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Capítulo 5Capítulo 5 Balanços de Energia (continuação) 1 FUNDAMENTOS DE BALANÇOS DE ENERGIA Sistemas Fechados: WQEEU PC +=∆+∆+∆ QPC Sistemas Abertos: ePC WQEEH &&&&& +=∆+∆+∆ ˆEnergia Interna específica (Û) e entalpia específica ( )Hˆ Tabelas (para água temos as Tabelas A3 A4 A5)Tabelas (para água, temos as Tabelas A3, A4, A5) E quando não encontramos ou dispomos dos valores tabelados ?tabelados ? 2 Métodos para estimar essas propriedadesMétodos para estimar essas propriedades Buscaremos dados que nos ajude a calcular as variações dej entalpias associadas com certos processos, a saber: 1) Variações de pressão a temperatura constante; 2) Variações de temperatura a pressão constante; 3) Variações de fase a temperatura e pressão constantes; 4) Mistura e separação de duas ou mais substâncias a temperatura e pressão constantes; 5) Reação química a temperatura e pressão constante 3 Hˆ∆Para avaliar a de um processo arbitrário, você pode substituí-lo por uma seqüência hipotética de passos partindo do estado inicial até o estado final. H∆ Tendo feito isto você então avalia para cada passo onde os dados são presumivelmente disponíveis e desde que H é uma propriedade de estado, você calcula para o processo todo como sendo a soma dos para cada passo individual. Por exemplo, suponha que você deseja calcular para um processo no qual gelo a –5oC e 1 atm é convertido a vapor a 300oC e 5 atm. Um caminho possível é mostrado no próximo slide:caminho possível é mostrado no próximo slide: 4 5.6 Caminho hipotético ∑∆=∆ 6 iHˆHˆ ∑ =1i i 5 Variações na Pressão a Temperatura Constante ÛÛ é praticamente independente da pressão para sólidos e líquidos, assim como o volume específico. Se a pressão de um sólido ou líquido se altera mas a temperatura permanece constante, nós podemos escrever: ( ) PVˆVˆPUˆHˆ e 0Uˆ ∆≈∆+∆=∆≈∆ Pode ser mostrado que tanto Û como são independentes da pressão para gases ideais. Conseqüentemente, a menos de gases próximos ou acima da Hˆ sua pressão crítica, é normalmente assumido que e para variações isotérmicas de pressão dos gases. 0Uˆ≅∆ 0Hˆ≅∆ 6 Exemplo: a) H2O (líquido, 1 atm) → H2O (líquido, 200 atm), T = 25oC N t i té i (lí id )0Uˆ∆Neste processo isotérmico: (líquido) (há grande ∆P) b) N2 (gasoso, 1 atm) → N2 (gasoso, 1,2 atm), T = 25oC 0U≈∆ PVˆHˆ ∆≈∆ ) 2 (g , ) → 2 (g , , ), Neste processo isotérmico, o gás pode ser considerado ideal (∆P pequeno) e .: c) N (gasoso 1 atm) N (gasoso 200 atm) T 25oC 0HˆUˆ =∆=∆ c) N2 (gasoso, 1 atm) → N2(gasoso, 200 atm), T=25oC Como a pressão crítica do N2 é 33,5 atm, o gás não pode ser considerado ideal e, portanto: 0Hˆe0Uˆ ≠∆≠∆ 0H e 0U ≠∆≠∆ 7 Mudanças de TemperaturaMudanças de Temperatura Calor Sensível e Capacidades Caloríficas O termo calor sensível denota o calor que necessita ser transferido para aumentar ou diminuir a temperatura de uma substância ou de uma mistura de substâncias. A quantidade de calor necessária para produzir uma determinada variação de temperatura em um sistema pode ser determinada a partir da forma apropriada da 1a Lei da Termodinâmica, desprezando-se o trabalho e as energias cinética e potencial. fechado)(sistemaUQ ∆= aberto) (sistema fechado) (sistema HQ UQ && ∆= ∆= 8 Sistemas Fechados A energia interna específica de uma substância depende fortemente da temperatura. Se a temperatura varia de forma tal que o volume permaneça constante, ∆Û varia como é mostrado abaixo: Uˆd)T(C = dT )T(CV = ∫=∆ 2 1 T T V dT)T(CUˆ 1 9 Suponha agora que tanto a temperatura como o volume de uma substância variam. Como já visto, no entanto, para gases ideais, sólidos e líquidos, Û depende somente de T. Como T é constante na etapa 1, para qualquer substância que não seja um gás não ideal. Daí: 0Uˆ1 =∆ Daí: ∫2 T ˆ - gás ideal∫=∆ 1T V dT)T(CUˆ - sólido ou líquido- gás real a V constante 10 Sistemas Abertos Considere agora o aquecimento de uma substância à pressão constante e analisemos a variação de entalpia resultante. Como Û e dependem fortemente de T. De maneira similar temos a d fi i ã d id d l ífi ã t t (C ) Hˆ definição de capacidade calorífica a pressão constante (CP). dT Hˆd)T(CP = constante pressão dT )T(C)T(C 2 1 T T PP →= ∫ 1 11 Para um processo A(T1, P1) → A(T2, P2), divide-se o mesmo em duas etapas: A primeira etapa compreende a variação da pressão a temperaturaA primeira etapa compreende a variação da pressão a temperatura constante. Com já visto: 0Hˆ1 =∆ (gás ideal)1 PVˆHˆ1 ∆≈∆ (g ) (sólido ou líquido) A d t é i ã d t t ã t t d d lA segunda etapa é a variação da temperatura a pressão constante dado pela expressão acima. Como: idealgás2T {ˆˆ constante P se real gás ideal gás dT)T(CHˆ 2 1 T T P ∫ ∫ =∆ { sólidosou líquidos dT)T(CPVˆHˆ 1T P∫+∆=∆ 12 Fórmulas para Capacidade Calorífica 32 P T.dT.cT.baC +++= Líquidos e sólidos: VP CC = ∫2 T ˆˆ ∫+∆=∆ 1T P dT )T(CPVHPorque na expressão: 0ˆ∆PV é l ti t d à d dê i0≈∆PV é relativamente pequeno comparado à dependência de temperatura. * Ver Tabela A2 13 Capacidade Calorífica de mistura: scomponente os s todo )T(C.y)T(C PiiPm ∑= ou )(.)( ∑= TCxTC PiiP scomponente os s todo )(.)( ∑ TCxTC PiiPm ∫=∆ 2 1 T T Pm dT )T(CHˆLogo: 1T 14 Capacidades Calorífica Médias Se uma variação de entalpia específica de uma substância que vai de T1 a T2 é , pode-se definir uma capacidade calorífica média ( ) como sendo: 12 HˆHˆ − PC sendo: T T P 12 dT)T(C HˆHˆ 2 1 ∫− 12 T 21P 12 12 P T-T )T.(TC ou TT HH C 1=→−= A partir de uma tabela de capacidade calorífica média, pode-se calcular: T.CHˆ P ∆=∆ T.CH P ∆∆ 15 Pode-se também usá-la para calcular para uma variação entre duasPode se também usá la para calcular para uma variação entre duas temperaturas T1 e T2: )T(Hˆ)T(Hˆ)TT(Hˆ )TT()C()TT()C()TT(Hˆ 1221 ref1TPref2TP21 12 −=→ −−−=→ )()()( 1221 Isto porque é uma "propriedade de estado“ !!!Isto porque é uma propriedade de estado !!! B l d E i Si t d U Ú i FBalanço de Energia em Sistemas de Uma Única Fase 16 Operações com Mudança de Fase Calor Latente: Quando uma substância muda de uma fase para outra, ligações são quebradas (fortes ligações dos sólidos, fracas em líquidos e desprezíveis nos gases) entre moléculas na primeira fase e novas ligações são então formadas entre as moléculas damoléculas na primeira fase e novas ligações são então formadas entre as moléculas da segunda fase. Energia, normalmente na forma de calor, deve ser adicionada ou removida da substância para fornecer a diferença entre a quantidade de energia requerida para quebrar as ligações velhas e aquela liberada quando novas ligações são formadas. A variação de entalpia associada com a transição de uma unidade de massa (ou mol) de uma substância de uma fase a outra a temperatura e pressão constantes é conhecida por calor latente de mudança de fase. Calor latente de vaporização ( ): calor requerido para vaporizar umaHˆ∆Calor latente de vaporização ( V): calor requerido para vaporizar uma quantidade unitária de líquido a T e P constantes. Calor latente de fusão ( m): calor requerido para fundir uma Hˆ∆ H∆ ( m) q p quantidade unitária de sólido a T e P constantes. Calor latente de sublimação ( S): calor requerido para vaporizar uma quantidade unitária de sólido a T e P constantes Hˆ∆ quantidade unitária de sólido a T e P constantes. 17 Exercícios de Aula 6) Três litros de águalíquida são aquecidos de 280 a 340 K. A capacidade calorífica da água a volume constante é aproximadamente 1 0 cal/(g Cº) nessa faixa de temperaturaaproximadamente 1,0 cal/(g.C ) nessa faixa de temperatura. a) Calcule CV em J/(g.K). b) Calcule o calor em joules (J) requerido no processo. ) j ( ) q p Dado: 1 J ≡ 0,23901 cal a) J ∆ C)T(1J1cal o Kg J ⋅= ∆ ∆⋅ ⋅ ⋅ 18,4T(K) 1 C)T( 1 cal 0,23901 J1 C g cal 1,0 o 18 b) 3 L á3 L água (I) 280 K (F) 340 K Q (F) 340 K WQEEU PC +=∆+∆+∆ 0 0 0 0=∆U 0ˆ =∆⋅ Um 19 ( ) JdTU K 8250280340184184ˆ 340∆ ∫ ( ) JdTU K 8,25028034018,418,4 280 =−⋅=⋅=∆ ∫ UVQ ˆ∆⋅⋅= ρQ ρ ( ) g J( ) kJ L g 4,7528,25010003 = ⋅ ⋅= g JLQ 20 7) Calcule a capacidade calorífica do ar utilizando a equação da7) Calcule a capacidade calorífica do ar, utilizando a equação da capacidade calorífica de mistura e as capacidades caloríficas do oxigênio e do nitrogênio dadas na Tabela A2. Utilize a fórmula obtida para estimar:Utilize a fórmula obtida para estimar: a) O calor requerido para elevar a temperatura de 30 kg-mol/h de ar de 0 a 200ºC. b) A capacidade calorífica média para a transição do ar de 0 a 200ºC. 310263 Da Tabela A2: 310263 10410,010190,010362,0909,0 2 TTTC OP ⋅⋅+⋅⋅−⋅⋅+= −−− 310263 10025,110204,010078,0035,1 2 TTTC NP ⋅⋅−⋅⋅+⋅⋅+= −−− 21 Definição de Capacidade )(.)( ∑= TCxTC PiiPmCalorífica de mistura: scomponente os s todo )()( ∑ PiiPm )(.)(.)( 22 22 TCxTCxTC NOar PNPOP += Ar: 21% O2 (base molar) 79% N2 23,30% O2 76,70% N2 (base mássica) )().7670,0()().2330,0()( 22 TCTCTC NOar PPP += kJCPNa Tabela A2: 22 ⋅ CkgC oParNa Tabela A2: )().7670,0()().2330,0()( 22 TCTCTC O PPP += 310263 10410,010190,010362,0909,0 TTTCP ⋅⋅+⋅⋅−⋅⋅+= −−− )(),()(),()( 22 NOar PPP 10410,010190,010362,0909,0 2 TTTC OP ++ 310263 10025,110204,010078,0035,1 2 TTTC NP ⋅⋅−⋅⋅+⋅⋅+= −−− 310263 106906,0101122,0101442,00056,1 TTTC arP ⋅⋅−⋅⋅+⋅⋅+= −−− 23 a) Sistema Aberto, Regime Permanente &&&&& ?=Q& kgmol/h 030=n& ePC WQEEH &&&&& +=∆+∆+∆ ?=Q kgmol/h 0,30=arn ePC WQEEH &&&&& +=∆+∆+∆ HQ && ∆= HmQ ˆ∆⋅= && 0 0 0 Da Tabela A1: MM (ar) = 28,84 ( ) ( )( ) ( ) kg/h2,865kg/kgmol84,28kgmol/h0,30 =⋅=⋅= ararar MMnm && ∫2ˆ T 24 ∫ ⋅=∆ 1 )( T p dTTCH ar 310263 106906,0101122,0101442,00056,1 TTTC arP ⋅⋅−⋅⋅+⋅⋅+= −−− 2222 4103 6 2 3 10 4 6906,0 3 101122,0 2 101442,00056,1ˆ TTTT T TTTTH ⋅⋅−⋅⋅+⋅⋅+⋅=∆ − −− 1111 432 , TTTT ( ) ( )2231014420ˆ ⋅ −( ) ( ) ( ) ( )4410336 22 0200106906,00200101122,0 0200 2 101442,002000056,1 −⋅⋅−−⋅⋅+ +−⋅+−⋅=∆ − − H ( ) ( )020010 4 0200 3 −⋅⋅−−⋅+ kJH 28,204ˆ =∆ kg H 28,204∆ kJkJkgQ 0743176282042865 = =& kWQ 149=& 25 hkgh Q 0,743.17628,2042,865 = ⋅= kWQ 1,49= b) A capacidade calorífica média para a transição do ar de 0 a 200ºC. T T P 21P 12 P dT)T(C )T.(TC ou HˆHˆ C 2 1 ∫ =→−= 12 21P 12 P T-T )( TT − Co200 CC dT C oo 200 0 P 0200 () C − ⋅ = ∫ CC 000 kJ28204 Ckg kJ o⋅== 0214,1200 28,204 PC 26 8) Cinqüenta quilogramas de etanol líquido a 70ºC e 30 kg de água a 25ºC são misturados em um recipiente fechado e bem isolado.p Desprezando-se a evaporação e o calor de mistura, calcule a temperatura final da mistura. 50 kg Etanol 30 kg Água (25 oC)Início (70 oC) (25 C) OBS: 1) desprezar o calor de mistura ! 2) Si t b i l d Fim (Tf = ?) 2) Sistema bem isolado. 27 Sistema fechado (bem isolado) WQEEU PC +=∆+∆+∆ 0 0 0 0 0=∆U 0)()( =+−+=− iiff AEAEif UUUUUU 0)()( =−+− ifif AAEE UUUU 0=∆+∆ AE UU ˆˆ 28 EEAA UmUm ˆˆ ∆⋅−=∆⋅ EEAA UmUm ˆˆ ∆⋅−=∆⋅ OBS: A energia “doada” pelo etanol aqueceu a água, pois a água encontrava-se inicialmente a temperatura menor que a do etanol. ∫ ⋅=∆ fT PA dTCUˆ ∫∆ o A C PA dTCU 25 ∫ ⋅=∆ fT PE dTCUˆ ∫ o E C PE 70 29 Da Tabela A2: ∫ ⋅=∆ fT A dTU 18,4ˆ ∫ o C A 25 , fT ∫ ⋅⋅+=∆ f o C E dTTU 70 )0121,0238,2(ˆ o C70 TT ⋅⋅+⋅−= ⋅⋅ ∫∫ f o f o T C E T C A dTTmdTm 7025 )0121,0238,2(18,4 30 ( ) ( )[ ] =2518430 T( ) ( )[ ] ( ) ( ) ( ) −⋅+−⋅⋅−= =−⋅⋅ 22 700121,070238,250 2518,430 ff f TT T ( ) ( ) ( ) + 70270238,250 ff TT CT o3649 CT of 36,49= OBS: A outra temperatura não tem significado fisico. 31 5.7 Balanços de Energia em Regime Transiente Muitos processos químicos envolvem a transferência de energia na forma de calor ou trabalho de modo que a energia do sistema varia em função do tempo. Um exemplo típico no dia a dia é o aquecimento de água para preparar café ou chá. Na indústria, esta operação é muito frequente, daí a importância desse equacionamento. 32 Sistema aberto A equação geral de balanço de energia no estado não estacionário é escrita como segue: ACUMULA (E) = ENTRA (E) – SAI (E)ACUMULA (E) = ENTRA (E) – SAI (E) Sendo a energia total do sistema em função do tempo a soma das energias interna (U), cinética (EC) e potencial (EP), e considerando várias correntes entrando e saindo do sistema aberto, tem-se que: ACUMULA (E): dt dE dt dE dt dU dt dE PC ++= ENTRA (E): dtdtdtdt e n 1i i CC 2 i iie WQzg g g2 v HˆmE &&&& ++ ⋅+⋅+⋅= ∑ entra 1i CC gg2 44444 344444 21 = SAI (E): && m j 2 j jjS z gv HˆmE ∑ ⋅++⋅= 33 S ( ) 44444 344444 21 sai 1j j CC jjS zgg2 HmE ∑ = +⋅+ SISTEMA EE& S E& E& E&SISTEMA ++= dt dE dt dE dt dU dt dE PC EE EE& SE SE& … … Q& eW& ACUMULA (E) = ENTRA (E) – SAI (E) Q && 44444 344444 21 & e n 1i i CC 2 i ii PC WQz g g g2 v Hˆm dt dE dt dE dt dU dt dE ∑ = +++ ⋅+⋅+⋅=++= & 2 m 1j j CC 2 j jj entra z g g g2 v Hˆm ∑ = ⋅+⋅+⋅− 34 44444 344444 21 sai 1j CC gg= Logo, substituindo na equação geral de BE tem-se que: &&& e n 1i i CC 2 i ii PC WQz g g g2 v Hˆm dt dE dt dE dt dU dt dE ∑ = +++ ⋅+⋅+⋅=++= & 44444 344444 21 m j 2 j jj entra z g 2 v Hˆm ∑ ⋅++⋅− 44444 344444 21 sai 1j j CC jj gg2∑= ⋅ Num processo químico, qualquer um dos termos da Equação acima pode variar com o tempo, o que pode tornar o problema bem complexo. Logo, a resolução de problemas de BE em regime transiente torna-se difícil, a l i lifi õ j li d R t i imenos que algumas simplificações sejam realizadas. Restringiremos nossa análise aos sistemas que satisfaçam as condições que seguem, lembrando que é o caso de muitas situações reais. 35 Considerações: a) uma única corrente de entrada e uma única corrente de saída, ambas com a mesma vazão mássica ( )mmm Se &&& == b) as variações das energias cinética e potencial entre as correntes de entrada e saída podem ser desprezadas, ou seja: 0 dt dE dt dE PC == gv1 2 0z g g g v 2 1 m e CC e e = ⋅+⋅⋅& 0 gv1 2S & 0z g g g2 1 m S CC S S = ⋅+⋅⋅ 36 Com base nessas considerações, tem-se: ese WQ)HˆHˆ(mdt dU &&& ++−⋅= Aplicando-sea regra da cadeia: WQ)HˆHˆ(m dTdU &&& ++−⋅=⋅ ese WQ)HH(mdtdT ++ UˆddU UˆdComo: e dT Ud m dT dU ⋅= )T(Cv dT Ud = WQ)HˆHˆ(mdT ++ &&&Logo, tem-se que: )T(Cvm WQ)HH(m dt dT ese ⋅ ++−⋅= Conhecendo-se os demais valores das variáveis da Equação acima 37 Conhecendo se os demais valores das variáveis da Equação acima, pode-se a partir da condição inicial (T = T(t = 0)), obter a variação de temperatura ao longo do tempo para um sistema aberto. Sistema fechado No caso de um sistema fechado, não há correntes de entrada e de saída ( ) e termo de trabalho de eixo ( ) é substituído pelo termo de trabalho total ( ). Logo, o BE nesse caso é simplificado na forma que segue: 0m=& eW& W& segue: )T(Cvm WQ dt dT ⋅ += && )T(Cvmdt A partir da Equação acima pode-se avaliar o tempo de aquecimento ou de resfriamento de uma substância conhecida (Cv) de massa m sabendo-se aresfriamento de uma substância conhecida (Cv) de massa m, sabendo-se a fonte de energia utilizada no processo. No caso do aquecimento de água utilizando-se uma chama (fogão ou bico de Bunsen) como fonte de calor, tem-se que e .0Q ≠& 0W =& No caso de se utilizar um aquecedor de imersão (ebulidor) para realizar o mesmo processo, tem-se que a fonte de energia é uma resistência elétrica imersa no sistema que dissipa uma quantidade de energia por unidade de tempo na forma de uma potência elétrica (em watts, por exemplo). Nesse caso, 38 tempo na forma de uma potência elétrica (em watts, por exemplo). Nesse caso, tem-se que e .0Q =& 0W ≠& Exercício 10 (do livro texto da disciplina, p. 170) m = 25 kg de água (T = 20 oC) Colocada em um recipiente fechado em bem isolado. Potência do aquecedor: 1,5 kW a) Escreva um balanço diferencial de energia para água assumindo quea) Escreva um balanço diferencial de energia para água assumindo que 97% da energia liberada pelo aquecedor elétrico é utilizada para aquecê-la. Sistema Fechado ACUMULA (E) = ENTRA (E) – SAI (E) WQdEdEdUdE PC && +=++= WQdEdEdUdE PC && +=++= WdU & WQ dtdtdtdt +=++= 39 WQ dtdtdtdt +=++= W dt = 0 0 0 WdTdU &=⋅ dtdT WdTUdm &= ˆ W dtdT m =⋅ ⋅ d( ) W dt dTTCm V &=⋅⋅ )( ( ) ( ))( 97,0 )( TCm W TCm W dt dT V aquecedor V ⋅ ⋅=⋅= && ( ) ( ))()( TCmTCmdt VV 40 b) Obtenha o tempo em que a água atingirá o ponto de ebulição à pressão de 705 mmHg. bar 0,9399 atm 1 bar 1,01325 mmHg 760 atm 1mmHg 705 = ⋅ ⋅ Da Tabela A3Da Tabela A3 CT oe 98≅Logo: ( ) ( ) ( )18425 5,197,0 )( 97,0 ⋅=⋅= TC W d dT aquecedor&( ) ( )18,425)( ⋅⋅ TCmdt V ( ) ( ) dtdT ⋅⋅=⋅⋅ 5,197,018,425( ) ( ) dtdT 5,197,018,425 ( ) ( )∫∫ ⋅⋅=⋅⋅ fo tC dtdT 98 5,197,018,425 st f 06,602.5= 41 ( ) ( )∫∫ =o tC 025 f
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