Aula Imunologia dos Tumores 2017

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Imunologia dos Tumores
Câncer
 Hipócrates, por volta do ano 400 a.C
 Ele deu à moléstia o nome de karkinoma
(carcinoma), palavra grega que também
significa caranguejo, e a mesma associação
chegou ao latim.
 Câncer: As veias que irradiam a partir de
alguns tumores de mama assemelham-se
com as pernas de um caranguejo.
Câncer
 Conhecido há milênios;
 Termo que abrange muitas doenças cuja
característica básica é a proliferação descontrolada
de células;
 Tratamento ideal
 Destruição de células específicas do tumor sem agredir
células normais;
 Imunologia
 Potente agente discriminador.
Eficácia do Sistema Imune
 Dependerá da:
 Alteração antigênica que as células possam sofrer;
 Capacidade do sistema imune em reconhecer
essas diferenças;
 Efetividade dos mecanismos efetores lançados
contra o câncer;
 Produção de antígenos tumorais;
 Resposta imunológica aos tumores;
 Imunoterapia contra o câncer.
Antígenos tumorais
Antígenos controlados por vírus
 Vírus oncogênicos
 EBV , HTLV 1, HPV
 Infecção  Expressão: oncogenes
AFETAM O CRESCIMENTO 
E A DIVISÃO CELULAR
Antígenos controlados por vírus
Antígenos tumorais
Expressão de genes silenciosos
 Divisão descontrolada e desregulada
 Antígenos oncofetais
 Antígenos de diferenciação normalmente
associados a estágios fetais de desenvolvimento.
 -feto proteína - Carcinoma hepático
 ACE-carcinoembrionário - Câncer do intestino e
pâncreas
 Melanoma
Antígenos mutantes
 Resultados de mutação de ponto ou rearranjos gênicos
Alterações na estrutura dos carboidratos
 A falta de controle do metabolismo pode
levar a produção de estruturas de
carboidratos anormais;
 Sub glicosilação da mucina.
Resposta imunológica aos tumores
 Teoria da vigilância imunológica
de Burnet;
 Clones mutantes são destruídos
antes que virem neoplasias.
Teoria da vigilância imunológica de 
Burnet
 Aumento da:
 suscetibilidade de carcinogênese em neonatos e
idosos;
 carcinogênese em animais imunossuprimidos
(timectomia);.
 Diminuição da:
 carcinogênese com o uso de imunoestimulantes.
Teoria da vigilância imunológica de 
Burnet
 Imunossupressão
 Aumenta a suscetibilidade a tumores específicos:
mama, pulmão e próstata.
 Tumores são intensamente imunogênicos
 Linfomas/Mielomas
Linfoma de Burkitt
 Doença malígna;
 Surge das células linforeticulares
nos linfonodos (glânglios);
 Podem ocorrer em outros locais do
corpo;
 Depressão do sistema imunológico;
 Pacientes com infecção pelo HIV ou
HTLV-1 tem mais risco;
 Maior incidência em pacientes
oriundos de regiões de malária.
Linfoma de Burkitt
Mecanismos de escape
Mecanismos de escape
 Expressão antigênica
 Modulação antigênica
 Máscaras de carboidratos(Mucina)
 Excesso de antígenos na circulação
Mecanismos de escape
 Tolerância e Supressão
   AgSupressão/Tolerância
 Facilitação
 Imunização prévia leva a um crescimento exagerado
do tumor
 Ac servindo de barreiras para Ag importantes
Imunidade Inata
 Macrófagos
 TNF 
 IL1
 ROI
Estímulo para:
• de produção de citocinas IL2/IL2R
• migração de células
• citotoxidade tumoral
• ativação de macrófagos
• febre
Imunoterapia contra o câncer
 Intervenção ativa
 Estímulos de componentes do sistema imunológico que
provavelmente seriam responsáveis pela imunidade
antitumoral.
Tratamento imunoterápico: se baseia na ativação do sistema imune contra a
célula maligna, que produz alguns tipos de proteínas que passariam a ser
reconhecidas pelas células de defesa do organismo  destruição das células
do tumor.
MECANISMOS:
• Inoculação de bactérias: BCG
• Anticorpos monoclonais: contra proteínas específicas  encontradas nas paredes
das células neoplásicas
• Vacinas: separam antígenos específicos da célula tumoral  reinjetam no paciente,
que teria seu sistema imune ativado
Intervenção Ativa
Terapia com citocinas
 IL2 e IL12
 In vitro
 Tumor de mama
NK
Intervenção Ativa
Terapia com citocinas
 INTERFERON 
 10-15% carcinoma renal/melanoma
 20% Kaposi
 40% linfomas variados
 INF -recombinante (autorizado pelo FDA).
NK
CANCER
 A resposta imune regular não é suficiente 
para erradicar células tumorais
CÉLULAS CANCEROSAS ESCAPAM DO SISTEMA IMUNE
• Secreção de fatores imunossupressivos
• Baixa expressão de antígenos ou moléculas MHC (principal complexo de 
histocompatibilidade)
• Falta de co-estimulação
Imunoterapia contra o câncer
Exploração das respostas imunológicas 
celulares
Terapia com anticorpos monoclonais
 Imunoterapia passiva
 Ac monoclonais contra o tumor
Tipos de terapias para o Câncer
 Terapia Molecular
Alvos de estudo: proteínas tirosina-quinases  transferem grupos fosfatos
do ATP para aminoácidos específicos  fosforilação de proteínas 
transmissão de sinais crescimento, diferenciação e morte celular
Desregulação  níveis de expressão aumentado  câncer
Alvos para inibidores farmacológicos
Drogas alvo-dirigidas
 Terapia Gênica do Câncer
 Nanotecnologia
• Minúsculas partículas: variadas formas  tubos, conchas, espirais
• Nano: um bilionésimo de metro.
Nanoconchas: cheias de partículas de ouro  destroem células tumorais
quando aquecidas com a luz de um raio laser  interagem com a luz de
forma específica  "configuradas" para destruir sob a ação de
comprimentos de onda específicos.
Nanotubo: combinado com anticorpos monoclonais, detecta células
cancerosas  alternativa barata para diagnosticar se células são cancerosas
ou não, em minutos.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010165051205
Outras formas de terapia (????)
Terapia complementar
São métodos de suporte que podem complementar o tratamento clássico,
ajudando a promover o equilíbrio emocional e a reintegração psicossocial do
paciente, como por exemplo:
• Acumpuntura
• Fisioterapia
• Fonoaudiologia
• Musicoterapia
• Psicoterapia
Conhecidas como tratamento complementar e alternativo existem há muitos
séculos, mas apenas no ano 2.000 foi publicado um guia sobre o assunto da
Sociedade Americana do Câncer.
Outras formas de terapia (???)
 Terapias alternativas
 Não tem comprovação científica e, por isso, os médicos são proibidos de utilizá-las
para tratar o câncer, pelo Conselho Federal de Medicina.
 Existem mais de 122 métodos alternativos e complementares.
 cristais 
 cogumelo do sol 
 lavagem intestinal 
 hidroterapia 
 curandeirismo 
 uso de vitaminas e chás 
 alguns alimentos 
 picada de abelha 
 babosa 
 cartilagem de tubarão ...