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4 AULAS 8 e 9 Oceano geologica regiao costeira

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PROFESSORA: 
Oc. MSc. Taiana Guimarães Araujo 
taianagaraujo@gmail.com 
Conteúdo proposto 
 OCEANOGRAFIA GEOLÓGICA: 
 Origem da terra ,da atmosfera e dos oceanos; 
 Estrutura e composição do interior e da superfície terrestres; 
 Tectônica de placas e Teoria da Deriva Continental  atual divisão dos 
continentes e oceanos; 
 Geomorfologia dos oceanos e feições oceânicas: da margem continental às 
fossas submarinas; 
 Sedimentos marinhos: litogênicos, biogênicos, autigênicos; 
 Região costeira e dinâmica de praias; 
 Técnicas de estudo e equipamentos da área da Oceanografia Geológica. 
Região costeira 
 As áreas costeiras unem terra e mar, estando 
situadas na fronteira dos dois maiores ambien- 
tes do planeta – continente e oceano. É uma 
região de inúmeras interações geológicas, químicas, físicas, biológicas e mete- 
orológicas  os oceanos do mundo banham cerca de 440.ooo km de costa; 
 
 Em função de sua proximidade tanto com o oceano quanto com o 
continente, a região costeira está sujeita a eventos naturais e processos 
comuns a ambos os domínios  região muito ativa/dinâmica; 
 
 É nas costas que as ondas oceânicas quebram e dissipam a sua energia; que 
as marés arrastam as águas sobre a orla dos continentes; que os rios lançam 
os seus sedimentos continentais e que as tempestades oceânicas atingem 
violentamente os continentes; 
 
Região costeira 
 A localização de uma costa depende basicamente da atividade tectônica 
global e do volume de água no oceano; 
 
 Já a forma de uma costa é produto de muitos processos: elevação e 
subsidência (isostasia, processos tectônicos,), avanço ou recuo da linha de 
costa por processos erosivos ou deposicionais, transporte sedimentar... 
 
 Já que são afetadas por diversos fatores, talvez a forma mais útil para se 
classificar uma costa seja aquela que se baseia no evento/processo 
predominante. Assim temos; 
 Costas erosivas: costas novas e constantemente remodeladas, onde predominam 
os processos que removem os sedimentos; 
 Costas deposicionais: costas estáveis ou crescentes, resultantes da acumulação 
de sedimentos. 
Região costeira – costas erosivas 
 Essas costas são modeladas e atacadas/erodidas por diversos fatores: fluxos 
erosivos, ação das ondas, abrasão das partículas carregadas pelo vento, 
alternância entre congelamento e descongelamento da água em fissuras nas 
rochas, infiltração de raízes de plantas, chuvas, ação de animais (e.g. 
rapadores), dissolução pelos ácidos na água da chuva e solos, etc... 
 A taxa de erosão de um litoral depende da dureza e resistência da rocha ou 
da compactação do sedimento, da sua exposição ao violento impacto das 
ondas, de sua inclinação e do alcance local das marés: 
 Costas erosivas de alta energia: aquelas atingidas por grandes ondas, costas de áreas 
oceânicas, onde não há amortecimento da força das ondas antes de chegarem à costa 
 Costas erosivas de baixa energia: normalmente protegidas por ilhas ou recifes de 
corais, os quais dissipam parte da energia das ondas antes destas atingirem a costa. São 
raramente afetadas por grandes ondas, exceto quando atingidas por furações. 
Região costeira – costas erosivas 
 Feições características de costas erosivas: 
 Praias com alta declividade praias REFLETIVAS (popularmente chamada 
de praias de tombo); 
 Falésias marinhas; 
 Praias com areias grossas maior granulometria do sedimento; 
Região costeira – costas deposicionais 
 As costas deposicionais são normalmente compostas por sedimentos 
(praias) e não rochas (costões rochosos); 
 A acumulação e distribuição de uma camada protetora de sedimentos ao 
longo de uma costa podem protegê-la de uma rápida erosão; 
 Nas praias presentes nesse tipo de costa, os processos deposicionais, ou seja 
de acréscimo sedimentar, superam os processos de erosão, isto é, de retirada 
sedimentar; 
 De um modo geral, com o tempo costas erosivas tendem a evoluir para uma 
configuração mais deposicional, já que os processos de erosão e consequente 
formação de sedimentos, poderão mudar as características de uma costa. 
Região costeira – costas deposicionais 
 Feições características de costas deposicionais: 
 Praias extensas praias DISSIPATIVAS; 
 Dunas; 
 Vegetação fixadora de dunas; 
 Praias com areias mais finas menor granulometria sedimentar. 
Região costeira 
 A região costeira, região de interface entre o continente e o oceano, 
pode ser dividida em: 
 Costa: faixa da planície litorânea que se estende da região de dunas de praia 
em direção ao continente, indo até as primeiras mudanças significativas 
nas feições fisiográficas, i.e. do relevo. Varia de poucos a algumas dezenas 
de km; 
 Praia: região entre a costa e a costa afora. As praias são ainda subdivididas 
em outras zonas que veremos a seguir; 
 Costa afora: faixa permanentemente submersa que vai da zona de 
arrebentação das ondas até a borda da plataforma continental. 
Região costeira 
 Subdivisão da região costeira 
Praias 
 As praias são formadas por sedimentos inconsolidados e são delimitadas 
de um lado (direção mar adentro) pela região onde as ondas não mais 
“sentem ou atingem” o fundo, de modo que não mais movimentam os 
sedimentos do assoalho marinho e de outro (direção continente adentro) 
pela região onde a água não mais alcança, ou seja, no limite máximo de 
espraiamento das ondas; 
 
Praias 
 Zonas praiais: 
 Face praial  porção submersa da praia que vai do menor nível da maré 
baixa de sizígia até além da zona de arrebentação, ou seja, até onde a onda 
deixa de “sentir” o fundo (base da onda ou profundidade de fecho); 
 Antepraia ou zona entre marés  região da praia que fica entre o menor 
nível da maré baixa (= baixa-mar) e o maior nível da maré alta (préamar) de 
sizígia. É, portanto, a porção da praia que sofre as ações das marés e os 
efeitos das ondas (quebra, espraiamento e refluxo); 
 Pós-praia: região localizada fora do alcance das ondas e marés “normais”, 
sendo somente atingida pela água em situações de marés excepcionais (ex.: 
marés meteorológicas) e por ondas de tempestade. É nessa região que se 
formam as feições denominadas “bermas”. 
 
Praias 
 Subdivisão de uma praia 
Praias 
 O sedimento mais comum em uma praia é a areia, cujos grãos geralmente 
variam de 0,2 a 2 mm de diâmetro e cujo mineral predominante é o quartzo, 
que além de ser abundante nos continentes é, entre os mineras comuns, um 
dos mais resistentes à degradação física (abrasão). O feldspato também pode 
ser um constituinte importante de praias, mas é de mais fácil fragmentação e 
decomposição química; 
 
 As areias das praias litorâneas são geralmente originárias dos rios que erodem 
os continentes e transportam os seus fragmentos até o litoral, onde o mar 
encarrega-se de distribuí-los pela costa; 
 
 No entanto, também existem praias formadas por outros materiais, como 
conchas e fragmentos de corais (areia bem branca) ou até mesmo minerais de 
interesse comercial como a monazita (areia preta, acinzentada, muito comum 
em praias aqui do sul da BA e do ES) ou outros minerais que são responsáveis 
por diferentes colorações da areia. 
http://www.somostodasbarbaras.com.br/turismo/praias-de-areias-coloridas 
http://bocaberta.org/2008/12/5-praias-exoticas-de-areias-coloridas.html 
Praias 
 Ambiente extremamente dinâmico, o ambiente praial é moldado por 
inúmeros processos  as praias podem ser consideradas “rios de areia” por 
serem zonas de contínuo transporte sedimentar; 
 
 Principais processos envolvidos na dinâmica praial: 
 Ondas e marés; 
 Movimentação sedimentar sazonal; 
 Correntes dederiva litorânea. 
Praias 
 Principais processos envolvidos na dinâmica praial: 
 
 ONDAS: principal fonte de energia para a movimentação dos sedimentos na praia 
(i.e. para a dinâmica praial). 
 O mecanismo pelo qual as ondas modificam as praias baseia-se na ascensão dos 
grãos pela turbulência que acompanha a passagem de uma onda e a sedimentação 
destes mesmo grãos sobre o fundo, quando força exercida pela onda não é mais 
suficiente para mantê-los em suspensão; 
 Cada vez que um grão for erguido do substrato, ocupará lugar diferente do original 
quando voltar a sedimentar. E é assim, levando em consideração que incontáveis 
milhões de grãos vem continuamente sendo suspendidos e realocados, que ocorrem 
as alterações na configuração praial; 
 Existe forte correlação entre altura média das ondas, inclinação da praia e sua granu-
lometria. Ondas grandes, com maior energia, removem os grãos menores deixando 
apenas os maiores e mais pesados. Restando apenas os maiores grãos a praia tende a 
ficar mais inclinada, pois ao quebrarem, as ondas penetram mais rapidamente no 
sedimento em função do maior espaço intersticial. 
 
Praias refletivas 
Praias dissipativas 
Praias 
 Principais processos envolvidos na dinâmica praial: 
 
 MOVIMENTAÇÃO SEDIMENTAR SAZONAL: diferentes processos sedimentares 
que ocorrem entre inverno e verão. 
 Durante o inverno as frentes frias e tempestades são mais comuns, tornando as ondas 
maiores. Nessa época, há então a tendência de aumentar a erosão das partes emersas 
da praia, havendo também um maior transporte sedimentar para as regiões 
submersas da praia. Nesse período, é comum serem encontradas feições submersas 
chamadas de barras submarinhas ou bancos de areias, as quais são produto do 
processo erosivo exercido pelas ondas de inverno. 
 Depois da estação de tempestade, em geral durante o verão, as ondas diminuem, 
devolvendo a areia das barras formadas durante o inverno à praia. Nessa época, há 
então a reconstituição da praia e de suas feições; 
 MAS ATENÇÃO: grandes tempestades aleatórias ou tsunamis (grandes ondas 
formadas por distúrbios sísmicos) podem retirar um grande volume de areia das 
praias e transportá-lo para regiões tão profundas que as ondas normais não podem 
Mais alcança-lo e tampouco devolVê-lo á praia. 
 
Praias 
 Principais processos envolvidos na dinâmica praial: 
 CORRENTES DE DERIVA LITORÂNEA: responsáveis pelo transporte longitudinal 
litorâneo, ou seja, pelo transporte sedimentar ao longo da costa. 
 Os maiores problemas de erosão de uma praia, não são produzidos pelo movimento 
sazonal de sedimentos e sim pelo movimento sedimentar paralelo à costa, ou seja, pelo 
transporte longitudinal litorâneo; 
 A quebra, o espraiamento e o refluxo das ondas seguem um movimento de zigue-zague 
ao longo da costa, de modo que o sedimento tende a ser assim transportado; 
 As correntes de deriva litorânea são paralelas à linha de costa, formadas pela energia 
das ondas e surgem apenas na região da arrebentação das ondas; 
 
Praias 
 Principais processos envolvidos na dinâmica praial: 
 Apesar de serem correntes de baixa velocidade, o que resultaria em pouco transporte 
sedimentar à princípio, localizam-se numa região em que a quebra das ondas mantém 
as partículas de sedimentos constantemente em suspensão, facilitando o transporte; 
 Assim, esta corrente é capaz de transportar grandes quantidades de material ao longo 
da costa, chegando a atingir um volume equivalente a ca. de 100 caminhões cheios de 
areia por dia. 
 Como toda a região litorânea é muito dinâmica, deve-se ter cautela com quaisquer tipos 
de construções que bloqueiem o transporte sedimentar, sob o risco de mudar 
completamente a dinâmica sedimentar da praia ou ainda sofrer sérios danos materiais 
no empreendimento construído. 
 
Conteúdo proposto 
 OCEANOGRAFIA GEOLÓGICA: 
 Origem da terra ,da atmosfera e dos oceanos; 
 Estrutura e composição do interior e da superfície terrestres; 
 Tectônica de placas e Teoria da Deriva Continental  atual divisão dos 
continentes e oceanos; 
 Geomorfologia dos oceanos e feições oceânicas: da margem continental às 
fossas submarinas; 
 Sedimentos marinhos; 
 Região costeira e dinâmica de praias; 
 Técnicas de estudo e equipamentos da área da Oceanografia 
Geológica. 
Técnicas e equipamentos da Oc. Geológica 
 Coleta e análise de sedimentos: 
 Águas rasas  amostradores ou pegadores de fundo, também chamados de 
busca-fundo; 
Técnicas e equipamentos da Oc. Geológica 
 Coleta e análise de sedimentos: 
 Águas profundas  testemunhadores a pistão (piston corer, vibrio-corer, 
etc.) 
 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 
• João M. Miragaia SCHMIEGELOW. O planeta azul: uma introdução às 
ciências marinhas. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. 
 
• Tom GARRISON. Fundamentos de oceanografia. Tradução da 4. 
edição norte-americana (vários autores). São Paulo: Cengage Learning, 
2010. 
 
• Aulas do Prof. Eduardo Marone, Curso de Oceanografia, da 
Universidade Federal do Paraná. 
 
• Imagens e informações adicionais da internet. 
 
OBRIGADA e 
BOA TARDE !!!

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