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Patologia aula 1

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Medicina FASEH – Isabella Ribeiro 
- Patologia 07/02
Patologia: estudo das causas, mecanismos, lesões e alterações funcionais (presença hormonal nas células por exemplo) de uma doença. 
Ex: H pilory gera uma alteração morfológica levando a uma displasia que pode gerar uma neoplasia.
Dois tipos de fatores etiológicos
1. Intrínsecos -> genéticos
Ex: síndrome de down 
2. Extrínsecos -> adquiridos 
- tipos: Biológico, físico (ex: bomba de hiroxima) e químico
Esses fatores se interagem, ou seja, se combinam podendo levar a doença.
- hanseniase é resultado de uma combinação de ambos os fatores e o fator intrínseco leva a diferença de manifestação da doença. 
Patogenia: seqüência de eventos das respostas celulares aos agentes etiológicos.
Fibrose cística: prevenção -> teste do pezinho.
Gera fibrose e aparecimento de cisto -> deposição de colágenos mais consistentes e depósitos de líquido predispondo ao aparecimento de infecções.
Afeta pulmão e todo trato gastrointestinal (assintomático).
 As alterações funcionais podem levar a perda da função do órgão levando ao aparecimento de sinais clínicos.
Conceitos de causa, interação -> PROVA.
Respostas aos estímulos nocivos
1. Adaptações celulares 
Uma célula normal tende a ter uma especialização, ou seja, diferenciada. Dependendo da localização a célula terá uma função diferente. Ela possui exigências fisiológicas normais mantendo a homeostasia do organismo. Se essa exigência fisiológica é alterada (estresse celular) uma nova homeostasia estabelecida, no entanto há um limite, quando esse limite é atingido ocorre a agressão celular. 
Quando em estresse ela pode sofrer diretamente lesão e morte ou ela se defende. Essa defesa leva a adaptação celular ou uma lesão (reversível se retirado o estímulo) e posteriormente levar a morte celular.
A) formas de adaptação
Aumento ou diminuição do volume (hipertrofia, hipotrofia), número de células (hiperplasia, aplasia ou hipoplasia) ou modificação do tipo celular.
Modificação do tipo celular -> metaplasia. 
Ex: exposição ao tabaco -> epitélio é modificado.
Se os limites de adaptação são atingidos ocorre uma lesão, que é uma alteração morfofuncional que surge nas células e nos tecidos após a agressão do tecido ou célula. Ela pode ser reversível ou irreversível (ex: trauma) podendo culminar em morte celular (destino final da lesão irreversível pela permanência do estímulo).
NEM TODA ALTERAÇÃO É UMA ADAPTAÇÃO.
Obs: degeneração (substâncias acumuladas no interior do citoplasma, podendo haver calcificacoes e acúmulo de pigmentos) NÃO é adaptação.
Tipos de adaptação: 
B) Morte celular
Fisiológica (apoptose) ou não (necrose). A necrose é sempre patológica já a apoptose nem sempre, pode estar associada a uma enfermidade.
1. Necrose
2. Apoptose
Ex: anemia falciforme, processos da embriogênese.
A hiperplasia sempre vai ter a hipertrofia junto mas nem toda hipertrofia gera hiperplasia. 
A adaptação pode ser induzida pelas próprias células lesadas (ex: fator de crescimento) ou por células adjacentes. As adaptações são úteis para responder ao aumento da demanda e ao estímulo externo (hiperplasia ou hipertrofia) e a redução de nutrientes e fatores de crescimento (hipo/hipertrofia). 
Obs: as células geralmente reduzem o volume celular, não o número de células. 
- Atrofia: hipotrofia acentuada.
- aplasia: redução expressiva do número de células de uma região. 
HIPERPLASIA
Conceito: aumento do número de células, levando ao aumento do volume do órgão.
Ocorre intensa mitose, que necessita de substratos, principalmente proteínas. A mitose é controlada, por isso é diferente da neoplasia, que é descontrolada. 
A hiperplasia só ocorre em órgãos com capacidade replicativa. A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. A fisiológica é hormonal ou compensatória (perda de parte ou aumento da demanda daquele órgão).
A) fisiológica: gravidez, replicação do endométrio na menstruação, puberdade (aumento das mamas).
MECANISMOS DA HIPERPLASIA
Produção
B) compensatória: perda de um rim, hidronefrose, trauma testicular leva aumento do outro testículo/Retirada de um ovário.
Aumento do número de receptores para F.C.
Ativação de determinadas vias sinalizadoras intracelulares.
Na hiperplasia hormonal os próprios hormônios podem funcionar como fatores de crescimento. 
A necessidade da multiplicação celular tem como essencial as células tronco. 
Já a hiperplasia patológica ocorre geralmente por superestimulação hormonal.
Ex: hiperplasia endometrial: aumento de estrogênio.
Hiperplasia prostática: androgênios.
Outro tipo de hiperplasia patológica é causada por fatores de crescimento (ex: hiperplasia de fibroblastos -> queloide).
(Ex2: lesões cutâneas (papiloma) -> papiloma vírus.
A hiperplasia PODE ser fator de risco para desenvolvimento de câncer, já que o alto número de replicações aumenta a chance de um erro.
NO ENTANTO A HIPERPLASIA PROSTÁTICA NÃO É FATOR DE RISCO PARA NEOPLASIA PORQUE NÃO HÁ HIPERPLASIA DAS GLÂNDULAS PROSTÁTICAS, JÁ QUE O EPITÉLIO DA PRÓSTATA QUE GERALMENTE OCORRE O TUMOR. A HIPERPLASIA GERALMENTE OCORRE EM CÉLULAS MUSCULARES.
A hiperplasia prostática leva a uma hipertrofia da bexiga.
HIPOPLASIA (não é mecanismo de adaptação) -> ocorre no período fetal
Redução do número de células com redução do volume do órgão.
É de extrema importância na embriogênese.
Obs: hipoplasia NÃO é morte celular. 
Pode ser patológica: hipoplasia pulmonar.
A hipoplasia tem relação com a diminuição da renovação celular ou ela é adquirida (embrionária). 
Pode ser fisiológica: involução do timo
- Involução das gônadas do climatério.
- Senilidadade (junto com a hipotrofia). 
A hipoplasia pode ser patológica
Ex: quantidade do número de células hematopoiéticas menor que o normal
Maior interesse prático: medula óssea
HIPERTROFIA
Aumento do tamanho das células causado pelo aumento da demanda funcional das células levando ao crescimento no número de componentes celulares.
Obs: EDEMA NÃO É HIPERTROFIA.
ACÚMULO DE SUBSTÂNCIA É DIFERENTE DA MAIOR SÍNTESE DE SUBSTÂNCIA. 
O conteúdo de DNA pode ser maior que as células normais levando a uma poliploidia. 
Ela pode ser fisiológica: aumento de atividade física.
Patológica: hipertrofia ventricular esquerda. Ex: coração de atleta, obstrução urinária levando a hipertrofia da bexiga, hipertrofia de hepatócitos pelo uso de barbitúricos pois demanda alta metabolização hepática. Existe também hipertrofia neuronal dos plexos miontéricos por estenoses no intestino grosso. Isso ocorre porque o neurônio entende que a pressão exercida no plexo é por falta de peristaltismo e por isso sofre hipertrofia.
Obs: a hipertrofia ventricular chagásica é excêntrica levando ao aumento do volume do coração
AULA 2
Hipotrofia: redução no tamanho, volume da célula devido a redução de componentes estruturais.
Causas: desuso ex: membro imobilizado
Perda de inervação - ex: plegia
Perda de suprimento sanguíneo - ex: estenose de vasos, ateromas.
Deficiência nutricional 
Envelhecimento: redução do tamanho do testículo. O parênquima sofre uma hipotrofia e o tecido é substituído por tecido conjuntivo.
Perda de estimulação endócrina - diminuição dos fatores do crescimento.
- Ela pode ser central: deficiência no hipotálamo/ hipófise
- Ela pode ser periférica: atinge órgãos endócrinos periféricas.
Compressão extrínseca. 
OBS: existem correntes que acreditam que junto com a hipotrofia exista a hipoplasia mas isso seria apoptose ou necrose celular. 
METAPLASIA
Quando um tecido adulto se transforma em outro para haver proteção deste. Essa mudança é reversível mas se a agressão for crônica existe a chance do desenvolvimento de uma neoplasia.
Ocorre em tecido epitelial ou mesenquimal.
Ex: agressão ao epitélio respiratório de um fumante
- Agressões esofágicas
Epitélio estratificado escamoso não queratinizado -> Epitélio estratificado escamoso queratinizado 
- Epitélio bronquiolar 
- Epitélio mucossecretor do colo uterino. 
Nesse caso a metaplasia do colo é natural poragressão naturalmente. O que leva a chance de haver uma displasia é um fator extrínseco: HPV
- epitélio mucossecretor -> epitélio estratificado escamoso
OBS: CISTO DE NABOTH
Quando epitélio recobre uma glândula, obstruindo o lúmen pela metaplasia que produz continuamente o muco formando uma cavidade levando a formação de um cisto, ou seja cavidade cística. A maioria das mulheres vai desenvolver a formação de cistos.
- Esôfago de Barret (VAI CAIR NA PROVA) 
Epitélio estratificado escamoso -> ep. Colunar mucíparo.
CAUSA: refluxo levando a lesão do esôfago gerando uma metaplasia do esôfago.
O epitélio do esôfago é substituído por epitélio intestinal para proteger o esôfago do ph estomacal. Essa metaplasia é indício de carcinoma de esôfago
2) TECIDO MESENQUIMAL
Tecido mesenquimal -> tecido ósseo.
♡ LESÕES IRREVERSÍVEIS
Uma célula normal sofre uma agressão levando a uma lesão celular gerando uma resposta celular adaptando-se ou ela pode se for cessado o estímulo se recuperar e retornar ao estado natural. Quando a agressão leva a um estado crítico leva a uma apoptose ou uma necrose. 
CARACTERÍSTICAS DE LESÕES IRREVERSÍVEIS
- alteração de membranas celulares (carioteca, membrana celular, membrana dos lisossomos) -> Liberação de hidrolases ácidas (geram apoptose celular)
- lesão de mitocôndrias
Secundárias, reversíveis:
- defeito na síntese de proteínas 
- dano ao cistoesqueleto: a célula não consegue fazer o fluxo de substâncias dentro da célula, levando uma perda de transporte intracelular.
- lesão do DNA
CAUSAS DE LESÕES CELULARES
Hipóxia, agentes físicos, químicos, doença auto imune, distúrbio genético, desequilíbrios nutricionais. 
1) hipóxia
Redução da respiração aeróbia 
É diferente de ISQUEMIA (Diminuição do fluxo sanguíneo), nela há hipóxia mas nem toda hipóxia há presença de isquemia.
Ex: anemia falciforme, talassemia, insuficiência cardíaca, intoxicação por CO.
2) Agentes físicos
Trauma, temperatura, pressão, radiação, eletricidade.
3) Químicos
Medicamentos, álcool, poluentes, cigarro
4) Agentes imunológicos
Ex: lúpus: pode ser sistêmico ou local
5) Reação anafilática (hipersensibilidade imunológica) 
6) Distúrbios metabólicos (vitaminose, aterosclerose, obesidade (doença inflamatória sistêmica), diabetes -> leva a arteriolosclerose.
7) Agente infeccioso
DEGENERAÇÕES
Acúmulo de substâncias dentro da célula causadas por lesão reversível secundária. Se limite celular for ultrapassado levará a uma morte celular.
São agrupadas de acordo com a  natureza da substância acumulada.
Obs: NÃO É A MESMA COISA QUE EDEMA NEM HIPERTROFIA.
1) HIDRÓPICA: Acúmulo de água e sais
- Células tumefeitas, lesão mais comum de vários insultos.
- lesão de bombas eletrolíticas
- alteração no fornecimento
- a mais frequente das degenerações, em geral não tem alteração funcional significativa.
- órgão fica com Pálida
Citoplasma celular granuloso (aspecto mais homogêneo) e esofílica.
Quando célula fica muito grande leva a uma degeneração baloniforme (degeneração hidrópica acentuada).
Obs: no figado a região da veia centro lobular isso é comum porque é a região menos vascularizada, sendo suscetível a lesão.
Ex: placenta na mola hidatiforme
2) HIALINA OU MUCOIDE: proteínas
Condensação de filamentos formando um corpúsculo proteico. 
Ex: Mallory - denk - geralmente associada a hidrópica
Condensação de filamentos intermediários associadas as proteínas do cistoesqueleto.
Ex2: Councilman rocha
Febre amarela gera hepatite viral levando a formação de um corpúsculo por acúmulo viral. Toda hepatite viral pode ter, mas é comum na febre amarela.
Ex3: Russel
Acumulo de imunoglobulina no interior do plasmócito. È comum em inflamações agudas e crônicas
Local: hepatócito
Causa: esteatopatite gordurosa não alcoólica, carcinoma hepatocelular.
Ex4: degeneração de fibra muscular resultante da agressão de linfócitos T e macrófagos. Leva a condensação das fibras musculares.
Ex5: acúmulo de vesículas intracitoplasmáticas nos túbulos renais em caso de proteinúria. Por endocitose proteica na filtração renal. 
☆DEGENERAÇÃO MUCOIDE
Síntese excessiva de muco por células mucíparas do trato digestivo ou respiratório, por exemplo causado m uma neoplasia, onde a célula acumula muco, podendo formar um lago de muco. Ex: adenocarcinoma.
Microscopia: muco é azulado, basofílico.
3) ESTEATOSE OU LIPIDOSE
Acúmulo de gorduras neutras (mono,di e triglicerídeos). Deslocamento nuclear
Local: fígado, rim, miocárdio, pâncreas.
Ex: no fígado
Causa: alcoolismo, hipóxia, desnutrição
Resposta celular a agressão causada pelo alcool.
Fisiopatologia -> ácidos graxos na células hepáticas são usados para sintetizar glicerídeos e colesterol. Por meio da oxidação dessas espécies é possível gerar energia também. Além disso os glicerídeos são usados para formar lipoproteinas, para sua exocitose e seu transporte depende do citoesqueleto. Qualquer alteração em uma dessas etapas podem levar ao acúmulo de triglicerídeos.
Ex: acúmulo de colesterol não fará com que haja produção dele acumulando gorduras neutras. 
Diabético não controlado -> excesso de corpos cetônicos. 
Microscopia: vacuolo claro 
Microscópico - figado: aumento de peso, coloração amarelada e mole, cistos gordurosos.
-coração: esteatose difusa: macrovesículas ou microvesículas por todo, órgão pálido e mole
Coração tigróide: causada por hipóxia prolongada como em anemia. Esteatose em faixa.
4) GLICOGENOSES E MUCOPOLISSACARIDOSES: carboidratos
☆ GLICOGENOSES
Órgãos: fígado, rins, músculos e coração.
Causa: deficiência em degradação desse composto
Corante usado para corar glicogênio: PAS.
☆ MUCOPOLISSACARIDASES
Acúmulo de carboidratos complexos (associam-se a proteínas e lipídeos)
5) LIPIDOSE
Acúmulo de lipídeos não neutros (colesterol e lipideos complexos)
☆ ATEROSCLEROSE
Aspecto celular: células espumosas -> macrofagos dao aspecto espumoso formando um tapete lipidico. 
A)Ateroma: placa mole amarela com estrias lipídicas.
B) Placa dura - presença de fibroblastos
C) Placa complicada - aumento do risco de trombose
Aparência microscópico: presença de macrófagos xamatosos (carregados de colesterol -> citoplasma claro) + tecido muscular lesado. 
☆ XANTOMA
Nódulos ou placas cutâneas amareladas em decorrência da hiperlipidemia adquirida ou hereditária geralmente na região dos olhos
Microscopia: macrófagos xanmatosos
☆ ESFINGOLIPIDOSES -> NÃO CAI
Laboratório
Lamina 01 - condiloma 
Pele
Sem deslocamento de núcleo
Degeneração hidrópica nas camadas basais.
Lâmina 02 - cerebelo
Endocitose de gotículas hialinas (proteínas) 
Infecção viral
Lâmina 03 - ovário
Neoplasia - degeneração mucoide 
Célula tumoral que produz exageradamente muco. 
Lâmina 4 - esteatose hepática
Esteatose macrovesicular
Pode haver morte celular 
Se houver formação de cisto gorduroso é uma esteatose cística.
Hepatite, alcoolismo, dieta rica em lipídeos. 
Lâmina 5 - artéria
Ateroma - arteriosclerose
Colesterol e ésteres de colesterol acumulados. É uma alteração da célula muscular lisa e macrófagos.
Citoplasma claro com aparência espumosa. 
Complicações: trombo e diminuição do lúmen.
Causa: fissura da parede do vaso.
Pode gerar hipóxia e isquemia.
AULA 3 – MORTE CELULAR 
Uma lesão quando se torna irreversível ocorrerá a morte celular gerado pelo declínio acentuado de algumas funções.
- Dano a membranas celulares
- Danos na mitocôndria
- alterações de citoesqueleto
Uma lesão irreversível depende do agente e a duração da lesão.
As alterações morfológicas não se instalam no momento da morte celular. Ela ocorre depois. Primeiro ocorrem alterações microscópicas e só depois ocorrem as microscópicas.
TIPOS DE MORTE CELULAR
1. APOPTOSE
Ocorre a diminuição do tamanho celular, o núcleo fica muito pequeno. A cromatina fica reduzida e fragmentada gerando particulas envoltas por membrana que vai ser composta por antígenos ie serão fagocitadas sem gerar um processo inflamatório.
2. NECROSE
Ocorre um aumento do volume celular, havendo a degradação dasmembranas celulares. Sao liberadas diversas partículas intracelulares, gerando um processo inflamatório que se instala na necrose. 
Categorias de morte celular
1. Programada -> protótipo da apoptose.
Ela é fisiológica, tem a função de manter a homeostase.
Ex: apoptose do Lt após ter sido ativado.
Células totipotentes no período embrionário, isso ocorre para que na vida adulta não apareça uma neoplasia.
2. Regulada -> organismo não programou mas a célula vai morrer. No entretanto organismo consegue não gerar processo inflamatório mais brando. 
Não é fisiológica.
Toda morte celular programada é regulada mas nem toda morte regulada é programada. Isso porque toda célula tem um período de vida útil então é parcialmente programada. 
Ex: agressão por um fármaco, manipulação genética. Morte celular após infecção viral. 
3. Acidental: ocorre sem nenhuma programação e por isso o processo inflamatório é expressivo.
Ex: anoxia no miocárdio causando necrose em miócitos. 
- Intoxicação etílica crônica causando apoptose de hepatócitos. A apoptose aqui ocorre como mecanismo de reparo levando a um processo inflamatório muito discreto.
obs:A acidental pode ser necrose e apoptose
NECROSE
Ausência de núcleo microscopicamente.
Presença de linfócitos 
Coagulação de proteínas leva ao diagnóstico por anoxia no miócito. Anterior a isso ocorreu uma degeneração hialina. 
Células ficam mais rosas que o normal.
Processo inflamatório associado.
☆ Conceito: morte celular ocorrida em organismos vivos e seguida por autólise (fragmentação celular).
Obs: morte celular em organismos mortos ocorre a citólise (quebra do cistoesqueleto celular).
Mecanismo: agressão -> lesão celular -> célula perde funções vitais -> Liberação das hidrolases (glicosidades, lipases, proteinases, ribonucleases, desoxorribonucleases) -> morte seguida de autólises
Após a necrose são liberadas alarminas que desencadeia um processo inflamatório. Libera citocinas que atrairá cels de defesa. 
A necrose geralmente é um processo mais extenso, atinge um conjunto de cels e por isso desencadeia o processo inflamatório com liberação de várias citocinas.
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DA NECROSE.
Expansão do tamanho celular gerando aumento do tamanho do órgão.
Nem sempre que houver morte celular terá alteração, principalmente no imediatamente após a morte celular.
Tem aspecto particular de acordo com a natureza da lesão, portanto a microscopia é variável.
Ex: necrose isquemica de órgãos com apenas uma via de nutrição -> a área fica esbranquicada com edema que gera uma saliência.
Ex2: isquemia em órgãos com irrigação dupla -> aspecto hemorrágico. Célula chega a morrer mas chega sangue de modo a compensar a falta de sangue pelo refluxo de sangue venoso.
Ex3: necrose por tuberculose gera aspecto de massa de pão de queijo.
- MICROSCOPIA
Para ser observada deve se esperar algumas horas.
TIPOS
1. Nucleares: pictose (diminuição do nucleo por contração da cromatina), cariólise ( digestao da cromatina ), cariorrexe (fragmentação da cromatina com os pedaços localizados abaixo da membrana nuclear). 
2. Citoplasmaticos
Citoplasma volumoso, esofílicos, massa com debris (restos) celulares após a citólise.
TIPOS DE NECROSE
1. De coagulação (infarto do miocárdio)
2. De liquefacao (abcesso)
3. Lítica (rompimento da membrana celular) 
4. Caseosa -> Tuberculose
Gomosa -> sifilis secundária ou terciária.
Esteatonecrose (necrose gordurosa).
1. Coagulação
TEM PRESERVAÇÃO DA ARQUITETURA COM AUSÊNCIA DE NÚCLEO.
Causa: hipóxia ou anoxia
Órgãos: coração, rin, baço além de órgãos com circulação única.
Características: esbranquicada com halo de vermelhidão no entorno da lesão -> hemácias se acumulam (HIPEREMIA) tentando nutrir a região ao entorno da lesão.
ALTERAÇÕES MICROSCOPIAS
Cariólise, cariorrexe, picnose
Citoplasma de substância coagulada. -> eosinofilico e mais volumoso.
Inicialmente há preservação da arquitetura celular. 
Ex: necrose por coagulação renal
Ausência de núcleo -> padrão clássico de coagulação.
Ex: necrose por coagulação hepática
Ocorre próxima a veia centrolobular
Filtrado inflamatório: cels de defesa no interstício.
2. LIQUEFACAO
Locais: típica de necrose do processo inflamatório supurativo  e é comum no SNC e mucosa gástrica (rico em enzimas).
- Ocorre grande liberação de hidrolases. As enzimas vão liquefazer o produto celular. 
Microscopicamente: massa amolecida, amarelada, semilíquida.
Ex: conjuntivite com liberação de pus 
MICROSCOPICAMENTE
Debris aliado a processos inflamatórios.
Núcleos fragmentados com borrões (fragmentos de citoplasma).
Perda de arquitetura celular.
3. CASEOSA
Causa: tuberculose [presença de granuloma (inflamação crônica caracterizada pelo acúmulo de macrófagos). A digestão do tecido gera a necrose caseosa) e no centro com necrose caseosa] principalmente, também ocorre na paracoccidiodomicose e tularemia. 
Macroscopia: amolecida com aspecto de queijo branco.
Microscopia: necrose com massa homogenea acidofila corada em rosa. Cels perdem o contorno e a arquiterura. 
Citoplasma vacuolado -> macrófagos
Célula gigante multinucleada: fusão fe macrófagos istiócitos (macrófago ativo -> citoplasma mais claro e volumoso). 
Ausência de células na massa central colarinho rico em células. 
4. ESTEATPNECROSE
Necrose do tecido adiposo por ação enzimática. Não é uma necrose característica, ocorre uma fribrose e calcificação do tecido.
Caso típico: pancreatite necro-hemorrágica.
Extravazamento de enzimas pancreáticas que agem nos triglicerídeos. Os triglicerideos reagem com o cálcio presente no interstício ocorrendo uma reação de saponificação formando calcificacões que dao aspecto de pingo de vela no órgão macroscopicamente.
NÃO ACONTECE MORTE CELULAR É UMA REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO -> processo inflamatório que surge ap redor.
Ocorre em órgãos ricos em gordura, nas mamas também ocorre. 
Macroscópio: "pingo de vela"
Fisiopatologia: saponificação
Microscopicamente: adipócitos necrosados -> sem limite celular. Presença de filtrado inflamatório ao redor.
5. LÍTICA
Célula se rompe quando não consegue conter o conteúdo intracelular. Ocorre em uma degeneração hidrópica com balonização. Não é possível de ser vista.
Ocorrência: nos hepatocitos com hepatite viral.
6. GOMOSA
Variedade de necrose de coagulação
Ocorrência: sífilis secundaria e terciaria
A inflamação causada pelo treponema gerará a necrose gomosa (não sai fluido).
Quando atinge algumas articulações sai um líquido viscoso (goma arábica).
EVOLUÇÃO DA NECROSE
Pode ocorrer: 
1.Regeneração
Ocorre absorção do processo inflamatório. Fatores de crescimento são liberados para recompor células perdidas. O estroma não sofre muita alteração.
2. Cicatrização
3.encistamento 
4.calcificação: esteatonecrose, necrose caseosa quando ocorre cronificação.
5.gangrena (complicação infecciosa da necrose) 
Agentes externos a área de necrose. Não necessariamente infecção. Pode ser: 1. Seca/ mumificação
Aérea de necrose tem contato com o ar. Ocorre normalmente em extremidades com isquemia.
Coloração: azulada, escura ou negra.
Ex: pés dos diabéticos
2. Úmida
Muito fétida e produz geralmente bolhas.
Presença de microorganismos anaeróbios que liquefazem o tecido morto
Ocorrência: pele, pulmão e pele -> local de presença de bactérias anaeróbias.
3. Gasosa
Infecção pela bactéria Clostridium que produzem enzimas que culminam na produção de gases gerando bolhas.
AULA 4 – APOPTOSE 
Apoptose: morte celular programada e afeta células individualmente. Existem vias para iniciar e efetuar a necrose.
A apoptose pode ser fisiológica ou patológica, um exemplo pode ser uma infecção viral no fígado. A cel sofre alterações e sinaliza que precisa morrer e gera sua própria morte. Na apoptose há preservação das membranas, por isso não há resposta inflamatória. Ocorre a fragmentação das cels formando várias vesículas (corpo apoptótico) que serão fagocitadas. Essas vesículas impedem a geração de uma resposta inflamatória.
Ocorre diminuiçãodo tamanho celular com o citoplasma mais denso, com organelas agrupadas (célula fica mais corada). Além disso existe a condensação da cromatina, podendo ficar sobre a membrana nuclear -> núcleo do tamanho menor que o normal. A célula em apoptose recebe inúmeros marcadores para serem fagocitadas.
Existem vias de ativação extracelular mas todo mecanismo é intracelular. 
Ex: apoptose na fase embrionária de cels indiferenciadas. 
Ex: rim hipoplásico tem cels em apoptose.
Ex: involução dependente de hormônios adultos -> atresia folicular, redução da mama após desmame
Ex: locais em que há células rm proliferação -> trato gastrointestinal, MOV,  epiderme.
Ex: morte de linfócitos que já cumpriram seu papel.
Ex: indução de apoptose de células neoplasicas ou infectadas por vírus por linfócito T citotóxico. 
Tudo que leve ao dano de uma estrutura celular pode levar a apoptose.
Células virais infectadas por vírus também sofrerão apoptose por auto-indução.
A apoptose também está presente na atrofia de órgãos parenquimatosos com obstrução de seus lúmens -> via biliar.
Obs: atrofia acompanha geralmente mecanismos de apoptose.
Pode também ocorrer apoptose na fase de crescimento e regressão do tumor. Defeitos na apoptose podem gerar neoplasias por células antigas que não morrem. 
Características bioquímicas de apoptose 
Degradação proteica 
Obs: ativação das caspases (enzimas que iniciam e efetuam a apoptose), que clivam proteínas celulares e ativam DNAses.
Degradação do DNA -> ativação de endonucleases. 
Reconhecimento fagocitário -> presença de fosfatidilserina permite o reconhecimento do macrófago sem ativação de vias inflamatórias. 
MECANISMOS DE APOPTOSE
Via extrínseca (marcadores para células serem fagocitadas) 
Via intrínseca: mitocondrial - para de funcionar sinalizando a necessidade de apoptose celular. 
O reconhecimento desses mecanismos pode sinalizar a presença de câncer ou doenças degenerativas (ex: miastenia)
FASES DA APOPTOSE 
Ativação 
Efetora 
VIA EXTRÍNSECA 
Marcador: receptor de TNF - células fagocitárias e linfócitos liberam TNF que se ligam ao receptor e ativam a apoptose da célula marcada. Essa ligação entre receptor e o TNF é chamado de domínio da morte. A partir disso as caspases iniciadoras serão ativadas que ativarão as caspases efetoras que ativarão endonucleases. Além disso a célula será marcada com fosfatidilserina para ser fagocitada.
VIA INSTRÍNSECA 
Aumento da permeabilidade mitocondrial com liberação de moléculas pró apoptoticas. Quando o número de moléculas for superior as moléculas antiapoptóticas (presentes na membrana mitocondrial) desencaderão a ativação de caspases levando a cascata de reações pra gerar apoptose. 
FASE EFETORA -> consiste na cascata proteolítica com participação das caspases efetoras. Elas clivam as proteínas do citoesqueleto e da matriz nuclear além de ativarem outras enzimas como as DNAses. A células serão marcadas com fosfatidilserina.
EXISTE DESRREGULAÇÃO NA APOPTOSE? 
A) Defeituosa 
Mecanismo: permanência de células velhas. 
Ex: Câncer ou doença autoimune - lindona folicular
B) apoptose em excesso
Redução do número de células normais podendo gerar doenças degenerativas ou por lesões isquêmicas (vasos perdem células fazendo com que caso seja colapsado formando uma isquemia).
PIGMENTOS 
Difere de pigmentação que é a deposição do pigmento. Pigmento é substância com cor própria.
Pigmentos Endógenos: hemoglobina, bilirrubina, melanina, lipofucina (pigmento de células senescentes, presentes muitas vezes no tecido cardíaco.
Pigmentos exógenos: antracose (presente nos macrófagos alveolares no pulmão ou nos linfonodos que drenam essa região do pulmão), tatuagem, agiria (impregnação pela prata)
Mecanismo de pigmentos exógenos: inalação, deglutição, introduzidos por via parenteral. 
Obs: pigmentações exacerbadas levam a lesões celulares. A deposição de carvão no pulmão pode gerar fibrose do tecido pulmonar levando ao quadro de enfisema pulmonar.
A tatuagem é um pigmento insolúvel na derme, ele é fagocitado por macrófagos da derme causando resposta inflamatória discreta. Pode haver quando de linfodenomegalia pois linfonodos que drenam essa região podem se sensibilizar ao corante levando a esse quadro. 
A argiria pode ser local ou localizada pode ser tão acentuada que ocorre a deposição na íris e na conjuntiva. Pode depositar a prata no céu da boca e no rim. Principal mecanismo: inalação 
CRÍIASE (deposição de ouro)
Ocorre por uso terapêutico.
Sinais: manchas de ouro pelo corpo
ENDÓGENOS
Lipofuscina (aglutinação de componentes lipídeos e proteicos dentro da célula por ação de radicais livres). 
É um pigmento intracelular acusada por atuação de radicais livres.
Marcador de envelhecimento, não é nociva para a célula. Está presente no fígado e coração de idosos.
Além do envelhecimento a desnutrição severa ou caquexia neoplásica (emagrecimento neoplásico) também levam a deposição de lipofuscina.
MELANINA
Pigmento endógeno mais abundante
Produzida nos melanocitos masnpode se depositar no queratinócitos
Melanoma: proliferação de células malignas com deposição de melanina
Mancha irregular com variedade de coloração. 
ÁCIDO HOMOGENTISSIMO (MENOS IMPORTANTE)
Acúmulo leva coloração escura (castanho avermlhada) na pele, tecido conjuntivo e cartilagem.
Patologia: alcaptonúria ou acronose. 
Urina ao ser exposta ao ar ou em um ambiente alcalino ela fica escurecida. 
HEMOSSIDERINA (Metabolito da hemoglobina).
O excesso de ferro acumulado na célula (moléculas acumulados de ferritina formando grânulos de hemossiderina).
O excesso sistêmico de ferro é conhecido como hemossiderose e a deposição em órgãos é conhecido como hemocromatose. 
Ocorre a mudança de tonalidade do hematoma. 
É corado pela azul patrucia 
BILIRRUBINA
Metabólito da hemoglobina mas NÃO CONTÉM FERRO, não é corado em azul.
Patologia: icterícia 
CALCIFICAÇÃO
Deposição dos sais de calcio (hidroxiapatita, fosfato de cálcio -> mais abundante).
Calcificação patológicas
1. Distrófica: tecidos em processo de morte vão sofrer calcificação pelo metabolismo celular.
Deposição de fosfato de cálcio
Frequentemente encontrada em áreas de necrose (coagulação caseosa, liquefação ou gordurosa).
Ex: Necrose caseosa
Áreas de calcificação são comuns nos ateromas, valvas cardíacas danificadas ou em idosos. Elas podem gerar disfunção de tecidos ou órgãos.
Ex: calcificacões intracerebrais -> Toxoplasmose.
Microscopia: estruturas coradas em azul predominantemente extracelular.
Quando a deposição é regular formam se camadas como nos ossos longos (osso lamelar) -> Psamoma (redonda e concêntrica. Essa estrutura é presente nos cânceres papilares.
2. Metastática: tecidos normais por disfunção sistêmica de hipercalcemia depositam em uma área específica do corpo, não necessariamente no local de disfunção.
Causas: aumento da deposição do paratormônio.
Aumento da destruição óssea
Desordem relacionadas a vit D.
Neoplasia óssea 
Insuficiência renal (atrapalha deposição de cálcio). 
Locais mais recorrentes: mucosa gástrica, pulmões, artéria (+comum) e veias pulmonares.
Geralmente não causam disfunção ao contrário da distrófica.

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