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Contabilidade Aplicada ao Setor Público Aula 10 MP RN 2017

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# Contabilidade Pública p/ Ministério Público-RN ʹ 2017 # 
Analista (Contabilidade) ʹ Aula 10 
 
 
Prof. Gilmar Possati www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 46 
 
 
Estrutura 
 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa é composta por: 
 
a. Quadro Principal; 
b. Quadro de Receitas Derivadas e Originárias; 
c. Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas; 
d. Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função; 
e. Quadro de Juros e Encargos da Dívida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
# Contabilidade Pública p/ Ministério Público-RN ʹ 2017 # 
Analista (Contabilidade) ʹ Aula 10 
 
 
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Definições do Quadro Principal 
 
Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
 
‡� Ingressos das Operações Æ Compreendem as receitas relativas às 
atividades operacionais líquidas das respectivas deduções e as 
transferências recebidas. 
 
‡�Desembolsos das Operações Æ Compreendem as despesas relativas 
às atividades operacionais, demonstrando-se os desembolsos de pessoal, 
os juros e encargos sobre a dívida e as transferências concedidas. 
 
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento 
 
‡�Ingressos de Investimento Æ Compreendem as receitas referentes à 
alienação de ativos não circulantes e de amortização de empréstimos e 
financiamentos concedidos. 
 
‡� Desembolsos de Investimento Æ Compreendem as despesas 
referentes à aquisição de ativos não circulantes e as concessões de 
empréstimos e financiamentos. 
 
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento 
 
‡� Ingressos de Financiamento Æ Compreendem as obtenções de 
empréstimos, financiamentos e demais operações de crédito, inclusive o 
refinanciamento da dívida. Compreendem também a integralização do 
capital social de empresas dependentes. 
 
‡�Desembolsos de Financiamento Æ Compreendem as despesas com 
amortização e refinanciamento da dívida. 
 
‡�Caixa e Equivalentes de Caixa Æ Compreende o numerário em espécie 
e depósitos bancários disponíveis, além das aplicações financeiras de curto 
prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um 
montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante 
risco de mudança de valor. Inclui, ainda, a receita orçamentária 
arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de 
recolhimento. 
 
# Contabilidade Pública p/ Ministério Público-RN ʹ 2017 # 
Analista (Contabilidade) ʹ Aula 10 
 
 
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Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas 
 
QUADRO DE TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS E CONCEDIDAS 
 
TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS 
Intergovernamentais 
 da União 
 de Estados e Distrito Federal 
 de Municípios 
Intragovernamentais 
Outras transferências recebidas 
Total das Transferências Recebidas 
 
TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS 
 
Intergovernamentais 
 a União 
 a Estados e Distrito Federal 
 a Municípios 
 
Intragovernamentais 
Outras transferências concedidas 
 
Total das Transferências Concedidas 
 
‡� 7UDQVIHUrQFLDV� ,QWHUJRYHUQDPHQWDLV Æ Compreendem as 
transferências de recursos entre entes da Federação distintos. 
 
‡� Transferências Intragovernamentais Æ Compreendem as 
transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação. 
 
Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função 
 
QUADRO DE DESEMBOLSOS DE PESSOAL E DEMAIS DESPESAS POR FUNÇÃO 
 
Legislativa 
Judiciária 
Essencial à Justiça Administração 
Defesa Nacional 
Segurança Pública 
Relações Exteriores 
Assistência Social 
Previdência Social 
Saúde 
Trabalho 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
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Analista (Contabilidade) ʹ Aula 10 
 
 
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Educação 
Cultura 
Direitos da Cidadania 
Urbanismo 
Habitação 
Saneamento 
Gestão Ambiental 
Ciência e Tecnologia 
Agricultura 
Organização Agrária 
Indústria 
Comércio e Serviços 
Comunicações 
Energia 
Transporte 
Desporto e Lazer 
Encargos Especiais 
Total dos Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função 
 
Quadro de Juros e Encargos da Dívida 
 
QUADRO DE DESEMBOLSOS DE PESSOAL E DEMAIS DESPESAS POR FUNÇÃO 
 
 
Juros e Correção Monetária da Dívida Interna 
Juros e Correção Monetária da Dívida Externa 
Outros Encargos da Dívida 
Total dos Juros e Encargos da Dívida 
 
Elaboração 
 
Segundo o MCASP, a DFC deve ser elaborada pelo método direto e 
deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de caixa verificadas 
no exercício de referência, classificadas nos seguintes fluxos, de acordo 
com as atividades da entidade: 
 
a. operacionais; 
b. de investimento; e 
c. de financiamento. 
 
A soma dos três fluxos deverá corresponder à diferença entre os saldos 
iniciais e finais de Caixa e Equivalentes de Caixa do exercício de referência. 
 
 
 
Exercício 
Atual 
Exercício 
Anterior 
# Contabilidade Pública p/ Ministério Público-RN ʹ 2017 # 
Analista (Contabilidade) ʹ Aula 10 
 
 
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Apesar de o MCASP não entrar em detalhes sobre os métodos de 
elaboração, é interessante você saber que existem dois métodos para a 
elaboração da DFC: direto e indireto. 
 
Método Direto Æ as principais classes de recebimentos brutos e 
pagamentos brutos são divulgadas. 
 
Método Indireto Æ o superávit ou o déficit patrimonial (resultado 
patrimonial) é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem 
caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por 
competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa 
operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou 
despesa orçamentária associados com fluxos de caixa das atividades de 
investimento ou de financiamento. 
 
A diferença entre os dois métodos reside na apresentação dos 
fluxos de caixa das atividades operacionais. Os demais fluxos 
(investimento e financiamento) seguem o mesmo raciocínio nos dois 
métodos. 
 
Pessoal, nesse ponto temos uma clara divergência entre dispositivos. 
 
Segundo o MCASP a DFC deve ser elaborada pelo método direto. Já 
segundo a NBC T 16.6, a DFC pode ser elaborada tanto pelo método direto 
como pelo método indireto, senão vejamos: 
 
31. A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método 
direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus 
equivalentes, nos seguintes fluxos: 
(a) das operações; 
(b) dos investimentos; e 
(c) dos financiamentos. 
 
Assim, na hora da prova temos que identificar qual o parâmetro que a 
questão toma como base. Exemplo: 
 
³6HJXQGR�DV�RULHQWDo}HV�GR�0&$63��D�')&�GHYH�VHU�HODERUDGD�VRPHQWH�
SHOR�PpWRGR�GLUHWR´��Certo 
 
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Analista (Contabilidade) ʹ Aula 10 
 
 
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³6HJXQGR� DV� 1%&$63�� D� ')&� GHYH� VHU� HODERUDGD� VRPHQWH� SHOR� PpWRGR�
GLUHWR´��Errado 
 
Se não vier claro qual a base a ser seguida, oriento seguir a NBCASP, pois 
é mais ampla e possui maior segurança jurídica do que o MCASP. Exemplo: 
 
³1R�kPELWR�GR�VHWRU�S~EOLFR��D�')&�SRGH�VHU�HODERUDGD�WDQWR�SHOR�PpWRGR�
GLUHWR�FRPR�SHOR�PpWRGR�LQGLUHWR´��CertoMCASP Æ DFC somente pelo método direto. 
NBC T 16.6 Æ método direto ou indireto 
 
Cabe destacar que na Contabilidade Geral (privada/societária) as normas 
facultam a utilização tanto do método direto, quanto do indireto. Assim, a 
NBC T 16.6 segue o padrão adotado no setor privado. 
 
Notas Explicativas 
 
Segundo o MCASP, a DFC deverá ser acompanhada de notas explicativas 
quando os itens que compõem os fluxos de caixa forem relevantes. 
 
O ente deverá divulgar os saldos significativos de caixa e equivalentes 
de caixa mantidos pelo ente, mas que não estejam disponíveis para uso 
imediato. 
 
O MCASP destaca que as circunstâncias da indisponibilidade desses 
recursos envolvem, por exemplo, restrições legais ou controle cambial. As 
transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de 
caixa ou equivalentes de caixa, como aquisições financiadas de bens e 
arrendamento financeiro, não devem ser incluídas na demonstração dos 
fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas 
explicativas à demonstração, de modo que forneçam todas as informações 
relevantes sobre essas transações. 
 
Por fim, o MCASP informa que algumas operações podem interferir na 
elaboração da DFC, como, por exemplo, as retenções. Dependendo da 
forma como as retenções são contabilizadas, os saldos de caixa e 
equivalente de caixa podem ser afetados. Basicamente a diferença será sob 
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Analista (Contabilidade) ʹ Aula 10 
 
 
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o aspecto temporal. Se o ente considerar a retenção como paga no 
momento da liquidação, então deverá promover um ajuste no saldo da 
conta caixa e equivalentes de caixa a fim de demonstrar que há um saldo 
vinculado a ser deduzido. Entretanto, se o ente considerar a retenção como 
paga apenas na baixa da obrigação, nenhum ajuste será promovido. Dessa 
forma, eventuais ajustes relacionados às retenções deverão ser 
evidenciados em notas explicativas. 
 
 
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (DMPL) 
 
Introdução 
 
Segundo o MCASP, a Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido 
(DMPL) demonstrará a evolução do patrimônio líquido da entidade. 
 
Dentre os itens demonstrados, o MCASP cita: 
 
a. os ajustes de exercícios anteriores; 
b. as transações de capital com os sócios, por exemplo: o aumento de 
capital, a aquisição ou venda de ações em tesouraria e os juros sobre 
capital próprio; 
c. o superávit ou déficit patrimonial; 
d. a destinação do resultado, por exemplo: transferências para reservas e 
a distribuição de dividendos; e 
e. outras mutações do patrimônio líquido. 
 
A DMPL complementa o Anexo de Metas Fiscais (AMF), integrante do 
Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
 
Obrigatoriedade da DMPL 
 
A DMPL é obrigatória apenas para as empresas estatais 
dependentes, desde que constituídas sob a forma de sociedades 
anônimas, e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da 
Federação. 
 
Veja que a regra no setor público é a dispensa da DMPL, sendo obrigatória 
apenas para as estatais dependentes sob a forma de sociedades anônimas. 
Assim, uma empresa pública dependente não precisa elaborar a DMPL. 
 
Essa restrição de utilização no setor público se reflete na exigência da DMPL 
no âmbito da CASP em provas. É uma demonstração pouco exigida em 
provas de CASP. 
 
Esquematicamente, temos: 
 
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Definições 
 
‡�Patrimônio Social / Capital Social Æ Compreende o patrimônio social 
das autarquias, fundações e fundos e o capital social das demais entidades 
da administração indireta. 
 
‡�Adiantamento para Futuro Aumento de Capital Æ Compreende os 
recursos recebidos pela entidade de seus acionistas ou quotistas destinados 
a serem utilizados para aumento de capital, quando não haja a 
possibilidade de devolução destes recursos. 
 
‡�Reservas de Capital Æ Compreende os valores acrescidos ao patrimônio 
que não transitaram pelo resultado como variações patrimoniais 
aumentativas (VPA). 
 
‡�Ajustes de Avaliação Patrimonial Æ Compreende as contrapartidas de 
aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do 
passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos 
pela Lei nº 6.404/1976 ou em normas expedidas pela comissão de valores 
mobiliários, enquanto não computadas no resultado do exercício em 
obediência ao regime de competência. 
 
‡� Reservas de Lucros Æ Compreende as reservas constituídas com 
parcelas do lucro líquido das entidades para finalidades especificas. 
 
‡�Demais Reservas Æ Compreende as demais reservas, não classificadas 
como reservas de capital ou de lucro, inclusive aquelas que terão seus 
saldos realizados por terem sido extintas pela legislação. 
 
‡� Resultados Acumulados Æ Compreende o saldo remanescente dos 
lucros ou prejuízos líquidos das empresas e os superávits ou déficits 
acumulados da administração direta, autarquias, fundações e fundos. A 
conta Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra os efeitos da mudança 
de critério contábil ou da retificação de erro imputável a exercício anterior 
que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes, integra a conta 
Resultados Acumulados. 
 
‡�Ações / Cotas em Tesouraria Æ Compreende o valor das ações ou 
cotas da entidade que foram adquiridas pela própria entidade. 
 
 
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Elaboração 
 
Segundo o MCASP, a DMPL será elaborada utilizando-se o grupo 3 
(patrimônio líquido) da classe 2 (passivo) do PCASP. O preenchimento de 
cada célula do quadro deverá conjugar os critérios informados nas colunas 
com os critérios informados nas linhas. 
 
Os dados dos pares de lançamentos desses critérios poderão ser extraídos 
através de contas de controle, atributos de contas, informações 
complementares ou outra forma definida pelo ente. Nas colunas, são 
apresentadas as contas contábeis das quais os dados devem ser extraídos, 
enquanto as linhas delimitam o par de lançamento de tais contas. 
 
O MCASP nos fornece o seguinte exemplo: supondo um aumento de capital 
HP�GLQKHLUR��R�SUHHQFKLPHQWR�GD�FROXQD�³3DWULP{QLR�6RFLDO���&DSLWDO�6RFLDO´�
H�GD�OLQKD�³$XPHQWR�GH�&DSLWDO´�GHYHUi�H[WUDLU�RV�GDGRV�GR�UHVSHFWLYR�SDU�
GH�ODQoDPHQWRV�FRP�DV�FRQWDV�³����������������± Caixa e Equivalentes de 
&DL[D´�H�³����������������± 3DWULP{QLR�6RFLDO�H�&DSLWDO�6RFLDO´� 
 
Pessoal, para a DMPL basicamente é isso que devemos saber. Reitero que 
a DMPL é uma demonstração pouco exigida em provas de CASP, portanto, 
não precisamos nos preocupar tanto com essa demonstração. Sabendo o 
que vimos acima, já está de bom tamanho. 
 
Vamos agora estudar as Notas Explicativas. 
# Contabilidade Pública p/ Ministério Público-RN ʹ 2017 # 
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a. Informações gerais: 
i. Natureza jurídica da entidade. 
ii. Domicílio da entidade. 
iii. Natureza das operações e principais atividades da entidade. 
iv. Declaração de conformidade com a legislação e com as normas de 
contabilidade aplicáveis. 
 
b. Resumo das políticas contábeis significativas, por exemplo:i. Bases de mensuração utilizadas, por exemplo: custo histórico, valor 
realizável líquido, valor justo ou valor recuperável. 
ii. Novas normas e políticas contábeis alteradas. 
iii. Julgamentos pela aplicação das políticas contábeis. 
 
c. Informações de suporte e detalhamento de itens apresentados 
nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e 
cada rubrica sejam apresentadas. 
 
d. Outras informações relevantes, por exemplo: 
i. Passivos contingentes e compromissos contratuais não reconhecidos; 
ii. Divulgações não financeiras, tais como: os objetivos e políticas de gestão 
do risco financeiro da entidade; pressupostos das estimativas; 
iii. Reconhecimento de inconformidades que podem afetar a compreensão 
do usuário sobre o desempenho e o direcionamento das operações da 
entidade no futuro; 
iv. Ajustes decorrentes de omissões e erros de registro. 
 
A figura a seguir ilustra a estrutura das Notas Explicativas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Divulgação de Políticas Contábeis 
 
Segundo o MCASP, políticas contábeis são os princípios, bases, convenções, 
regras e procedimentos específicos aplicados pela entidade na elaboração 
e na apresentação de demonstrações contábeis. Ao decidir se determinada 
política contábil específica será ou não evidenciada, a administração deve 
considerar se sua evidenciação proporcionará aos usuários melhor 
compreensão da forma em que as transações, condições e outros eventos, 
estão refletidos no resultado e na posição patrimonial relatados. 
 
Veja que o objetivo das notas explicativas é sempre melhorar a qualidade 
da evidenciação da informação contábil, dando maior transparência às 
informações orçamentárias, financeiras, patrimoniais e de controle do 
órgão/entidade. 
 
Bases de Mensuração 
 
Segundo o MCASP, quando mais de uma base de mensuração for utilizada 
nas demonstrações contábeis, por exemplo, quando determinadas classes 
de ativos são reavaliadas, é suficiente divulgar uma indicação das 
categorias de ativos e de passivos à qual cada base de mensuração foi 
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aplicada. Nesse sentido, o MCASP destaca como caso especial os ativos 
obtidos a título gratuito que devem ser registrados pelo valor justo na data 
de sua aquisição, sendo que deverá ser considerado o valor resultante da 
avaliação obtida com base em procedimento técnico ou o valor patrimonial 
definido nos termos da doação. A eventual impossibilidade de sua valoração 
também deve ser evidenciada em notas explicativas. 
 
Alteração de Políticas Contábeis 
 
O MCASP informa que a entidade deve alterar uma política contábil e 
divulgá-la em nota explicativa apenas se a mudança: 
 
a. for exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis; ou 
b. resultar em informação confiável e mais relevante sobre os efeitos das 
transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial, do 
resultado patrimonial ou dos fluxos de caixa da entidade. 
 
Observe que os requisitos não são cumulativos, por isso destacamos a 
SDUWtFXOD�³ou´�DFLPD� 
 
Julgamentos pela aplicação das políticas contábeis 
 
Segundo o MCASP, os julgamentos exercidos pela aplicação das políticas 
contábeis que afetem significativamente os montantes reconhecidos nas 
demonstrações contábeis devem ser divulgados em notas explicativas, por 
exemplo: 
 
a. classificação de ativos; 
b. constituição de provisões; 
c. reconhecimento de variações patrimoniais; e 
d. transferência de riscos e benefícios significativos sobre a propriedade de 
ativos para outras entidades. 
 
Divulgação de Estimativas 
 
O MCASP destaca que as notas explicativas devem divulgar os pressupostos 
das estimativas dos riscos significativos que podem vir a causar um ajuste 
material nos valores contábeis dos ativos e passivos ao longo dos próximos 
doze meses. 
 
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Nesse sentido, o Manual informa que devem ser detalhadas a natureza e o 
valor contábil desses ativos e passivos na data das demonstrações. O uso 
de estimativas adequadas é parte da ciência contábil e não reduz a 
confiabilidade das demonstrações contábeis. Uma mudança de método 
de avaliação é uma mudança na política contábil e não uma 
mudança na estimativa contábil e deve ser evidenciada nas notas 
explicativas. Se o montante não for evidenciado porque sua estimativa é 
impraticável, a entidade também deve evidenciar tal fato. 
 
Pessoal, destaquei esse ponto acima, pois pode tranquilamente ser exigido 
em prova. Veja que é um ponto fácil para o examinador elaborar uma 
questão, difícil por sinal, sem esforço. Como assim, professor? Calma... 
veja a questão inédita que elaborei abaixo para ilustrar: 
 
(Questão Inédita) Segundo o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor 
Público, uma mudança de método de avaliação é uma mudança na 
estimativa contábil e, portanto, deve ser evidenciada nas notas 
explicativas. 
 
Vai dizer que no calor da hora você não tenderia a marcar certo em um 
item assim? O cara tem que estar ligado para não errar uma questão desse 
QtYHO��9HMD�TXH�XP�SHTXHQR�GHWDOKH�³HVFRQGLGR´�QR�0&$63�SRGH�WH�OHYDU�
³SUR� EDUUR´� FRPR� GL]HPRV� QR� MDUJmR� PLOLWDU�� Portanto, para fixar esse 
detalhe vamos novamente destacar aqui: 
 
Uma mudança de método de avaliação é uma mudança na política 
contábil e não uma mudança na estimativa contábil e deve ser 
evidenciada nas notas explicativas. 
 
Gabarito: Errado 
 
3HVVRDO��R�DVVXQWR�³1RWDV�([SOLFDWLYDV´�SRVVXL�XPD�WHQGrQFLD�GH�VHU�H[LJLGR�
em provas, pois esses detalhes do que deve ou não ser evidenciado nas 
notas explicativas são um campo fértil para o examinador elaborar 
questões. Para cada demonstração o MCASP possui um tópico sobre as 
notas explicativas. Vimos esses tópicos ao longo das aulas. Assim, para 
fecharmos o assunto, a seguir destacamos alguns exemplos de informações 
que devem ser evidenciadas nas notas explicativas de cada demonstração 
estudada no curso. 
 
 
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Exemplos de Notas Explicativas 
 
 
Bem, pessoal... fechamos a parte teórica da aula de hoje. ໂ ჈ 
 
Na sequência selecionamos questões atualizadas sobre os pontos 
estudados. Bora detonar! ซ ණ 
 
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Organização Agrária 
Indústria 
Comércio e Serviços 
Comunicações 
Energia 
Transporte 
Desporto e Lazer 
Encargos Especiais 
Total dos Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função 
 
Gabarito: B 
 
2. (FGV/Agente de Fiscalização/Ciências Contábeis/TCM-SP/2015) De 
acordo com o MCASP, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) permite 
a análise da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa 
e da utilização de recursos próprios e de terceiros em suas atividades. Em 
geral espera-se que, nas entidades do setor público, os fluxos de caixa mais 
representativos sejam gerados pelas atividades operacionais.A opção a seguir que contém apenas itens relacionados às atividades 
operacionais é: 
a) juros e encargos da dívida e concessão de empréstimos; 
b) receitas derivadas e transferências correntes concedidas; 
c) receitas originárias e amortização de empréstimos concedidos; 
d) receita patrimonial e receita de alienação de bens; 
e) transferências correntes recebidas e amortização de empréstimos 
recebidos. 
 
Vamos classificar todos os itens presentes nas opções. 
 
a. Errado. 
Juros e encargos da dívida Æ Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
Concessão de empréstimos Æ Fluxo de Caixa das Atividades de 
Investimento 
 
b. Certo. 
Receitas derivadas Æ Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
Transferências correntes concedidas Æ Fluxo de Caixa das Atividades 
Operacionais 
 
c. Errado. 
Receitas originárias Æ Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
Amortização de empréstimos concedidos Æ Fluxo de Caixa das 
Atividades de Investimento 
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d. Errado. 
Receita patrimonial Æ Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 
Receita de alienação de bens Æ Fluxo de Caixa das Atividades de 
Investimento 
 
e. Errado. 
Transferências correntes recebidas Æ Fluxo de Caixa das Atividades 
Operacionais 
Amortização de empréstimos recebidos Æ Fluxo de Caixa das 
Atividades de Financiamento 
 
Gabarito: B 
 
3. (FGV/Técnico da Defensoria Pública/DPE-RO/Contabilidade/2015) Na 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) os restos a pagar são sempre: 
a) evidenciados no momento da sua inscrição; 
b) classificados na atividade de investimento; 
c) classificados na atividade operacional; 
d) evidenciados no momento do seu pagamento; 
e) classificados na atividade de financiamento. 
 
Pessoal, quando estamos falando de DFC lembre-se que essa demonstração 
evidencia o fluxo de recebimentos e pagamentos. Assim, os restos a 
pagar são sempre evidenciados no momento do pagamento. Vale 
destacar que apenas com as informações fornecidas pela questão não há 
como classificarmos os restos a pagar em algum fluxo (operacional, 
investimentos ou financiamentos). 
 
Gabarito: D 
 
4. (FGV/Analista da Defensoria Pública/Analista Contábil/DPE-RO/2015) A 
Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tem o objetivo de contribuir para 
a transparência da gestão pública, pois permite um melhor gerenciamento 
e controle financeiro dos órgãos e entidades do setor público (MCASP/STN). 
De acordo com as orientações do MCASP, na elaboração da DFC, um item 
que compõe os fluxos de caixa das atividades de financiamento é: 
a) amortização de empréstimos concedidos; 
b) concessão de empréstimos; 
c) juros e correção monetária da dívida interna; 
d) operações de crédito; 
e) transferências intergovernamentais. 
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Vamos classificar cada um dos itens. 
 
a. Errado. 
Amortização de empréstimos concedidos Æ Fluxo de Caixa das 
Atividades de Investimento 
 
b. Errado. 
Concessão de empréstimos Æ Fluxo de Caixa das Atividades de 
Investimento 
 
c. Errado. 
Juros e correção monetária da dívida interna Æ Fluxo de Caixa das 
Atividades Operacionais 
 
d. Certo. 
Operações de crédito Æ Fluxo de Caixa das Atividades de 
Financiamento 
 
e. Errado. 
Transferências intergovernamentais Æ Fluxo de Caixa das Atividades 
Operacionais 
 
Gabarito: D 
 
5. (FCC/Auditor/TCE-CE/2015) Instruções: Para responder à questão, 
considere os fatos relacionados, a seguir, referentes ao exercício financeiro 
de 2014 de uma Prefeitura Municipal: 
 
í Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do 
orçamento com base na Lei Orçamentária Anual, no valor de R$ 
50.000.000,00 
í Lançamento de receitas tributárias no valor de R$ 16.000.000,00 e 
arrecadação no valor de R$ 15.000.000,00 
í Lançamento e Arrecadação de Transferências Correntes 
Intergovernamentais no valor de R$ 20.000.000,00 
í Lançamento e arrecadação de receitas de serviços no valor de R$ 
6.000.000,00 
í /DQoDPHQWR�H�DUUHFDGDomR�GH�RXWUDV�UHFHLWDV�FRUUHQWHV�í�PXOWDV�H�MXURV�
no valor de R$ 300.000,00 
í Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa no valor de 
R$ 1.000.000,00 
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í Recebimento de aluguéis no valor de R$ 900.000,00, cujo direito já havia 
sido reconhecido pela contabilidade em 2013. 
í Obtenção de operações de crédito de longo prazo no valor de R$ 
8.000.000,00 
í Abertura de Créditos Adicionais Especiais no valor de R$ 3.000.000,00, 
cujos recursos para cobertura foram oriundos do Superávit Financeiro do 
Exercício Anterior 
 
í Empenho de despesas com: 
í Pessoal e Encargos Sociais: R$ 28.000.000,00 
í Outras DespesDV� &RUUHQWHV� í� 2XWURV� 6HUYLoRV� GH� 7HUFHLURV� í� 3HVVRD�
Jurídica: R$ 1.200.000,00 
í 2XWUDV�'HVSHVDV�&RUUHQWHV�í�0DWHULDO�GH�&RQVXPR��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�(TXLSDPHQWRV�H�0DWHULDO�3HUPDQHQWH��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�2EUDV�H�,QVWDODo}HV��5$ 13.500.000,00 
í Juros e Encargos da Dívida: R$ 1.300.000,00 
 
í Liquidação de despesas com: 
í Pessoal e Encargos Sociais: R$ 28.000.000,00 
í 2XWUDV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV� í� 2XWURV� 6HUYLoRV� GH� 7HUFHLURV� í� 3HVVRD�
Jurídica: R$ 1.100.000,00 
í Outras Despesas CorUHQWHV�í�0DWHULDO�GH�&RQVXPR��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�(TXLSDPHQWRV�H�0DWHULDO�3HUPDQHQWH��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�2EUDV�H�,QVWDODo}HV��5�������������� 
í Juros e Encargos da Dívida: R$ 1.300.000,00 
 
í Pagamento de despesas com: 
í Pessoal e Encargos Sociais: R$ 25.000.000,00 
í 2XWUDV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV� í� 2XWURV� 6HUYLoRV� GH� 7HUFHLURV� í� 3HVVRD�
Jurídica: R$ 900.000,00 
í 2XWUDV�'HVSHVDV�&RUUHQWHV�í�0DWHULDO�GH�&RQVXPR��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�(TXLSDPHQWRV�H�0DWHULDO�3HUPDQHQWH: R$ 2.800.000,00 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�2EUDV�H�,QVWDODo}HV��5�������������� 
í Juros e Encargos da Dívida: R$ 850.000,00 
 
í Pagamento de Restos a Pagar Processados (referentes à despesa 
corrente) no valor de R$ 2.400.000,00 
í Depreciação do ativo imobilizado no valor de R$ 5.000.000,00 
í Devolução de Depósitos Cauções no valor de R$ 550.000,00 
 
Informação Adicional: 
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í Os fatos geradores das receitas de multas e juros ocorreram em 2014. 
í A despesa com Pessoal e Encargos é relativa à manutenção das 
atividades governamentais. 
í Do material de consumo adquirido, foram consumidos R$ 3.900.000,00 
em 2014 e não havia estoque inicial em 2014. 
í Os serviços de terceiros (pessoa jurídica) referem-se à manutenção dos 
elevadores de um dos prédios da entidade pública e foram prestados em 
2014. 
í Os juros e encargos da dívida são referentes ao exercício de 2014. 
 
Considerando as demonstrações consolidadas do Município, na 
Demonstração dos Fluxos de Caixa referente ao exercício financeiro de 
2014, o valor do caixa consumido pelas atividades de investimento foi, em 
reais, 
a) 10.000.000,00. 
b) 7.000.000,00. 
c) 2.000.000,00. 
d) 6.300.000,00. 
e) 5.300.000,00. 
 
Pessoal, não se assuste com a enxurrada de informações. Os dados da 
questão são usados pelo examinador para formular diversos 
questionamentos. Entre esses questionamentos está a presente questão 
sobre a DFC.Assim, na hora da prova, você tem que identificar, no caso da DFC, os 
eventos que impactam o caixa. Para essa questão, temos que identificar 
aquilo que impacta o fluxo de caixa das atividades de investimento. Assim, 
temos: 
 
í Pagamento de despesas com: 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�(TXLSDPHQWRV�H�0DWHULDO�3HUPDQHQWH��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�2EUDV�H�,QVWDODo}HV��5�������������� 
 
Fluxo de caixa dos investimentos = 2.800.000,00 + 3.500.000,00 
Fluxo de caixa dos investimentos = 6.300.000,00 
 
Gabarito: D 
 
 
 
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6. (FCC/Auditor Conselheiro Substituto/TCM-GO/2015) O procedimento 
contábil para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, que 
evidencia as principais classes de recebimentos e pagamentos a partir de 
ajustes ao resultado patrimonial é o método 
a) simplificado. 
b) direto. 
c) ajustado. 
d) indireto. 
e) isolado. 
 
Conforme estudamos, existem dois métodos para a elaboração da DFC: 
direto e indireto. 
 
Método Direto Æ as principais classes de recebimentos brutos e 
pagamentos brutos são divulgadas. 
 
Método Indireto Æ o superávit ou o déficit patrimonial (resultado 
patrimonial) é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem 
caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por 
competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa 
operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens de receita ou 
despesa orçamentária associados com fluxos de caixa das atividades de 
investimento ou de financiamento. 
 
Dica: falou em ajuste relacione com o método indireto. 
 
A questão exigiu conhecimentos literais do disposto na NBC T 16.6: 
 
Método indireto: o procedimento contábil para elaboração da 
Demonstração dos Fluxos de Caixa, que evidencia as principais classes de 
recebimentos e pagamentos a partir de ajustes ao resultado patrimonial, 
nos seguintes elementos: 
(a) de transações que não envolvem caixa e seus equivalentes; 
(b) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência 
sobre recebimentos ou pagamentos; 
(c) de itens de receita ou despesa orçamentária associados com fluxos de 
caixa e seus equivalentes das atividades de investimento ou de 
financiamento. 
 
Gabarito: D 
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7. (FUNDEP/Analista/Contabilista/Uberaba/2016) De acordo com a Norma 
Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.6 ± 
Demonstrações Contábeis, a Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
a) deve ser elaborada tanto pelo método direto como pelo método indireto. 
b) deve evidenciar as movimentações das operações, dos investimentos e 
dos financiamentos. 
c) deve evidenciar apenas as transações que afetam o patrimônio líquido 
d) não se aplica ao setor público. 
 
Vamos analisar as opções. 
 
a. Errado. Segundo a NBC T 16.6, a Demonstração dos Fluxos de Caixa 
PODE ser elaborada ou pelo método direto ou pelo método indireto. Não 
há obrigatoriedade de a DFC ser elaborada pelos dois métodos. 
 
b. Certo. A DFC evidencia os seguintes fluxos: 
 
Atividades Operacionais Æ Compreende os ingressos e os desembolsos 
relacionados com a ação pública. 
 
Atividades de Investimento Æ Inclui os recursos relacionados à 
aquisição e à alienação de ativo não circulante, adiantamentos ou 
amortização de empréstimos concedidos. 
 
Atividades de Financiamento Æ Inclui os recursos relacionados à 
captação e à amortização de empréstimos e financiamentos. 
 
c. Errado. A demonstração que evidencia apenas as transações que afeta 
o PL é a DMPL e não a DFC. 
 
d. Errado. A DFC se aplica tanto no setor privado como no setor público. 
 
Gabarito: B 
 
8. (IBFC/Analista de Registro do Comércio/JUCEB/2015) A Demonstração 
dos Fluxos de Caixa aplicada ao Setor Público identificará: 
 
I. As fontes de geração dos fluxos de entrada de caixa. 
II. Os itens de consumo de caixa durante o período das demonstrações 
contábeis. 
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III. O saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. 
 
Com base nas informações acima, está correto afirma que: 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
b) Apena a afirmativa III está correta. 
c) Apena as afirmativas II e III estão corretas. 
d) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
e) As afirmativas I, II e III estão incorretas. 
 
Segundo o MCASP, 
 
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) identificará: 
 
a. as fontes de geração dos fluxos de entrada de caixa; 
b. os itens de consumo de caixa durante o período das demonstrações 
contábeis; e 
c. o saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. 
 
Observe que todos os itens estão corretos, pois transcrevem literalmente o 
disposto no MCASP. 
 
Gabarito: D 
 
9. (FUNCAB/Técnico/Contabilidade/CRF-RO/2015) A Demonstração dos 
Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de 
caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade 
de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos. Os 
ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os 
desembolsos relacionados com a ação pública, caracterizam o seguinte 
fluxo de caixa: 
a) dos investimentos. 
b) dos financiamentos. 
c) das operações. 
d) dos custos e despesas identificados com a execução da ação pública. 
e) do resultado econômico apurado. 
 
A DFC evidencia os seguintes fluxos: 
 
Atividades Operacionais Æ Compreende os ingressos e os desembolsos 
relacionados com a ação pública. 
 
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Atividades de Investimento Æ Inclui os recursos relacionados à 
aquisição e à alienação de ativo não circulante, adiantamentos ou 
amortização de empréstimos concedidos. 
 
Atividades de Financiamento Æ Inclui os recursos relacionados à 
captação e à amortização de empréstimos e financiamentos. 
 
Gabarito: C 
 
10. (VUNESP/Tesoureiro/CM Itápolis/2015) Na preparação de uma 
demonstração contábil de fluxo de caixa, as operações de geração ou 
aplicação de caixa estarão representadas pelas atividades 
a) operacionais, de investimento e de financiamento. 
b) operacionais, transacionais e de financiamento. 
c) operacionais, patrimoniais e de investimento. 
d) patrimoniais, de financiamento e de investimento. 
e) econômicas, de resultado e de financiamento. 
 
Para fixar! A DFC evidencia os seguintes fluxos: 
 
Atividades Operacionais Æ Compreende os ingressos e os desembolsos 
relacionados com a ação pública. 
 
Atividades de Investimento Æ Inclui os recursos relacionados à 
aquisição e à alienação de ativo não circulante, adiantamentos ou 
amortização de empréstimos concedidos. 
 
Atividades de Financiamento Æ Inclui os recursos relacionados à 
captação e à amortização de empréstimos e financiamentos. 
 
Gabarito: A 
 
11. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) Considere que, em 
determinada entidade governamental, os seguintes eventos contábeis 
tenham sidos registrados em seu primeiro exercício financeiro. 
 
Previsão da receita orçamentária e fixação da despesa orçamentária no 
valor de R$ 280.000,00. 
Lançamento de impostos no valor de R$ 170.000,00, sendo arrecadados 
50% dessevalor. 
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Empenho, liquidação e pagamento de despesas com folha de pessoal no 
valor de R$ 60.000,00. 
Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros no valor de R$ 
20.000,00. 
Aquisição de veículo no valor de R$ 42.000,00, com recebimento imediato 
do bem, totalmente inscrito em restos a pagar. 
 
Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequente acerca das 
definições e da estrutura das demonstrações contábeis aplicadas ao setor 
público. 
 
Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, a geração líquida de 
caixa e de equivalentes de caixa do exercício terá superávit de R$ 5.000,00. 
 
Nesse tipo de questão temos que nos concentrar em identificar as entradas 
e saídas de recursos. Assim, temos: 
 
Entradas de caixa 
Arrecadação de 50% do imposto lançado = R$ 85.000,00 
 
Saídas de caixa 
Pagamento de despesas com folha de pessoal = R$ 60.000,00 
Pagamento de serviços de terceiros = R$ 20.000,00 
 
Geração líquida de caixa = Entradas - Saídas 
Geração líquida de caixa = 85.000,00 ± 80.000,00 
Geração líquida de caixa = 5.000,00 (superávit) 
 
Observação: a aquisição do veículo não entra como saída de recursos, pois 
o valor foi totalmente inscrito em restos a pagar, ou seja, não houve 
desembolso de caixa. 
 
Gabarito: Certo 
 
12. (CESPE/Contador/FUB/2015) Julgue o item a seguir, relacionado à 
estrutura e às instruções de preenchimento das demonstrações contábeis 
aplicadas ao setor público. 
 
A demonstração dos fluxos de caixa (DFC) da UnB pode ser elaborada tanto 
pelo método direto quanto pelo método indireto. 
 
Pessoal, conforme comentamos na aula, esse tópico dos métodos de 
elaboração da DFC possui divergência entre o MCASP e a NBC T 16.6. Nessa 
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questão, o CESPE seguiu o disposto no MCASP, segundo o qual a DFC deve 
ser elaborado pelo método direto. Porém, se considerássemos a NBC T 
16.6, estaria correta. Logo, como a questão não afirma a base na qual a 
questão deve ser analisada, deveria ter sido anulada. No entanto, o 
gabarito oficial aponta a questão como correta. 
 
Gabarito: Errado 
 
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13. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/2015) A Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido deverá evidenciar: 
a) alterações nas Reservas de Capital entre dois exercícios simultâneos. 
b) futuros aportes de recursos oriundos da impossibilidade de devolução 
desses. 
c) variações econômicas resultantes do endividamento de empresas 
dependentes. 
d) aumentos ou diminuições patrimoniais não previstos na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias ± LDO. 
e) ajustes decorrentes de lançamentos não registrados no período de 
competência. 
 
Quando nos deparamos com uma questão sobre a DMPL semelhante a essa 
a primeira medida é verificar as opções que não se relacionam com o PL. 
9HMD�TXH�DSHQDV�FRP�HVVH�UDFLRFtQLR�SRGHPRV�HOLPLQDU���RSo}HV��³&´��³'´�
H�³(´���(VVDV�RSo}HV�GHVFUHYHP�IDWRV�TXH�QmR�VH�UHODFLRQDP��RX�VHMD��QmR�
são evidenciados no PL e, portanto, não estão incluídos na DMPL. 
 
As alterações nas Reservas de Capital realmente são evidenciadas na DMPL, 
porém a evidenciação é de apenas um exercício, ou seja, o exercício de 
UHIHUrQFLD��(VVH�p�R�HUUR�GD�RSomR�³$´��5HVWD-QRV��SRUWDQWR��D�RSomR�³%´��
Entre as definições estudadas, vimos a seguinte: 
 
‡�Adiantamento para Futuro Aumento de Capital Æ Compreende os 
recursos recebidos pela entidade de seus acionistas ou quotistas destinados 
a serem utilizados para aumento de capital, quando não haja a 
possibilidade de devolução destes recursos. 
 
9HMD� TXH� D� RSomR� ³%´� WUDWD� MXVWDPHQWH� GR� DGLDQWDPHQWR� SDUD� IXWXUR�
aumento de capital. 
 
Gabarito: B 
 
14. (CESPE/Contador/PF/2014) No que se refere ao plano de contas 
aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do setor público, 
julgue o próximo item. 
 
Na demonstração das mutações do patrimônio líquido, a conta ajustes de 
exercícios anteriores, a qual se destina a corrigir erro imputável a exercício, 
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integra a conta resultados acumulados, esta também evidenciada no 
patrimônio líquido, no balanço patrimonial. 
 
$�FRQWD�³DMXVWHV�GH�H[HUFtFLRV�DQWHULRUHV´�UHJLVWUD�R�VDOGR�GHFRUUHQWH�GH�
efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável 
a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos 
subsequentes, materializando os ajustes da administração direta, 
autarquias, fundações e fundos. Essa conta integra a conta (grupo) 
³5HVXOWDGRV�$FXPXODGRV´�QR�3/��2V� UHVXOWDGRV�DFXPXODGRV� VmR� WDPEpP�
evidenciados no PL do balanço patrimonial. 
 
Gabarito: Certo 
 
15. (CESPE/Contador/FUB/2015) Caso uma empresa tenha modificado os 
critérios contábeis durante determinado exercício, esse fato deverá ser 
evidenciado na demonstração das mutações do patrimônio líquido referente 
ao mesmo exercício. 
 
Caso uma empresa tenha modificado os critérios contábeis durante 
determinado exercício, esse fato deverá ser evidenciado em Notas 
Explicativas! 
 
Gabarito: Errado 
 
16. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/2015) As Notas Explicativas que 
constam de Balanços e Demonstrativos Contábeis possibilitam 
a) indicar os saldos em contas não pertencentes ao demonstrativo a que 
se associam. 
b) informar dados não pertencentes ao balanço ou demonstrativo. 
c) a plena compreensão dos eventos identificados por auditorias. 
d) meios alternativos de diminuir potenciais déficits futuros. 
e) corrigir os eventuais erros contábeis. 
 
Segundo o MCASP, as notas explicativas são informações adicionais às 
apresentadas nos quadros das DCASP. 
 
São consideradas parte integrante das demonstrações. Seu objetivo é 
facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos 
usuários. Portanto, devem ser claras, sintéticas e objetivas. Englobam 
informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis 
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e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que 
não constam nas demonstrações. 
 
Gabarito: B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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e controle financeiro dos órgãos e entidades do setor público (MCASP/STN). 
De acordo com as orientações do MCASP, na elaboração da DFC, um item 
que compõe os fluxos de caixa das atividades de financiamento é: 
a) amortização de empréstimos concedidos; 
b) concessão de empréstimos; 
c) juros e correção monetária da dívida interna; 
d) operações de crédito; 
e) transferências intergovernamentais. 
 
5. (FCC/Auditor/TCE-CE/2015) Instruções: Para responder à questão, 
considere os fatos relacionados, a seguir, referentes ao exercício financeiro 
de 2014 de uma Prefeitura Municipal: 
 
í Previsão da receita e fixaçãoda despesa referente à aprovação do 
orçamento com base na Lei Orçamentária Anual, no valor de R$ 
50.000.000,00 
í Lançamento de receitas tributárias no valor de R$ 16.000.000,00 e 
arrecadação no valor de R$ 15.000.000,00 
í Lançamento e Arrecadação de Transferências Correntes 
Intergovernamentais no valor de R$ 20.000.000,00 
í Lançamento e arrecadação de receitas de serviços no valor de R$ 
6.000.000,00 
í Lançamento e arrecadação dH�RXWUDV�UHFHLWDV�FRUUHQWHV�í�PXOWDV�H�MXURV�
no valor de R$ 300.000,00 
í Recebimento de créditos tributários inscritos em dívida ativa no valor de 
R$ 1.000.000,00 
í Recebimento de aluguéis no valor de R$ 900.000,00, cujo direito já havia 
sido reconhecido pela contabilidade em 2013. 
í Obtenção de operações de crédito de longo prazo no valor de R$ 
8.000.000,00 
í Abertura de Créditos Adicionais Especiais no valor de R$ 3.000.000,00, 
cujos recursos para cobertura foram oriundos do Superávit Financeiro do 
Exercício Anterior 
 
í Empenho de despesas com: 
í Pessoal e Encargos Sociais: R$ 28.000.000,00 
í 2XWUDV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV� í� 2XWURV� 6HUYLoRV� GH� 7HUFHLURV� í� 3HVVRD�
Jurídica: R$ 1.200.000,00 
í 2XWUDV�'HVSHVDV�&RUUHQWHV�í�0DWHULDO�GH�&RQVXPR��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�(TXLSDPHQWRV�H�0DWHULDO�3HUPDQHQWH��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�2EUDV�H�,QVWDODo}HV��5��������������� 
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í Juros e Encargos da Dívida: R$ 1.300.000,00 
 
í Liquidação de despesas com: 
í Pessoal e Encargos Sociais: R$ 28.000.000,00 
í OutraV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV� í� 2XWURV� 6HUYLoRV� GH� 7HUFHLURV� í� 3HVVRD�
Jurídica: R$ 1.100.000,00 
í 2XWUDV�'HVSHVDV�&RUUHQWHV�í�0DWHULDO�GH�&RQVXPR��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�(TXLSDPHQWRV�H�0DWHULDO�3HUPDQHQWH��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�2EUDV�H�,QVWDOações: R$ 4.000.000,00 
í Juros e Encargos da Dívida: R$ 1.300.000,00 
 
í Pagamento de despesas com: 
í Pessoal e Encargos Sociais: R$ 25.000.000,00 
í 2XWUDV� 'HVSHVDV� &RUUHQWHV� í� 2XWURV� 6HUYLoRV� GH� 7HUFHLURV� í� 3HVVRD�
Jurídica: R$ 900.000,00 
í Outras Despesas &RUUHQWHV�í�0DWHULDO�GH�&RQVXPR��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�(TXLSDPHQWRV�H�0DWHULDO�3HUPDQHQWH��5�������������� 
í ,QYHVWLPHQWRV�í�2EUDV�H�,QVWDODo}HV��5�������������� 
í Juros e Encargos da Dívida: R$ 850.000,00 
 
í Pagamento de Restos a Pagar Processados (referentes à despesa 
corrente) no valor de R$ 2.400.000,00 
í Depreciação do ativo imobilizado no valor de R$ 5.000.000,00 
í Devolução de Depósitos Cauções no valor de R$ 550.000,00 
 
Informação Adicional: 
í Os fatos geradores das receitas de multas e juros ocorreram em 2014. 
í A despesa com Pessoal e Encargos é relativa à manutenção das 
atividades governamentais. 
í Do material de consumo adquirido, foram consumidos R$ 3.900.000,00 
em 2014 e não havia estoque inicial em 2014. 
í Os serviços de terceiros (pessoa jurídica) referem-se à manutenção dos 
elevadores de um dos prédios da entidade pública e foram prestados em 
2014. 
í Os juros e encargos da dívida são referentes ao exercício de 2014. 
 
Considerando as demonstrações consolidadas do Município, na 
Demonstração dos Fluxos de Caixa referente ao exercício financeiro de 
2014, o valor do caixa consumido pelas atividades de investimento foi, em 
reais, 
a) 10.000.000,00. 
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b) 7.000.000,00. 
c) 2.000.000,00. 
d) 6.300.000,00. 
e) 5.300.000,00. 
 
6. (FCC/Auditor Conselheiro Substituto/TCM-GO/2015) O procedimento 
contábil para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, que 
evidencia as principais classes de recebimentos e pagamentos a partir de 
ajustes ao resultado patrimonial é o método 
a) simplificado. 
b) direto. 
c) ajustado. 
d) indireto. 
e) isolado. 
 
7. (FUNDEP/Analista/Contabilista/Uberaba/2016) De acordo com a Norma 
Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público NBC T 16.6 ± 
Demonstrações Contábeis, a Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
a) deve ser elaborada tanto pelo método direto como pelo método indireto. 
b) deve evidenciar as movimentações das operações, dos investimentos e 
dos financiamentos. 
c) deve evidenciar apenas as transações que afetam o patrimônio líquido 
d) não se aplica ao setor público. 
 
8. (IBFC/Analista de Registro do Comércio/JUCEB/2015) A Demonstração 
dos Fluxos de Caixa aplicada ao Setor Público identificará: 
 
I. As fontes de geração dos fluxos de entrada de caixa. 
II. Os itens de consumo de caixa durante o período das demonstrações 
contábeis. 
III. O saldo do caixa na data das demonstrações contábeis. 
 
Com base nas informações acima, está correto afirma que: 
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. 
b) Apena a afirmativa III está correta. 
c) Apena as afirmativas II e III estão corretas. 
d) As afirmativas I, II e III estão corretas. 
e) As afirmativas I, II e III estão incorretas. 
 
9. (FUNCAB/Técnico/Contabilidade/CRF-RO/2015) A Demonstração dos 
Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de 
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caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade 
de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos. Os 
ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os 
desembolsos relacionados com a ação pública, caracterizam o seguinte 
fluxo de caixa: 
a) dos investimentos. 
b) dos financiamentos. 
c) das operações. 
d) dos custos e despesas identificados com a execução da ação pública. 
e) do resultado econômico apurado. 
 
10. (VUNESP/Tesoureiro/CM Itápolis/2015) Na preparação de uma 
demonstração contábil de fluxo de caixa, as operações de geração ou 
aplicação de caixa estarão representadas pelas atividades 
a) operacionais, de investimento e de financiamento. 
b) operacionais, transacionais e de financiamento. 
c) operacionais, patrimoniais e de investimento. 
d) patrimoniais, de financiamento e de investimento. 
e) econômicas, de resultado e de financiamento. 
 
11. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) Considere que, em 
determinada entidade governamental, os seguintes eventos contábeis 
tenham sidos registrados em seu primeiro exercício financeiro. 
 
Previsão da receita orçamentária e fixação da despesa orçamentária no 
valor de R$ 280.000,00. 
Lançamento de impostos no valor de R$ 170.000,00, sendo arrecadados 
50% desse valor. 
Empenho, liquidação e pagamento de despesas com folha de pessoal no 
valor de R$ 60.000,00. 
Empenho, liquidação e pagamento de serviços de terceiros no valor de R$ 
20.000,00. 
Aquisição de veículo no valor de R$ 42.000,00, com recebimento imediato 
do bem, totalmente inscrito em restos a pagar. 
 
Com base nessa situação hipotética, julgue o item subsequente acerca das 
definições e da estrutura das demonstrações contábeis aplicadas ao setor 
público. 
 
Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, a geração líquida de 
caixa e de equivalentes de caixa do exercício terá superávit de R$ 5.000,00. 
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12. (CESPE/Contador/FUB/2015) Julgue o item a seguir, relacionado à 
estrutura e às instruções de preenchimento das demonstrações contábeis 
aplicadas ao setor público. 
 
A demonstração dos fluxos de caixa(DFC) da UnB pode ser elaborada tanto 
pelo método direto quanto pelo método indireto. 
 
13. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/2015) A Demonstração das 
Mutações do Patrimônio Líquido deverá evidenciar: 
a) alterações nas Reservas de Capital entre dois exercícios simultâneos. 
b) futuros aportes de recursos oriundos da impossibilidade de devolução 
desses. 
c) variações econômicas resultantes do endividamento de empresas 
dependentes. 
d) aumentos ou diminuições patrimoniais não previstos na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias ± LDO. 
e) ajustes decorrentes de lançamentos não registrados no período de 
competência. 
 
14. (CESPE/Contador/PF/2014) No que se refere ao plano de contas 
aplicado ao setor público e às demonstrações contábeis do setor público, 
julgue o próximo item. 
Na demonstração das mutações do patrimônio líquido, a conta ajustes de 
exercícios anteriores, a qual se destina a corrigir erro imputável a exercício, 
integra a conta resultados acumulados, esta também evidenciada no 
patrimônio líquido, no balanço patrimonial. 
 
15. (CESPE/Contador/FUB/2015) Caso uma empresa tenha modificado os 
critérios contábeis durante determinado exercício, esse fato deverá ser 
evidenciado na demonstração das mutações do patrimônio líquido referente 
ao mesmo exercício. 
 
16. (VUNESP/Analista/Ciências Contábeis/2015) As Notas Explicativas que 
constam de Balanços e Demonstrativos Contábeis possibilitam 
a) indicar os saldos em contas não pertencentes ao demonstrativo a que 
se associam. 
b) informar dados não pertencentes ao balanço ou demonstrativo. 
c) a plena compreensão dos eventos identificados por auditorias. 
d) meios alternativos de diminuir potenciais déficits futuros. 
e) corrigir os eventuais erros contábeis.

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