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INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo, apresentar a evolução do conceito de logística desde os tempos das construções das pirâmides e do período da colonização das Américas pelos europeus até os tempos modernos, quando da ocorrência das duas grandes guerras. Principalmente, porque as guerras eram longas e geralmente distantes e eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários o planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota.
Abordaremos a importância da logística para as organizações. Na atual sociedade onde as empresas buscam maior competitividade, maior desenvolvimento tecnológico, maior oferta de produtos e serviços adequados à expectativa do cliente. Além de abordar os objetivos operacionais que as empresas procuram alcançar por meio da logística integrada. 
.
HISTÓRIA DA LOGÍSTICA
A logística existe há bastante tempo como área e atuação do conhecimento humano. Desde os tempos bíblicos, os líderes militares já se utilizavam da logística. Até a década de 1950, a visão de empresa era mais focada na logística em bases funcionais e de modo individual em relação às atividades.
A partir de 1950 a 1970 a logística foi definida como disciplina da gestão tanto acadêmica como prática, nos EUA. Nesse período começou a ser percebida a relação entre eficiência de distribuição e sua influência no custo dos produtos. Assim, foram desenvolvidos modelos de distribuição de materiais, em razão de fatores como mudanças no comportamento da demanda, necessidade de disponibilização de produtos e variedade ao mercado, pressão de custos, desenvolvimento tecnológico e influência da área militar. No entanto, a definição de logística sob o ponto de vista militar difere do empresarial, em razão das distinções de objetivos. Nessa época a ênfase é o marketing.
Após a decada de 1970 entende-se por logística o conjunto de todas as atividades de movimentação e armazenagem necessárias, de modo a facilitar o fluxo de produtos do ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, como também dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, obtendo níveis de serviço adequados aos clientes, a um custo razoável.
Essa definição abrange de modo oportuno a noção de fluxo das mercadorias e de serviços, o que mostra uma visão de processo, incluindo todas as atividades importantes para disponibilização de bens e serviços aos consumidores quando e onde quiserem adquiri-los
 A partir de 1990, há uma expansão do papel da logística, e a administração da empresa começa a ser planejada sob o enfoque de gestão dos fluxos. Trata-se de uma visão voltada aos processos, em que as atividades logísticas não são de responsabilidade de apenas uma área funcional, e há uma evolução hierárquica do gestor dos processos logísticos nas empresas. A consequencia disso é que o escopo da logística começa pela fonte ou pelo fornecimento dos suprimentos e termina no ponto de consumo, sendo um sistema que poderia ser entendido como uma “ponte” entre os mercados fornecedores de suprimentos e seus respectivos mercados consumidores ou de demanda. Isso leva a cadeia de suprimentos a ser vista mais como uma estrutura única do que como divisões de áreas funcionais dentro da cadeia de suprimentos.
LINHA DO TEMPO DA EVOLUÇÃO DA LOGISTICA
No quadro 1, abaixo, há um resumo cronológico que mostra a evolução da logística, sua gestão e enfoque ao longo das últimas décadas.
2.2 LOGÍSTICA
Entende-se que logística deve providenciar bens ou serviços corretos no lugar certo, no tempo certo e na condição desejada com o menor custo possível para o cliente. Por isso, conta com as atividades primárias e as atividades de apoio.
 2.2.1 ATIVIDADES PRIMÁRIAS SÃO:
- Transportes: Trata da movimentação de materiais interna como externa. Essa atividade absorve 2/3 dos custos logísticos. Os transportes agregam valor de lugar.
- Manutenção de estoques: A questão dos estoques merece uma atenção especial dos profissionais de logística, pois o grande desafio é ter o menor nível de estoque possível sem prejudicar o nível de serviço ao cliente, ou seja, dispor da quantidade necessária para atender ao cliente quando ele desejar. Os estoques agregam valor de tempo.
- Processamento de pedido: Mesmo não sendo uma atividade que representa um custo elevado como as anteriores, esta atividade está relacionada diretamente ao nível de serviço ofertado aos clientes, logo também é de extrema importância para o processo logístico. O grande desafio consiste em reduzir o “ciclo do pedido” que é o tempo total entre o cliente realizar um pedido e o mesmo ser entregue.
2.2.2 ATIVIDADES DE APOIO SÃO:
- Armazenagem: Prepara-se a administração do espaço necessário para manter estoques. Envolve problemas com a localização, dimensionamento de área, arranjo físico, etc.
- Manuseio de materiais: Refere-se a movimentação de materiais locais de estocagem. Envolve seleção de equipamentos da movimentação, processos, etc.
- Embalagem: A embalagem é um recipiente ou envoltura que armazena produtos temporariamente e serve principalmente para agrupar unidades de um produto, com vista à sua manipulação, transporte ou armazenamento.
- Obtenção/compras: Atividade ligada a compras de matérias prima e insumos de fornecedores, deixando esses materiais disponíveis para o sistema logístico. Consiste na escolha de fornecedores, quantidades, condições de pagamentos, preços, etc.
- Programação do produto: É a atividade relacionada com a distribuição (saída) do produto.
- Manutenção de informações: Refere-se a base de dados que a empresa alimenta o sistema para gerar informações precisas.
LOGISITICA INTEGRADA
A logística integrada é um amplo sistema de visão gerencial da cadeia de abastecimento, desde o fornecimento de matérias primas e insumos até a distribuição do produto acabado ao cliente final (consumidor). 
O conceito de logística integrada é ilustrado abaixo, como a competência que vincula a empresa e seus clientes e fornecedores.
As informações de seus clientes e sobre eles fluem pela empresa na forma de atividades de vendas, previsões e pedidos. As informações são filtradas em planos específicos de compras e de produção. No momento do suprimento de produtos e materiais, é iniciado um fluxo de bens de valor agregado que resulta, por fim, na transferência de propriedade de produtos acabados aos clientes. Assim, o processo tem duas ações inter-relacionadas: fluxo de materiais e fluxo de informações.
O gerenciamento operacional da logística abrange a movimentação e a armazenagem de materiais e produtos acabados. As operações logísticas têm inicio com a expedição inicial de materiais ou componentes por um fornecedor, e terminam quando um produto fabricado ou processado é entregue ao cliente.
A partir da compra inicial de materiais ou componentes, o processo logístico agrega valor movimentando o estoque quando e onde é necessário. Se tudo ocorre normalmente, os materiais ganham valor em cada fase de sua transformação em estoque acabado. 
Para dar apoio à manufatura, o processo deve ser movimentado para satisfazer à montagem final. O custo de cada componente e de sua movimentação torna-se parte do processo de agregação de valor. O valor final agregado ocorre apenas com a ultima transferência de propriedade dos produtos aos clientes na data e no local especificado.
.	ÁREAS DA LOGÍSITICA INTEGRADA
A logística integrada pode ser decomposta em três áreas principais: logística inbound, logística interna e logística outbound.
3.1.1.	SUPRIMENTOS (LOGISTICA INBOUND)
Representa a gestão de suprimentos e a interface da empresa com seus fornecedores. A cadeia de suprimentos é um conceito de fluxo expandido que compreende todos os processos logísticos: contato com o fornecedor, internacionalizaçãode insumos e matéria-prima, o abastecimento das linhas de produção até a distribuição de bens para o mercado consumidor, envolvendo transportes, análises de demanda, gestão de estoques e o alinhamento desse processo com a estratégia da empresa, o marketing, a gestão de finanças, pessoas e demais áreas. Foco garantir a continuidade de suas operações, obrigando constantemente buscar vantagens competitivas.
3.1.2.	LOGISITCA INTERNA (MOVIMENTAÇÃO)
Concentra-se no gerenciamento de estoque em processo à medida que este influi entre as fases de fabricação. A área de apoio a manufatura abrange as necessidades de movimentação tem como objetivo o transporte eficiente de produtos, tendo em vista reposição de matérias-primas nas linhas de produção de uma fábrica, bem como transportar o material em processamento, ou seja, participação da formulação de uma programação-mestre.
. 	As atividades de apoio à produção, e todas as outras atividades não devem ser vistas como um número isolado e independente de procedimentos, devendo ser integradas num sistema de atividades de modo a maximizar a produtividade total de uma instalação ou armazém.
3.1.3. DISTRIBUIÇÃO FÍSICA (LOGISTICA OUTBOUND) 
Representa a distribuição física de produtos e a interface da empresa com seus clientes. Na distribuição física, o cliente é o destino final dos canais de marketing. Todos os sistemas de distribuição física têm uma característica comum: vinculam fabricantes, atacadistas e varejistas em canais de produtos como aspecto integrante de todo processo de marketing.
	
Juntas estas três áreas formam o processo de atendimento da demanda e prestação de serviço ao cliente, desde a compra de materiais primas até a entrega de produtos acabados. A gestão de estoques, em interação com o transporte e a armazenagem, é uma função fundamental da logística integrada.
A Ilustração, abaixo, mostra os pilares conceituais que compõem uma logística integrada. Ou seja, quando uma empresa iniciar o planejamento de seus processos, deverá considerar qual é a demanda, qual o nível de serviço para cada segmento de demanda, baseado em uma pesquisa sobre as necessidades para satisfação dos seus clientes, e qual seria o melhor arranjo de atividades que a empresa planejou, considerando simulação e experiências passadas, do menor custo total possível:
4. CADEIA DE SUPRIMENTOS (SUPPLY CHAIN MANAGEMENT)
O gerenciamento da cadeia de suprimentos é um conjunto de métodos que são usados para proporcionar uma melhor integração e uma melhor gestão de todos os parâmetros da rede: transportes, estoques, custos, troca de informações e etc. Esses parâmetros estão presentes nos fornecedores, na sua própria empresa e finalmente nos clientes. A gestão adequada da rede permite uma produção otimizada para oferecer ao cliente final o produto certo, na quantidade certa. O objetivo é, obviamente, reduzir os custos, tendo em conta as exigências do consumidor final, entregar o que o cliente quer, no preço e nas condições que ele espera.
O processo de distribuição é o fluxo seguido de um produto, desde o produto acabado em estoque até o consumidor final. Esse processo de distribuição deve disponibilizar o produto, serviço, quantidade, qualidade e também criar meios para o aumento das vendas. 
A cadeia de suprimentos é formada por três elementos, sendo eles estrutura da cadeia de suprimentos, processos da cadeia de suprimentos e componentes de gestão da cadeia de suprimentos:
• A estrutura da cadeia de suprimentos consiste nos membros da cadeia de suprimentos e suas ligações. 
• Os processos de negócios são os processos que geram valor ao cliente.
 • Os componentes de gerenciamento são as variáveis de gestão pelo qual a empresa e os processos são integrados e gerenciados em toda a cadeia de suprimentos.
Os diversos membros participantes de um canal de distribuição podem ser classificados em dois grupos: membros primários e membros especializados. Membros primários são os que participam diretamente, assumindo o risco pela posse do produto, e incluem fabricantes de matérias primas, atacadistas, distribuidores e varejistas. Membros secundários são os que participam indiretamente, basicamente por meio de prestação de serviços aos membros primários, não assumindo o risco da posse do produto. As relações entre os membros do canal eram distantes, conflituosas e com falta de comunicação. 
Hoje em dia é muito importante a gestão da cadeia de suprimentos, pois auxilia nos processos logísticos, assim diminuindo custos e processos de armazenagem e produção. Agregando valor ao produto e obtendo a satisfação do cliente, através da comunicação e fluxo de informação obtida pelos fornecedores e cliente final.
5. PRINCIPAIS MUDANÇAS ECONÔMICAS QUE AFETAM A LOGÍSTICA 
5.1 GLOBALIZAÇÃO
 Globalização significa comprar e vender em diversos locais ao redor do mundo. As implicações desse fenômeno para a logística são varias e importantes. Aumentam o numero de clientes e pontos de vendas, crescem o numero de fornecedores e os locais de fornecimento, aumentam as distâncias a serem percorridas e a complexidade operacional, envolvendo legislação, cultura e modais de transporte. Tudo isso se refere em maiores custos e aumento da complexidade logística.
5.2 AUMENTO DAS INCERTEZAS ECONÔMICAS
A crescente troca de bens e serviços entre as nações aumentou substancialmente a interdependência e a volatilidade econômica. Mudanças ou crises nacionais têm reflexo imediato, e tendem a espalhar-se numa escala mundial. Mudança de câmbio, recessão, novas regulamentações sobre o comércio exterior, aumento de preço do petróleo são fatores de incerteza no dia a dia da economia globalizada. Para a logística que precisa atuar em antecipação à demanda, produzindo e colocando o produto certo, no local correto, no momento adequado e ao preço justo, o aumento da incerteza econômica cria grandes dificuldades para a previsão de vendas e o planejamento e atividades.
5.3 PLORIFERAÇÃO DE PRODUTOS
A proliferação de produtos é um fenômeno que vem generalizando-se e representa uma resposta das empresas aos efeitos da globalização e da desregulamentação econômica que marcou o mundo nas ultimas décadas. O aumento no número de insumos e de fornecedores, maior complexidade no planejamento e controle da produção, maior dificuldade para custeio de produtos e para planejar e controlar os estoques, maior dificuldade na previsão de vendas refletem em maiores custos e mais complexidade logística.
5.4 MENORES CICLOS DE VIDA DE PRODUTOS
Ciclos de vida mais curtos são consequência direta da política de lançamentos contínuos e cada vez mais rápidos de novos produtos. Novos produtos tendem a tornar obsoletos produtos antigos, diminuindo, portanto seu ciclo de vida. Exemplos paradigmáticos desse fenômeno podem ser encontrados nos setores de informática e vestiário.
5.5 MAIORES EXIGÊNCIAS DE SERVIÇOS
Mudanças no ambiente competitivo e no estilo de trabalho vêm tornando clientes e consumidores cada vez mais exigentes. Isso se reflete em demanda por níveis crescentes de serviços logísticos. A forte redução de estoques vem induzindo clientes institucionais para compras mais frequentes e em menores quantidades, com exigência de prazos de entrega cada vez menores, livrs de atrasos ou erros. Por outro lado, o consumidor final, com seu estilo de vida crescentemente marcado pelas pressões do trabalho, valoriza cada vez mas a qualidade dos serviços na hora de decidir que produtos e serviços comprar.
Em seu conjunto, esse grupo de mudanças econômicas vem transformando a visão empresarial sobre logística, que passou a ser vista não mais como uma simples atividade operacional, um centro de custos, mas sim como uma atividade estratégica, uma ferramenta gerencial, fonte potencial de vantagem competitiva.
 
6. ATUAL FUNÇÃO DA ARMAZENAGEM E O PAPEL DO SISTEMA DE CUSTEIO
 Geralmente os custos são agrupados a um único centro de custos e alocados aos produtos, ou mesmo aos clientes, com base no faturamento ou no volumede vendas.
A atividade de armazenagem vem ganhando importância e seus custos tornando-se mais relevantes, tanto na indústria quanto no varejo.
As indústrias têm acompanhado a tendência de mercado de ampliar a gama de itens produzidos e aumentar a frequência de entregas.
No varejo, os custos de armazenagem estão associados ao espaço em gôndolas e a reposição de mercadorias. No entanto, esses custos usualmente não são vistos como de armazenagem. O importante para as empresas é se a mesma metodologia de alocação pode ser utilizada com sucesso.
Além das transformações nos sistemas de armazenagem da industria e do varejo, a necessidade por informações mais precisas vem fazendo com que os sistemas de custeio deixem de atender às expectativas.
7. CUSTOS DE ARMAZENAGEM 
A grande maioria dos custos de armazenagem como aluguel, mão de obra, depreciação de instalações e equipamentos de movimentação, são fixos e indiretos. Essas características dificultam respectivamente o gerenciamento da operação e a alocação de custos.
A elevada parcela de custos fixos na atividade de armazenagem faz com que os custos sejam proporcionais à capacidade instalada. Em sua maioria os custos estão associados ao espaço físico, aos equipamentos de movimentação, ao pessoal, e aos investimentos em tecnologia.
O fato de os custos de armazenagem serem indiretos dificulta sua alocação aos produtos e clientes, pois é realizada por meio de rateios, deixando os sujeitos a distorções.
 Para minimizar as distorções:
Os itens de custos sejam contabilizados de acordo com sua função (movimentação, acondicionamento, adminitração), e não por contas naturais (depreciação, mão de obra).
A alocação seja condizente com o real consumo de recursos na operação.
8. PREVISÃO DE VENDAS
A previsão de vendas vem assumindo um crescente destaque com a disseminação dos sistemas integrados de gestão por diversas empresas. O planejamento e a coordenação de diversas atividades entre departamentos de uma empresa na cadeia de suprimentos depende basicamente de previsões de vendas precisas. Embora, a previsão de vendas seja um processo sujeito a erros, diversas empresas estão implantando processos integrados de previsão, os quais incorporam dados e informações de várias fontes (não apenas dos departamentos de marketing e vendas, mas também de outros estágios da cadeia, como depósitos, varejistas, etc), utilizam técnicas matemáticas e estatísticas, depende da utilização de sistemas de suporte a decisão e gerenciam o impacto do esforço de vendas sobre as vendas reais etc.
8.1 NECESSIDADE DA PREVISÃO DE VENDAS DOS DIVERSOS DEPARTAMENTOS DA EMPRESA
Previsões de longo, médio e curto prazo constituem insumos relevantes ao planejamento de recursos em diversos departamentos da empresa, como por exemplo: marketing, vendas, logística, produção, compras e finanças.
8.1.1 DEPARTAMENTO DE MARKETING E VENDAS
No departamento de vendas e marketing necessitam prever o volume agregado (ou consolidado) de vendas futuras no longo e médio prazos com vista na elaboração de orçamentos anuais ou trimestrais, os quais são comparados com os objetivos de vendas estabelecidos durante o planejamento estratégico. Principal objetivo: promoções e descontos por quantidade, lançamento de um produto novo, maiores investimentos em propagandas, penetração em novos canais de distribuição. No curto prazo, esses mesmos departamentos elaboram previsões mensais desagregadas por produtos e por centros de distribuição, distribuidores, depósitos e até mesmo por canais de distribuição como padarias, bares e supermercados, no caso de fabricantes; e por produtos e depósitos centrais, regiões e filiais, no caso de atacadistas e varejistas. Objetivo: avaliar o impacto de promoções e ações da concorrência sobre as vendas de um determinado produto, bem como estabelecer os parâmetros de reconhecimento de recompensa para administrar o esforço de vendas e uniformizá-lo ao longo do mês.
8.1.2 DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA
O departamento de logística constitui um dos principais usuários das previsões de vendas. As previsões de longo prazo, quando agregadas as por regiões, permitem que se determine, via programação linear, a exata localização de instalações como fábricas ou armazéns. Esse procedimento garante a minimização dos custos totais de distribuição para dada configuração de rede de instalações em relação vendas previstas por região.
Já as previsões desagregadas mensal ou semanalmente podem servir de insumo para programação de várias atividades do processo logístico em fabricantes e atacadistas, como por exemplo:
A contratação de transportes terceirizados com base no planejamento das necessidades de distribuição (DRP);
A programação mensal de retiradas de produtos cliente a cliente;
A pré-montagem, a consolidação de cargas e o roteamento de veículos;
A determinação, em cada ponto da rede de instalações, seja ele fábrica ou armazém, dos níveis adequados de estoque de produtos acabados;
A transferência de produtos entre armazéns.
8.1.3 DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO
 O departamento de produção, no caso de fabricantes, necessita de previsões de vendas agregadas de longo prazo, para identificar uma eventual necessidade para expansão de capacidade produtiva e a consequente definição da política de capacidade mais adequada. 
Além disso, as previsões de médio e curto prazo desagregadas por produto determinam o sequenciamento e a programação da produção, bem como ajuda a determinar os níveis de estoque (de ciclo e de segurança) de matérias primas e outros insumos relevantes.
8.1.4 DEPARTAMENTO DE COMPRAS (SUPRIMENTOS)
O departamento de compras necessita de previsões de curto e médio prazo desagregadas por produtos para, por exemplo, a programação da aquisição de insumos como matérias primas ou contratação de prestadores de serviços logísticos para o transporte.
Já por meio das previsões de longo prazo agregadas por classes de produtos ou regiões de vendas é possível para o departamento de compras estabelecer políticas e programas para o gerenciamento da base de fornecedores, determinando a viabilidade.
8.1.5 DEPARTAMENTO DE FINANÇAS
Finalmente, o departamento de finanças necessita de previsões de longo prazo, geralmente em Reais (R$), para controlar o volume total de capital empatado em estoques, bem como determinar o retorno sobre o investimento em ativos como máquinas, prédios, veículos.
Por outro lado, previsões trimestrais de médio prazo, consolidadas em R$ permitem projetar o fluxo de caixa, possibilitando a programação de aplicação de excedentes financeiros ou a captação de recursos externos no caso de eventual falta de líquidez.
9. BENEFÍCIOS DE UMA LOGÍSTICA INTEGRADA
Objetivos comuns para todos os componentes da cadeia; 
 Um processo de cooperação genuíno para alcance dos objetivos (comuns entre os componentes); 
 Trocas de informações e pontuação de características importantes; 
 Agilidade e flexibilidade das respostas em relação à demanda;
Reposição de estoques, e movimentações são disparadas pela demanda atual; 
Redução dos saldos de estoques; 
Menor duplicação de esforços, de informação planejamento e de estoques;
 O aumento da eficiência e produtividade;
 Redução de incertezas, erros e atrasos; 
Eliminação de atividades que não agregam valor ao cliente.
10. COMO PODE SER APLICADA A LOGÍSTICA INTEGRADA?
Um dos pontos mais importantes sobre a aplicação da logística integrada está relacionado à comunicação. Para que as áreas consigam trabalhar de forma integrada, aplicando melhorias e otimizando processos, sem que cada setor trabalhe de forma independente, manter um fluxo contínuo de informações se faz fundamental.
Esse compartilhamento de informações é essencial para que o setor de compras saiba exatamente quais são os níveis de estoque e o que deve ser solicitado ao fornecedor, para que não haja faltas e nem excessos de itens em estoque, para que saiba também a disponibilidade de produtos a oferecer a seus clientes, quais devemser os prazos de entregas, e assim por diante.
Podemos citar ainda as possibilidades de integração da logística com as áreas financeiras e contábeis. Com processos bem organizados na gestão dos transportes, as áreas de finanças e contábeis também tem muito a ganhar. Algumas das possibilidades são efetuar a correta gestão de conferências nos documentos fiscais eletrônicos emitidos pelas transportadoras (CTes) e também a validação de todas as cobranças emitidas pelas mesmas. Com a consistência efetiva destes dados e as devidas integrações financeiras e fiscais, a área administrativa terá a certeza de que os pagamentos e a escrituração estão corretos.
A logística integrada é uma evolução na forma de gerenciar a logística. Quando as empresas deixam de gerir seus departamentos de maneira isolada, todos passam a alinhar suas estratégias e a trabalhar em prol de um objetivo em comum.
11. CASE DE SUCESSO
Wal-Mart: reduzindo custos por meio da estratégia logística
A principal proposição de valor da Wal-Mart, aquela que mais a diferencia de seus principais competidores, é a de ser capaz de oferecer a seus clientes um enorme sortimento de produtos, com altíssimo nível de disponibilidade, e com o menor preço do mercado. Para atingir esses objetivos, aparentemente conflitantes, o Wal-Mart implementou uma estratégia de logística integrada, que possui as principais características:
Uma política de instalações/ localização baseada no princípio da saturação geográfica, ou seja, grandes lojas concentradas geograficamente, para tirar proveito de economias de escalas de compras, no marketing e na distribuição para as lojas.
Um sistema de distribuição próprio, incluindo veículos e centros de distribuição, com uso intensivo do conceito de cross-docking, o que torna possível uma política de reposição diária de estoques, a baixo custo.
Uma política de preços baixos todos os dias, reduzindo ao máximo campanhas promocionais, aumentando a estabilidade e previsibilidade da demanda, garantindo com isso a racionalização no uso de ativos.
Relacionamento de longo prazo com seus principais fornecedores, mediante de contrato de alto volume e a longo prazo, e a troca intensiva de informações de demanda, garantindo dessa maneira economias de escala e maior previsibilidade para os fornecedores, com a consequência redução de seus custosoperacionais.
Uso intensivo de tecnologia de informação para controlar vendas e estoques, para permitir troca contínua de informações entre lojas e fornecedores, e para orientar o gerenciamento de ativos fixos, como veículos e centros de distribuição. 
12. CONCLUSÃO 
Usufruir das vantagens de segmento no mercado, é preciso que a empresa se estruture de modo que seja capaz de gerenciar a adoção de diferentes políticas de serviço.
Com isso, podemos concluir que são muitos os desafios, mas as oportunidades de implementação da estratégia de logística integrada e supply chain é um método extremamente favorável para aumentar a competitividade, obter novas oportunidades e assim, chegar ao lucro desejado.
13. REFERÊNCIAS
BOWERSOX CLOSS. Logística empresarial. O processo de integração da cadeia de suprimento- editora atlas
COLEÇÃO COPPEAD DE ADMINISTRAÇÃO. Centro de Estudos em Logística CEL – Logística empresarial- editora atlas 
Site: https://meusucesso.com/artigos/logistica/o-que-e-logistica-integrada-320/ 
Site: http://blog.cargobr.com/logistica-integrada/ 
Site: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABpT0AG/logistica-integrada 
Site: http://www.transpobrasil.com.br/logistica-integrada-fique-por-dentro-deste-conceito/

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