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Biologia Celular

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INTRODUÇÃO Á BIOLOGIA CELULAR
As células são as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos. 
Representa a menor porção de matéria viva dotada da capacidade de auto-duplicação independente. As células seriam como os tijolos de uma casa. Cada tijolo seria como uma célula.
História
As células foram descobertas em 1663 pelo inglês Robert Hooke. Ao examinar em um microscópio rudimentar, uma lâmina de cortiça, Hooke verificou que ela era constituída por cavidades poliédricas (figura geomética cuja superfície é composta por um número finito de faces), às quais chamou de células (do latim cella, pequena cavidade). 
Na realidade Hooke observou blocos hexadecimais que eram as paredes de células vegetais mortas. A teoria celular foi formulada em 1839 por Schleiden e Schwann que concluiram que todo ser vivo é formado por celulas.
As células são envolvidas pela membrana celular e preenchidas com uma solução aquosa concentrada de substâncias químicas, o citoplasma em que se encontram dispersos organelas (por vezes escrito organelos, organóides, orgânulos ou organitos), que são estruturas com funções especializadas, suspensas no citoplasma das células vivas.
As formas mais simples de vida são organismos unicelulares que se propagam por cissiparidade (processo de divisão celular no qual um organismo unicelular se reproduz em dois). As células podem também constituir arranjos ordenados, os tecidos.
O termo célula vem do grego KYTOS= cela;e do latim CELLA= espaço vazio.
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Estrutura
De acordo com a organização estrutural, as células são divididas em:
Células Procariontes 
Células Eucariontes 
● Células Procariontes
As células procariontes ou procarióticas, também chamadas de protocélulas, são muito diferentes das eucariontes. A sua principal característica é a ausência de carioteca (estrutura que envolve o núcleo das células eucarióticas, responsável por separar o conteúdo do núcleo celular, em particular o DNA do citosol que é o líquido que preenche o citoplasma) individualizando o núcleo celular, pela ausência de alguns organelas e pelo pequeno tamanho que se acredita que se deve ao fato de não possuírem compartimentos membranosos originados por evaginação (projeção da membrana celular para fora da célula) ou invaginação (dobras da membrana celular para o interior da célula). 
Também possuem DNA na forma de um anel não associado a proteínas (como acontece nas células eucarióticas, nas quais o DNA se dispõe em filamentos espiralados e associados à histonas que são as são as principais proteínas que compõem a cromatina (complexo de DNA e proteínas que se encontra dentro do núcleo celular nas células eucarióticas).
O DNA ou ADN (ácido desoxirribonucleico (Deoxyribonucleic Acid) é uma estrutrura que contém a "informação" que instrui o desenvolvimento e funcionamento de todos os organismos vivos. 
O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas e RNAs ou ARNs (ácido Ribonucleic acid). 
Os segmentos de DNA que são responsáveis por carregar a informação genética são denominados genes. O restante da sequência de DNA tem importância estrutural ou esta envolvido na regulação do uso da informação genética.
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Do ponto de vista químico, o DNA é um longo polímero de unidades simples (monômeros) de nucleotídeos (compostos ricos em energia e que auxiliam os processos metabólicos das células), formado por açúcar e fosfato intercalados unidos por ligações éster. 
Atracado a molécula de açúcar está umas das quatro bases nitrogenadas (base nitrogenada é um composto contendo nitrogênio e dividem-se em: purinas: adenina e guanina e pirimidinas: uracila, citosina e timina) e é a sequência dessas bases ao longo da molécula de DNA que carrega a informação genética. 
O código genético é justamente a leitura destas sequências, a qual especifica a sequência linear dos aminoácidos das proteínas. O código não é lido diretamente no DNA, mas as suas informações são transmitidas para um intermediário (RNAm) que é sintetizado a partir de um molde de DNA através de um processo chamado Transcrição e posteriormente a informação contida neste é "traduzida" em proteínas através de um processo chamado Tradução. Embora a maioria do RNA produzido é usando na síntese de proteínas, a outra parte tem função estrutural e como exemplo temos o RNA ribossômico (faz parte da estrutura dos ribossomos que são organelas citoplasmáticas).
Dentro da célula, o DNA é organizado numa estrutura chamada cromossomo (que é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e sequências de nucleotídeos) com funções específicas nas células dos seres vivos e o um conjunto de cromossomas de uma célula forma o genôma. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados através de um processo chamado Replicação. Os eucariotos têm o seu DNA dentro do núcleo enquanto que as bactérias o tem disperso no citoplasma.
É responsável pela transmissão das características hereditárias de cada espécie de todos os seres vivos.
Estas células são desprovidas de mitocôndrias, plastídeos, complexo de Golgi, retículo endoplasmático e sobretudo carioteca o que faz com que o DNA fique disperso no citoplasma.
A este grupo pertencem seres unicelulares também denominados coloniais:
Bactérias 
CyanobacteriaS (algas azuis ou Cianóficeas) 
PPLO ("pleuro-pneumonia like organisms") 
Bactérias
São organismos unicelulares, procarióticos, que podem ser encontrados na forma isolada ou em colônias e pertencente ao reino Monera. 
Monera é um reino biológico que inclui todos os organismos vivos que possuem uma organização celular procariótica. Antes da criação deste reino, estes seres eram tratados como duas divisões das plantas: Os Schizomycetes, ou bactérias (incluindo a maioria dos procariontes, que eram considerados fungos da palavra grega "mycetes"="fungo") e os Cyanophyta, ou algas azuis-esverdeadas. Os últimos são atualmente considerados como um grupo das bactérias, tipicamente chamados de Cyanobacteria. O reino Monera possui 36 divisões.
As bactérias são microrganismos constituídos por uma célula, sem núcleo celular nem organelas membranares.
Descobertas por Anton van Leeuwenhoek em 1683, as bactérias foram incialmente classificadas entre as plantas; em 1894, Ernst Haeckel incluiu-as no reino Protista e atualmente as bactérias compõem um dos três domínios do sistema de classificação cladístico (método de análise das relações evolutivas entre grupos de seres vivos). Vulgarmente, utiliza-se o termo "bactéria" para designar também as archaebactérias, que atualmente constituem um domínio separado. 
As bactérias são normalmente microscópicas ou submicroscópicas (detectáveis apenas ao microscópio electrônico), com dimensões máximas tipicamente da ordem dos 0,5 a 5 micrômetros. Uma exceção é a bactéria Epulopiscium fishelsoni isolada no tubo digestivo de um peixe, com um comprimento compreendido em 0,2 e 0,7 mm.
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Bactérias Cytrobacter freundii ao microscópio eléctronico (Fonte: Wikipedia).
Cyanobacterias
 Incluem as algas azuis, que são organismos aquáticos procariontes e fotossintéticos em forma de filamento, formando capas de matéria verde-azulada em águas paradas e eutróficas. Algumas cianobactérias produzem cianotoxinas, entre as quais anatoxina-a, anatoxina-as, aplisiatoxina, cilindrospermopsina, ácido domóico, microcistina LR, nodularina R e saxitoxina. 
Importância Ecológica:As cianobactérias foram os principais produtores primários da biosfera durante mais ou menos 1.500 milhões de anos, e continuam sendo nos oceanos. O mais importante é que através da fotossíntese elas encheram a atmosfera de O2. Continuam sendo as principais provedoras de N para as cadeias tróficas dos mares.
Cianotoxinas são toxinas produzidas por algumas espécies de cianobactérias em água doce ou salgada, e são classificadas como hepatotoxinas (microcistina e nodularina), neurotoxinas (anatoxina-a, anatoxina-as, homoanatoxina-a e saxitoxina), citotoxinas (cilindrospermopsina)e dermatoxinas (lingbiatoxina).
Em altas concentrações de cianotoxinas, primeiramente as comunidades aquáticas são afetadas. As florações de cianobactérias tóxicas podem provocar a mortandade de peixes e outros animais, incluindo o homem, que consomem a água ou organismos contaminados. 
Diversas cianotoxinas têm importância para a saúde pública. Estas toxinas quando presentes na água utilizada para abastecimento doméstico, pesca ou lazer, podem atingir as populações humanas e provocar efeitos adversos como gastrenterite, hepato-enterite e outras doenças do fígado e rim, câncer, irritações na pele, alergias, conjuntivite, problemas com a visão, fraqueza muscular, problemas respiratórios, asfixia, convulsões e morte, dependendo do tipo da toxina, da concentração e da via de contato. 
Tipos de toxinas:
Hepatotoxinas
As hepatotoxinas produzidas pelas cianobactérias (microcistina e nodularina) agem de forma semelhante quando ingeridas, sendo responsáveis por mal estar, vômitos, cefaléia e gastrenterite. Atingem os hepatócitos pelo sistema de transporte dos ácidos biliares e induzem à despolimerização de filamentos intermediários e microfilamentos, o que leva à contração dos hepatócitos. A circulação de sangue no fígado é comprometida, resultando em hemorragias. Isto pode levar a hepato-enterite, gastrenterite e eventualmente câncer nos casos de intoxicação crônica. Episódios de ingestão de microcistina foram responsáveis por morte de peixes, animais importantes para a indústria agropecuária, animais de estimação e seres humanos
Neurotoxinas
Diferentes tipos de neurotoxinas são produzidos: anatoxina-a e a homoanatoxina-a agem mimetizando o efeito de acetilcolina; já a anatoxina-a(S) pode inibir a colinesterase e bloquear os canais de sódio, todas afetando as neurotransmissões. Saxitoxinas também bloqueiam os canais de sódio.
Citotoxinas
Cilindrospermopsina é uma citotoxina inibidora de síntese protéica, que pode afetar todas as células, mas sobretudo os rins e o fígado de mamíferos; em casos de intoxicação grave leva à necrose celular generalizada (rins, fígado, baço, pulmão, intestino).
Dermatoxinas
Lingbiatoxina é uma dermatoxina, afetando a pele e podendo causar irritações cutâneas.
Toxinas sintetizadas por cianobactérias
	Cianotoxinas
	Gêneros com potencial de síntese
	Anatoxina-a
	Oscillatoria, Aphanizomenon, Planktothrix, Anabaena, Cylindrospermum
	Anatoxina-a(S)
	Aphanizomenon, Anabaena e Lyngbya
	Cilindrospermopsina
	Cylindrospermopsis, Umezakia, Aphanizomenon, Raphidiopsis
	Homoanatoxina-a
	Planktothrix
	Lingbiatoxina
	Lyngbya
	Microcistinas
	Microcystis, Planktothrix, Anabaena, Nostoc, Anabaenopsis, Hapalosiphon
	Nodularinas
	Nodularia
	Saxitoxinas
	Aphanizomenon, Anabaena, Lyngbya, Cylindrospermopsis e Planktothrix
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Anabaena sphaerica
PPLO ou Micoplasmas
É o nome que foi dado aos microorganismos do género Mycoplasma, cujo tamanho e complexidade os situa entre as bactérias e os vírus. São os menores organismos de vida livre conhecidos. Os microbiólogos ainda discutem se as bactérias evoluíram dos micoplasmas primitivos, ou se se trata de estirpes separadas, e os micoplasmas evoluíram a partir de vírus.
A diferença principal entre as bactérias e os micoplasmas é que as bactérias possuem uma parede celular sólida, e por esse motivo uma forma definida (o que facilita a sua identificação ao microscópio), ao passo que os micoplasmas possuem apenas uma membrana flexível, o que associada ao diminuto tamanho, dificulta a sua identificação, mesmo quando observados ao mais potente dos microscópios electrônicos.
 Os primeiros micoplasmas foram dectectados em 1898 no Instituto Pasteur, em tecidos de gado com artrite e pleuro-pneumonia. Daí veio o primeiro nome que foram conhecidos: pleuro-pneumonia-like organisms, ou PPLOs. 
O primeiro micoplasma humano foi isolado em 1932, num abcesso. Desde então descobriram-se muitas estirpes diferentes, que são fundamentalmente específicas da espécie hospedeira (ou pelo menos de grupos específicos de animais: felinos, aves, roedores, homem e símios antropóides, etc.).
 Descobriu-se também que ao contrário das bactérias, que os micoplasmas são sensíveis a penicilina, sendo controláveis por antibióticos como a tetraciclina. Os micoplasmas podem viver dentro de células, ou até mesmo matar a célula hospedeira, à semelhança do que fazem alguns vírus e bactérias, como também podem viver e crescer fora das células, nos fluídos corporais, coisa de que os vírus não são capazes. 
São responsáveis por doenças como a artrite reumatóide, inflamações alérgicas, pneumonia atípica e outras doenças. 
Estuda-se uma possível ligação entre estes organismos e certas doenças relacionadas com o sistema imunitário, como a diabetes e a esclerose múltipla, entre outras.
Vírus
Os vírus são seres muito simples, formados basicamente por uma cápsula protéica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA ou o RNA, nunca os dois juntos. É uma partícula basicamente protéica que pode infectar organismos vivos.
A palavra vem do latim e significa venenos. Atualmente é utilizada para descrever os vírus biológicos, além de designar, metaforicamente, qualquer coisa que se reproduza de forma parasitária, como idéias. O termo vírus de computador nasceu por essa analogia.
As origens dos vírus: A origem dos vírus não é inteiramente clara, porém a explicação atualmente favorecida é que eles sejam derivados de seus próprios hospedeiros, originando-se de elementos transferíveis como plasmídeos (são moléculas circulares duplas de DNA) ou transposons (são segmentos de DNA que têm a capacidade de mover-se e replicar-se dentro de um determinado genoma). 
Quando não estão se reproduzindo, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substâncias e não reagem a estímulos. 
No entanto, a sua capacidade reprodutiva é assombrosa: um único vírus é capaz de produzir, em poucas horas, milhões de novos indivíduos. Das 1.739.600 espécies de seres vivos existentes, os vírus representam 3.600 espécies.
Os vírus são seres vivos ou seres não vivos?
Um vírus retira o mecanismo celular do seu hospedeiro para criar mais partículas de vírus por forma a completar o seu ciclo de vida. Estes parasitas, em nível molecular, forçam as enzimas das células parasitadas a trabalharem para formar novos vírus em vez dos próprios componentes que a célula necessita.
Os vírus são entes naturais que nem podem ser considerados seres vivos nem seres não vivos, de acordo com as definições mais comuns para estes conceitos. Podem reproduzir-se e mostrar hereditariedade, mas são dependentes das complexas enzimas (grupo de substâncias orgânicas de natureza normalmente protéica) de seus hospedeiros, e podem ter várias formas de ser tratados como moléculas ordinárias (por exemplo, eles podem ser cristalizados).
São parasitas obrigatórios, e não possuem forma de reprodução independente de seus hospedeiros. Da mesma forma que a maioria dos parasitas, eles têm um certo número de hospedeiros específicos, algumas vezes específicos a apenas uma espécie (ou até mesmo limitados a apenas um tipo de célula da espécie) e em outros casos, mais abrangente. 
Os vírus que atacam as células animais não atacam as vegetais e vice-versa. No entanto, existem alguns vírus vegetais que se multiplicam nas células de insetos, que os disseminam de uma planta para a outra. Quando estão fora do organismo do seu hospedeiro, cristalizam e comportam-se como qualquer pedaço de matéria inanimada. (Vírus da Gripe)
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As bactérias são diferentes dos vírus por apresentarem:
conjuntamente DNA e RNA; 
uma membrana semipermeável, através da qual realizam as trocas com o meio envolvente. 
Obs.: Já foram encontrados vírus com DNA e RNA, no entanto são raros os vírus que possuem DNA e RNA simultaneamente, sendo denominados retrovírus.
● Células Eucariontes
As células eucariontes ou eucarióticas, tambémchamadas de eucélulas, são mais complexas que as procariontes. Possuem membrana nuclear individualizada e vários tipos de organelas. A maioria dos animais e plantas a que estamos habituados são dotados deste tipo de células.
É provável que estas células tenham surgido por um processo de aperfeiçoamento contínuo das células procariontes.
Não é possível avaliar com precisão quanto tempo a célula "primitiva" levou para sofrer aperfeiçoamentos na sua estrutura até originar o modelo que hoje se repete na imensa maioria das células, mas é provável que tenha demorado muitos milhões de anos. Acredita-se que a célula "primitiva" tivesse sido bem pequena e para que sua fisiologia estivesse melhor adequada à relação tamanho × funcionamento era necessário que crescesse.
Acredita-se que a membrana da célula "primitiva" tenha emitido internamente prolongamentos ou invaginações da sua superfície, os quais se multiplicaram, adquiriram complexidade crescente, conglomeraram-se ao redor do bloco inicial até o ponto de formarem a intrincada malha de uma organela denominada retículo endoplasmático. Dali ela teria sofrido outros processos de dobramentos e originou outras estruturas intracelulares como o complexo de Golgi, vacúolos, lisossomos e outras.
Quanto aos cloroplastos (organela vegetal) e mitocôndrias, atualmente há uma corrente de cientistas que acreditam que a melhor teoria que explica a existência destes orgânulos é a Teoria da Endossimbiose, segundo a qual um ser com uma célula maior possuía dentro de sí uma célula menor mas com melhores características, fornecendo um refúgio à menor e esta a capacidade de fotossintetizar ou de sintetizar proteínas com interesse para a outra.
Nesse grupo encontram-se:
Células Vegetais (com cloroplastos e com parede celular; normalmente, apenas, um grande vacúolo central) 
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● Células Animais (sem cloroplastos e parede celular; pequenos vacúolos)
Principais Organelas Citoplasmáticas
Nucléolo 
Núcleo celular 
Ribossomos 
Vesículas 
Ergastoplasma ou Retículo endoplasmático rugoso (RER) 
Complexo de Golgi 
Microtúbulos 
Retículo endoplasmático liso (REL) 
Mitocôndrias 
Vacúolo 
Citoplasma 
Lisossomas 
Centríolos
1. Nucléolo é um organóide presente em células eucarióticas, ligado principalmente à coordenação do processo reprodutivo das células (embora desapareça logo no início da divisão celular) e ao controle dos processos celulares básicos, pelo fato de conter trechos de DNA específicos, além de inúmeras proteínas associadas ou não a RNAr (componente primário dos ribossomos que são organelas produtoras de proteínas das células e existem no citoplasma. O RNAr é transcrito do DNA. As proteínas ribossômicas são transportadas para o interior do núcleo e juntadas ao RNAr antes de serem transportadas através do envoltório nuclear (carioteca, cariomembrana ou membrana nuclear). 
São corpúsculos arredondados de aspecto esponjoso, mergulhados diretamente no nucleoplasma, uma vez que não possuem membrana envolvente.
O nucléolo tem por função a organização dos ribossomos. Quanto maior o seu número e tamanho, maior é a síntese protéica da célula. A porção fibrilar densa é mais central e é formada por RNAr (RNA ribossômico) e proteínas ribossomais. A porção granular é mais periférica e é formada por subunidades ribossômicas em formação. A região organizadora do nucléolo é a cromatina (complexo de DNA e proteínas que se encontra dentro do núcleo celular nas células eucarióticas) associada ao nucléolo, que na divisão encontra-se nos cromossomos (que são uma longa sequência de DNA, que contém vários genes). Não é uma estrutura compacta, pois nota-se a invasão do nucleoplasma. Forma os ribossomos a partir das proteínas ribossômicas, que são importadas do citoplasma e se associam com o RNAr.
2. Núcleo celular, descoberto em 1833 pelo pesquisador escocês Robert Brown, é uma estrutura presente nas células eucariontes, que contém o DNA da célula. É delimitado pelo envoltório nuclear, e se comunica com o citoplasma através dos poros nucleares (poros nucleares são grandes complexos de proteínas que atravessam o envoltório nuclear). O núcleo possui duas funções básicas: regular as reações químicas que ocorrem dentro da célula, e armazenar as informações genéticas da célula. O seu diâmetro pode variar de 11 a 22.25 μm.
Além do material genético, o núcleo também possui algumas proteínas com a função de regular a expressão gênica, que envolve processos complexos de transcrição, pré-processamento do RNAm (responsável pela transferência de informação do DNA até ao local de síntese de proteínas, na célula), e o transporte do mRNA formado para o citoplasma. Dentro do núcleo ainda podemos encontrar uma estrutura denominada nucléolo (responsável pela produção de sub-unidades dos ribossomos).
O envoltório nuclear é responsável tanto por separar as reações químicas que ocorrem dentro do citoplasma daquelas que ocorrem dentro do núcleo, quanto por permitir a comunicação entre esses dois ambientes. Essa comunicação é realizada pelos poros núcleares que se formam da fusão entre a membrana interna e a externa do envoltório nuclear.
O interior do núcleo é composto por uma matriz denominada de nucleoplasma, que é um líquido de concistência gelatinosa, similar ao citoplasma. Dentro dele estão presentes várias substâncias nescessárias para o funcionamento do núcleo, incluíndo bases nitrogenadas, enzimas, proteínas e fatores de transcrição (são proteínas que se ligam ao DNA de células eucarióticas para permitir que haja uma ligação entre a enzima RNA-polimerase e o DNA, permitindo assim a transcrição. Também existe uma rede de fibras dentro do nucleoplasma (chamada de matriz nuclear), cuja função ainda está sendo discutida.
O DNA presente no núcleo encontra-se geralmente organizado na forma de cromatina (complexo de DNA e proteínas que se encontra dentro do núcleo celular nas células eucarióticas), durante o período de interfase (é o período do ciclo celular em que a célula aumenta o seu volume e duplica o seus cromossomos). Durante a divisão celular, porém, o material genético é organizado na forma de cromossomos.
Sua posição é geralmente central, acompanhando o formato da célula, mas isso pode variar de uma para outra. 
3. Ribossomos ou ribossomas: São organelas encontradas tanto em células procariotas quanto em células eucariotas responsáveis por fazer a síntese de proteínas, a partir de um conjunto de instruções genéticas.Os ribossomos que estam soltos na célula fazem as proteínas que ficam na própria, porém os que estam no retículo fabricam as proteínas que vão ser excretadas da célula.
Os Ribossomos são organelas não membranosas, ou seja, não existe uma membrana envolvendo-as.
Originam-se do nucléolo e podem ser encontrados espalhados no citoplasma (em todas as células), presos uns aos outros por um fita de RNAm (que é um tipo de DNA que transporta as informações do código genético do ADN para o citoplasma, ou seja, determina as seqüências dos aminoácidos na construção das proteínas). formando polissomas (também chamados de polirribossomas), ou grudados nas membranas de uma estrutura chamada retículo endoplasmático (formando assim o retículo endoplasmático rugoso ou granular).
O ribossoma é formado principalmente por cerca de 50 tipos diferentes de proteínas. 
As proteínas produzidas pelos polirribossomas geralmente permanecem dentro da célula para uso interno, já as enzimas que serão expelidas, são produzidas pelos ribossomas aderidos à parede do retículo endoplasmático. Enzimas pertencem a um grupo de substâncias orgânicas de natureza normalmente protéica com atividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam. Isso é conseguido através do aumento da velocidade das reações químicas, possibilitando o metabolismo dos seres vivos. As enzimas são inseridas dentro dele, armazenadas em vesículas que são transportadaspara o complexo de Golgi, onde são "empacotadas" e enviadas para fora da célula. São produzidos no complexo de Golgi.
4.Vesícula: È um termo com origem no latim "vesicula" (bolha, pequena bexiga ou cavidade). São compartimentos envoltos por uma bicamada lipídica tipicamente pequenos, que armazenam, transportam, digerem e secretam moléculas, organelas e corpos estranhos às células. São formadas a partir de membranas pré-existentes, se destacando delas, e servindo para organização celular, além de também funcionarem como câmaras para reações químicas.
5. O retículo endoplasmático ou ERGASTOPLASMA: O Retículo Endoplasmático Rugoso (RER) é formado por sistemas de túbulos achatados e ribossomos aderidos a membrana o que lhe confere aspecto granular. Função: Participa da síntese de proteínas, que serão enviadas para o exterior das células. É também chamado ergastoplasma, palavra originada do grego ergozomai, que significa elaborar, sintetizar. Esse tipo de retículo é muito desenvolvido em células com função secretora. É o caso por exemplo das células do pâncreas, que secretam enzimas digestivas, e também o caso das células caliciformes da parede do intestino, que secretam muco. a microscopia eletrônica revelou a presença, no interior do citoplasma, de um retículo de membranas lipoprotéicas que foi denominado retículo endoplasmático (RE). Conforme a posição das membranas, podemos distinguir a existência de túbulos e saculos ou vesículas achatadas .
O retículo endoplásmatico rugoso apresenta as seguintes funções: aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo celular, síntese de proteínas e armazenamento. por isso veio o nome.
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Célula caliciforme
6. Complexo de Golgi (aparelho de Golgi, dictiossoma, golgiossomo ou complexo golgiense): São organelas encontradas em quase todas as células eucarióticas. O nome provém de Camilo Golgi, que foi quem o identificou. É formado por sacos achatados e vesículas, sua função primordial é o processamento de proteínas ribossomaticas e a sua distribuição por entre essas vesículas. Funciona, portanto, como uma espécie de sistema central de distribuição na célula, atua como centro de armazenamento, transformação, empacotamento e remessa de substâncias na célula. 
É responsável também pela formação dos lisossomos (organela), da lamela média (parede celular) dos vegetais e do acrossomo ( vesícula preenchida por enzimas, presente no espermatozóide maduro, originada pela maturação do aparelho de Golgi) do espermatozóide e está ligado à sintese de polissacarídeos. Acredita-se, ainda, que o complexo de Golgi seja responsável por alguns processos pós traducionais, tais como adicionar sinalizadores às proteínas, que as direcionam para os locais da célula onde atuarão.
O complexo de Golgi está presente na maior parte das células eucarióticas, mas tende a ser mais proeminente nas células de órgãos responsáveis pela secreção de certas substâncias, tais como: Pâncreas, Hipófise, Tireóide, etc.
7. Microtúbulos: São estruturas protéicas que fazem parte do citoesqueleto (estrutura composta por proteínas bastante estáveis que são responsáveis por manter a forma da célula e as junções celulares,e auxiliam nos movimentos celulares) nas células. São filamentos com diâmetro de, aproximadamente, 24 nm (um nanometro vale 1,0×10−9 metros ou um milionésimo de milímetro) e comprimentos variados, de vários micra até alguns milímetros nos axônios (O axônio é o prolongamento dos neurônios responsável pela condução dos impulsos elétricos que partem do corpo celular, até outro local mais distante, como um músculo ou outro neurônio) das células nervosas. Microtúbulos são formados pela polimerização da proteína tubulina.
8. O retículo endoplasmático liso (REL/SER - Smooth Endoplasmatic Reticulous): É formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos a membrana. Função: Participa principalmente da síntese de esteróides, fosfolipídios e outros lipídios. 
Atua também na degradação do etanol ingerido em bebidas alcoólicas, assim como a degradação de medicamentos ingeridos pelo organismo como antibióticos e barbitúricos(substâncias anestésicas), desta forma o REL tem, como uma de suas funções, a desintoxicação do organismo. Esse tipo de retículo é abundante principalmente em células do fígado e das gônadas.
Os esteróides formam um grande grupo de compostos solúveis em gordura (lipossolúveis), que têm uma estrutura básica de 17 átomos de carbono dispostos em quatro anéis ligados entre si. Os esteróides são amplamente distribuídos nos organismos vivos e incluem os hormônios sexuais, a vitamina D e os esteróis, tais como o colesterol. Os esteróides anabólicos são derivados do hormônio masculino testosterona. Eles provocam a deposição de proteína nos tecidos e eram outrora utilizados para auxiliar na convalescência. São algumas vezes ingeridos pelos atletas e levantadores de peso em razão de suas propriedades de fortalecimento e crescimento muscular, mas podem causar sérios danos ao fígado. Grandes quantidades podem levar a surtos de comportamento agressivo, ou mesmo à morte. Os esteróides constituem os ingredientes ativos da maioria das pílulas anticoncepcionais ministradas oralmente. 
Os fosfolípidos, fosfolipídios ou fosfolipídeos são lípidos (biomoléculas insolúveis em água, e solúveis em solventes orgânicos, como o álcool, benzina, éter e clorofórmio) A família de compostos designados por lípidos é muito vasta. A esta família pertence a gordura que quando hidrolisada, nos fornece ácido graxo e álcool (Nos óleos e gorduras o álcool é sempre um glicerol e nas ceras um álcool de cadeia longa). Por ser mais difícil de ser quebrada, o organismo a armazena sob a forma de gordura.Os lípidos possuem uma importância biológica a diversos níveis, funcionando como reserva energética e tendo funções estruturais, protectoras, vitamínicas e hormonais. Entram na formação das membranas celulares, podendo ser encontrado também dentro das células, como substância de reserva nutritiva e fonte de energia. Os lipídeos podem formar alguns hormônios, vitaminas e pigmentos.
9. Mitocôndria: É uma das mais importantes organelas celulares. A mitocôndria é abastecida pela célula que a hospeda por substâncias orgânicas como oxigênio e glicose , as quais processa e converte em energia na forma de ATP (composto rico em energia (nucleotídeo) responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas, e fornece para a célula hospedeira. Tendo como função a liberação de energia, a mitocôndria se faz excessivamente presente em células do sistema nervoso e no coração, uma vez que estes apresentam uma demanda maior de energia.
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As mitocôndrias estão presentes na maioria dos eucariontes, exceto em um grupo de protistas chamado Archezoa, entretanto a análise genômica desses organismos indica que eles podem ter perdido a mitocôndria ao longo da evolução. A principal evidência disso é que alguns genes codificadores de proteínas mitocondriais têm sido encontrados no genoma nuclear desses protistas (Bui & Bradley, 1996). Foi descrita por Altmann, em 1894 (que as denominou "bioblastos"), sugerindo sua relação com a oxidação celular. Seu número varia entre as células, sendo proporcional à atividade metabólica de cada uma, indo de quinhentas, mil ou até dez mil dessas estruturas por célula.
Apresenta duas membranas fosfolipídicas, uma externa lisa e outra interna que se dobra formando vilosidades, chamadas cristas. A região limitada pela membrana interna é conhecida como matriz mitocondrial, onde existem proteínas, ribossomas e DNA que codifica proteínas necessárias à respiração celular.
A presença de material genético na mitocôndria fez emergir teorias sobre sua origem. Muitos biólogos argumentam que a mitocôndria um dia teria sido um organismo bacteriano fagocitado por uma célula eucariota, passando a partir daí a viver em simbiose com seu hospedeiro.Seja qual for sua origem, sua função é vital para a célula, sem a qual há morte celular e morte da própria mitocôndria. Sendo assim, as mitocôndrias foram selecionadas como entidades com baixo índice de mutações. Geneticistas aproveitam essa propriedades para examinar, através do DNA mitocondrial, as relações de parentesco entre os grandes grupos de seres vivos. As mitocôndrias evoluem cerca de 20 vezes mais rápido do que as células normais.
A mitocôndria forma uma extensa rede, denominada rede mitocondrial. Essa rede é contituída por subunidades mitoncondriais que podem se fundir ou se dividir de acordo com as necessidades fisiológicas.
10. vacúolos (do latim "vaccuus" - vácuo): São estruturas celulares, muito abundantes nas células vegetais, contidas no citoplasma da célula, de forma mais ou menos esféricas ou ovular, geradas pela própria célula ao criar uma membrana fechada que isola um certo volume celular do resto do citoplasma. Seu conteúdo é fluido, armazenam produtos de nutrição ou de refugo, podendo conter enzimas lisosômicas (enzimas hidrolíticas, principalmente hidrolases) ou até mesmo pigmentos, caso em que tomam o nome de vacúolos de suco celular.
Nas células animais os vacúolos são raros e não têm nenhum nome específico. Contudo, as células do tecido adiposo (os adipócitos) possuem vacúolos repletos de gordura, que servem como reserva energética.
Nos protozoários podem ter funções diversas, como seus nomes indicam: vacúolo digestivo, vacúolo pulsátil ou excretor.
11. citoplasma: É o espaço intra-celular entre a membrana plasmática e o envoltório nuclear em eucariotos, enquanto nos procariotos corresponde a totalidade da área intra-celular. O citoplasma é preenchido por uma matéria coloidal e semi-fluída denominada hialoplasma, e neste fluído estão suspensos as organelas celulares. Nos eucariontes, em oposião ao protoplasma, o citoplasma não inclui o núcleo celular, cujo interior é formado por nucleoplasma.
No geral, citoplasma é tudo o que compreende a célula menos o núcleo.
Componentes do citoplasma
O componente aquoso do citoplasma (cerca de 80%) é composto por íons e macromoléculas solúveis como enzimas, carboidratos, sais, proteínas e uma grande proporção de RNA. Este componente aquosa também é denominada de hialoplasma.
O hialoplasma pode ter uma maior ou menor consistência gelificada, isso dependendo das condições do meio e da fase de atividade em que a célula se encontra. Quando mais viscoso é denominado citogel. Quando mais aquoso é denominado citosol, composto por líquido em movimento. Normalmente as regiões marginais da célula são mais viscosas que o interior.
O componente não solúvel do citoplasma é constituido por organelos: mitocôndrias, cloroplastos, lisossomas, ribossomas, vacúolos, citoesqueleto e outras estruturas membranares (Aparelho de Golgi e Retículo Endoplasmático).
12. Lisossomos ou lisossomas: São organelas citoplasmáticas que têm como função a degradação de materiais advindos do meio extra-celular, assim como a reciclagem de outras organelas e componentes celulares envelhecidos. Seu objetivo é cumprido através da digestão intracelular controlada de macromoléculas (como, por exemplo, proteínas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, e lipídios), catalisada por cerca de 50 enzimas hidrolíticas, entre as quais se encontram proteases, nucleases, glicosidases, lipases, fosfolipases, fosfatases, e sulfatases. 
Todas essas enzimas possuem atividade ótima em pH ácido (aproximadamente 5,0) o qual é mantido com eficiência no interior do lisossomo. Em função disto, o conteúdo do citosol é duplamente protegido contra ataques do próprio sistema digestivo da célula, uma vez que a membrana do lisossomo mantém as enzimas digestivas isoladas do citosol (essa função é exercida, aparentemente, pelos carboidratos que ficam associados à face interna da membrana), mas mesmo em caso de vazamento, essas enzimas terão sua ação inibida pelo pH citoplasmático (aproximadamente 7,2) causando dano reduzido à célula.
Os lisossomos são caracterizados, não só por seu conteúdo enzimático, como por sua membrana envoltória única dentre as organelas: proteínas transportadoras contidas nessa membrana, permitem que os produtos finais da digestão de macromoléculas (tais como aminoácidos, açúcares, nucleotídeos e até mesmo pequenos peptídeos) transitem para o citosol onde serão excretados ou reutilizados pela célula. A membrana do lisossomo possui também bombas de H+, que, através da hidrólise de ATP, bombeiam íons H+, mantendo assim o pH ácido, ideal para a ação enzimática. 
13. Centríolos- são feixes curtos de microtúbulos localizados no citoplasma das células eucariontes, ausentes em procariontes e nas angiospermas (plantas com frutos). Normalmente, as células possuem um par de centríolos posicionados lado a lado ou posicionados perpendicularmente. São constituídos por nove túbulos triplos ligados entre si, formando um tipo de cilindro. Dois centríolos dispostos perpendicularmente formam um diplossomo. Têm origem comum com os centrossomos (região específica da célula, situada próxima ao núcleo, onde são organizados os microtúbulos) que dão origem a flagelos e cílios que efetuam o movimento em certos tipos celulares e organismos protistas.
O Reino Protista é um dos reinos biológicos comumente reconhecidos e inclui os seres unicelulares eucariontes, como é o caso dos protozoários e das algas unicelulares e pluricelulares que não possuem tecidos verdadeiros, como é o caso das algas multicelulares. 
Alguns são organismos unicelulares, com 0,01 a 0,5 mm de tamanho, muito pequenos para serem vistos sem um microscópio. Outros são enormes, como certas algas castanhas, com mais de 30 metros de comprimento. Protistas são onipresentes em todos os ambientes aquáticos e terrestres, comumente sobrevivendo a períodos secos na forma de vida latente; alguns são parasitas importantes.
Os protistas apresentam-se nas seguintes formas:
Formas aquáticas, anteriormente classificadas no Reino Plantae - as algas; 
Organismos amebóides semelhantes aos fungos - os mixomicetes e oomicetes; 
Formas unicelulares - os protozoários, geralmente divididos pela morfologia e locomoção em: 
Flagelados (Ex. Euglena); 
Amebóides (Ex. Ameba); 
Apicomplexa (parasitas); e 
Ciliados (Ex. Paramecium)

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