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TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL

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TEORIA GERAL DO PROCESSO CIVIL
“ O processo, obra ou instituição humana pensada, realizada e autuada logo por homens, não pode escapar a lei da temporalidade própria de todo humano” 
 
 ADMINISTRATIVO 
PROCESSO LEGISLATIVO 
 JURISDICIONAL ( A matéria se preocupa em estudar este âmbito do processo) 
Devido processo legal: É o princípio que assegura a todos o direito a um processo com todas as etapas previstas em lei e todas as garantias constitucionais. Se no processo não forem observadas as regras básicas, ele se tornará nulo. É considerado o mais importante dos princípios constitucionais, pois dele derivam todos os demais. Ele reflete em uma dupla proteção ao sujeito, no âmbito material e formal, de forma que o indivíduo receba instrumentos para atuar com paridade de condições com o Estado-persecutor.
Devido processo constitucional: É o estudo metodológico e sistemático pelo qual o processo é examinado em suas relações diretas com as normas da CF/ 88 formatando a principiologia normativa do devido processo constitucional ( ou modelo constitucional do processo) o que abrange o processo constitucional, jurisdicional, o processo constitucional legiferativo e o processo constitucional administrativo. 
Hoje, é mais correto falar em devido processo constitucional, pois todo o processo pauta-se na Constituição, não somente em leis delegadas. O Devido processo constitucional abrange todas as formas de processos existentes no nosso modelo normativo-jurídico. O processo deve se fazer presente em todas as atividades do Estado, seja administrativa, jurídica, legislativa” 
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE PROCESSO 
“ Simples sucessão de atos judiciais” 
Instrumento pelo qual a Jurisdição se opera ( Instrumentalistas) 
Processo é procedimento em contraditório ( Fazzallari) (Aroldo Plínio- Brasil) 
 S/ CONTRADITÓRIO ( STRICTU SENSU) 
PROCEDIMENTO 
(GÊNERO) 
 C/ CONTRADITÓRIO ( PROCESSO) 
Dependendo da corrente adotada, procedimento possui conceitos diferentes
# Procedimento para Ada Pellegrinni ( Instrumentalista) : Procedimento é o ato visível do processo, constitui apenas o meio extrínseco pelo qual o processo é instaurado e desenvolvido
Pelo princípio da instrumentalidade (Dinamarco) o processo não deve ser compreendido como um fim em sí mesmo, ao contrário, deve ser compreendido como meio, legalmente previsto para que se assegure um direito invocado
PRECLUSÃO: Perda do direito de praticar determinado ato processual, seja pelo transcurso do prazo legal, seja por que a parte já o praticou. 
O único ato processual que aceita que você o pratique novamente em forma de emenda, é a Petição Inicial, mesmo assim, somente antes do devido chamamento do réu ao processo, pois com o acontecimento deste, a lide é considerada estabilizada. 
PROCESSO JURISDICIONAL: Conhecido como direito processual, é o complexo de normas jurídicas e princípios que organizam o exercício da jurisdição do Estado. ( Função Jurisdicional/ Poder Judiciário – O poder é uno, as funções que se repartem) 
AUTORES DO PROCESSO JURISDICIONAL: 
 O Código de Processo Civil, ao tratar da forma dos atos processuais, refere-se aos praticados pelas partes (arts. 200 a 202 NCPC), pelo juiz (arts. 203 a 205 NCPC), pelo escrivão ou chefe de secretaria (arts. 206 a 211 NCPC). Demais disso, o Código trata como “sujeitos do processo” as partes, os advogados, os terceiros que intervêm no processo, o juiz e os auxiliares da justiça, o Ministério Público, a Advocacia e a Defensoria Públicas (arts. 70 a 187 NCPC).
O magistrado, como representante do Estado-Juiz no equacionamento da lide, é quem dirige o processo. Espera-se, no exercício dessa condução, que ele venha a “assegurar às partes igualdade de tratamento” (art. 139 I NCPC), devendo, para tanto, ser imparcial. Essa imparcialidade traz, implicitamente, a ideia de que o magistrado possui atributos que lhe permitam “cumprir e fazer cumprir, com independência, serenidade e exatidão, as disposições legais e os atos de ofício” (art. 35 I Lei Complementar 35/79). A quebra da imparcialidade pode gerar suspeição ou impedimento do Juiz (arts. 144 a 148 NCPC), arguições que, uma vez apresentadas, pretendem afastar o magistrado parcial da condução do processo.
 O Promotor de Justiça, como integrante do Ministério Público, sabe que deve estar atento  “à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis” (art. 1º da Lei Complementar 8625/93). Se o norte de sua atuação não é proteger interesses particulares disponíveis, deve, mesmo quando autor de ação, ser imparcial na sua conduta. Irá, em certas situações, requerer como parte, mas sem interesse próprio ou em defesa de direitos de terceiros disponíveis. Também aí a imparcialidade, se quebrada, ensejará a arguição de suspeição ou  impedimento, na forma do art. 148 I NCPC.
 O Advogado representa a parte em juízo (art. 103 NCPC), devendo, para tanto, estar inscrito regularmente na Ordem dos Advogados do Brasil. Por representar aquele que está em conflito, o Advogado,  no processo judicial, “contribui, na postulação de decisão favorável ao seu constituinte, ao convencimento do julgador” (art. 2º § 2º Lei 8906/94). Então, ele é parcial! Essa parcialidade faz com que o Advogado leve suas argumentações fáticas e jurídicas ao processo, sendo que encontrarão resistência em outras apresentadas pelo colega adversário, tudo isso para que o Juiz, a partir do choque de proposições, possa fazer escolhas e equacionar a lide. Não é por serem parciais que os Advogados estão isentos de formular pretensões com fundamentação lógica e de cumprir as decisões e não embaraçá-las (art. 77 e incisos NCPC). Eles respondem pelos abusos, não perante os Juízes que conduzem os processos em que atuam (§ 6º art. 77 NCPC), mas sim no âmbito da OAB e/ou corregedorias, estas últimas para infrações praticadas por Advogados Públicos.
As partes é que vão a juízo, representadas pelos Advogados, defender seus interesses. São, obviamente, parciais. Mas se sujeitam aos deveres de lealdade e cooperação, sob pena, nos casos de manifestação desses abusos, de responderem com multas e mesmo sanções penais,  arts. 77 e 80 NCPC. 
AUTOR- JUIZ- RÉU ( De acordo com o NCPC as partes estão em igualdade, ou seja, não há aquele que se sobrepõe sobre os demais) 
PROCESSO, PROCEDIMENTO E AÇÃO 
PROCESSO – INSTRUMENTALISTAS: Relação Jurídica ( Billowf) 
PROCEDIMENTO- INSTRUMENTALISTAS: Sequência lógica e organizada de atos processuais. 
 Processo ( espécie)
Procedimento 
( Gênero) 
 Procedimento sem contraditório ( Jurisdição voluntária, etc..) 
TEORIAS DA AÇÃO 
1º teoria Civilista- Ação= Direito 
Direito Romano eminentemente privatista 
Pater familliae- Somente o homem, maior, capaz e mais velho era considerado cidadão, todos os demais filhos, esposa eram considerados “captis diminutio” (incapazes) 
“Percebeu-se entretanto, que direito não pode ser sinônimo de ação, pois se fosse, toda ação deveria ser julgada procedente, por ser um direito” 
2º Teoria: Teoria da ação como direito autônomo e concreto: Reconhece a independência do direito de ação. O direito e ação são fenômenos distintos, interligados de alguma forma 
 Ação de Paternidade 
 Ação Ação Trabalhista O que muda é o PROCEDIMENTO 
( uma só) Ação de execução 
 Ação de despejo 
# A ação ganhou independência antes do processo 
# Processo ganhou independência em Billowf 
CRÍTICA: Segundo esta teoria o estado tinha o dever de proferir uma sentença com análise de mérito, e é de nossa sabedoria que o Estado- Juiz em alguns casos profere sentença sem resolução de mérito 
# Julgada Improcedente a ação: Sem resoluçãode mérito, pois carece de requisitos 
#Julgado improcedente o pedido: Sentença desfavorável 
2º Teoria: 
2.1 Teoria da ação como direito autônomo e potestativo 
2.2 Teoria da ação como direito autônomo e abstrato: Pode acontecer que não haja sentença favorável ou sequer sentença. O direito torna-se abstrato a partir de então. 
3º Teoria ( Eclética -Liebman) 
Para que se tenha direito a ação, deve-se preencher algumas condições, quais sejam: 
Possibilidade Jurídica do Pedido
Interesse de Agir 
Legitimidade das partes ( Ativa e passiva) 
Sem estes requisitos o autor é considerado carecedor de ação, ou seja, sem as condições necessárias para desaguar em uma sentença de mérito. 
Liebman criticou sua própria teoria, afirmando que ao analisar a possibilidade jurídica do pedido, necessariamente já há resolução de mérito, portanto não se encontra mais na fase de condições da ação, e sim na fase de resolução de mérito ( É importante ressaltar que este não deixa de ser analisado, mas tão somente sua ordem) , ficando portanto, desta forma: 
Interesse de agir
Legitimidade das partes ( Ativa e Passiva) 
( Esta crítica de Liebman a sua própria teoria foi recepcionada pelo código vigente) 
O CPC/ 1973 consolidou as condições da ação nos seguintes termos: 
I) Parte Legítima é aquela titular da ação ( relação jurídica) deduzida em juízo, ou ainda a legalmente autorizada a pleitear em nome próprio o direito de outrem ( substituição processual) 
II) Interesse de agir é a utilidade e/ ou necessidade de atuação do Poder Judiciário no caso concreto, verificada pela utilidade de recebimento da tutela jurisdicional; é ainda a adequação da via processual eleita ao provimento almejado 
III) Possibilidade Jurídica do pedido ( não é mais condição da ação), é a não vedação do direito ao pleito deduzido em juízo
PRINCÍPIO DA EVENTUALIDADE: A preclusão é fatal, portanto a necessidade de exaurir todas as possibilidades de defesa, mesmo as que pareçam que não serão utilizadas é essencial. 
DAS POSSÍVEIS RESPOSTAS DO RÉU
1. Contestação 
2. Recovenção ( Pedido Contraposto) 
3. Impugnações

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