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Projeto de Ranicultura
Trabalho enviado por: Lisandro Dorneles Carvalho
Data: 25/03/2004
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RANICULTURA
Projeto: Criação de rãs para consumo humano e aproveitamento dos subprodutos segundo as condições climáticas e o perfil do consumidor da região de Santa Maria/ RS.
Objetivo geral:
Avaliação da implantação de um ranário com produção intensiva e higiênica de rãs para abate semi-industrial e consumo humano.
Objetivos específicos:
Avaliar custos para implantação da indústria e o tempo de retorno financeiro;
Avaliar a aceitação da carne por parte do consumidor;
Avaliar e definir o perfil do consumidor na região de Santa Maria
Introdução
O consumo de carne de rã pelos povos asiáticos remonta a séculos, e no ocidente iniciou-se quando o império Romano se estendeu até a região da Grécia ficando seus soldados responsáveis pela difusão do hábito do consumo desta carne por toda a Europa. Nas Américas esse hábito foi trazido pelos imigrantes europeus, iniciado por ocasião de sua colonização no século xv. (Revista Globo Rural, fevereiro de 1999).
O Brasil tem tudo para ser o maior produtor e exportador de carne de rã do mundo (Vieira, 1994), pois é um país com tecnologia de ponta neste assunto, está em 2º lugar mundial na criação de rãs em cativeiro, perdendo somente para Taiwan. (Internet-www. Setorpesqueiro. Com.br).As perspectivas da ranicultura brasileira são as melhores possíveis (Vieira, 1994). A Ranicultura se tornou uma criação alternativa com ótima possibilidade de lucro. Novos ranários estão surgindo devido ao retorno rápido e seguro do investimento.(www.setorpesqueiro.com.br)
Considerações sobre as rãs
Origem: Descende do ictiostega, um animal com pouco mais de 1 m de comprimento, considerado como o primeiro anfíbio a aparecer sobre a terra, há 300 milhões de anos.As rãs são batráquios ( gr.batrakos, rã),anfíbios (gr. Amphi, duplo+ bios, vida),porque vivem a primeira parte de sua vida na água , passando depois por metamorfose completa e viver parte de sua vida na terra e parte na água da qual não se afastam nunca.São consideradas pecilotérmicas, variando sua temperatura corporal conforme a temperatura do ambiente.( Vieira,1994).
As rãs verdadeiras são as da família Ranidae, das quais só existe uma, no Brasil, a Rana palmipes.,conhecida no Norte como jia.
Na criação de espécies nacionais em cativeiro, destaca-se a Rana catesbeiana Shaw, originária dos Estados Unidos , conhecida em seu país como Bull-frog (rã touro) e, no Brasil como rã touro ou rã gigante.(www.setorpesqueiro.com.br)
Foi introduzida no Brasil no estado do Rio de Janeiro em 1935, pelo canadense Tom Cyrill Harrison. Esta se adaptou tão bem em nosso país que se comporta sob os aspectos de precocidade, produção e reprodução melhor do que nos Estados Unidos,pois está pronta para a venda com 12-18 meses enquanto que naquele país isso acontece por volta dos 36 meses. Além disso reproduz-se o ano inteiro,permitindo atividade contínua (Vieira,1994).
Características da rã touro: Em geral esverdeada ou parda na região dorsal e com o ventre esbranquiçado os membros são escuros. Possui a cabeça esverdeada, achatada, um pouco mais larga do que comprida, lisa, exceto na região das pálpebras.A pele do dorso pode ser lisa ou com algumas pregas.Quando adulta mede cerca de 30 cm e pode pesar até 2,5 kg. (ver foto em anexo).
A diferenciação entre machos e fêmeas dá-se pelo tamanho do tímpano em relação aos olhos.Os machos o possuem com diâmetro muito maior do que o dos olhos enquanto que nas fêmeas seus ouvidos e olhos possuem mais ou menos o mesmo tamanho.Além disso os machos são menores porém mais musculosos que as fêmeas e possuem o papo amarelo ao contrário das fêmeas que o tem creme-claro.(Vieira, 1994).
A rã touro tem ainda características especiais como membranas interdigitais nas patas traseiras, o que não ocorre em rãs comuns e suas pernas traseiras são bem desenvolvidas, representando 60% do seu comprimento e também do seu peso vivo.(www.ruralnews.com.br).
Características da carne de rãs e seus derivados e a importância na dieta humana:
No Brasil, a carne da rã é muito apreciada, não só pelos habitantes das cidades mas, também, pelas populações do interior onde são famosas as "caçadas de rãs", há longos anos praticadas como divertimento e, depois, com objetivo comercial.(www.ruralnews.com.br)
A carne de rã é recomendada por médicos e nutricionistas, pois a taxa de gordura é de 3%, sendo a única carne produzida em cativeiro que possui os 10 aminoácidos básicos para o ser humano e com digestibilidade alta, por ser formada por moléculas de cadeia curta. O grande interesse por essa carne é devido principalmente ao fato de ser ela muito saborosa, satisfazendo aos gostos mais exigentes. Além disso, é rica em proteínas, sais minerais e vitaminas, e quase isenta de hidratos de carbono. É uma carne de cor branca-marfim, macia, de boa digestibilidade, excelente sabor, qualidade e alto valor energético, parecendo com a dos coelhos ou frangos ou a dos borrachos (filhotes de pombos ainda empenados), estando o seu gosto entre a dos frangos e a dos peixes. Porém quanto mais velha for a rã menos saborosa é a carne.
www.zemoleza.com.br/trabalho-academico/biologicas/.../projeto-de-ranicultura/

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