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1a Questão (Ref.: 201707799718) Pontos: 0,1 / 0,1 2) (ENEM 2010) O artigo 402 do Código penal Brasileiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação de capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumulto ou desordens. Pena: Prisão de dois a seis meses. (SOARES, C. E. L. A Negregada instituição: os capoeiras no Rio de Janeiro: 1850-1890. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1994 - adaptado). O artigo do primeiro Código Penal Republicano naturaliza medidas socialmente excludentes. Nesse contexto, tal regulamento expressava: a manutenção de parte da legislação do Império com vistas ao controle da criminalidade urbana. a criminalização de práticas culturais e a persistência de valores que vinculavam certos grupos ao passado de escravidão. o poder do regime escravista, que mantinha os negros como categoria social inferior, discriminada e segregada. o caráter disciplinador de uma sociedade industrializada, desejosa de um equilíbrio entre progresso e civilização. a defesa do retorno do cativeiro e escravidão pelos primeiros governos do período republicano. 2a Questão (Ref.: 201707675759) Pontos: 0,1 / 0,1 Sobre as capitanias hereditárias é correto afirmar, exceto: É possível relacionar a existência dos grandes latifúndios do Brasil às doações de sesmarias no período colonial. O foral estipulava os direitos e deveres do capitão hereditário. A divisão da capitania hereditária em sesmaria era uma forma de ajudar o capitão donatário a povoar o imenso território brasileiro. As sesmarias eram divisões de territórios destinadas ao assentamento dos índios não-civilizados. Por meio da carta de doação, o capitão recebia a posse da capitania hereditária. 3a Questão (Ref.: 201707030479) Pontos: 0,0 / 0,1 Dentre alguns dos principais aspectos relacionados ao perfil da organização dos poderes do Estado brasileiro, previstos na Constituição de 1824, podemos destacar: I - A divisão quadripartite dos poderes do Estado. II - A bicameralidade do Poder Legislativo. III - O exercício do Poder Executivo e do Poder Moderador pelo presidente do Conselho de Ministros. Após analisar cada uma das afirmativas acima (verificando se elas estão CORRETAS ou ERRADAS), assinale, dentre as alternativas apresentadas abaixo, a que melhor reflete o resultado de sua análise: As afirmativas II e III estão corretas. As afirmativas I e III estão corretas. Somente a afirmativa III está errada. As afirmativas I e II estão erradas. Somente a afirmativa II está correta. 4a Questão (Ref.: 201707617365) Pontos: 0,1 / 0,1 Sobre o processo abolicionista no Brasil e o advento das chamadas Leis Abolicionistas, é possível afirmar que: O processo abolicionista foi rápido porque recebeu a adesão de todas as correntes políticas do país. A Lei Áurea assinada pela princesa Isabel enfim finalizou o processo abolicionista, libertando os cativos e tornando ilegal a escravidão no Brasil. A Lei Eusébio de Queirós já determinava o fim da escravidão no país. O maior motivo para a abolição da escravatura no Brasil foi a adesão do país a uma economia voltada para a industrialização. Antes que a compra de escravos no exterior fosse proibida (Lei do Ventre-Livre), decidiu-se pela libertação dos cativos mais velhos (Lei dos Sexagenários). 5a Questão (Ref.: 201707134953) Pontos: 0,1 / 0,1 O Período Regencial, que se seguiu à abdicação de D. Pedro I, foi marcado por uma série de reformas que refletiram as dificuldades que os governos deste período tiveram em lidar com a inexistência de um consenso entre grupos dominantes a respeito do arranjo institucional que lhes fosse mais conveniente e do papel do Estado como organizador geral dos interesses dominantes. Assim, com relação a alguns dos principais aspectos do Período Regencial e das reformas institucionais nele ocorridas, é CORRETO afirmar que: A 'solução regencial' adotada para o exercício da chefia do governo, enquanto durasse a menoridade de D. Pedro de Alcântara, resultou de um amplo acordo entre os principais atores políticos da época, já que não havia qualquer previsão legal para sua implantação. A criação da Guarda Nacional destinava-se a garantir à implementação do processo de federalização do Estado brasileiro, definido por emenda constitucional de 1834 (o Ato Adicional). A lei da Regência, de junho de 1831, tinha como objetivo conceder amplos poderes aos regentes em virtude da ambiência político-institucional conturbada do período posterior à abdicação de D. Pedro I. Pelo Código de Processo Criminal de 1832, foi promovida uma descentralização da administração da justiça criminal, o que pôde ser constatado pela ampliação das atribuições dos juízes de paz. De um modo geral, as reformas promovidas durante este período visavam tão somente explicitar, através de legislação específica, a organização unitária e centralizada do Estado brasileiro prevista na Constituição de 1824.
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