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Trabalho Interdisciplinar 7º Semestre Pedagogia UNOPAR

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
pedagogia
*** 
projeto interdisciplinar 
para o ensino fundamental: 
Brasil Mestiço – brasil real
Ponta Porã
2017
***
projeto interdisciplinar
para o ensino fundamental: 
brasil mestiço – brasil real
Trabalho de Produção textual interdisciplinar em grupo apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de: Ensino de História e Geografia, Ensino de Matemática, Ensino de Língua Portuguesa, Educação Física Escolar e Psicomotricidade, Seminário Interdisciplinar VII Tópicos Especiais I, Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental. 
Professores: Lílian Gavioli de Jesus, Andressa Aparecida Lopes, Vilze Vidotte Costa, Patricia Alzira Proscêncio, Eloise Werle de Almeida, Natalia Germano Gejão Diaz. 
Provessores
Ponta Porã
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	.1
2 BRASIL MESTIÇO – BRASIL REAL	..4
3 SITUAÇÕES DE PROPOSTAS INTERDISCIPLINARES .......................................5
4 PROJETO SANEMAMENTO: BRASIL MESTIÇO - BRASIL REAL ......................7
CONCLUSÃO............................................................................................................10
REFERÊNCIAS .........................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
Estudando a história da humanidade podemos constatar que o convívio humano é marcado por conflitos, desigualdades e tudo o mais que possa está ligado às diferenças existentes entre eles.
O preconceito é um dos problemas mais rotineiros que enfrentamos. Este é passado de geração a geração, carregando consigo a hostilidade e o sentimento de exclusão, levando a humanidade se separar em grupos, onde muitos se conceituam como “superiores” ou “melhores”.
Trabalhar a cultura indígena e afro-brasileira permitirá a nós enquanto educadores proporcionar um resgate aos seus costumes e tradições, visando sensibilizar a população local da influência e da importância que ambas as culturas tiveram ao longo dos tempos em diversos setores de nossa sociedade. 
Fizemos, como pesquisadoras, um profundo estudo sobre a importância do ensino interdisciplinar sobre a História da Cultura Indígena e Afro-brasileira, tema esse devidamente amparado na Lei 11.645, e a partir de todo o embasamento legal do qual tomamos conhecimento, tivemos competência para montar um projeto que aborda essa temática pela visão de duas disciplinas regulares, são elas Língua Portuguesa e Artes.
As intervenções aqui demonstradas nos permitirão também estar promovendo a cidadania de uma forma que ela se faça presente em nosso cotidiano e consequentemente no currículo escolar. Fato esse que nos norteará rumo à conscientização sobre a igualdade entre os povos. Fará-nos também ponderar sobre a questão das diferenças. Mostrando que elas existem e são necessárias para que nossa população tenha essa diversidade cultural tão rica e admirada no âmbito internacional. Vemos também neste projeto a oportunidade do resgate as contribuições dadas por esses povos à nossa língua e costumes.
Abolir o preconceito, certamente não se conseguirá, mas esclarecer, amenizar e levar o aluno e a comunidade civil a uma analise sobre suas ações, constituirão o norte seguido por nós rumo à sensibilização e conscientização para uma população mais igualitária onde prevaleça acima de tudo o respeito.
 
2. Brasil mestiço – brasil real
O decreto da Lei 11.645, de 2008, veio para modificar a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que por sua vez já havia sofrido uma transformação através da Lei nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, objetivando integrar no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. 
O que esta Lei altera no conteúdo programático da educação básica é a inclusão das mais variadas referências da história e da cultura que caracterizam o desenvolvimento da população brasileira, a partir dos dois grupos étnicos: indígena e africana. A lei ressalta o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional. Resgata assim as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, respectivos à história do Brasil. Estes assuntos não serão oferecidos em forma de disciplina específica, contudo, será ministrado no âmbito de todo o currículo escolar, principalmente através das aulas de Educação Artística e de Literatura e História do Brasil.
O sistema educacional brasileiro não beneficia nossa herança cultural, formada a partir das heranças culturais europeias, indígenas e africanas. Os livros didáticos apresentam uma visão eurocêntrica da História de nosso país, propiciando estereótipos e preconceitos. A legitimação da Lei 10.639/03, que torna compulsório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, substituída, em 2008, pela Lei 11.645/08, que inclui também o ensino de História e Cultura Indígena, vem remediar um déficit social e uma lacuna, a ausência em nossa história desta diversidade cultural.
Com a promulgação destas Leis a expectativa passa a ser desenvolver uma educação que identifique e prestigie a diversidade cultural, transformando a educação em uma fermenta comprometida com as origens do povo brasileiro valorizando nossa riqueza cultural.
Considerar uma provável repercussão destas Leis no ensino brasileiro nos remete à compreensão da dinâmica escolar em relação aos saberes transmitido na escola. Selva Fonseca aponta que estamos sempre questionando sobre o que da cultura, da memória e da experiência humana devemos ensinar e transmitir aos alunos nas aulas de história? O que é significativo, válido e importante para ser ensinado? Para quê? Por quê? Segundo a autora, se analisarmos o texto da nova LDB obteremos a resposta, uma vez que o documento expressa em forma de diretrizes o que da cultura e da história o Estado brasileiro considera, hoje, fundamental e conveniente transmitir aos alunos. 
SITUAÇÕES DE PROPOSTAS INTERDISCIPLINARES 
É nítida a importância de uma prática interdisciplinar e transversal para a modernização do ensino brasileiro. A requisição de um trabalho interdisciplinar, com a temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, vêm confirmar este desejo de inovação. A legislação não especifica se os temas relativos à história e cultura afro-brasileiras, africanas e indígenas devem formar uma disciplina à parte. "Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileira”, diz o parágrafo 2º da lei 11.645.
Apesar do amparo legal que a miscigenação brasileira conseguiu como assunto primordial na educação, trabalhar com essa temática na sala de aula, implica em uma série de questões que vão muito além do currículo ou da lei em si, especialmente em relação aos professores e aos seus pontos de vista com relação ao ensino. De acordo com Oliveira, que refere-se especificamente o ensino da História da África: [...] exigir dos docentes a aplicação das novas diretrizes que incluem nos currículos, histórias da África e das relações étnico-raciais em educação, significa mobilizar subjetividades, desconstruir noções e concepções apreendidas durante os anos de formação inicial e enfrentar preconceitos raciais muito além dos muros escolares.(OLIVEIRA, 2007:1). 
Um dos grandes problemas em trabalhar com essa e outras temáticas dentro das aulas de história é que muitasvezes no currículo da disciplina predomina principalmente uma gama de conteúdos eurocêntricos. Outro fator que dificulta o trabalho com esse tema é que há, por parte de alguns professores, um desconhecimento sobre a cultura indígena. (ALMEIDA, 2010:5).
O protagonismo das aulas amparadas nos livros didáticos também é um dos obstáculos constatados para o desenvolvimento imparcial do tema, considerando que o livro didático é uma ferramenta indispensável de apoio utilizado pelos professores. Nos livros a abordagem da figura do índio e do negro acontece de maneira desdenhosa, isso quando não são invisibilizados, tanto de forma verbal quanto não verbal (SÁ, 2010, p. 16-17). Desse modo a falta de materiais didáticos para trabalhar com a História e Cultura Afro-brasileira e Indígena se constitui um dos maiores problemas relatados pelos professores no tocante a essa temática, problema que também foi observado e relatado por professores supervisores do PIBID. 
O professor do departamento de sociologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Valter Silvério, acredita que o principal benefício da inclusão dos temas no currículo é o encontro das crianças com a sua própria história. “Índios e negros sempre aparecem na história oficial como seres ahistóricos. É importante para as crianças relacionarem e identificarem os diferentes corpos da história brasileira. A própria relação dos estudantes com a escola pode mudar e os professores vão ser obrigados a se capacitarem nessa área temática, já que não estão preparados, não por culpa deles, mas porque estão repassando o que aprenderam", opina.
Há uma gama de ferramentas das quais os docentes podem lançar mão em conjunto com o livro didático na elaboração de suas atividades. Entre essas ferramentas didáticas podem-se destacar o uso de músicas, filmes, vídeos, histórias em quadrinhos, entre outros. Cabe ao professor escolher, com a devida cautela, esses materiais de apoio e adequá-los ao tema a ser trabalhado, como no caso da temática abordada pela lei 11.645/08. Valesca Giordano Litz descreve o quanto a utilização de diferentes tipos linguagens no processo de aprendizagem, em especial a iconografia, pode ser prazeroso e importante: A utilização de linguagens diferenciadas pode levar o aluno a um processo de aprendizagem mais interativo, prazeroso, que tenha significado, que lhe dê condições de se posicionar criticamente frente a questões e problemas que a sociedade traz. Enfim, trabalhar os processos iconográficos da história em sala de aula é um caminho fascinante que pode se multiplicar em infinitas formas e possibilidades, sendo uma importante fonte de pesquisa para compreensão da história. (LITZ, 2009:6-7). 	
Seguindo a lógica de Litz, montamos e aplicamos, em caráter de pesquisa, um projeto multidisciplinar englobando as matérias de Língua Portuguesa e Artes para a abordagem do tema em questão. O nomeamos de "Projeto Brasil Mestiço - Brasil Real", pois nos valemos da cultura mestiça para formarmos a identidade brasileira. 
	O projeto foi aplicado nas aulas do 3º, 4º e 5º anos do ensino fundamental em uma escola municipal, porém sua essência tem total competência de vigorar em todo o ensino fundamental, logicamente que com linguagem e conteúdo adequados a cada faixa etária. É um projeto Bidisciplinar, focando na linguagem, crenças e artes dos povos indígenas e africanos, desmistificando quaisquer estereótipos que sobrecarregam nossas raízes, acima de tudo brasileiras.
PROJETO: BRASIL MESTIÇO – BRASIL REAL
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola Municipal Professora Rosemara Miranda.
DISCIPLINAS: Língua Portuguesa e Artes.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Junho.
TURMA: 3º ano, 4º ano e 5º ano do Ensino Fundamental.
PROFESSORES: Maria Fernanda Cavalcante da Silva; Miriam Benitez; Roseli da Silva Claro e Silmara Dias Espindola.
OBJETIVO GERAL: Promover e proporcionar momentos para uma nova reflexão sobre a identidade racial numa escala global, nacional e local a partir da concepção da política de reparação, reconhecimento e de valorização de todos os aspectos que envolvam a cultura indígena, africana e afro-brasileira.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Combater o preconceito relacionado à raça negra e indígena; Divulgar a influência que a cultura afra e indígena exerce sobre nossa cultura; Promover uma maior integração dos descendentes destes povos no convívio social; Permitir que os alunos tenham um maior contato com a história de suas raízes; Sensibilizar e conscientizar os alunos e comunidade civil quanto à descriminação racial; Promover a cidadania e a questão da igualdade entre povos.
CONTEÚDOS: Segue abaixo.
* (Aula Interdisciplinar) Palestra sobre Diversidade Cultural;
* (Língua Portuguesa) Para o 3º ano - Leitura e interpretação reflexiva dos seguintes textos: "Malika" com temática africana e "O Pequeno Curumim" com temática indígena, ambos de Isabel Cristina Silveira Soares. Para o 4º ano - Leitura e interpretação reflexiva de textos sobre lendas indígenas e a afrodescendentes, tais como "A Lenda da Vitória Régia" e "A Lenda do Negrinho do Pastoreio", ambos os contos populares. Para o 5º ano - Leitura e interpretação reflexiva dos livros "Zum Zum Zumbi" de Sônia Rosa, cuja temática é o Quilombo dos Palmares, e "Histórias do Xingu" de Orlando Villas-Boas, cuja temática é a Desbravação da Amazônia.
* (Língua Portuguesa) Montar um dicionário da cultura negra e indígena baseados nas palavras vivenciadas em nosso país. Produzir com as turmas painéis com colagens representando algumas palavras que figuram no dicionário.
* (Artes) Produzir tintas naturais a base de pó de urucum, pó de açafrão, pó de café, carvão, cola branca e água. 
* (Artes) Confeccionar objetos de arte que remetem a cultura africana e indígena usando materias com argila, madeira e penas artificiais.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: 04 semanas do mês do junho, cuja culminância do projeto deverá ocorrer no dia 27 de junho em comemoração ao Dia do Mestiço.
* Primeiro Momento: Palestra interdisciplinar sobre as raízes do povo brasileiro com um historiador apto à dinâmica do Ensino Fundamental I.
* Segundo Momento (Aulas de Língua Portuguesa): Apresentar as respectivas salas (3º, 4º e 5º anos) os textos com as temáticas indígena e africana, seguida de uma profunda reflexão sobre a cultura, hábitos e costumes que herdamos destes povos, finalizando com a montagem de um dicionário contendo expressões oriundas do tupi-guarani e de dialetos africanos incorporados ao nosso vocabulário. Também produzir um painel com algumas figuras ilustrando palavras contidas no dicionário.
* Segundo Momento (Aulas de Artes): Apresentar aos alunos artesanatos indígenas destacando o "barro, pintura e plumagem" e artesanatos africanos também destacando "barro, pintura e madeira". Confeccionar em sala de aula tigelas de argila e tintas naturais, além de cocares indígenas e máscaras africanas.
* Terceiro Momento (Culminância): Mostra dos artesanatos confeccionados pelos alunos nas aulas de Arte. Confecção de um painel de colagens com imagens representando as palavras retiradas dos dicionários feitos nas aulas de Língua Portuguesa
RECURSOS: Para as aulas de Língua Portuguesa - textos impressos em folhas de sulfite, papel manilha, recortes de mídia impressa em geral, canetas hidrocolor. Para as aulas de Artes - potes, pincel, pó de urucum, pó de açafrão, pó de café, carvão, cola branca, penas artificiais, argila e madeira.
AVALIAÇÃO: Deve ser realizada de forma qualitativa e contínua, na qual se leva em consideração o que as crianças apreendem dos conceitos trabalhados por meio de sua participação na aula e na realização das atividades.
BIBLIOGRAFIA: Segue abaixo.
SOARES, Isabel Cristina Silveira. O Pequeno Curumim. Disponível em: https://plus.google.com/106936230164285458732/posts/T1h3FW96NSu 
SOARES, Isabel Cristina Silveira. Malika. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/141159769550565624/
POPULAR, Conto. A Lenda da Vitória Régia. Disponível em http://sosprofessor-atividades.blogspot.com.br/2011/08/vitoria-regia.htmlPOPULAR, Conto. A Lenda do Negrinho do Pastoreio. Disponível em http://lendasdobrasil.blogspot.com.br/2010/10/lenda-do-negrinho-do-pastoreiro.html
ROSA, Sônia. Zum Zum Zumbi. Editora Pallas. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. 08/11/2016
BOAS, Carlos Orlando Villas. Histórias do Xingu. Editora Edusp. São Paulo. São Paulo. 1994
CONCLUSÃO
	A escola é sim o reflexo da sociedade que a cerca, sociedade esta formada por cidadãos oriundos das mais variadas etnias, então porque subjugar as duas maiores contribuições raciais que deram raiz a nossa nação? A lei 11.645/08 vem angariar para a escola vários questionamentos outrora silenciados, ou mesmo ignorados pela cultura educacional. Lei essa que é de suprema importância para que haja o devido reconhecimento da diversidade social do Brasil, que foi e é formada por diferentes histórias e culturas.
 	Devemos encarar o âmbito escolar como um local de cultura pluralizada, onde o docente / mediador das relações de ensino-aprendizagem deve passar a mensagem para seus alunos de que a nação brasileira é por excelência uma nação mestiça, e isso quer dizer que temos muitas história em nossas veias, em nossas raízes, e jamais devemos negar, camuflar ou florear uma etnia em função de outra.
	Ao pesquisarmos e consequentemente construirmos o projeto, percebemos que a temática História e Cultura Indígena e Afrodescendente é rica em conteúdo e sua abordagem pode ser protagonista de diversas disciplinas, não apenas em História e Geografia. Tanto é que decidimos lançar mão das disciplinas de Língua Portuguesa e Artes e acreditamos que encontramos uma didática bastante interessante para ser aplicada no Ensino Fundamental.
 	Finalizamos o trabalho entendendo que a lei, não assegura que a História e Cultura Afro-brasileira e Indígena serão realmente trabalhadas nas salas de aulas, porém a garantia de sucesso da lei 11.645 de 2008 deve partir do professor, ele deve sempre estar se aperfeiçoando de forma contínua, deve ser consciente de que ele é um agente transformador, e por mais que os livros didáticos ainda apresentem a velha mentalidade da supervalorização europeia em nossa história é através de projetos como esse que apresentamos hoje que daremos os primeiros passos para assumirmos orgulhosamente nosso sangue mestiço.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ana Maria Gomes. Literatura afro-brasileira e indígena na escola: a mediação docente na construção do discurso e da subjetividade. 32º Congresso Internacional de IBBY, 2010. Disponível em: http://www.ibbycompostela2010.org/descarregas/11/11_IBBY2010_1.pdf> Acesso em: 2013-03-13. 
OLIVEIRA, Luiz Fernandes de. Concepções docentes sobre as relações étnico-raciais em educação e a lei 10.639. In: 30º Reunião anual da ANPED, 2007, Caxambu. 30º Reunião anual da ANPED: ANPEd: 30 ANOS DE PESQUISA E COMPROMISSO SOCIAL, 2007. Disponível em < http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT04-3068--Int.pdf > Acesso 2013-03-20 
SÁ, Wellington Santana Moraes de. A presença do negro no livro didático de história do ensino fundamental: uma primeira análise. Disponível em:< http://www.ffp.uerj.br/arquivos/dedu/monografias/WSMS2010.pdf Acesso em: 2013-03-20 
FONSECA, Selva G. Didática e prática de ensino em História. São Paulo: Pairus, 2007. http://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/reportagem/historia-e-cultura-africana-e-indigena-nas-escolas

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