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Prof: Alvaro Bastoni Junior 
Propriedade Intelectual, Direito e Ética 
UNIDADE I – NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL, PENAL, TRABALHO, CIVIL E CÓDIGO DE DEFESA DO 
CONSUMIDOR – como o próprio nome da disciplina consagra, temos uma parte dedicada ao Direito, do qual foram 
selecionados 5 campos. O estudo do Direito Constitucional é importante pois, além de ser a lei maior, é nela em que 
aparecem os direitos exclusivos do Autor sobre sua obra, onde também encontramos a proteção e direitos a honra, 
imagem e o nome (título de uma obra, por exemplo). Já o Direito Penal, dentre outros detalhes, nos dá a noção de 
Furto ou Roubo, sendo importante tal análise para se consubstanciar a possibilidade ou não do furto de informação; 
além do Crimes Contra Propriedade Intelectual; Junto ao Direito do Trabalho temos as definições de empregado e 
empregado; na primeira fazemos a relação entre empregado e, por exemplo, cooperativado, situação bastante 
comum na contratação de profissionais da área de tecnologia e, hoje, bastante incipiente a questão da utilização do 
e-mail funcional e a possibilidade de monitoramento pelo empregador, podendo até sua má utilização causar a 
chamada desídia, uma forma de rompimento do contrato de trabalho por justa causa; No Direito Civil temos como 
principal tema os contratos, sua formação e validade jurídica. No Código de Defesa do Consumidor duas definições 
são importantes, a de produto e serviço – até porque, dependendo do tipo de contrato e consequente pactuação e 
software pode ser produto ou serviço, o que tem grande importância junto as questões referentes a software ditos 
“proprietários” e “livres” (free). Sem contar a questão de responsabilidade civil. 
UNIDADE II – LEI DE DIREITOS AUTORAIS –Lei 9610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998 – nesta unidade temos o começo 
do estudo sobre propriedade intelectual (que é diferente da propriedade industrial); estra lei trata sobre que tipo de 
obras são protegidas – inclusive determinando que o programa de computador é uma obra protegida como Direito 
Autoral, com a principal consequência de creditar a quem cria o programa a condição de Autor e, assim, dando a 
este profissional alguns direitos chamados de morais (que são diferentes dos direitos patrimoniais), suas garantias e 
formas de registro. Trata-se do direito de sequência ou sequela (droit de suite) que não é conferido a todas as obras 
e, também, a duração destes direitos – Domínio Público – e a limitação destes direitos. 
UNIDADE III – PROTEÇÃO DA PROPRIEDADE INTELECTUAL DE PROGRAMA DE COMPUTADOR,LEI Nº 9.609 , DE 19 DE 
FEVEREIRO DE 1998 – Esta lei trata dos direitos e deveres para quem cria um programa de computador. Direitos e 
Deveres em razão da lei conter em seu texto os direitos dos usuários do programa comercializado. Trata, também, 
dos Direitos do Autor e do Registro – determinando sua obrigatoriedade ou não, dependendo do caso; trata de 
quando o programa pertence “exclusivamente” ao empregador ou “exclusivamente” ao empregado, as aspas na 
palavra exclusivamente são propositais pois não se pode interpretar literalmente como o legislador escreveu o texto, 
pois cabe algumas considerações sobre esta formulação, ligada intimamente sobre os direitos morais e patrimoniais 
inerentes a obra. E ponto importante as questões relativas aos tipos de Contrato de Licença, Comercialização e 
Transferência de Tecnologia -com íntima ligação a cessão, ou não, do Código Fonte durante a venda do programa. 
UNIDADE IV – DIREIRO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL – Lei 9279, DE 14 DE MAIO DE 1996 – Esta unidade tem a 
importância de demonstrar outras formas de proteção a capacidade intelectual; sendo mais especificamente as 
relativas a propriedade industrial – Marca, Patente (pois em alguns países o software é protegido como tal), 
Desenho Industrial (umas das formas de proteção de uma Home-Page, juntamente com a Lei de Direito Autoral , lei 
9610e a Lei de Software, lei 9609) e os Crimes contra Concorrência Desleal. 
UNIDADE V – NOÇÕES DE ÉTICA- Esta unidade é importante pois acaba dando “um norte” a quase todas as outras do 
programa, pois quer situação mais anti-ética do que cometer uma contrafação; não respeitar a capacidade do outro 
interferindo no processo e possibilidade de inovação. Tudo isso dentro o suporte Jurídico e Moral, fazendo a 
diferença em Moral, Ética e Justiça dentro das atividades profissionais. Diferenciando, também, que códigos de Ética 
não são necessariamente os códigos de Conduta das empresas, pois, muitas vezes estes código são anti-éticos e com 
valor jurídico discutível. 
A disciplina Direito, Propriedade Intelectual e Ética envolve praticamente todos os ramos da ciência jurídica. 
Analisaremos problemas e discussões nos campos da privacidade, direitos autorais, crimes, tributação, documentos, 
provas, contratos, processo, consumo, eleições, entre outros. 
Aula 1: Noções de Direito Constitucional 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
 
1. Identificar a importância do Direito Constitucional na Defesa da Propriedade Intelectual. 
2. Compreender os conceitos de legalidade, de dignidade da pessoa humana, de valor social do trabalho e a livre 
iniciativa de liberdade de expressão e acesso à informação. 
http://www.youtube.com/watch?v=RTbQRG0rOS4&feature=related 
Bem-vindo(a) à primeira aula da disciplina Propriedade Intelectual, Direito e Ética. 
Esta aula apresenta a importância do Direito Constitucional na vida do cidadão, sua relação com a propriedade 
intelectual e alguns Princípios constitucionais importantes na defesa dos Direitos e Garantias Fundamentais do 
Homem. 
Nosso instrumento de estudo será a Constituição, e veremos em específico alguns artigos dos dois primeiros títulos: 
Dos Princípios Fundamentais 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
Vamos começar abordando noções de Direito Constitucional. 
Mas o que significa Direito Constitucional? 
Direito submetido a uma Constituição 
Referente à Constituição de um Estado 
Fundamentado na organização e no funcionamento de um Estado 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito 
Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:... 
No Brasil, a forma de estado adotada é a de uma Federação que significa a coexistência pacífica em um mesmo 
território de unidades dotadas de autonomia pública, possuindo tipos de competências exclusivas e discriminadas no 
texto constitucional. 
FORMA DE ESTADO: FEDERAÇÃO 
UNIDADES: AUTONOMIA PÚBLICA 
O Brasil tem como forma de governo a República – forma adotada desde 1889 – e continuou por todas as 
consequentes Cartas Magnas. Uma das principais características dessa forma de governo é a obrigatoriedade de 
alternância de poder. 
 
Em relação ao regime político, o caput do artigo 1º da Constituição versa: ... 
“constitui-se um Estado Democrático de Direito...”. 
A concepção de “Estado Democrático de Direito” é indissociável do conceito de “Estado Democrático”, o que nos 
leva a concluir que a expressão “Estado Democrático de Direito” vem traduzir a ideia de um Estado em que todas as 
pessoas e todos os poderes estão sob o manto do império da Lei e do Direito, e no qual os poderes públicos tenham 
de ser exercidos por representantes do povo, visando à tentativa de assegurar às pessoas uma igualdade em termos 
materiais, ou seja, as condições materiais mínimas necessárias a uma vida digna. 
A Carta Magna determina que os alicerces da República Federativa do Brasil são: 
a. A soberania. 
b. A cidadania. 
c. A dignidadeda pessoa humana. 
d. Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. 
e. O pluralismo político. 
Para mais informações, leia agora o texto Alicerces da Republica. 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA 
 DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO I 
Dos Princípios Fundamentais 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA 
 DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO I 
... 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes:... 
Esse artigo enumera a maior parte dos direitos fundamentais constantes em nosso ordenamento jurídico 
constitucional – embora, alguns, não sejam somente individuais, mas também coletivos. 
Para finalizar, vamos assistir mais um vídeo? 
Direito Constitucional 
Fonte: www.youtube.com/watch?v=MXxUrL6HbP8 
 
 
Nesta aula, você verificou os conceitos de: 
 legalidade; 
 dignidade da pessoa humana; 
 valor social do trabalho e da livre iniciativa; 
 liberdade de expressão; 
 acesso à informação. 
 
 Artigo sobre Direitos Constitucionais fundamentais: 
Ana Carolina Lobo Gluck Paul mestranda em Direito Civil comparado pela PUC/SP, professora de Direito 
Civil na Faculdade do Pará, advogada em Belém (PA). 
 Artigo sobre dignidade da pessoa humana: 
Augusto César Leite de Carvalho desembargador federal do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, 
professor assistente da UFS, mestre em Direito Constitucional pela Universidade Federal do Ceará, mestre e 
doutorando em Direito das Relações Sociais pela Universidad Castilla la Mancha. 
 Artigo sobre liberdade de expressão: 
Susan Christina Forster advogada formada pela Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP (1980), sócia de 
Amaral Gurgel Fischer & Forster Advogados em São Paulo, com pós-graduação em Musicoterapia pelas 
Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU/SP (2008). 
 Artigo sobre direito à vida e células tronco: 
Ivan Ricardo Garisio Sartori Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo. Professor de Direito Civil 
na Unisanta, Santos (SP). 
 
Na próxima aula, continuaremos o estudo do Direito da Propriedade Intelectual e os aspectos 
constitucionais do direito à intimidade, à vida privada, à honra, à imagem das pessoas, à inviolabilidade 
de domicílio, de correspondência, direito à propriedade e os direitos autorais de obras artísticas, 
científicas e literárias. 
 
Então, até lá! 
 
 
Aula 2: Noções de direito constitucional – Parte 2 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
 
1. Compreender os princípios constitucionais da inviolabilidade da privacidade, da vida privada, da intimidade, da 
honra e da imagem das pessoas. 
2. Reconhecer os princípios de inviolabilidade de domicílio e de correspondência. 
3. Compreender o Direito de Propriedade e os Direitos Autorais Constitucionais. 
Vídeo: Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=oklaB1DPhcI 
em-vindo(a) à segunda aula da disciplina Propriedade Intelectual, Direito e Ética. 
Nesta aula, abordaremos os princípios jurídicos constitucionais da inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da 
honra, da imagem das pessoas, bem como da inviolabilidade domiciliar e de correspondência. Trataremos também 
do Direito de Propriedade e do Direito Autoral Constitucional. 
Continuaremos nossa sequência a partir do título 2 da Constituição, onde paramos na aula 01. 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
Artigo 5º, X - Inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas 
Artigo 5º, XI - Inviolabilidade domiciliar 
Artigo 5º, XII - Inviolabilidade de correspondência 
Artigo 5º, XXII e XXXI - Direito à propriedade 
Artigo 5º, XXVII e XXVIII - Direitos Autorais Constitucionais 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO II 
... 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes:... 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
Art. 5º ... 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização 
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. 
 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Art. 5º 
... 
 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em 
caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial. 
 
É importante ressaltar que esta inviolabilidade não alcança somente a “casa” (residência do indivíduo). Ela 
compreende, também, qualquer outro recinto fechado, não aberto ao público, ainda que de natureza profissional, 
como escritório de advocacia, consultório médico, dependências privadas de empresas e etc. 
EM TEMPO! 
Esse dispositivo colocou por terra a possibilidade de determinações administrativas de busca e apreensão de 
documentos, prática, hoje, absolutamente inconstitucional. 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Art. 5º 
... 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações 
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal (Vide Lei nº 9.296, de 1996). 
 
Artigo 5º, XXII e XXXI - Direito à propriedade 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Art. 5º 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social. 
 
 
 
 
 
 
Nesta aula, você verificou os conceitos e princípios constitucionais da(o): 
 inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra, da imagem das pessoas; 
 inviolabilidade domiciliar; 
 inviolabilidade de correspondência; 
 direito à propriedade; 
 direito autoral constitucional. 
 
Na próxima aula, estudaremos o Decreto-lei nº 2.848, de 07 de dezembro de 1940, bem como o Código 
Penal, e faremos uma análise sobre os tipos de crimes e suas relações com o universo da informática. 
 
Então, até lá! 
 
Aula 3: Noções de Direito Penal 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
 
1. Definir crime e diferenciar os tipos de crime (doloso e culposo). 
2. Compreenderos tipos de ação penal. 
3. Identificar os crimes contra inviolabilidade de segredo e inviolabilidade de segredo profissional. 
4. Reconhecer os crimes contra propriedade intelectual. 
 
http://www.youtube.com/watch?v=gYdmJeMJ46w 
Bem-vindo(a) à terceira aula da disciplina Propriedade Intelectual, Direito e Ética. 
Nesta aula, abordaremos as questões referentes ao Direito Penal e ao Direito Penal de Informática, fazendo com que 
você compreenda sua importância em relação aos dados e às informações e sua inviolabilidade. Durante toda a aula, 
estudaremos o Decreto Lei nº 2848, de 07 de dezembro de 1940 – Código Penal. 
Continuaremos nossa sequência a partir do título 2 da Constituição, onde paramos na aula 01. 
Decreto Lei nº 2848, de 07 de dezembro de 1940 – Código Penal 
Artigo 18 - I (crime doloso) e II (crime culposo) 
Artigo 100, §1º e §2º - Da ação penal 
Artigos 138, 139 e 140 - Dos crimes contra a honra 
Artigo 153, §1º, §1º-A - Dos crimes contra a inviolabilidade de segredo 
Artigo 155, §3º e Artigo 157 - Dos crimes contra o patrimônio 
Artigo 184 - Dos crimes contra a propriedade intelectual 
CÓDIGO PENAL 
Art. 18 Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Crime doloso (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;(Incluído pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
Crime culposo (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. (Incluído pela Lei 
nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. (Redação dada 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 § 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação 
do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 § 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para 
representá-lo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Toda ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido. 
Em nossa Constituição Federal encontramos mandamento que diz competir privativamente ao Ministério Público 
promover a ação penal pública – Artigo 129, I[1], CF, mediante denúncia. 
As ações penais de iniciativa privada são aquelas promovidas mediante queixa do ofendido ou de quem tenha 
qualidade para representá-lo. 
 
 
Artigo 153, §1º, §1º-A - Dos crimes contra a inviolabilidade de segredo 
Divulgação de segredo 
 Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência 
confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
 § 1º Somente se procede mediante representação. (Parágrafo único renumerado pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 § 1o-A. Divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não 
nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
 
Artigo 154 - Dos crimes contra a inviolabilidade de segredo 
Violação do segredo profissional 
 Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou 
profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 
 
 
Artigo 155, §3º e Artigo 157 - Dos crimes contra o patrimônio 
Furto 
 Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. 
Roubo 
 Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou 
depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: 
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 
 
Violação de direito autoral 
 Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) 
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) 
 § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer 
meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, 
do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela 
Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) 
 § 2o Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à 
venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma 
reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do 
produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa 
autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) 
 § 3o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer 
outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar 
previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização 
expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os 
represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003) 
A partir do conteúdo desta aula, vamos realizar pequenos debates. Escolha um dos temas abaixo e procure refletir 
sobre ele, registrando sua opinião. 
 
TEMA 1: Calúnia, Difamação e Injúria VERSUS Sites de relacionamento 
TEMA 2: Propriedade Intelectual VERSUS Desemprego 
TEMA 3: Pirataria VERSUS Cultura Social 
 
Nesta aula, você verificou os conceitos e princípios constitucionais da(o): 
 O que é crime – doloso e culposo, roubo e furto; 
 Quais são os crimes contra a honra; 
 O que é crime contra inviolabilidade de segredo e segredo profissional; 
 O que é crime contra a Propriedade Intelectual; 
 
Na próxima aula, estudaremos o Decreto-Lei 5.452 de 1º de maio de 1943, Consolidação das leis do 
trabalho – CLT – com ênfase na definição de empregado e empregador, questões relativas ao e-mail 
funcional e à Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002, o Código Civil – com ênfase nos Contratos em 
Geral. 
 
Então, até lá! 
 
Aula 4: Noções de Direito do Trabalho e Direito Civil 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
 
1. Definir empregado e empregador. 
2. Compreender o instituto jurídico da desídia na relação de trabalho. 
3. Reconhecer os tipos de contrato em geral – especialmente o contrato de adesão. 
4. Reconhecer os crimes contra propriedade intelectual. 
 
DECRETO-LEI N.º 5.452 - Definição de empregador 
Presidência da República 
Casa Civil 
Subchefia para Assuntos Jurídicos 
 
DECRETO-LEI N.º 5.452, 
DE 1º DE MAIO DE 1943Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade 
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
 
 
 
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, 
sob a dependência deste e mediante salário. 
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o 
trabalho intelectual, técnico e manual. 
 
- O direito social ampara apenas o trabalho humano pessoal. Os serviços prestados por pessoa jurídica não podem 
ser objeto de um contrato de trabalho. 
- Para que se inicie a aplicação de todas as consequências jurídicas previstas, não é suficiente a celebração do 
contrato de trabalho (verbal ou escrito). É necessário o efetivo trabalho. 
- Nas relações de trabalho, temos a subordinação do empregado a ordens do empregador, colocando à disposição 
deste sua força de trabalho. 
Direito do Trabalho 
DESÍDEA - Questões relativas ao e-mail funcional 
DESÍDIA, ARTIGO 482, ALÍNEA “E” E “G”. 
 Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: 
e) desídia no desempenho das respectivas funções; 
g) violação de segredo da empresa;. 
 
NÚMERO ÚNICO PROC: AIRR - 1542/2005-055-02-40 
PUBLICAÇÃO: DJ - 06/06/2008 
A C Ó R D Ã O 
7ª TURMA 
IGM/lag/ss 
PRELIMINAR DE NULIDADE DO JULGADO POR CERCEAMENTO DE DEFESA. PROVA ILÍCITA. ACESSO PELO 
EMPREGADOR À CAIXA DE E-MAIL CORPORATIVO FORNECIDA AO EMPREGADO. ÓBICE DA SÚMULA 126 DO TST. 
6. A concessão, por parte do empregador, de caixa de e-mail a seus empregados em suas dependências tem por 
finalidade potencializar a agilização e eficiência de suas funções para o alcance do objeto social da empresa, o qual 
justifica a sua própria existência e deve estar no centro do interesse de todos aqueles que dela fazem parte, inclusive 
por meio do contrato de trabalho. 
7. Dessa forma, como instrumento de alcance desses objetivos, a caixa do e-mail corporativo não se equipara às 
hipóteses previstas nos incisos X e XII do art. 5º da CF, tratando-se, pois, de ferramenta de trabalho que deve ser 
utilizada com a mesma diligência emprestada a qualquer outra de natureza diversa. Deve o empregado zelar pela 
sua manutenção, utilizando-a de forma segura e adequada e respeitando os fins para que se destinam. Mesmo 
porque, como assinante do provedor de acesso à Internet , a empresa é responsável pela sua utilização com 
observância da lei. 
8. Assim, se o empregado eventualmente se utiliza da caixa de e-mail corporativo para assuntos particulares, deve 
fazê-lo consciente de que o seu acesso pelo empregador não representa violação de suas correspondências pessoais, 
tampouco violação de sua privacidade ou intimidade, porque se trata de equipamento e tecnologia fornecidos pelo 
empregador para utilização no trabalho e para alcance das finalidades da empresa. 
 
Direito Civil 
LEI nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. - Dos contratos em geral 
LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. 
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. 
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os 
princípios de probidade e boa-fé. 
Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a 
interpretação mais favorável ao aderente. 
Art. 424. Nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada do aderente a direito 
resultante da natureza do negócio. 
Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código. 
Art. 426. Não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva. 
Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente, se o contrário não resultar dos termos dela, da natureza do 
negócio, ou das circunstâncias do caso. 
Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: 
I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que 
contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante; 
II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento 
do proponente; 
III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado; 
Contratos: 
A “função social do contrato” acentua a diretriz de “sociedade de direito” e por identificação dialética guarda 
intimidade com o princípio da “função social da propriedade”, prevista na Constituição. 
Princípio da propriedade: conjunto de deveres, exigidos nas relações jurídicas. 
Princípio da boa-fé: reflete uma regra de conduta e consubstancia a eticidade orientadora da construção do Código 
Civil. 
A referência a contrato de adesão sugere, por conceituação legal, espécie e não gênero. 
Não existe um contrato de adesão, existem contratos celebrados por adesão. 
O ofertante não pode privar o aderente de direito resultante da natureza do negócio ao qual este aderiu. 
As partes podem ajustar os contratos, verificando, para esse fim, as normas que disciplinam os contratos típicos. 
A lei proíbe a estipulação de pacto sucessório, não se permitindo cogitar de sucessão futura. 
É uma declaração unilateral de vontade. 
Assume caráter de obrigatoriedade, salvo cláusula expressa. 
É a força que vai determinar uma série de movimentos por parte do solicitado. 
A partir do conteúdo desta aula, vamos realizar pequenos debates. Escolha um dos temas abaixo e procure refletir 
sobre ele, registrando sua opinião. 
 
TEMA 1: E-mail funcional VERSUS ambiente de trabalho 
TEMA 2: E-mail funcional VERSUS princípio constitucional de privacidade 
TEMA 3: Contratos de adesão VERSUS cláusulas abusivas 
Nesta aula, você verificou os conceitos e princípios constitucionais da(o): 
 Quais são as principais características da definição de empregado; 
 Quais são as principais características da definição de empregador; 
 Qual é a consequência de desídia em relação ao e-mail funcional; 
 Qual é a importância dos contratos. 
Na próxima aula, analisaremos a Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990, o Código de defesa do Consumidor, com 
ênfase na definição de consumidor, fornecedor, produto e serviço (quando o software é produto ou serviço). 
Falaremos também sobre a definição de defeito e de vício, sobre publicidade enganosa ou abusiva e sobre proteção 
contratual. 
 
 
Aula 5: Noções de Direito do Consumidor 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
 
1. Definir consumidor e fornecedor. 
2. Definir produto, material e imaterial. 
3. Definir serviço. 
4. Compreender os conceitos de vício e defeito do produto ou do serviço. 
5. Compreender os conceitos de vício e defeito do produto ou do serviço. 
6. Compreender o instituto jurídico da proteção contratual. 
Video de 51 minutos (saberdireito) Direito do Consumidor 
http://http://www.youtube.com/watch?v=DyvY3XgSw6o 
Bem-vindo(a) à quinta aula da disciplina Propriedade Intelectual, Direito e Ética. 
Nesta aula, abordaremos as principais características do Direito do Consumidor, definindo consumidor, fornecedor, 
produto ou bem (material e imaterial), serviço, vício e defeito, publicidade enganosa e abusiva. Falaremos também 
sobre proteção contratual (direito de arrependimento ou reflexão). 
 
 
 
 
 
 
 
Artigo 3º § 2º Definição de Serviço 
A amostra grátis diz respeito não só ao produto mas também ao serviço, que trataremos a seguir. Há uma única 
referência à amostra grátis no CDC, constante do parágrafo único doArtigo 39 que libera o consumidor de qualquer 
tipo de pagamento. É importante enfatizar que o produto entregue como amostra grátis está submetido a todas as 
exigências legais ligadas à qualidade, à garantia, à durabilidade, à proteção contra vícios e defeitos. 
 
 
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva. 
 § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou 
parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a 
respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados 
sobre produtos e serviços. 
 § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, 
explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita 
valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua 
saúde ou segurança. 
 
 
 
 
A partir do conteúdo desta aula, vamos realizar pequenos debates. Escolha um dos temas abaixo e procure refletir 
sobre ele, registrando sua opinião. 
 
TEMA 1: Produto com vício VERSUS Software pode ter vício? 
TEMA 2: Contratos a distância VERSUS Proteção pelo CDC 
TEMA 3: Direito de arrependimento VERSUS Software já instalado 
 
Acesse o Fórum de Discussão e poste sua resposta no tópico Tema para discussão – Aula 3. Aproveite para 
comentar as respostas dos seus colegas. 
Nesta aula, você identificou: 
 quem são consumidores e fornecedores; 
 o que é produto e serviço; 
 o que é publicidade enganosa e abusiva; 
 o que significa proteção contratual do consumidor; 
 o que é vício e defeito. 
Na próxima aula, estudaremos a Lei 9610, Lei de Direitos Autorais, com ênfase nos direitos de autor e o que lhe são 
conexos, bens móveis, interpretação restritiva, publicação da obra, das obras protegidas, da autoria das obras, do 
registro das obras, dos direitos morais do autor, obras coletivas e de coautoria.

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