Buscar

Câncer e seu desenvolvimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Câncer e seu desenvolvimento
O aparecimento de um tumor é sempre consequência de uma alteração no material genético de uma célula. Todas as células do nosso corpo se dividem (em velocidades variadas), e ao longo destas divisões, invariavelmente ocorrem alterações nos genes. Estas alterações geralmente são corrigidas por diversos mecanismos (proteínas que corrigem estas alterações, sistema imunológico que elimina células que contenham estas alterações genéticas, entre outros). Quando o organismo não consegue corrigir a mutação genética ou eliminar esta célula com mutação, e quando esta mutação faz com que a célula se divida de maneira exacerbada e descontrolada, surge o tumor.
O crescimento anormal de células pode ter muitos causadores. Geralmente, eles são divididos em três categorias: os agentes biológicos, caso de bactérias e vírus, os agentes químicos, como o cigarro ou o contato com um produto tóxico, e os agentes físicos, a exemplo do excesso de exposição à luz solar.
 O desenvolvimento do câncer, ocorre lentamente. No primeiro estágio, células sofrem o efeito de agentes cancerígenos que alteram seus genes. No estágio de promoção, elas são transformadas em células cancerosas após o contínuo e longo contato com o agente cancerígeno. No estágio final, o estágio da progressão, ocorre a multiplicação celular descontrolada e irreversível. É quando surgem os primeiros sintomas.
BENIGNO
Tumores mais recorrentes
Lesões de pele, pólipos intestinais, fibromas de mama, de órgãos ginecológicos e de próstata.
Uma pequena mutação no código genético faz a célula se multiplicar mais do que deveria, dando origem a uma massa tumoral. Essa falha não chega a ser muito grave, uma vez que o desenvolvimento do tumor se dá por expansão e segue um ritmo mais lento.
A maioria dos tumores benignos fica restrita a uma cápsula fibrosa, que impede a propagação desordenada desse amontoado de células defeituosas. Formam-se, então, protuberâncias, mas que não guardam muita diferença em relação ao tecido sadio.
Cirurgias costumam ser feitas para retirar o tumor. O médico o extrai junto a um pedaço do órgão não atingido em volta. Como ele não tem a capacidade de se espalhar, o tratamento é mais tranquilo e a operação resolve a maioria dos casos.
MALIGNO
Tumores mais recorrentes
Pele, mama, colo uterino, pulmão e próstata.
Genes designados para consertar danos no DNA e frear o surgimento de tumores falham, permitindo que uma célula anormal se reproduza. Essa unidade problemática passa a se replicar em alta velocidade e, com o tempo, brotam vasinhos que nutrem o tumor.
Os tumores malignos, de núcleo deformado, possuem a habilidade de invadir outros órgãos. Chamado de metástase, o processo acontece quando uma dessas células cai na corrente sanguínea ou nos vasos linfáticos e viaja pelos rincões do organismo.
Os oncologistas fazem uso da quimioterapia e da radioterapia, tratamentos bem agressivos, para matar as células cancerosas que já escaparam da formação inicial. Dependendo do caso, um procedimento cirúrgico é realizado para tirar as áreas maiores tomadas pela doença.
Radioterapia
A radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes (raio-X, por exemplo), um tipo de energia direcionada, para destruir ou impedir que as células do tumor aumentem. Essas radiações não são visíveis e durante a aplicação o paciente não sente nada.
A maioria dos pacientes com câncer é tratada com radioterapia e os resultados costumam ser positivos. O tumor pode desaparecer e a doença ficar controlada ou curada. Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada em conjunto com a quimioterapia, que é o uso de medicamentos específicos contra o câncer. Isso vai depender do tipo de tumor e da escolha do tratamento ideal para superar a doença.
Cada pessoa reage de forma diferente ao tratamento. Dependendo da área a ser tratada, podem ou não surgir efeitos colaterais comuns à radioterapia. Por isso, uma vez por semana é feita uma consulta de revisão.
Alguns efeitos indesejáveis são frequentes, independentemente da área do tumor. Entre eles estão cansaço, reações de pele, perda de apetite e dor ao engolir. Geralmente, aparecem ao final da segunda semana de aplicação e desaparecem poucas semanas depois de terminado o tratamento. O médico ou enfermeiro devem ser avisados sobre a existência de efeitos colaterais para que possam instruir o paciente.
De acordo com a localização do tumor, a radioterapia pode ser feita de duas formas:
Radioterapia externa ou teleterapia
A radiação é emitida por um aparelho direcionado ao local a ser tratado com o paciente deitado. Geralmente são aplicações diárias;
Braquiterapia
Aplicadores são colocados pelo médico, próximo ao tumor a ser tratado, e a radiação é emitida do aparelho para os aplicadores. Esse tratamento é feito no ambulatório de uma a duas vezes por semana e pode requerer anestesia.
Quimioterapia
A quimioterapia é um tipo de tratamento médico que introduz na circulação sanguínea compostos químicos, chamados quimioterápicos, para combater o câncer. A medicação pode ser administrada das seguintes formas:
Via oral (pela boca)
O medicamento é ministrado em forma de comprimidos, cápsulas e líquidos;
Intravenosa (pela veia)
A medicação é aplicada na veia por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), na forma de injeções ou diluído ao soro;
Intramuscular (pelo músculo)
A medicação é aplicada por meio de injeções no músculo;
Subcutânea (abaixo da pele)
A medicação é aplicada por meio de injeção no tecido gorduroso acima do músculo;
Intratecal (pela espinha dorsal)
A aplicação é feita no líquor, o líquido da espinha, sendo administrada pelo médico, em uma sala própria ou no centro cirúrgico;
Tópico (sobre a pele)
O medicamento, líquido ou pomada, é aplicado diretamente sobre a pele.
Esses medicamentos se misturam com o sangue e são levados a todas as partes do corpo, destruindo as células doentes que estão formando o tumor e impedindo que se espalhem pelo organismo.
A quimioterapia pode ser empregada como tratamento isolado ou combinado com radioterapia, cirurgia ou outro procedimento indicado pelo médico, dependendo do tipo do tumor, sua localização e o estágio da doença. O tratamento pode ser realizado durante a internação hospitalar ou em ambulatório, em área especialmente preparada para esse fim.
Os quimioterápicos interferem na capacidade de multiplicação das células cancerosas e podem ter quatro finalidades:
Curativa – destruição total do tumor;
Adjuvante – prevenção de metástases e recaída do tumor;
Prévia ou neoadjuvante – redução do tumor para posterior cirurgia ou radioterapia;
Paliativa – melhoria na qualidade de vida e aumento da sobrevida do paciente.
A quimioterapia não causa dor e o paciente só sentirá a “picada” da agulha na pele na hora de puncionar a veia para fazer a medicação. Certos medicamentos podem causar sensação de desconforto, ardência, queimação, placas avermelhadas na pele e coceira. Nesses casos, o paciente deve avisar imediatamente ao profissional que o estiver atendendo..
http://www.pacientecomcancer.com.br/capitulo/3/31-o-que-e-o-cancer/
http://saude.ig.com.br/cancer/
http://mdemulher.abril.com.br/saude/saude/quais-as-diferencas-entre-os-tumores-benigno-e-maligno
http://www.cccancer.net/o-que-e-radioterapia/
http://www.cccancer.net/o-que-e-quimioterapia/
http://vencerocancer.com.br/cancer/tratamento/quimioterapia/

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes