 
e) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança trinta e cinco anos de idade.
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