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COMO MENSURAR O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE UMA EMPRESA (1)

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TEMÁRIO: TEORIA DA CONTABILIDADE
 
 
 Ana Angélica Rodrigues Batista
 
COMO MENSURAR O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE UMA EMPRESA?
ESTUDO DAS METODOLOGIAS ALTERNATIVAS SEGUNDO A CONCEPÇÃO DA TEORIA DA CONTABILIDADE.
 
 
 
ABSTRACT
            This article aims at analyzing, among the different alternatives of measurement of asset and demanded liability presented by the Accounting Theory, the one which indicates a precise value for net equity, according entrepreneur’s view. In order to approach the question, we considered that if an entity’s asset and demanded liability are correctly measured and if the net equity is indicated by the difference between these two, then the net equity would be also correctly measured. Thus, would it be possible to state that there is a more accurate methodology for evaluating an entity’s asset and demanded liability, considering the alternatives of measurement presented by the Accounting Theory?
The present study approaches specifically the problem of measuring asset and demanded liability, and tries to investigate if there is a better way of doing it, considering the results that can be obtained. This study does not aim at presenting a solution for the question raised, because of its complexity, but to demonstrate the lack of clarity found in the accounting and normative literature. This fact gives support to the application of the several different alternatives of evaluation proposed by the Accounting Theory.
 
RESUMO
            O objetivo deste trabalho é analisar qual metodologia, dentre as diversas alternativas de mensuração de ativos e passivos exigíveis apresentadas pela Teoria da Contabilidade, proporcionaria um valor mais aproximado da  realidade do patrimônio líquido de uma  empresa, sob a ótica do proprietário.  Para abordar a questão proposta, considera-se como premissa básica o fato de que se os ativos e passivos exigíveis de uma entidade estiverem sendo mensurados por valor mais aproximado da realidade,  e considerando-se que o patrimônio líquido é apurado pela diferença entre os dois, então o patrimônio líquido estaria também mensurado da mesma forma. Assim, seria possível afirmar que existe uma metodologia mais correta de avaliação de ativos e passivos exigíveis de uma entidade, considerando-se as alternativas apresentadas pela Teoria da Contabilidade?
Este trabalho aborda especificamente o problema da mensuração de ativos e passivos exigíveis, e tenta investigar se existe uma melhor metodologia para mensurá-los, considerando-se os resultados que podem ser obtidos. Não é nosso objetivo apresentar a solução para o questionamento proposto, face à sua complexidade, mas expressar a falta de clareza na literatura contábil e normativa. Esse fato dá suporte para a utilização das várias alternativas de avaliação propostas pela Teoria da Contabilidade.
 
1 – INTRODUÇÃO
            O objetivo deste trabalho é analisar qual metodologia, dentre as diversas alternativas de mensuração de ativos e passivos exigíveis apresentadas pela Teoria da Contabilidade, proporcionaria um valor mais aproximado da  realidade do patrimônio líquido de uma  empresa, sob a ótica do proprietário.
Entende-se que a importância desse trabalho, em primeiro lugar se deve ao fato da necessidade de estimular a pesquisa acadêmica na busca de  metodologias de mensuração de ativos e passivos, que pudessem fornecer um valor mais aproximado da realidade do patrimônio de uma entidade. E em segundo lugar, numa economia globalizada, a necessidade de informações tempestivas, atuais e precisas sobre a situação econômico-financeira das organizações, principalmente quando suportam tomadas de decisões financeiras, que exigem o  conhecimento do valor de mercado das empresas, é cada vez mais demandada pelos usuários da Contabilidade.
Não se pode ignorar que, à luz da Teoria Contábil, existem três grandes problemas, que são: 1) quando reconhecer o evento econômico na organização; 2) como mensurar em algoritmos econômicos os ativos e passivos exigíveis de uma entidade; 3) como divulgar ou comunicar aos usuários da Contabilidade, as informações econômico-financeiras que suportam as tomadas de decisões  no curto e longo prazo.
Analisa-se, inicialmente, a seguinte definição: “patrimônio é uma combinação de valores econômicos amealhados, formando um conjunto de riqueza destinada a conseguir resultado” (D’Áuria, Contabilidade Geral, 1956).
Tal resultado, mencionado, anteriormente, ocorre no sistema patrimonial e é obtido pelo acréscimo de riqueza que se consegue, quando se trabalha com elementos positivos e adequados. Assim, os fins patrimoniais serão alcançados por meio da utilização de recursos econômicos aptos para essa finalidade, como os bens atuais disponíveis e os futuros bens econômicos esperados, os quais representam o ativo. Dessa forma, pode-se entender que o ativo é um conjunto de forças positivas que pode conter também uma parte negativa representada pelo passivo exigível de curto ou longo prazo.
 Por isso, o resultado obtido mediante utilização de ativos, será mensurado ao comparar-se o patrimônio líquido inicial, com aquele apresentado ao final do período. Nessa diferença apurada estarão refletidos os critérios adotados  na mensuração dos ativos e passivos exigíveis, bem como  a metodologia utilizada para reconhecer as receitas e despesas.
Esse trabalho foi segmentado em cinco seções. A seção 1 introduz o tema e justifica a sua importância no atual contexto econômico, além de trazer uma rápida revisão de conceitos chaves utilizados no desenvolvimento do trabalho. A seção 2 apresenta as diversas alternativas de metodologias de mensuração do ativo, suas vantagens,  desvantagens e os prováveis usuários. A seção 3 apresenta a forma de reconhecimento e mensuração do passivo. Na seção 4 apresenta-se a conclusão do trabalho e na 5 a bibliografia.
 
1.1 - REVISÃO DE CONCEITOS
Para o desenvolvimento do trabalho proposto é muito importante a revisão dos conceitos de ativo, passivo, patrimônio líquido e de mensuração, a seguir.
 
1.1.1        - ATIVO
1.1.2          “... são benefícios econômicos futuros prováveis, obtidos ou controlados por uma dada entidade em conseqüência de transações ou eventos passados”.(Hendriksen, SFAC 6, parágrafo 25)
            “... os ativos representam benefícios futuros esperados, direitos que foram adquiridos pela entidade como resultado de alguma transação corrente ou passada...” (Sprouse e Moonitz, no ARS no. 3, do AICPA, de 1962)
Ampliando-se um pouco mais os conceitos acima, pode-se, então, concluir que o ativo representa os futuros resultados econômicos, expressos monetariamente ao valor presente, que uma entidade espera obter, mediante a aplicação de recursos tangíveis ou intangíveis, cuja posse ou controle ela detém, com o objetivo de dar continuidade à entidade.
 
1.1.2 - PASSIVO
            O passivo representa as obrigações que uma entidade assume perante terceiros para obter ativos ou realizar serviços e essas obrigações, normalmente, são resultantes de transações que ocorreram no passados ou no presente, no entanto, devem ser liquidadas no futuro. (Sprouse e Moonitz, 1962)
O passivo de uma entidade encerra os sacrifícios futuros, prováveis de benefícios econômicos que resultaram de obrigações presentes. (Hendriksen, Teoria da Contabilidade, 1999)
            Assim, o passivo representa prováveis sacrifícios econômicos que ocorrerão no futuro que são provenientes de obrigações atuais de uma entidade particular quando transferem ativos ou fornecem serviços a outras organizações no futuro, como resultado de transações ou eventos que ocorreram no passado. (Kenneth Most, Accounting Theory, 1986)
 
1.1.3 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Segundo a Teoria da Entidade (Teoria da Contabilidade, Iudícibus, 2000), a organização possui uma personalidade própria, ou seja, tem uma vida distinta das atividades e dos interesses pessoais dos proprietários de parcelas de seu capital. 
Assim, baseando-se nessa teoria tem-se que o ativo é igual a soma do passivomais o patrimônio líquido. Pode-se então, através da diferença entre o ativo e o passivo exigível, determinar o valor patrimônio líquido, pela expressão algébrica:
Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo
Paton e Littleton caracterizam bem essa teoria quando afirmam que: “A ênfase no ponto de vista da entidade... requer o tratamento dos ganhos e lucros de negócio como lucro da entidade em si até que a transferência para os participantes individuais tenha sido feita por uma declaração de dividendos” (citado por Iudícibus – Teoria da Contabilidade, 2000). 
A Teoria do Proprietário (Teoria da Contabilidade, Iudícibus, 2000) dá um enfoque diferenciado da Teoria da Entidade, anteriormente citada, quando define que o patrimônio líquido é dado pela diferença entre o ativo e o passivo exigível e que o valor oriundo dessa expressão algébrica (ativo – passivo exigível) é de propriedade dos donos da entidade, ou seja, o proprietário é o centro de atenção da Contabilidade.
Portanto, baseando-se nas definições apresentadas pelas teorias citadas, pode-se concluir que o patrimônio líquido é simplesmente uma identidade, ou seja, uma igualdade que se origina da diferença entre estas duas grandezas: ativo e passivo exigível.
Assim, não se pode obter muita eficácia nas definições do patrimônio líquido, apresentadas acima, pois quando os ativos são introduzidos na empresa, o valor do capital (aplicação) é determinado em relação a tais bens ou direitos, o que vale para as teorias apresentadas. E, neste caso, pode-se considerar qualquer uma das definições do patrimônio líquido, apresentadas acima.
Além disso, a relação entre o ativo (quando do seu ingresso na empresa) e o passivo se desfaz muito rápido, de forma que o passivo (origem no sentido amplo)  pode continuar a existir indefinidamente, mesmo que o ativo que ele representava tenha sido usado, vendido, ou ainda conforme afirma Kenneth Most (Accounting Theory, 1986) baixado como perda. Entendemos então, que o passivo perde o vínculo com o ativo que originou.
 
1.1.4 - MENSURAÇÃO
            Sob a ótica contábil, mensurar é atribuir valores a objetos ou eventos, observando-se algumas regras, especificando-se a propriedade a ser mensurada, a escala a ser usada, e a dimensão da unidade de medida. (Dissertação Peleias, citando Chambers).
Em  Ciências Contábeis, mensurar é o processo de atribuir valores monetários a objetos ou eventos associados às atividades de uma empresa. (Hendriksen, Teoria da Contabilidade, 1999).
 
2 - CRITÉRIOS PARA MENSURAR OS ATIVOS
            Iudícibus (Teoria da Contabilidade, Iudícibus, 2000) considera que o problema na avaliação de ativos apresenta-se tradicionalmente dividido em duas partes fundamentais:
a) ativos monetários e assemelhados, deveriam ser expressos em termos de entradas esperadas de caixa, ajustadas pelo prazo de espera do recebimento, sempre que relevante;
 b) ativos não monetários, representados pelos inventários, instalações, equipamentos, investimentos de longo prazo e ativo diferido, apresentam maior complexidade no momento da avaliação. Estes ativos poderiam ser mensurados ou determinados pelo custo de aquisição ou algum conceito derivado.
De acordo com a Teoria da Contabilidade existem vários critérios para mensurar os ativos das entidades. Citamos a seguir alternativas de mensuração de ativos valores de entrada e a valores de saída, bem como seus prováveis usuários, suas vantagens e desvantagens.
 
2.1 - ALTERNATIVAS DE MENSURAÇÃO A  VALORES DE ENTRADA
            O valor de entrada é considerado o custo pelo qual o ativo foi adquirido no mercado, e se construído ou fabricado pela própria entidade, será determinado pelo montante dos gastos efetivos para obtê-lo.
 
2.1.1 - Custo Histórico
Para Hendriksen, 1999, o custo histórico é o preço agregado, pago por uma entidade para adquirir a propriedade e uso de um ativo.
É uma forma de avaliação, cujos prováveis usuários, serão os gerencialistas e o Fisco, sendo este o mais bem atendido com esse método de avaliação. No entanto, existem vantagens e desvantagens nessa metodologia, as quais apresenta-se a seguir.
 
2.1.1.1 - Vantagens
o custo do ativo é fácil de ser identificado;
facilita a quantificação das expectativas de serviços futuros a serem proporcionados pelos ativos, no momento da compra; e
facilita a constatação e identificação do ativo a partir da documentação, tanto por parte da auditoria, quanto por qualquer outro interessado.
 
2.1.1.2 - Desvantagens
 não possibilita o reconhecimento das perdas e ganhos econômicos;
as perdas e ganhos são reconhecidas somente no momento da realização dos ativos;
 não mensura a mudança no estoque de potenciais de serviços de cada   ativo; e
 não reflete a atualidade econômica da empresa, por ser uma forma de avaliação muito conservadora, as demonstrações financeiras, não têm utilidade  como elemento preditivo de tendências futuras para os usuários externos. 
 
2.1.2 - Custo Histórico Corrigido
Pode-se entender essa modalidade de avaliação como uma atualização do custo histórico, tendo em vista que mediante aplicação de um índice de correção monetária, o IGP, por exemplo, sobre o valor original pago na aquisição de um ativo, em uma data anterior à correção, estaria “trazendo” tal custo de aquisição, a um valor atualizado, para uma data futura.
Assim, é possível “trazer” custos originários de diferentes datas de aquisição para uma mesma data futura qualquer e a equivalência desses valores, permite a comparação em termos de uma moeda de capacidade aquisitiva, de uma data qualquer.
 Então, se os ativos estiverem avaliados a um valor, cuja presença da inflação tenha sido eliminada e, portanto, estiverem equivalentemente atualizados a  moeda da  data da elaboração das demonstrações financeiras, conclui-se que tais demonstrações encontram-se a valor presente.
O economista Irving Fisher é conhecido por formular o conceito do valor presente, amplamente utilizado pelos contadores como ferramenta de mensuração. Foi Canning quem realmente demonstrou a sua relação com os conceitos contábeis, demonstrando teoricamente o valor de um ativo ou passivo ao valor presente. Kam amplia a adequabilidade da teoria do valor presente ao esclarecer  que, esse  conceito  deve ser utilizado principalmente para os itens patrimoniais que se classificam no longo prazo, tanto para os itens do ativo, quanto os do passivo. (Kam, 1984 – p90).
Esta forma de avaliação de ativos tem como usuários mais prováveis os funcionários da própria empresa, pela remuneração do esforço de trabalhar, e os seus investidores, pela remuneração do esforço de alocar dinheiro para a entidade.
 
2.1.2.1 - Vantagens do Custo Histórico Corrigido
             Segundo Barbieri, o custo histórico corrigido possibilita a comparação de ativos avaliados em datas diferentes, porque de maneira mais freqüente, elege-se uma data base comum para a atualização dos custos históricos.  (Monografia, FEA/USP).
            Dessa forma, continua a existir uma vinculação entre o custo histórico e o custo histórico corrigido, pois aquele  é o ponto de partida deste.  Assim, o custo histórico corrigido está relacionado com a manutenção dos custos dos bens, para fins de controle dos ativos.
            Outras vantagens podem ser citadas, tendo em vista que  o custo histórico corrigido:
            proporciona  fácil utilização, além de restaurar os próprios custos históricos;   
            mantém o patrimônio líquido com a mesma potencialidade; e
permite que os relatórios contábeis apresentam dados com  valores restaurados, ou seja, os valores passados estão em moeda da mesma data, dessa forma, é possível comparar bens adquiridos em datas diferentes.
 
2.1.2.2 - Desvantagens do Custo Histórico Corrido
            ”Um problema dos custos históricos corrigidos é que não reconhece a existência de outros lucros ou ganhos que não os estritamente ‘realizados’. O conceito tem sido o preferido em muitos países que têm adotado correções parciais, em suaslegislações, do custo histórico” (Teoria da Contabilidade, Iudícibus – 2.000); e
 O custo histórico corrigido tem como limitação a utilização de um índice oficial de perda média geral da economia, ao invés da empresa considerar a sua taxa de inflação interna diferente dos índices publicados. Consequentemente, seus bens e direitos podem perder um pouco, o poder de comparabilidade de valores em moedas de épocas diferentes.
 
2.1.3 - Custo Corrente
É uma modalidade de avaliação de ativos que representa o preço de troca, que seria exigido para obter o mesmo ativo ou um equivalente. É considerada também como uma medida apropriada para se estabelecer o “Far Value”, valor justo, do ativo.
Assim, o custo corrente de um ativo em uso, seria determinado pelo preço de mercado do mesmo ativo ainda não usado, deduzindo-se deste a depreciação, se houver, ou a parcela que gerou benefício para a organização.
Para Martins “ ... é o custo corrente de aquisição dos “inputs” que a firma utilizou para possuir o elemento do ativo” (Tese de Doutoramento, 1.972). Nesta concepção, esse autor faz uma distinção entre o ativo fabricado pela empresa, cujo custo corrente é a soma de todos os “inputs” e quando a empresa adquire o ativo, o custo corrente é o valor pago para adquiri-lo.
Para Hendriksen “Este preço de troca corrente é o preço de custo que é obtido de cotações num mercado no qual a firma adquiriria seus ativos ou serviços; não pode ser obtido em cotações de mercado em que a firma realmente vende seus ativos ou serviços” (Teoria da Contabilidade, 1.999).
Esta forma de avaliação de ativos tem como prováveis usuários, aqueles que estão ligados ou são responsáveis pela gestão financeira das organizações.
 
2.1.3.1 - Vantagens do Custo Corrente
                O custo corrente apresenta algumas vantagens, dentre elas, as seguintes:
 
            permite uma comparação adequada entre os valores correntes de receitas e despesas;
            contribui no sentido de aumentar o poder preditivo das demonstrações financeiras; e
            possibilita a aquisição de mercadorias por preços inferiores aos praticados no mercado.
 
2.1.3.2 - Desvantagens do Custo Corrente
                As desvantagens do custo corrente podem ser, assim, apresentadas:
 
            existe uma certa subjetividade (estimam-se valores) para avaliar itens sazonais e obsoletos do ativo;
            o acompanhamento da variação dos custos é bastante difícil; e
            a evolução e as inovações tecnológicas podem dificultar a comparação de bens adquiridos anteriormente,  por outros atuais e iguais no mercado, por diferenciarem-se nas características intrínsecas, e também no potencial de serviços futuros que ambos representam.
 
2.1.4 - Custo Corrente Corrigido
            De acordo com esta metodologia os ativos são avaliados pelos preços correntes de compra e corrigidos pela variação de um índice oficial que representa a flutuação de preços, podendo inclusive utilizar o valor presente. Desta forma procura-se resolver a questão da variação do poder aquisitivo da moeda - inflação ou deflação - quando se compara o valor de ativos em datas diferentes.
            Para Iudícibus o custo corrente corrigido é talvez o mais completo conceito de avaliação de ativos a valores de entrada, pois combina as vantagens do custo corrente com as do custo histórico corrigido (Teoria da Contabilidade, 2.000).
Essa forma de avaliação de ativos tem como prováveis usuários, os gestores das Companhias que atuam num ambiente altamente inflacionário e os profissionais que fazem a projeção de fluxo de caixa futuro. 
 
2.1.4.1 - Vantagens do Custo Corrente Corrigido
            As principais vantagens do custo corrente corrigido são as seguintes:
            combina as vantagens do custo corrente com as do custo histórico corrigido;
            reflete  as variações do poder aquisitivo da moeda, inflação e deflação; e
            reflete as flutuações de preços de mercado.
2.1.4.2 - Desvantagens do Custo Corrente Corrigido
As desvantagens desta metodologia surgem principalmente em virtude da evolução tecnológica, na busca constante do aprimoramento de bens, do aumento da capacidade produtiva, entre outras. Face a esta evolução, as informações contábeis podem perder sua objetividade, principalmente para  aqueles bens cuja vida útil seja  longa, pois pela dificuldade de encontrar no mercado bens equiparados aos adquiridos anteriormente, poderia não ter o  parâmetro para mensuração.
Segundo Massanori Monobe (Tese de Doutoramento FEA/USP – 1986) existem várias críticas à metodologia de avaliação citada, entre elas, as seguintes:
A mensuração não é suficientemente objetiva e verificável, pois o mercado não é perfeito e as variações são grandes, além do que existem os problemas das mudanças tecnológicas, dos ativos para fins especiais, dos não reprodutíveis e dos complexos, que dificultam a sua apuração;
            Não apresenta posições financeiras em termos de valores de realização e de liquidação, que são mais relevantes; e
            Apóia em esquemas de alocação arbitrária para os ativos depreciáveis.
 
2.1.5 - Custos Futuros Descontados
            Esta forma de avaliação de ativos é diferente do custo corrente, pois essa representa os valores dos ativos hoje, e aquela o que vai acontecer no futuro. O custo futuro descontado ocorre quando não se tem o custo de reposição hoje e podemos entender que ele é o custo corrente, descontado a uma taxa de juros.
            As desvantagens apresentadas por esta forma de mensuração são as mesmas apresentadas pelo custo histórico, já citadas.
 
2.2 - ALTERNATIVAS DE MENSURAÇÃO A VALORES DE SAÍDA
            Os valores de saída buscam refletir o provável ingresso de numerários na entidade, pelo  valor presente do ativo na sua possível saída, visando a geração provável de benefício futuro.
 Esses valores de saída têm uma relação com o mercado no qual a entidade vende seus bens, serviços ou produtos fabricados. Assim, baseia-se na avaliação de ativos para que esses venham refletir benefícios futuros.
            Segundo Kam “a contabilidade a valores de saída tem sido associada principalmente aos nomes de Raymond Chambers e Robert Sterling, e um defensor antigo desse conceito foi Keneth MacNeal, cuja proposta não foi levada à sério na época em que ele apresentou. MacNeal entende que os princípios contábeis não servem bem a um típico investidor da empresa. Os acionistas de uma empresa com capital pulverizado não conseguem ter acesso à verdade sobre os ativos da companhia em que investiram, ficando em posição desvantajosa em relação aos que têm informações internas.” (Accounting Theory – Califórnia, 1986).
            E ainda segundo Kam  “Desse modo, MacNeal propõe que a Contabilidade reporte todos os lucros, perdas e valores determinados em mercados competitivos. Como nem todos possuem um mercado pronto, MacNeal   sugere que os ativos negociáveis em mercado sejam avaliados a preços de mercado (preço de saída), ativos não negociáveis e produtivos pelo custo de reposição, e outros ativos não negociáveis e não produtivos, pelo custo original. Os resultados deveriam incluir todos os lucros e perdas, realizados ou não” (Accounting Theory – Califórnia, 1986).
 
2.2.1 - Preços Correntes de Venda ou Valores Realizáveis Líquidos
            O preço corrente de venda representa o valor atual pago pelo mercado e não o valor que será pago no futuro, se consideramos as condições no momento da venda, constantes.
            Hendriksen limita a utilização desta metodologia quando afirma “Uma exceção das regras de realização é permissível na avaliação das mercadorias para preço de venda quando há um mercado controlado pelo governo para fixar preços”. (Teoria da Contabilidade – 1999).
            Como prováveis usuários deste método podemos citar os gestores (política de reposição), uniões sindicais que buscam negociar salários, ou seja, conhecer para negociar salários futuros.
2.2.1.1- Vantagens do Preço Corrente de Venda
             para Barbieri (1996) “O lucro poderá ser determinado a qualquer tempo pelo cálculo da diferença entre ativos líquidos no início de cada período, ajustado pelos aumentos de capital como novos recursos e pelos dividendos distribuídos.”
             conforme afirma Chambers esta metodologia é como o equivalente de caixa, portanto, considera-se que esta é relevante quando se trata de tomadas de decisões; e
             a avaliação de ativo pelo  preço corrente de venda representa também uma informação importante a ser observada pela empresa, caso ela fosse vender seu ativo naquele momento.
 
2.2.1.2 - Desvantagens do Preço Corrente de Venda
             existe uma restrição na aplicação deste método quando se trata de produtos em elaboração, somando-se ainda a falta de um critério para definir também o grau de acabamento e a possível inexistência de mercado para venda de produtos em fabricação; e
 esta forma de avaliação conflita com o princípio contábil do custo como base de valor, com o da  realização da receita e consequentemente o princípio do conservadorismo, pelo que entendemos existe uma antecipação de lucros.
 
2.2.2 - Valores Descontados ou Fluxo de Caixa Descontado
Esta forma de avaliação representa valores  monetários estimados a receber no futuro, ou seja, o fluxo de caixa que será gerado pelo ativo. Portanto, se representa valor no futuro, deve-se descontá-lo a uma taxa de oportunidade que representa o valor presente, ou seja, o custo de oportunidade do dinheiro.
            Hendriksen afirma que a “sua utilização só poderia ser validada quando os recebimentos futuros de dinheiro ou equivalente fossem conhecidos, ou quando pudessem ser estimados com alto grau de certeza” (Teoria da Contabilidade – 1999)
            Dessa forma, pressupõe-se que para a aplicação deste método deve-se ter conhecimento:
             do montante que será recebido;
             de uma adequada taxa de oportunidade; e
             do espaço de tempo envolvido.
            Conforme afirma Iudícibus “Os valores descontados das entradas de caixa futura envolvem não apenas o estabelecimento da taxa adequada de juros, como também uma estimativa da probabilidade de receber os valores previstos. Na prática atual tem sido utilizado, às vezes, apenas no que se refere aos itens monetários, ou seja, disponibilidades ou valores assemelhados”.  (Teoria da Contabilidade, 2000).
            Essa modalidade de avaliação tem como prováveis usuários os acionistas, ou seja, os proprietários das empresas. 
 
2.2.2.1 - Vantagens Apresentadas
             a aplicação deste  método é correta se for utilizada na avaliação da empresa como um todo; e
             pode-se obter o lucro ou a perda, apurada  pela diferença entre o valor presente do ativo ao final do período, e o seu respectivo valor presente no início do período.
 
2.2.2.2. - Desvantagens do Valor Descontado
             probabilidades subjetivas, principalmente na determinação da taxa de oportunidade, sendo que esta vai proporcionar a estimativa do futuro fluxo de caixa de um ativo;
             a determinação de uma receita específica para cada ativo é difícil de ser determinada, tendo em vista que normalmente os benefícios gerados pela entidade, leva em consideração o conjunto de bens e direitos disponíveis; e
conseqüentemente é questionável quando se aplica o critério a ativos individualmente.
 
2.2.3 - Equivalentes Correntes de Caixa
            Representa o preço de venda do ativo, ou seja, qual seria o preço do ativo se ele fosse vendido naquele momento.
            Esta metodologia tem como prováveis usuários os gestores financeiros (tesoureiros) e bancos credores.
2.2.3.1 - Desvantagens Apresentadas
esta metodologia apresenta uma limitação quando se trata de equipamentos especializados;
 para os bens intangíveis existe também uma restrição: como determinar os preços de venda?
 
2.2.3.2 - Valores de Liquidação
            Este critério normalmente envolve hipótese de descontinuidade da empresa. Neste caso os preços são extremamente reduzidos, ou seja, bem abaixo do custo.
            Os valores de liquidação podem ser de forma ordenada quando se trata de ativos obsoletos, por exemplo, e imediata quando se trata da venda de ativos de massa falida.
            Neste caso os usuários mais interessados serão acionistas que querem adquirir bens e os credores da massa falida ou acionistas retirantes.
 
3 - PASSIVO EXIGÍVEL
Para mensuração do passivo exigível é necessário que, anteriormente, ele seja  reconhecido, ou seja , é necessário que os  critérios de reconhecimento de um passivo sejam observados.
 
3.1 - RECONHECIMENTO DE PASSIVOS
Hendriksen afirma com muita propriedade que  o reconhecimento de uma despesa é o elemento mais importante para o reconhecimento de um passivo, pois é um evento contábil que vai afetar o resultado do período, em função do registro contábil dessa exigibilidade. (Teoria da Contabilidade, 1999)
Para que um passivo seja apresentado numa demonstração financeira é preciso que seja reconhecido e mensurado, conforme dispõe as regras usuais do SFAC 5. Segundo as regras citadas uma obrigação deve ser reconhecida como passivo quando satisfaz quatro critérios gerais:
         Corresponde à definição de passivo;
         É mensurável;
         É relevante;
         É precisa.
 
3.2 - MENSURAÇÃO DE PASSIVOS EXIGÍVEIS
            Para mensurar os passivos exigíveis devemos segregá-los em duas categorias, os passivos exigíveis monetários e os não monetários.
 
3.2.1 - MENSURAÇÃO DE PASSIVOS EXIGÍVEIS MONETÁRIOS
São as obrigações que envolvem o pagamento de um valor predeterminado, portanto são exigibilidades denominadas em valores nominais.
 Normalmente a avaliação corrente da obrigação a ser paga no futuro é determinada no contrato ou acordo que deu origem ao passivo.
No caso de passivo a ser liquidado no curto prazo, passivo circulante, o montante apresentado é o valor de face (valor pago no vencimento), sendo que a relevância do desconto nesse  cálculo tende a ser imaterial.
Para os passivos a longo prazo, o montante do desconto é normalmente significativo, portanto, a avaliação corrente deve ser apresentada pelo somatório do valor presente de todos os pagamentos futuros a serem feitos conforme discriminado no contrato.
 
3.2.2 - MENSURAÇÃO DE PASSIVOS EXIGÍVEIS NÃO MONETÁRIOS
Para  Hendriksen, são os passivos exigíveis provenientes da obrigação de fornecer bens ou serviços em quantidade e qualidade predeterminadas. Normalmente são classificados no circulante e decorrem de pagamentos adiantados por serviços, a serem prestados aos clientes. A assinatura de jornais, revistas e a compra de ingressos para uma temporada são exemplos de passivos não monetários.
Entretanto, nem todos adiantamentos são de natureza monetária. As obrigações não monetárias são expressas em termos de preços predeterminado ou convencionados referentes a bens ou serviços específicos. Portanto, o valor monetário dos bens e serviços poderia variar, mas não sua quantidade ou qualidade.
 
3.3 - PROVISÃO PARA RISCOS FISCAIS E OUTROS PASSIVOS CONTINGENTES
Existe uma preocupação mais acentuada por parte da contabilidade quando se trata de contingências, pois estas representam uma situação de risco  existente que envolvem um grau de incerteza quanto à sua efetiva realização, pois dependem de decisões futuras. O resultado também não é ainda conhecido, podendo o mesmo se configurar num ganho ou numa perda para a empresa.
Portanto, quando se trata de contingência passiva cuja ocorrência seja julgada provável de se realizar, num período futuro e a empresa dispõem de informações suficientes para estimar o seu valor, esta deverá ser registrada contabilmente em conta própria que indica formação de provisão para riscos fiscais, trabalhistas ou outros passivos contingentes. Mas, se as informações disponíveis não são suficientes para estimar um valor, o fato deveser divulgado  nas notas explicativas com as respectivas informações.
Hendriksen esclarece ainda que uma exceção geral a essa regra poderia ocorrer quando se verificar um declínio relevante (material) no preço dos bens, logo após a assinatura de um contrato de compra de longo prazo. Neste caso, deveríamos registrar os direitos e as obrigações, que superam o valor daqueles, a fim de não diminuir o poder preditivo de tendência dos demonstrativos financeiros.
 
4 - CONCLUSÕES
O objetivo deste trabalho é analisar qual metodologia, dentre as diversas alternativas de mensuração de ativos e passivos exigíveis apresentadas pela Teoria da Contabilidade, proporcionaria um valor mais aproximado da realidade do patrimônio líquido de uma  empresa, sob a ótica do proprietário.
             No desenvolvimento do trabalho apresentamos metodologias alternativas, fornecidas pela Teoria da Contabilidade, para mensuração de ativos e os critérios de reconhecimento e mensuração dos passivos exigíveis, conceituando-as e analisando seus objetivos, vantagens e desvantagens.
Mensurar contabilmente significa quantificar economicamente os ativos e passivos exigíveis, para isso, é necessário observar a estreita ligação entre a forma de mensuração e a razão pela qual essa será procedida.  Nessa visão, haverá uma interferência na avaliação, ou seja, o valor resultante da mensuração vai variar conforme seu objetivo e a metodologia utilizada. Precisa-se considerar também, que o sistema de mensuração pode sofrer outras interferências além da citada, como por exemplo, o conceito subjetivo de valor e os elementos do ativo que serão mensurados.
 A Contabilidade tem como finalidade precípua, controlar e fornecer informações aos usuários, sobre o patrimônio das organizações, visando a tomada de decisões, as perspectivas de rentabilidade, a possibilidade de continuidade da entidade, entre outras. Segundo Fábio Besta a “Contabilidade é a ciência do controle econômico” (citado por Iudícibus – Teoria da Contabilidade, 2000). Dessa forma, é preciso considerar que a decisão de mensuração do ativo ou do evento contábil a ser medido, o respectivo critério de mensuração a ser adotado, o critério de reconhecimento do passivo, geração de despesa, e a forma adotada para mensurá-lo, irão influenciar no resultado, lucro correto, da entidade, e consequentemente na correta mensuração do patrimônio líquido.
 Verifica-se ainda, na exposição das formas de mensuração de ativo que todas elas apresentam vantagens e desvantagens e pode-se perceber o quanto é complexo  mensurar o ativo e o passivo, principalmente quando se trata de passivos contingenciais. No entanto, a correta mensuração do patrimônio líquido é conseqüência direta da correta mensuração do ativo e do passivo exigível.
 Portanto, ao considerar o patrimônio líquido definido pela Teoria da Propriedade, a qual considera o proprietário o ponto chave da contabilidade, entende-se que, a metodologia mais correta para mensuração de ativos, sob a perspectiva do proprietário, é a metodologia dos Valores Descontados ou Fluxo de Caixa Descontado, a qual fornece o valor presente dos benefícios futuros esperados. E para mensurar os passivos exigíveis, poderia ser considerado  mais correto o valor presente das obrigações futuras.
Isso é verificado, porque utilizando-se essa metodologia, ou seja, o valor descontado dos fluxos de caixa esperados, tem-se  na realidade o valor de mercado da empresa, e essa é uma das principais informações financeiras demandadas não só pelos  seus proprietários, mas também pelos demais usuários externos da informação contábil. Além disso, essa informação dá suporte a tomadas de decisões financeiras, na empresa, de curto e longo prazo.
 Sendo essa metodologia, citada anteriormente, considerada a melhor para mensuração do ativo e do passivo exigível, tem-se consequentemente, que o patrimônio líquido estaria também sendo corretamente mensurado sob a ótica do proprietário, ou seja, mensurado a um valor mais aproximado da realidade.
Dessa forma, fica evidenciado então, que torna-se cada dia mais clara e expressiva a necessidade da dedicação por parte dos estudiosos da teoria contábil, dada a complexidade e importância do assunto, no desenvolvimento de uma literatura contábil mais clara, que atue como pilar para os usuários da Contabilidade. Portanto, torna-se cada vez mais evidente a necessidade de uma bibliografia contábil que permita ao seu usuário decidir qual a melhor forma de mensurar os seus ativos e passivos exigíveis, dentre as alternativas oferecidas pela Teoria da Contabilidade.
 
 
 
 
 
 5 – BIBLIOGRAFIA
D’ÁURIA, Francisco. Contabilidade Geral, Exemplar no.2903, 1956, SP Editora S/ª
HENDRIKSEN, Eldon S., VAN BREDA, Michael F. Teoria da Contabilidade, 5a. ed., São Paulo: Atlas, 1999.         
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. 6a. ed., São Paulo: Atlas, 2000.
ANTHONY ROBERT N. Managemant Accounting Principles. 1976.
PELEIAS. Dissertação de Mestrado. FEA/USP, São Paulo, 1992.
NAKAGAWA, Masayuki. Introdução à Controladoria: Conceitos, Sistemas, Implementação. 2a. tiragem, São Paulo: Atlas, 1995.
CATELLI, Armando (Coordenador). Controladoria:  Uma Abordagem da Gestão Econômica – GECON. São Paulo: Atlas,  1999.
CATELLI, Armando, GUERREIRO, Reinaldo, SANTOS, Roberto V. Mensuração do resultado segundo a ótica da Gestão Econômica – GECON. Anais do III Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos. Curitiba: UFPR, 1996.
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ZIMMERMAN, Vernon K. ,LITTLETON, Ananias C. The History of Accounting: an Internacional Encyclopedia. NY : Garland, 1996.
BARBIERI, Geraldo. Críticas aos Métodos de Avaliação a Valores de Entrada e de Saída. Monografia apresentada à disciplina de Teoria da Avaliação Patrimonial. FEA/USP, São Paulo, 1996
SCHIMIDT, Paulo. História do Pensamento Contábil. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MANOBE, Massaroni. Contribuição à Mensuração e Contribuição do Goodwill não Adquirido. Tese de Doutoramento, FEA/USP, São Paulo: 1986.
Anotações de aula de Mestrado/USP, disciplina:  Teoria da Contabilidade, ministrada pelo Prof. Nelson Carvalho. Belo Horizonte: 2o. semestre de 2000.

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