Buscar

MICRO I MANKIW GABARITO 1-11

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Cap05.pdf
Capítulo 5
Elasticidade e sua Aplicação
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a. O jeans Levi’s® tem uma demanda mais elástica porque existem muitos substitutos próximos. Exis-
tem poucos substitutos para roupa porque o mercado é definido de modo muito amplo.
b. Os cigarros, nos próximos cinco anos, têm uma demanda mais elástica porque, no longo prazo, a 
evidência mostra que um aumento no preço fará com que algumas pessoas parem de fumar e ou-
tras, mais jovens, evitem começar a fumar. Como a maioria dos fumantes são viciados, a demanda 
por cigarros nas próximas semanas (no curto prazo) é muito inelástica.
c. O analgésico Advil tem uma demanda mais elástica porque existem muitos substitutos próximos 
para uma marca específica de analgésico. Quando se trata de diabetes, não existe substituto próxi-
mo à insulina.
d. Viajar nas férias é um luxo, então a demanda é mais elástica. Viajar a negócios é uma necessidade, 
então a demanda é mais inelástica.
2. a. Para viajantes a negócios, a elasticidade-preço de demanda, quando o preço da passagem aumenta 
de $ 200 para $ 250, é [(2.000 – 1.900)/1.950]/[(250 – 200)/225] = 0,05/0,22 = 0,23. Para os turis-
tas, a elasticidade-preço de demanda, quando o preço da passagem aumenta de $ 200 para $ 
250 é [(800 – 600)/700] / [(250 – 200)/225] = 0,29/0,22 = 1,32.
b. A elasticidade-preço de demanda para os turistas é muito mais alta do que a elasticidade para os 
viajantes a negócio porque os turistas podem escolher mais facilmente um modo diferente de trans-
porte (como dirigir ou pegar um trem). Também podem optar por não viajar. Os viajantes a negócio 
são menos propensos a fazerem isso porque o tempo é muito importante para eles e a agenda é 
menos flexível.
3. a. A mudança percentual no preço é igual a (2,20 – 1,80)/2,00 = 0,2 = 20%. Se a elasticidade-preço de 
demanda é 0,2, a quantidade demandada cairá 4% no curto prazo [0,20 x 0,20]. Se a elasticidade-
-preço da demanda é 0,7, a quantidade demanda cairá 14% no longo prazo [0,7 x 0,2].
 b. Ao longo do tempo, os consumidores podem fazer adaptações nas suas casas comprando fontes de 
aquecimento alternativas, como gás natural ou aquecimento elétrico. Assim, eles podem responder 
mais facilmente a mudanças no preço do óleo para aquecimento no longo prazo do que no curto prazo.
4. Se a quantidade demandada do bem diminuiu, então o preço deve ter aumentado. Se um aumento no 
preço do bem diminuiu a receita total, então a demanda desse bem deve ser elástica. Ou seja, a quan-
tidade demandada do bem diminuiu em uma proporção maior que o aumento percentual no preço.
2  Respostas – Problemas e aplicações
5. Tanto Billy quanto Valerie podem estar corretos. Se a demanda aumentou, mas a oferta é “totalmente” 
inelástica, o preço de equilíbrio aumentará, mas a quantidade de equilíbrio permanecerá a mesma. 
Isso também pode ocorrer se a oferta diminuir e a demanda for “totalmente” inelástica. A explicação 
de Marian está incorreta. Se a oferta e a demanda aumentam, a quantidade de equilíbrio aumentará, 
mas o impacto no preço de equilíbrio é indeterminado.
6. a. Se sua renda é de $ 10.000, sua elasticidade-preço da demanda, quando o preço de DVDs aumenta 
de $ 8 para $ 10, é [(40 – 32)/36]/[(10 – 8)/9] = 0,22/0,22 = 1. Se sua renda é de $ 12.000, a elastici-
dade é [(50 – 45)/47,5]/[(10 – 8)/9] = 0,11/0,22 = 0,5.
b. Se o preço é de $ 12, sua elasticidade-renda da demanda, à medida que seu renda aumenta de 
$ 10.000 para $ 12.000, é de [(30 – 24)/27]/[(12.000 – 10.000)/11.000] = 0,22/0,18 = 1,22. Se o 
preço é de $ 16, sua elasticidade-renda da demanda, à medida que sua renda aumenta de $ 10.000 
para $ 12.000, é de [(12 – 8)/10]/[(12.000 – 10.000)/11.000] = 0,40/0,18 = 2,2.
7. Sim, um aumento na renda diminuiria a demanda para o bem X porque a elasticidade-renda é menor 
que zero, indicando que o produto X é um bem inferior. Uma diminuição no preço de Y diminuirá a 
demanda do bem X porque os dois bens são substitutos (conforme indicada pela elasticidade-preço 
cruzada que é maior do que zero).
8. a. Se Maria sempre gasta um terço da sua renda em roupas, então, sua elasticidade-renda da demanda 
é igual a um, porque manter os gastos com roupa como uma fração constante da renda significa que 
a mudança percentual na quantidade de roupas deve ser igual à mudança percentual de sua renda.
b. A elasticidade-preço da demanda por roupa também é igual a um, porque cada ponto percentual de 
aumento no preço de roupa a faz reduzir a quantidade comprada de roupas na mesma porcentagem.
c. Se Maria gastar uma fração menor de sua renda em roupa, então para qualquer preço dado, a 
quantidade demandada será menor. Assim, a curva de demanda desloca-se para a esquerda. Como 
ela continua gastando uma fração constante da renda com roupas, as elasticidades renda e preço 
da demanda permanecem igual a um.
9. a. A mudança percentual no preço (utilizando a fórmula do valor médio) é de (1,50 – 0,25)/
(0,875) × 100% = 142,86%. Portanto, a elasticidade-preço da demanda é 4,3/142,86 = 0,03, 
que é muito inelástica.
b. Em razão de a demanda ser inelástica, a receita da empresa que administra o metrô aumenta quan-
do o preço aumenta.
c. A estimativa de elasticidade pode não ser confiável porque se trata apenas do primeiro mês após 
o aumento no preço. À medida que o tempo passa, as pessoas podem optar por outros meios de 
transporte em resposta ao aumento de preço. Então, a elasticidade pode ser maior no longo prazo 
do que no curto prazo.
Respostas – Problemas e aplicações   3
10. A elasticidade-preço da demanda de Tom é zero, pois ele quer a mesma quantidade independente-
mente do preço. A elasticidade-preço da demanda de Jerry é um, pois ele gasta a mesma quantidade 
em gasolina, não importando qual seja o preço, o que significa que sua mudança percentual na quanti-
dade é igual à mudança percentual no preço.
11. a. Com uma elasticidade-preço da demanda de 0,4, para reduzir a quantidade demandada de cigarros 
em 20%, é necessário um aumento de 50% no preço, pois 20/50 = 0,4. Com o preço de cigarros 
sendo igual a $ 2, isso exigiria um aumento no preço para $ 3,33 utilizando o método do valor mé-
dio (observe que ($ 3,33 – $ 2)/$ 2,67 = 0,50).
b. A política terá um efeito maior daqui a cinco anos do que em um ano. A elasticidade é maior no lon-
go prazo, pois pode levar um tempo para as pessoas reduzirem a quantidade de cigarros. No curto 
prazo, o hábito de fumar é difícil de abandonar.
c. Em razão de os adolescentes terem menor renda que os adultos, eles provavelmente terão uma 
elasticidade-preço da demanda maior. Além disso, os adultos são mais propensos a serem viciados 
em cigarros, tornando a redução de sua quantidade demandada mais difícil em resposta ao preço 
mais alto.
12. Para determinar se aumentaria ou diminuiria o preço dos ingressos, você precisa saber se a demanda 
é elástica ou inelástica. Se a demanda for elástica, uma queda no preço dos ingressos aumentará a re-
ceita total. Se a demanda for inelástica, um aumento no preço dos ingressos provocará o aumento na 
receita total. 
13. a. Conforme indicado na Figura 2, o aumento na oferta reduz o preço de equilíbrio e aumenta a quan-
tidade de equilíbrio em ambos os mercados.
b. No mercado de medicamentos (com demanda inelástica), o aumento na oferta conduz a uma 
queda relativamente alta no preço de equilíbrio e a um pequeno aumento na quantidade de 
equilíbrio.
Figura 2
Pr
eç
o 
de
 m
ed
ic
am
en
to
s
Quantidade de medicamentos
Pr
eç
o 
de
 c
om
pu
ta
do
re
s
Quantidade de computadores
O1
O2
D
D
O1
O2
4  Respostas – Problemas e aplicações
c. No mercado de computadores (com
demanda elástica), o aumento na oferta conduz a um aumento 
relativamente alto na quantidade de equilíbrio e a uma pequena queda no preço de equilíbrio. 
d. Em razão de a demanda ser inelástica no mercado de medicamentos, o aumento percentual na 
quantidade será menor do que a diminuição percentual no preço; assim a despesa total dos consu-
midores diminuirá. Em razão de a demanda ser elástica no mercado de computadores, o aumento 
percentual na quantidade será maior do que a diminuição percentual no preço; assim a despesa 
total dos consumidores aumentará. 
14. a. Os agricultores cujas plantações não foram destruídas se beneficiaram porque a destruição de al-
gumas plantações reduziu a oferta, provocando um aumento no preço de equilíbrio.
b. b. Para determinar se todos os agricultores foram prejudicados ou beneficiados pelas enchentes, 
você precisaria saber a elasticidade-preço da demanda. Há a possibilidade de a receita total recebi-
da pelo conjunto dos agricultores ter aumentado.
15. A seca mundial aumentaria a receita total de agricultores se a elasticidade-preço da demanda para 
grãos fosse inelástica. A seca reduz a oferta de grãos, mas, se a demanda for inelástica, a redução de 
oferta causará um grande aumento no preço. Consequentemente, a receita total dos agricultores au-
mentaria. Se houver seca somente em Kansas, a produção desse estado norte-americano não é uma 
proporção grande o suficiente da produção total de grãos para ter impacto significativo no preço. Con-
sequentemente, o preço não mudaria (ou mudaria pouco), enquanto a produção dos agricultores de 
Kansas diminuiria, reduzindo sua receita.
Cap06.pdf
Capítulo 6
Oferta, Demanda e Políticas do Governo
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a.	 	Com	um	salário	acima	do	equilíbrio,	a	quantidade	demandada	de	trabalho	pelas	empresas	diminui-
ria.	Assim,	embora	mais	trabalhadores	quisessem	trabalhar,	aumentando	a	quantidade	ofertada	de	
trabalho,	o	número	de	trabalhadores	empregados	diminuiria.
b. Com	um	salário	abaixo	do	equilíbrio,	a	quantidade	ofertada	de	trabalho	pelos	trabalhadores	dimi-
nuiria.	Assim,	embora	as	empresas	quisessem	contratar	mais	trabalhadores	com	salários	menores,	
a	quantidade	de	trabalhadores	empregados	diminuiria.
c. O	salário	de	equilíbrio	maximiza	a	quantidade	de	trabalhadores	empregados.	São	necessários	tanto	
um	comprador	quanto	um	vendedor	para	uma	transação	ser	realizada.	A	qualquer	salário	diferente	
do	salário	de	equilíbrio,	ou	a	quantidade	ofertada	ou	a	quantidade	demandada	diminui,	resultando	
em	menos	trabalhadores	empregados.	Às	vezes,	os	economistas	referem-se	a	esse	resultado	como	
“o	lado	mais	curto	do	mercado	ganha”.
2. a.	 	A	imposição	de	um	preço	mínimo	obrigatório	no	mercado	de	queijos	é	indicada	na	Figura	4.	Na	au-
sência de preço mínimo, o preço seria P1	e	a	quantidade	seria	Q1. Com um preço mínimo de Pm, que 
é	maior	do	que	P1,	a	quantidade	demandada	é	Q2,	enquanto	a	quantidade	ofertada	é	Q3,	então	há	
um	excedente	de	queijo	na	quantidade	Q3 – Q2.
Figura 4
b. A	reclamação	dos	produtores	de	que	a	receita	total	reduziu	é	verdadeira	se	a	demanda	for	elástica.	
Com	a	demanda	elástica,	a	queda	percentual	na	quantidade	excederia	o	aumento	percentual	no	
preço, assim, a receita total diminuiria.
Pr
eç
o	
do
	q
ue
ijo
Quantidade	de	queijo
Oferta
Demanda
Pm
P1
Q1 Q2 Q3
2  Respostas	–	Problemas	e	aplicações
c. Se	o	governo	compra	todo	o	excedente	de	queijo	ao	preço	mínimo,	os	produtores	serão	bene-
ficiados	e	os	pagadores	de	 impostos	perderão.	Os	produtores	produziriam	a	quantidade Q3 de 
queijo	e	a	receita	total	aumentaria	substancialmente.	No	entanto,	os	consumidores	comprariam	
somente	a	quantidade	Q2	de	queijo,	então	estariam	na	mesma	situação	que	antes.	Os	pagadores	
de	impostos	perderiam	porque	estariam	financiando	a	compra	do	excedente	de	queijo	por	meio	de	
impostos mais altos.
3. a. O preço de equilíbrio de frisbees	é	de	$	8	e	a	quantidade	de	equilíbrio	é	de	6	milhões.
b. Com	um	preço	mínimo	de	$	10,	o	novo	preço	de	mercado	é	de	$	10	porque	o	preço	mínimo	é	obri-
gatório.	Com	esse	preço,	somente	2	milhões	de	frisbees	serão	vendidos,	pois	essa	é	a	quantidade	
demandada.
c. Se	o	preço	máximo	for	de	$	9	não	há	efeito,	porque	o	preço	de	equilíbrio	de	mercado	é	de	$	8,	que	
é	abaixo	do	preço	máximo.	Então,	o	preço	de	mercado	é	de	$	8	e	a	quantidade	vendida	é	de	6	mi-
lhões.
4. a.	 	A	Figura	5	mostra	o	mercado	de	cerveja	sem	o	imposto.	O	preço	de	equilíbrio	é P1	e	a	quantidade	
de	equilíbrio	é Q1.	O	preço	pago	pelos	consumidores	é	o	mesmo	que	o	preço	recebido	pelos	produ-
tores.
   
Figura 5 Figura 6
b. Quando	o	imposto	é	cobrado,	é	inserida	uma	cunha	de	$	2	entre	a	oferta	e	a	demanda,	conforme	
indicado	na	Figura	6.	O	preço	pago	pelos	consumidores	é P2, enquanto o preço recebido pelos pro-
dutores	é	P2	–	$	2.	A	quantidade	de	cerveja	vendida	cai	para	Q2.
5. O	aumento	do	imposto	sobre	a	folha	de	pagam	ento	pago	pelas	empresas	e	a	utilização	de	parte	da	ar-
recadação	adicional	para	reduzir	o	imposto	sobre	a	folha	de	pagamento	pago	pelos	trabalhadores	não	
os	fariam	melhores,	pois	a	divisão	do	ônus	tributário	depende	da	elasticidade	da	oferta	e	da	demanda	
Pr
eç
o	
da
	c
er
ve
ja
Quantidade	de	cerveja
Oferta
Demanda
Pr
eç
o	
da
	c
er
ve
ja
Quantidade	de	cerveja
Oferta
Demanda
P2	–	$	2
P1
P2
Q1Q2Q1
P1
Respostas	–	Problemas	e	aplicações	  3
e	não	de	quem	deve	pagar	o	imposto.	Em	razão	de	a	cunha	tributária	ser	maior,	é	provável	que	tanto	
a	empresa	quanto	o	trabalhador,	que	compartilham	a	carga	de	qualquer	imposto,	sejam	prejudicadas.
6. Em	razão	de	um	carro	de	luxo	ter	uma	demanda	elástica,	o	preço	aumentaria	para	menos	de	$	500.	A	
incidência	de	qualquer	imposto	é	compartilhada	entre	produtores	e	consumidores	–	o	preço	pago	pe-
los	consumidores	aumenta	e	o	preço	recebido	pelos	produtores	cai,	sendo	a	diferença	entre	os	preços	
igual	ao	valor	do	imposto.	As	únicas	exceções	seriam	se	a	curva	de	oferta	fosse	perfeitamente	elástica	
ou	a	curva	de	demanda	fosse	perfeitamente	inelástica,	nesses	casos	os	consumidores	teriam	o	ônus	
total	do	imposto	e	o	preço	pago	pelos	consumidores	aumentaria	exatamente	$	500.
7. a.	 	Não	importa	se	o	imposto	é	cobrado	dos	produtores	ou	consumidores,	o	efeito	será	o	mesmo.	Sem	
nenhum	imposto,	conforme	indicado	na	Figura	7,	a	curva	de	demanda	é	D1	e	a	curva	de	oferta	é	
O1.	Se	o	imposto	for	cobrado	dos	produtores,	a	curva	de	oferta	desloca-se	para	cima	no	valor	igual	
ao	do	imposto	($	0,50)	para	O2.	Então,	a	quantidade	de	equilíbrio	é	Q2,	o	preço	pago	pelos	consu-
midores	é	P2	e	o	preço	recebido	(após	o	pagamento	dos	 impostos)	pelos	produtores	é	P2	–	0,50	
centavos.	Se	o	imposto	é	cobrado	dos	consumidores,	a	curva	de	demanda	desloca-se	para	baixo	no	
montante	do	imposto	($	0,50)	para	D2. O deslocamento para baixo na curva de demanda (quando 
o	imposto	é	cobrado	dos	consumidores)	é	exatamente	do	mesmo	tamanho	do	deslocamento	para	
cima	na	curva	de	oferta	quando	o	imposto	é	cobrado	dos	produtores.	Então,	novamente,	a	quan-
tidade	de	equilíbrio	é	de	Q2,	o	preço	pago	pelos	consumidores	é	de	P2	(incluindo	o	imposto	pago	
para	o	governo)	e	o	preço	recebido	pelos	produtores	é	P2	–	0,50	centavos.
  
Figura 7 Figura 8
b. Quanto	mais	elástica	a	curva	de	demanda,	mais	eficaz	esse	imposto	será	na	redução	da	quantidade	
de	gasolina	consumida.	A	elasticidade	maior	da	demanda	significa	que	a	quantidade	diminui	mais	
em	resposta	ao	aumento	do	preço	da	gasolina.	A	Figura	8	ilustra	esse	resultado.	A	curva	de	deman-
da D1	representa	uma	curva	de	demanda	elástica,	enquanto	a	curva	de	demanda	D2	é	mais	inelás-
tica.	O	imposto	causará	uma	grande	queda	na	quantidade	vendida
quando	a	demanda	é	elástica.
Quantidade	de	gasolina
Pr
eç
o	
da
	g
as
ol
in
a
Oferta
P2	–	$	0,50
O1
O2
P1
P2
D1
D2
Q1Q2
imposto
Quantidade	de	gasolina
Pr
eç
o	
da
	g
as
ol
in
a
D1
D2
Q1 Q2
im
po
st
o
4  Respostas	–	Problemas	e	aplicações
c. Os	consumidores	de	gasolina	serão	prejudicados	pelo	 imposto	porque	obterão	menos	gasolina	a	
um preço maior.
d. Os	trabalhadores	na	indústria	petrolífera	também	serão	prejudicados	pelo	imposto.	Com	uma	quan-
tidade	menor	de	gasolina	sendo	produzida,	alguns	trabalhadores	podem	perder	o	emprego.	Com	
um	preço	menor	recebido	pelos	produtores,	os	salários	dos	trabalhadores	podem	cair.
8. a.	 	A	Figura	9	mostra	os	efeitos	do	salário	mínimo.	Na	ausência	de	salário	mínimo,	o	salário	de	merca-
do seria w1, e Q1	seria	a	quantidade	de	trabalhadores	empregados.	Com	o	salário	mínimo	(wm)	esta-
belecido acima de w1,	o	salário	de	mercado	é	wm,	o	número	de	trabalhadores	empregados	é	Q2 e a 
quantidade	de	trabalhadores	que	estão	desempregados	é Q3	− Q2.	Os	pagamentos	totais	de	salários	
para	trabalhadores	são	indicados	como	a	área	retangular	ABCD,	que	iguala-se	a wm vezes Q2.
Figura 9
b. Um	aumento	no	salário	mínimo	diminuiria	a	quantidade	de	emprego.	A	dimensão	do	efeito	sobre	o	
emprego	depende	somente	da	elasticidade	da	demanda.	A	elasticidade	da	oferta	não	importa	por-
que	haverá	excesso	de	mão	de	obra.
c. O	aumento	no	salário	mínimo	aumentaria	o	desemprego.	A	extensão	do	aumento	do	desemprego	
depende	tanto	da	elasticidade	da	oferta	quanto	da	elasticidade	da	demanda.	A	elasticidade	da	de-
manda	determina	a	mudança	na	quantidade	de	mão	de	obra	demandada,	a	elasticidade	da	oferta	
determina	a	mudança	na	quantidade	de	trabalho	ofertado,	e	a	diferença	entre	as	quantidades	ofer-
tada	e	demandada	de	trabalho	é	a	quantidade	de	desemprego.
d. Se	a	demanda	por	mão	de	obra	não	qualificada	fosse	inelástica,	o	aumento	do	salário	mínimo	au-
mentaria	o	pagamento	total	de	salários	aos	trabalhadores	não	qualificados.	Com	a	demanda	inelás-
tica,	a	queda	percentual	no	emprego	seria	menor	do	que	o	aumento	percentual	no	salário,	então	os	
pagamentos	totais	de	salários	aumentariam.	No	entanto,	se	a	demanda	por	mão	de	obra	não	quali-
ficada	fosse	elástica,	os	pagamentos	totais	de	salários	cairiam,	pois	a	queda	percentual	no	emprego	
excederia o aumento percentual no salário.
Desemprego
Oferta
Demanda
Quantidade	de	mão	de	obra
Sa
lá
ri
o
Q1Q2 Q3
Sm
S1
Respostas	–	Problemas	e	aplicações	  5
9. a.	 	Os	programas	com	objetivo	de	deixar	o	público	ciente	dos	danos	causados	pelo	cigarro	reduzem	a	
demanda	por	cigarros,	indicado	na	Figura	10	como	um	deslocamento	na	curva	de	demanda	D1 para 
D2.	O	programa	de	sustentação	de	preço	aumenta	o	preço	do	tabaco,	que	é	o	insumo	principal	dos	
cigarros.	Como	resultado,	a	oferta	de	cigarros	desloca-se	para	a	esquerda,	de	O1 para O2.	O	efeito	
de	ambos	os	programas	é	reduzir	a	quantidade	consumida	de	cigarro,	de	Q1 para Q2.
Figura 10
b. O	efeito	combinado	desses	dois	programas	sobre	o	preço	dos	cigarros	é	ambíguo.	A	campanha	de	
educação	reduz	a	demanda	por	cigarros,	que	tende	a	reduzir	o	preço.	O	programa	de	sustentação	
de	preço	do	tabaco	leva	a	um	aumento	no	custo	de	produção	de	cigarros,	que	tende	a	aumentar	
seu	preço.	O	resultado	final	no	preço	depende	do	impacto	relativo	desses	dois	efeitos.
c. A	tributação	dos	cigarros	reduz	ainda	mais	seu	consumo,	pois	aumenta	o	preço	para	os	consumido-
res.	Conforme	indicado	na	figura,	a	quantidade	cai	para	Q3.
10. Como	a	oferta	de	ingressos	é	perfeitamente	inelástica,	o	ônus	total	do	imposto	recairá	sobre	os	pro-
prietários	do	time.	A	Figura	11	mostra	que	o	preço	que	os	compradores	pagam	pelos	ingressos	cairá	no	
montante exato do imposto.
Pr
eç
o	
do
s	
ci
ga
rr
os
Quantidade	de	cigarros
O1
O2
D1
D2
Q1Q2Q3
im
po
st
os
6  Respostas	–	Problemas	e	aplicações
Figura 11
11. O	governador	quer	colocar	o	ônus	total	de	imposto	sobre	os	empregadores.	Isso	seria	difícil	de	aplicar	
porque	a	elasticidade	da	oferta	e	da	demanda	no	mercado	de	mão	de	obra	determina	a	distribuição	do	
ônus	do	imposto	entre	compradores	e	vendedores.	No	entanto,	se	a	lei	pudesse	ser	estritamente	apli-
cada,	a	coleta	de	imposto	somente	de	empresas	abaixaria	a	demanda	por	mão	de	obra	no	montante	
do	imposto.	Se	a	curva	de	oferta	de	mão	de	obra	for	positivamente	inclinada	e	se	o	salário	pago	pelas	
empresas	não	pudesse	ser	reduzido,	então	a	lei	funcionaria	como	um	salário	mínimo,	e	isso	poderia	
resultar	em	desemprego.
12. a.	 	Se	as	refinarias	de	gasolina	estão	operando	com	a	capacidade	próxima	à	total,	a	oferta	é	provavel-
mente	bastante	inelástica.
b. O	ônus	de	imposto	recai	sobre	o	lado	do	mercado	que	é	relativamente	mais	inelástico.	Assim,	se-
riam	os	vendedores	que	se	beneficiariam	com	a	suspensão	temporária	do	imposto	na	gasolina.
O
Pr
eç
o	
do
s	
in
gr
es
so
s
Quantidade	de	ingressos
$	5	Imposto
D1
D2
Cap07.pdf
Capítulo 7
Consumidores, Produtores e a Eficiência dos Mercados
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a. O excedente do consumidor é a sua disposição a pagar menos o preço pago. Assim, a disposição 
para pagar é a soma do excedente do consumidor e o preço pago, ou seja, $ 100 + $ 80 = $ 180. 
b. O excedente teria sido $ 180 – $ 70 = $ 110. 
c. Em razão de $ 200 exceder sua disposição a pagar, ela decide não comprar um iPod e não recebe 
nenhum excedente do consumidor.
2. Se uma geada inesperada na Califórnia afetar a safra de limão, a curva de demanda por limões vai se 
deslocar para a esquerda, conforme indicado na Figura 5. O resultado é um aumento no preço do limão 
e uma queda no excedente do consumidor de A + B + C para apenas A. Então, o excedente de consumi-
dor cairá no montante B + C.
  
Figura 5 Figura 6
 No mercado de limonadas, o custo mais alto dos limões reduz a oferta de limonada, conforme indi-
cado na Figura 6. O resultado é um aumento no preço da limonada e uma queda no excedente do 
consumidor de D + E + F para apenas D e uma perda de E + F. Observe que um evento que afeta o 
excedente do consumidor em um mercado, frequentemente tem efeito no excedente do consumi-
dor em outros mercados.
3. Um aumento na demanda por pão francês leva a um aumento no excedente do produtor no mercado 
de pão francês, conforme indicado na Figura 7. O deslocamento da curva de demanda leva a um au-
mento no preço, que aumenta o excedente do produtor de área A para área A + B + C.
Pr
eç
o 
do
 li
m
ão
Quantidade de limão
Demanda
O1
Pr
eç
o 
da
 li
m
on
ad
a
Quantidade de limonada
O2
O1
O2
P1
P2 P1
P2
Demanda
2  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 7
 O aumento na quantidade de pão francês vendido aumenta a demanda por farinha, conforme in-
dicado na Figura 8. Consequentemente, o preço da farinha aumenta, aumentando o excedente do 
produtor de área D para D + E + F. Observe que um evento que afeta o excedente do produtor em 
um mercado leva a efeitos no excedente do produtor em mercados relacionados.
Figura 8
4. a. A escala de demanda de Bert é:
Preço Quantidade demandada
Mais de $ 7 0
$ 5 a $ 7 1
$ 3 a $ 5 2
$ 1 a $ 3 3
$ 1 ou menos 4
Pr
eç
o 
do
 p
ão
 fr
an
cê
s
Quantidade de pães franceses
Oferta
P1
P2
D1
D2
Q1 Q2
Pr
eç
o 
da
 fa
rin
ha
Quantidade de farinha
Oferta
P1
P2
D1
D2
Respostas
– Problemas e aplicações   3
A curva de demanda de Bert é indicada na Figura 9.
Figura 9
b. Quando o preço de uma garrafa de água é $ 4, Bert compra duas. O excedente do consumidor é 
indicado na área A da figura. Ele atribui valor de $ 7 à primeira garrafa de água, mas paga somente 
$ 4, então tem um excedente do consumidor de $ 3. Ele atribui valor de $ 5 à segunda garrafa de 
água, mas paga somente $ 4, então tem um excedente do consumidor de $ 1. O excedente do con-
sumidor total de Bert é de $ 3 + $ 1 = $ 4, que é igual à área A da figura.
c. Quando o preço de uma garrafa de água cai de $ 4 para $ 2, Bert compra três garrafas, havendo um 
aumento de uma garrafa. O excedente do consumidor consiste nas áreas A e B da figura, ocorrendo, 
então, o acréscimo da área B. Ele tem o excedente do consumidor de $ 5 na primeira garrafa (valor 
de $ 7 menos o preço de $ 2), $ 3 na segunda garrafa (valor de $ 5 menos o preço de $ 2) e $ 1 na 
terceira garrafa ($ 3 menos o preço de $ 2), gerando um excedente total do consumidor de $ 9. As-
sim, o excedente de consumidor aumenta em $ 5 (que é o tamanho da área B) quando o preço de 
uma garrafa de água cai de $ 4 para $ 2.
5. a. A escala de oferta de Ernie é:
Preço Quantidade ofertada
Mais de $ 7 4
$ 5 a $ 7 3
$ 3 a $ 5 2
$ 1 a $ 3 1
Menos de $ 1 0
 A curva de oferta de Ernie é indicada na Figura 10.
Pr
eç
o 
da
 á
gu
a
Quantidade de água
4  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 10
b. Quando o preço de uma garrafa de água é $ 4, Ernie vende duas garrafas. O excedente do produtor 
é indicado na área A da figura. Ele recebe $ 4 pela primeira garrafa de água, mas o custo é de so-
mente $ 1 para produção, então Ernie tem um excedente do produtor de $ 3. Ele também recebe 
$ 4 pela segunda garrafa de água, que custa $ 3 para produção, então ele tem um excedente do 
produtor de $ 1. Assim, o excedente do produtor total de Ernie é $ 3 + $ 1 = $ 4, que é igual à área 
A da figura. 
c. Quando o preço de uma garrafa de água aumenta de $ 4 para $ 6, Ernie vende três garrafas, um 
aumento de uma. O excedente de produtor consiste nas áreas A e B apresentadas na figura, ocor-
rendo, então, o acréscimo da área B. Ele tem o excedente do produtor de $ 5 na primeira garrafa 
(valor de $ 6 menos o preço de $ 1), $ 3 na segunda garrafa (valor de $ 6 menos o preço de $ 3) e 
$ 1 na terceira garrafa ($ 6 menos o preço de $ 5), gerando um excedente total do produtor de $ 9. 
Assim, o excedente do produtor aumenta em $ 5 (que é o tamanho da área B) quando o preço de 
uma garrafa de água aumenta de $ 4 para $ 6. 
6. a. Da escala de oferta de Ernie e da escala de demanda de Bert, as quantidades demandada e oferta-
da são:
Preço Quantidade Ofertada Quantidade Demandada
$ 2 1 3
$ 4 2 2
$ 6 3 1
 Somente um preço de $ 4 gera um equilíbrio entre a oferta e a demanda com uma quantidade de 
equilíbrio de duas garrafas.
Pr
eç
o 
da
 á
gu
a
Quantidade de água
Respostas – Problemas e aplicações   5
b. A um preço de $ 4, o excedente do consumidor é de $ 4 e o excedente do produtor é $ 4, conforme 
indicado nos Problemas 3 e 4. O excedente total é de $ 4 + $ 4 = $ 8.
c. Se Ernie produzisse uma garrafa a menos, o excedente do produtor cairia para $ 3, conforme indica-
do no Problema 4. Se Bert consumisse uma garrafa a menos, o excedente do consumidor cairia para 
$ 3, conforme indicado no Problema 3. Então, o excedente total cairia para $ 3 + $ 3 = $ 6.
d. Se Ernie produzisse uma garrafa de água a mais, o custo seria de $ 5, mas o preço seria de somente 
$ 4, então o excedente do produtor cairia em $ 1. Se Bert consumisse uma garrafa de água a mais, 
o valor atribuido seria de $ 3, mas o preço seria de $ 4, assim, o excedente do consumidor cairia em 
$ 1. Então, o excedente total cairia em $ 1 + $ 1 = $ 2.
7. Em um mercado competitivo com nenhuma externalidade, a quantidade de equilíbrio é eficiente. Ou 
seja, maximiza o excedente total. Mesmo para produtos que sejam inequivocadamente “bons”, como 
roupa e moradia qualquer quantidade que exceda a quantidade de equilíbrio vem com um custo que 
excede os benefícios, gerando excedente negativo e reduzindo o excedente total. Assim, qualquer 
quantidade que exceda a quantidade de equilíbrio é “ tudo de mais é ruim “.
8. a. O efeito da queda dos custos de produção no mercado de aparelhos de TV de tela plana resulta em 
um deslocamento para a direita da curva de oferta, conforme indicado na Figura 11. Consequente-
mente, o preço de equilíbrio dos aparelhos de TV de tela plana diminui e a quantidade de equilíbrio 
aumenta.
Figura 11
b. A queda no preço dos aparelhos aumenta o excedente do consumidor da área A para A + B + C + D, 
ou seja, um aumento de B + C + D. Antes do deslocamento da oferta, o excedente do produtor era 
a soma das áreas B + E (a área acima da curva de oferta e abaixo do preço). Após o deslocamento 
da curva de oferta, o excedente de produtor são as áreas E + F + G. Assim, o excedente do produtor 
Pr
eç
os
 d
os
 a
pa
re
lh
os
 
de
 T
V 
de
 te
la
 p
la
na
Quantidade de aparelhos de 
TV de tela plana
Demanda
O1 O2
P1
P2
Q1 Q2
6  Respostas – Problemas e aplicações
muda no montante de F + G – B, que pode ser positivo ou negativo. O aumento na quantidade au-
menta o excedente do produtor, enquanto a queda de preços reduz o excedente do produtor. Em 
razão de o excedente do consumidor aumentar em B + C + D e o excedente do produtor aumentar 
em F + G – B, o excedente total aumenta em C + D + F + G.
c. Se a oferta de aparelhos de TV de tela plana for muito elástica, então a mudança da curva de ofer-
ta beneficiará mais os consumidores. Tomando o caso mais extremo, suponhamos que a curva de 
oferta seja horizontal, conforme indicado na Figura 12. Então, não haverá excedente do produtor. 
Os consumidores capturarão todos os benefícios da queda dos custos de produção, com o exceden-
te do consumidor aumentando da área A para a área A + B.
Figura 12
9. A Figura 13 mostra as curvas de oferta e de demanda para cortes de cabelo. A oferta iguala à demanda 
na quantidade de três cortes e a um preço entre $ 4 e $ 5. As empresas A, C, e D devem cortar o cabelo 
de Ellen, Jerry e Phil. Como a disposição de Oprah a pagar é muito baixa e os custos da empresa B são 
muito altos, eles não participarão. O excedente máximo total é a área entre as curvas de demanda e 
de oferta, que totaliza $ 11 (o valor de $ 8 menos o custo de $ 2 para o primeiro corte, mais o valor de 
$ 7 menos o custo de $ 3 para o segundo, e mais o valor de $ 5 menos o custo de $ 4 para o terceiro).
Pr
eç
os
 d
os
 a
pa
re
lh
os
 
de
 T
V 
de
 te
la
 p
la
na
Quantidade de aparelhos 
de TV de tela plana
Demanda
O1
O2
Respostas – Problemas e aplicações   7
Figura 13
10. a. O efeito da queda dos custos de produção no mercado de computadores resulta em um desloca-
mento para a direita da curva de oferta, conforme indicado na Figura 14. Consequentemente, o 
preço de equilíbrio dos computadores diminui e a quantidade de equilíbrio aumenta. A queda 
no preço dos computadores aumenta o excedente do consumidor da área A para A + B + C + D, um 
aumento de B + C + D. 
  
Figura 14 Figura 15
 Antes da mudança na oferta, o excedente do produtor correspondia às áreas B + E (a área acima da 
curva de oferta e abaixo do preço). Após a mudança na oferta, o excedente do produtor correspon-
de às áreas E + F + G. Assim, o excedente do produtor muda em F + G – B, que pode ser positivo ou 
negativo. O aumento na quantidade aumenta o excedente do produtor, enquanto a queda de pre-
Quantidade de cortes de cabelo
Pr
eç
o 
do
s c
or
te
s d
e 
ca
be
lo
Pr
eç
o 
do
s c
om
pu
ta
do
re
s
Demanda
Quantidade de computadores
Pr
eç
o 
da
s m
áq
ui
na
s d
e 
es
cr
ev
er
Quantidade das máquinas de escrever
O
O1 O2
P1
P2
Q1Q2
D1
D2
P1
P2
Q1 Q2
8  Respostas – Problemas e aplicações
ços reduz o excedente do produtor. Em razão de o excedente do consumidor aumentar para B + C + 
D e o excedente de produtor aumentar para F + G – B, o excedente total aumenta em C + D + F + G.
b. Em razão de as máquinas de escrever e computadores serem bens substitutos, a queda no preço 
dos computadores significa que as pessoas substituem as máquinas de escrever por computadores, 
deslocando a demanda de máquinas de escrever para a esquerda, conforme indicado na Figura 15. 
O resultado é uma queda no preço de equilíbrio e na quantidade de equilíbrio das máquinas de es-
crever. O excedente do consumidor no mercado de máquinas de escrever passa da área A + B para 
A + C, uma variação líquida de C – B. O excedente do produtor passa da área C + D + E para a área E, 
uma perda líquida de C + D. Os produtores de máquina de escrever estarão tristes devido ao avanço 
tecnológico dos computadores, pois o seu excedente do produtor cai.
c. Em razão de softwares e computadores serem complementares, uma queda no preço e aumento na 
quantidade de computadores significa que a demanda por software aumentará, deslocando a de-
manda de software para a direita, conforme indicado na Figura 16. O resultado é um aumento tanto 
no preço quanto na quantidade de software. O excedente do consumidor no mercado de software 
passa de B + C para A + B, uma variação líquida de A – C. O excedente do produtor passa de E para C 
+ D + E, um aumento de C + D; assim, os produtores de software devem estar felizes com o progres-
so tecnológico dos computadores.
Figura 16
d. Sim, essa análise ajuda a explicar por que Bill Gates é um dos homens mais ricos do mundo, pois 
a empresa dele produz muitos softwares que são complementares aos computadores e houve um 
tremendo avanço tecnológico nos computadores.
11. a. Com a operadora A, o custo de 1 minuto extra é de $ 0. Com a operadora B, o custo de 1 minuto 
extra é de $ 1.
b. Com a operadora A, meu amigo compraria 150 minutos [= 150 – (50)(0)]. Com a operadora B, meu 
amigo compraria 100 minutos [= 150 – (50)(1)].
Pr
eç
o 
de
 so
ft
w
ar
e
Quantidade de Software
P1
P2
D1
D2
O
Q1 Q2
B
Respostas – Problemas e aplicações   9
c. Para a operadora A, pagaria $ 120. O custo com a operadora B seria de $ 100.
Figura 17
d. A Figura 17 mostra a demanda do meu amigo. Com a operadora A, ele compra 150 minutos e o 
excedente do consumidor é igual a (1/2)(3)(150) – 120 = 105. Com a operadora B, o excedente do 
consumidor é igual a (1/2)(2)(100) = 100.
e. Recomendaria a operadora A, pois assim ele receberá um excedente do consumidor maior.
12. a. A Figura 18 ilustra a demanda por atendimento médico. Se cada procedimento tem um preço de $ 
100, a quantidade demandada de procedimentos será Q1.
Figura 18
Preço de 
minutos
Quantidade 
de minutos
Pr
eç
o 
de
 p
ro
ce
di
m
en
to
s m
éd
ic
os
Quantidade de procedimentos médicos
Oferta
Demanda
Q1 Q2
10  Respostas – Problemas e aplicações
b. Se os consumidores pagam somente $ 20 por procedimento, a quantidade demandada será Q2 pro-
cedimentos. Em razão de o custo para sociedade ser de $ 100, o número de procedimentos realiza-
dos é excessivo e não maximiza o excedente total. A quantidade que maximiza o excedente total é 
Q1 procedimentos, que é menor do que Q2.
c. O uso de atendimento médico é excessivo porque os consumidores obtêm procedimentos cujo va-
lor atribuido por eles é menor que o custo de realizá-los. Consequentemente, o excedente total da 
economia é reduzido.
d. Para evitar esse uso excessivo, o consumidor deve pagar o custo marginal do procedimento. Mas, 
para isso acontecer, não poderia haver plano de saúde. Outra possibilidade seria o plano de as-
sistência médica, que paga a maior parte do custo marginal dos procedimentos ($ 80, neste caso) 
decidir se o procedimento seria realizado. Porém, como o plano de assistência médica não obtém 
os benefícios do procedimento, suas decisões podem não refletir o valor atribuido pelo consumidor.
Cap08.pdf
Capítulo 8
Aplicação: Os Custos da Tributação
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a. A Figura 3 ilustra o mercado de pizza. O preço de equilíbrio é P1, a quantidade de equilíbrio é Q1, o 
excedente do consumidor é a área A + B + C e o excedente do produtor é a área D + E + F. Não há 
peso morto, como todos os ganhos potenciais do comércio são realizados; o excedente total é a 
área completa entre as curvas de demanda e de oferta: A + B + C + D + E + F.
Figura 3
b. Com um imposto de $ 1 para cada pizza vendida, o preço pago pelos compradores, PC, é, agora, mais 
alto que o preço recebido pelos vendedores, PV, em que PC = PV + $ 1. A quantidade diminui para Q2, o 
excedente do consumidor é a área A, o excedente do produtor é a área F, a receita do governo é a área 
B + D e o peso morto é a área C + E. O excedente do consumidor cai no montante B + C, excedente de 
produtor cai em D + E, a receita do governo aumenta em B + D e o peso morto aumenta em C + E.
c. Se o imposto fosse removido e os consumidores e produtores voluntariamente transferissem B + D 
para o governo de modo a compensá-lo pela carga tributária perdida, então todos estariam melho-
res sem o imposto. A quantidade de equilíbrio seria Q1, como no caso sem o imposto, e o preço de 
equilíbrio seria P1. O excedente do consumidor seria A + C, pois os consumidores obtêm o exceden-
te de A + B + C e transferem B voluntariamente para o governo. O excedente do produtor seria E + F, 
pois os produtores obtêm o excedente de D + E + F e transferem D voluntariamente para o governo. 
Tanto os consumidores quanto os produtores estão em melhor situação do que quando o imposto 
era aplicado. Se os consumidores e produtores transferirem um pouco mais do que B + D ao gover-
Quantidade de pizza
Pr
eç
o 
da
 p
izz
a
Oferta
Demanda
PC
PV
P1
Q2 Q1
2  Respostas – Problemas e aplicações
no, então, as três partes, incluindo o governo, encontrariam-se em melhor situação. Isso ilustra a 
ineficiência gerada pela cobrança de impostos.
2. a. A declaração “Um imposto que não imponha um peso morto não pode arrecadar receita tributária 
para o governo” é incorreta. Um exemplo é o caso de um imposto aplicado quando a oferta ou a 
demanda for perfeitamente inelástica. O imposto não tem efeito na quantidade nem gera peso 
morto, mas gera receita para o governo.
b. A declaração “Um imposto que não arrecada receita tributária para o governo não pode originar 
peso morto” é incorreta. Um exemplo é o caso de um imposto de 100% aplicado aos vendedores. 
Com um imposto de 100% sobre a venda de um bem, os vendedores não ofertarão o bem, então o 
imposto não arrecadará nenhuma receita. No entanto, o imposto apresenta um grande peso morto, 
pois reduz a quantidade vendida a zero.
3. a Com oferta muito elástica e demanda muito inelástica, o ônus do imposto recairá majoritariamente 
sobre os consumidores. Conforme a Figura 4 indica, o excedente do consumidor cai consideravel-
mente, indicado pela área A + B, mas o excedente do produtor diminui relativamente pouco, como 
indicado pela área C + D.
  
           Figura 4 Figura 5
b. Com
a oferta muito inelástica e demanda muito elástica, o ônus do imposto no elástico recairá ma-
joritariamente nos produtores. Conforme a Figura 5 indica, o excedente do consumidor não cai mui-
to, como se verifica na área A + B, enquanto o excedente do produtor cai substancialmente, como 
apontado pela área C + D. Comparado ao item (a), os produtores ficam com um ônus muito maior e 
os consumidores com um ônus do imposto menor.
4. a. Não. Porque a demanda é inelástica, a quantidade consumida varia muito pouco com o imposto.
b. Em razão de a demanda ser relativamente inelástica, o ônus do imposto recai sobre os compradores 
de cigarros. Ou seja, o ônus fica a cargo dos fumantes.
Demanda
Quantidade de elásticos
Oferta
Quantidade de elásticos
Pr
eç
o 
do
s 
el
ás
ti
co
s
Pr
eç
o 
do
s 
el
ás
ti
co
s
Respostas – Problemas e aplicações   3
c. Ao longo do tempo, mesmo a demanda para cigarros se torna mais elástica, ou seja, responde mais 
a mudanças no preço. Alguns fumantes param de fumar e outros não começam. Portanto, a arreca-
dação com o imposto deve diminuir com o tempo.
5. Em razão de a demanda de alimentos ser inelástica, um imposto sobre alimentos é uma boa maneira 
de aumentar a arrecadação, pois não origina um peso morto muito grande; assim, taxar alimentos é 
menos ineficiente do que cobrar imposto de outras coisas. Mas não é uma boa maneira de aumentar 
a receita do ponto de vista da equidade, pois as pessoas mais pobres gastam uma proporção maior de 
sua renda com comida. O imposto os afetaria muito mais do que afetaria as pessoas mais ricas.
6. a. Esse imposto é tão alto que, provavelmente, não vai aumentar muito a receita. Por ser uma taxa de 
imposto alta, a quantidade de equilíbrio no mercado tende a ser próxima de zero, ou até mesmo 
zero.
b. A meta do senador Moynihan era, provavelmente, de banir o uso desse tipo de balas. Nesse caso, o 
imposto poderia ser tão eficaz quanto uma proibição completa.
7. a. A Figura 6 ilustra o mercado de meias e os efeitos do imposto. Sem imposto, a quantidade de equi-
líbrio seria Q1, o preço de equilíbrio seria P1, o total gasto pelos consumidores seria igual à receita 
total dos produtores, que é P1 x Q1, que se iguala à área B + C + D + E + F, e a receita do governo é 
zero. A imposição do imposto coloca uma cunha entre o preço que os compradores compram, PC, e 
o preço que os vendedores recebem, PV, em que PC = PV + imposto. A quantidade vendida diminui 
para Q2. Agora, o total gasto pelos consumidores é PC x Q2, que se iguala à área A + B + C + D, a re-
ceita total para os produtores é de PS x Q2, que é a área C + D, e a receita de imposto de governo 
é Q2 x imposto, que é a área A + B.
b. A menos que a oferta seja perfeitamente elástica ou a demanda seja perfeitamente inelástica, o 
preço recebido pelos produtores diminui por causa do imposto. A receita total para os produtores 
cai porque perdem a receita igual à área B + E + F.
Figura 6
Pr
eç
o 
da
s m
ei
as
Quantidade de meias
Oferta
Demanda
PC
PV
P1
Q1Q2
4  Respostas – Problemas e aplicações
c. O preço pago pelos consumidores aumenta, a menos que a demanda seja perfeitamente elástica 
ou a oferta seja perfeitamente inelástica. O total gasto pelos consumidores aumenta ou diminui 
dependendo da elasticidade-preço da demanda. Se a demanda for elástica, a queda porcentual da 
quantidade excede a diminuição porcentual no preço, portanto a receita total diminui. Se a de-
manda for inelástica, a queda porcentual da quantidade é menor do que o aumento porcentual no 
preço, portanto a receita total aumenta. Se o gasto total dos consumidores diminui, o excedente do 
consumidor cai em razão do aumento no preço e da redução na quantidade.
8. Em razão de o imposto sobre o aparelho eletrônico ter sido eliminado, todos as receitas de impostos 
devem vir com o imposto sobre a peça. A receita obtida do imposto sobre a peça iguala-se ao imposto 
por unidade vezes a quantidade produzida. Supondo que nem as curvas de oferta nem as de demanda 
da peça sejam perfeitamente elásticas ou inelásticas e, como o aumento no imposto faz com que uma 
menor quantidade de peças sejam produzidas, então é impossível que a receita de imposto dobre – a 
multiplicação do imposto por unidade (que dobra) vezes a quantidade (que cai) resulta em um número 
que é menor do que o dobro da receita original do imposto sobre a peça. Então, a mudança no imposto 
do governo arrecadará menos dinheiro do que antes.
9. A Figura 7 ilustra os efeitos do subsídio de $ 2 sobre um bem. Sem o subsídio, o preço de equilíbrio é 
P1 e a quantidade de equilíbrio é Q1. Com o subsídio, os compradores pagam o preço PC, os produtores 
recebem o preço PV (em que PV = PC + $ 2) e a quantidade vendida é Q2. A seguinte tabela ilustra o efeito 
do subsídio no excedente do consumidor, no excedente do produtor, na receita do governo e no exce-
dente total. Em razão de o excedente total cair no montante da área D + H, o subsídio origina um peso 
morto nesse valor.
ANTIGO NOVO VARIAÇÃO
Excedente do 
consumidor
A + B A + B + E + F + G +(E + F + G)
Excedente do 
produtor
E + I B + C + E + I +(B + C)
Receita do 
governo
0 –(B + C + D + E + F + G + H) –(B + C + D + E + F + G + H)
Excedente total A + B + E + I A + B – D + E – H + I –(D + H)
Respostas – Problemas e aplicações   5
Figura 7
10. a. A Figura 8 mostra o efeito de um imposto de $ 10 sobre os quartos de hotéis. A receita gerada pelo 
imposto é representada pelas áreas A + B, que é igual a ($ 10)(900) = $ 9.000. O peso morto do im-
posto é representado pelas áreas C + D, que é igual a (0,5)($ 10)(100) = $ 500.
    
                       Figura 8 Figura 9
b. A Figura 9 mostra o efeito de um imposto de $ 20 sobre os quartos de hotéis. A receita tributária 
é representada pelas áreas A + B, que é igual a ($ 20)(800) = $ 16.000. O peso morto do imposto é 
representado pelas áreas C + D, que é igual a (0,5)($ 20)(200) = $ 2.000.
 Quando o imposto é dobrado, a receita tributária aumenta menos que o dobro, enquanto o peso 
morto aumenta mais do que o dobro.
11. a. Definindo a quantidade ofertada igual à quantidade demandada tem-se 2P = 300 – P. Resolvendo a 
equação temos P = 100. Subistituindo-se P por 100 na equação de oferta ou de demanda tem-se 
Q = 200.
Quantidade
Oferta
Demanda
Pr
eç
o
Q2Q1
PV
P1
PC
Preço de 
quarto 
de hotel
Quantidade de 
quarto de hotel
Preço de 
quarto 
de hotel
Quantidade de 
quarto de hotel
6  Respostas – Problemas e aplicações
b. Agora, P é o preço recebido pelos vendedores e P + T é o preço pago pelos compradores. Ao se igua-
lar a quantidade ofertada à quantidade demandada tem-se 2P = 300 − (P + T). Resolvendo tem-se 
P = 100 – T/3. Esse é o preço recebido pelos vendedores. Os compradores pagam um preço igual 
ao preço recebido pelos vendedores mais o imposto (P + T = 100 + 2T/3). A quantidade vendida é, 
agora, Q = 2P = 200 – 2T/3.
c. Em razão de a receita tributária ser igual a T × Q e Q = 200 – 2T/3, a receita tributária é igual a 200T 
− 2T 2 /3. A Figura 10 mostra um gráfico dessa relação. A receita tributária é zero a T = 0 e a T = 300.
    
Figura 10 Figura 11
d. Conforme a Figura 11 mostra, a área do triângulo que representa o peso morto é 1/2 × base × al-
tura, em que a base é a mudança no preço, que é o tamanho do imposto (T) e a altura é o valor da 
diminuição na quantidade (2T/3). Então, o peso morto é igual a 1/2 × T × 2T/3 = T 2 /3. Ele aumenta 
exponencialmente de 0 (quando T = 0) a 30.000 quando T = 300, conforme indicado na Figura 12.
Figura 12
Re
ce
it
a
Tr
ib
ut
ár
ia
Oferta
Demanda
Quantidade
base = T
altura
Preço
Peso morto
Respostas – Problemas e aplicações   7
e. Um imposto de $ 200 por unidade é uma má ideia, pois está na região em que a receita tributária 
está em declínio. O governo poderia reduzir o imposto a $ 150 por unidade, obter mais receita tri-
butária ($ 15.000 quando o imposto é de $ 150 versus $ 13.333 quando o imposto é $ 200) e reduzir 
o peso morto (7.500 quando o imposto é $ 150 comparado a 13.333 quando o imposto é de $ 200).
Cap09.pdf
Capítulo 9
Aplicação: Comércio
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a. Na Figura 3, sem o comércio internacional, o preço de equilíbrio é P1 e a quantidade de equilíbrio é 
Q1. O excedente do consumidor é a área A e o excedente do produtor é a área B + C, então o exce-
dente total é A + B + C.
Figura 3
b. Quando o mercado mexicano de laranjas é aberto ao comércio, o novo preço de equilíbrio é PW, 
a quantidade consumida é QD, a quantidade produzida no mercado interno é QO, e a quantidade 
importada é QD – QO. O excedente do consumidor aumenta de A para A + B + D + E. O excedente do 
produtor diminui de B + C para C. O excedente total é alterado de A + B + C para A + B + C + D + E, 
um aumento de D + E.
2. a. A Figura 4 mostra o mercado de vinho canadense, no qual o preço mundial do vinho é P1. A tabela 
a seguir mostra os resultados sob a coluna “P1”.
Pr
eç
o 
da
s l
ar
an
ja
s
Quantidade de laranjas
Oferta
Demanda
P1
Pw
Q1QO QD
2  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 4
b. A mudança na Corrente do Golfo destrói parte da colheita de uva na Europa e aumenta o preço 
mundial do vinho para P2. A tabela mostra as novas áreas dos excedentes do consumidor, do pro-
dutor e total, bem como as variações nos excedentes. Os consumidores perdem, os produtores 
ganham, e o Canadá como um todo fica em uma situação pior.
P1 P2 VARIAÇÃO
Excedente do consumidor a + B + D + E A + D –(B + E)
Excedente do produtor C B + C +B
Excedente total A + B + C + D + E A + B + C + D –E
3. O impacto de uma tarifa sobre automóveis importados é mostrado na Figura 6. Sem a tarifa, o preço 
de um automóvel é PW, a quantidade produzida nos Estados Unidos é Q1
O, e a quantidade comprada 
nos Estados Unidos é Q
1
D. Os Estados Unidos importam Q
1
D – Q1
O automóveis. A imposição de 
tarifas aumenta o preço de automóveis para P
W
 + t, causando um aumento na quantidade ofertada 
pelos produtores norte-americanos de Q2
O e uma redução na quantidade demandada para Q2
D. A 
tabela mostra as áreas dos excedentes do consumidor, excedente do produtor, receita do governo 
e excedente total antes e depois da imposição da tarifa. Uma vez que o excedente do consumidor 
diminui em C + D + E + F, enquanto o excedente do produtor aumenta em C e a receita do governo 
aumenta em E, o peso morto é D + F. A perda de excedente do consumidor no montante C + D + E + 
F é dividido conforme segue: C vai para os produtores, E vai para o governo e D + F é o peso morto.
Pr
eç
o 
do
 v
in
ho
Quantidade de vinho
Oferta
Demanda
Respostas – Problemas e aplicações   3
Figura 6
Antes da tarifa Depois da tarifa VARIAÇÃO
Excedente do consumidor a + B + C + D + E + F A + B –(C + D + E + F)
Excedente do produtor G C + G +C
Receita do governo 0 E +E
Excedente total A + B + C + D + E + F + G A + B + C + E + G –(D + F)
4. a. Para um país que importa roupas, os efeitos de uma diminuição no preço mundial são mostrados 
na Figura 7. O preço inicial é Pw1 e o nível inicial de importação é Qd1 – Qo1. O novo preço mundial é 
Pw2 e o novo nível de importação é Qd2 – Qo2. A tabela a seguir mostra as mudanças no excedente 
do consumidor, excedente do produtor e excedente total. Consumidores do mercado interno estão 
em melhor situação, enquanto os produtores do mercado interno estão em pior situação. O exce-
dente total aumenta no montante de D + E + F.
  
Figura 7 Figura 8
Pr
eç
o 
do
s a
ut
om
óv
ei
s
Quantidade de automóveis
Oferta
Demandas
PW + t
PW
Q1
O Q2
O Q1
D Q2
D
PW1
PW2
Q1
O Q2
OQ1
D Q2
D
Preço da 
roupa
Quantidade 
de roupa
Preço da 
roupa
Quantidade 
de roupa
PW1
PW2
Q1
OQ2
O Q1
D Q2
D
4  Respostas – Problemas e aplicações
P
w1
P
w2 VARIAÇÃO
Excedente do consumidor A + B A + B + C + D + E + F C + D + E + F 
Excedente do produtor C + G G –C
Excedente total A + C + G A + B + C + D + E + F + G D + E + F 
b. Para um país que exporta roupa, os efeitos de uma queda no preço mundial são mostrados na Figu-
ra 8. O preço inicial é Pw1 e o nível inicial de exportações é Qo1
 – Qd1. O preço mundial é Pw2 e o novo 
nível de exportações é Qo2 – Qd2. A tabela a seguir mostra a variação no excedente do consumidor, 
excedente do produtor e excedente total. Consumidores do mercado interno estão em melhor si-
tuação, enquanto os produtores do mercado interno estão em pior situação. O excedente total tem 
queda representada pela área D.
P
w1
P
w2 VARIAÇÃO
Excedente do consumidor A A + B + C B + C
Excedente do produtor B + C + D + E + F + G + H E + F + G + H –B – C – D
Excedente total A + C + G A + B + C + E + F + G + H –D
c. De maneira geral, os países importadores se beneficiam com a queda nos preços mundiais de rou-
pa, enquanto os países exportadores são prejudicados.
5. O imposto sobre o vinho da Califórnia é como uma tarifa imposta por um país nas importações de 
outro. Como resultado, os vinicultores de Washington se beneficiariam e os consumidores de Washing-
ton seriam prejudicados. O preço mais elevado do vinho em Washington significa que os vinivultores 
produziriam mais vinho, portanto contratariam mais trabalhadores. A receita dos impostos iria para o 
governo de Washington. Então ambas as reivindicações são verdadeiras, mas essa é uma política ruim 
porque as perdas para os consumidores de Washington excedem os ganhos dos vinicultores e do go-
verno estadual.
6. a. Existem várias respostas possíveis.
b. Existem várias respostas possíveis.
7. Tarifas prejudicam os consumidores internos, mas ajudam os produtores internos. Devido ao fato de 
existirem poucos produtores, eles têm melhores condições de se organizar do que os consumidores. 
Produtores também têm mais recursos para gastar com lobby. Então, é provável que os produtores 
tenham melhores condições de representar seus interesses e influenciar as políticas de comércio inter-
nacional.
8. a. A Figura 9 mostra o mercado de camisetas em Textilia. O preço interno é $ 20. Uma vez que o co-
mércio é permitido, o preço cai para $ 16 e 3 milhões de camisetas são importadas.
Respostas – Problemas e aplicações   5
Figura 9
b. O excedente do consumidor tem aumento representado pelas áreas A + B + C. Área A é igual a ($ 4)
(1 milhão) +(0,5)($ 4)(2 milhões) = $ 8 milhões. A área B é igual a (0,5)($ 4)(2 milhões) = $ 4 milhões. 
A área C é igual a (0,5)($ 4)(1 milhão) = $ 2 milhões. Além disso, o excedente do consumidor aumen-
ta em $ 14 milhões.
 O excedente do produtor tem queda reprentada pela área A. Assim, o excedente do produtor di-
minui em $ 8 milhões. O excedente total aumenta no montante B + C. Assim, o excedente total 
aumenta em $ 6 milhões.
9. a. A Figura 10 mostra o mercado para grãos em um mercado exportador. O preço mundial é PW.
Figura 10
b. Uma tarifa de exportação vai reduzir o preço mundial efetivo recebido pelo país exportador.
Preço de 
camisetas
Quantidade 
de camisetas
(milhões) 
O
D
Pr
eç
o 
de
 g
rã
os
Quantidade de grãos
Preço mundialPW
O
D
6  Respostas – Problemas e aplicações
c. Uma tarifa de exportação vai aumentar o excedente do consumidor interno, diminuir o excedente 
do produtor interno e aumentar a receita do governo.
d. O excedente total vai cair porque a diminuição do excedente do produtor é menor que a soma das 
variações no excedente do consumidor e receita do governo. Portanto, há geração de peso morto 
como resultado da tributação.
10. a. Falso. Uma tarifa é um imposto sobre bens importados, o que aumenta os preços para os consumi-
dores internos. Como resultado, uma tarifa reduz o excedente do consumidor, aumenta o exceden-
te do produtor, mas em um montante menor, e, portanto, reduz o excedente total.
b. Verdadeiro. Para um importador, o comércio força o preço interno para baixo até o preço mundial. 
Quanto mais elástica for a demanda interna, maior será o aumento na quantidade demandada de-
vido ao preço menor, e, portanto, maior será o excedente total gerado pela redução de preço.
c. Verdadeiro. Se as cotas de importação forem vendidas na quantidade exata que seriam geradas por 
uma tarifa, então tanto a redução nas importações quanto a receita para o governo serão iguais.
11. a. A Figura 11 mostra o mercado de balas de goma em Kawmin, se o comércio não for permitido. O 
preço de equilíbrio do mercado é $ 4 e a quantidade de equilíbrio é 4. O excedente do consumidor 
é $ 8 e o excedente total é $ 16.
Figura 11
b. Já que o preço mundial é $ 1, Kawmin se tornará um importador de balas de goma. A Figura 12 mos-
tra que a quantidade ofertada internamente será 1, quantidade demandada será 7, e 6 pacotinhos 
serão importados. O excedente do consumidor será de $ 24,50, o excedente do produtor será de 
$ 0,50, então o excedente total será de $ 25.
Pr
eç
o 
de
 b
al
as
 d
e 
go
m
a
Quantidade de 
balas de goma
O
D
Respostas – Problemas e aplicações   7
Figura 12
c. A tarifa aumenta o preço mundial para $ 2. Isso reduz o consumo interno para 6 pacotinhos e au-
menta a produção interna para 2 pacotinhos. A importação cai para 4 pacotinhos (ver Figura 12). O 
excedente do consumidor é agora $ 18, o excedente do produtor é $ 2, a receita do governo é $ 4, e 
o excedente total é $ 24.
d. Quando o mercado foi aberto, o excedente total aumentou de $ 16 para $ 25. O peso morto da ta-
rifa é $ 1 ($ 25 − $ 24).
12. a. Usando a Figura 4 do texto, a quantidade demandada cairá para Q D, a mesma quantidade deman-
dada sob a tarifa. Entretanto, a quantidade ofertada não vai mudar, porque o preço que os vende-
dores receberão será o preço mundial. Portanto, a quantidade ofertada permanecerá em Q1
O.
b. Os efeitos do imposto de consumo podem ser vistos na tabela a seguir:
Preço mundial Preço mundial + impostos VARIAÇÃO
Excedente do consumidor A + B + C + D + E + F A + B – C – D – E – F
Excedente do produtor G G Nenhum
Receita do governo Nenhum C + D + E C + D + E
Excedente total A + B + C + D + E + F + G A + B + C + D + E + G – F
c. O imposto de consumo gera mais arrecadação, porque o imposto recai sobre todas as unidades (e 
não apenas as unidades importadas). Assim, o peso morto é menor do que aquele associado a uma 
tarifa.
13. a. Quando um avanço tecnológico abaixa o preço dos televisores, o efeito nos Estados Unidos, um im-
portador de televisores, é mostrado na Figura 13. Inicialmente o preço mundial dos televisores é P1, 
o excedente do consumidor é A + B, o excedente do produtor é C + G, o excedente total é A + B + C 
+ G e a quantidade de importações é mostrada como “Importações1”. Após o avanço da tecnologia, 
Preço mundial + tarifa
Preço mundial
D
O
8  Respostas – Problemas e aplicações
o preço mundial de televisores cai para P2 (que é P1 – 100), o excedente do consumidor aumenta o 
equivalente à área D + E + F, o excedente do produtor cai o equivalente à área C, o excedente total 
aumenta o equivalente à área D + E + F e a quantidade de importações aumenta para “Importa-
ções2”.
Figura 13
P1 P2 VARIAÇÃO
Excedente do consumidor A + B A + B + C + D + E + F C + D + E + F
Excedente do produtor C + G G –C
Excedente total A + B + C + G A + B + C + D + E + F + G D + E + F
b. As áreas são calculadas conforme segue: Área C = 200.000($ 100) + (0,5)(200.000)($ 100) = $ 30 mi-
lhões. Área D = (0,5)(200.000)($ 100) = $ 10 milhões. Área E = (600.000)($ 100) = $ 60 milhões. Área 
F = (0,5)(200.000)($ 100) = $ 10 milhões.
Portanto, a alteração no excedente do consumidor é $ 110 milhões. A alteração no excedente do 
produtor é –$ 30 milhões. O excedente total aumenta em $ 80 milhões.
c. Se o governo impusesse uma tarifa de $ 100 nos televisores importados, o excedente do consumi-
dor e do produtor voltariam para seus volumes iniciais. Isso é, o excedente do consumidor cairia o 
equivalente às áreas C + D + E + F (uma queda de $ 110 milhões). O excedente do produtor aumen-
taria em $ 30 milhões. O governo obteria uma receita de impostos igual a ($ 100)(600.000) = $ 60 
milhões. O peso morto dos impostos seria o equivalente às áreas D e F (um valor de $ 20 milhões). 
Essa não é uma boa política do ponto de vista do bem-estar dos norte-americanos porque o exce-
dente total é reduzido após os impostos serem introduzidos. Entretanto, os produtores internos 
ficarão mais felizes, uma vez que são beneficiados com o imposto.
d. Não faz diferença o motivo pelo qual o preço mundial caiu nos termos de nossa análise. A queda no 
Preço dos 
televisores 
Quantidade 
de televisores 
(milhares)
Importações1
Importações2
Respostas – Problemas e aplicações   9
preço mundial beneficia mais os consumidores internos do que prejudica os produtores internos e 
aumenta o bem-estar total.
14. Um subsídio à exportação aumenta o preço do aço exportado recebido pelos produtores no montante 
do subsídio, s, como mostrado na Figura 14. A figura mostra o preço mundial, PW, antes de o subsídio 
entrar em vigor. Naquele preço, os consumidores compram a quantidade Q1
D de aço, os produtores 
ofertam Q1
S unidades e o país exporta a quantidade Q1
D – Q1
S. Com o subsídio em vigor, os produto-
res recebem um preço total por unidade de PW + s, porque eles recebem o preço mundial pelas suas 
exportações PW, e o governo os paga o subsídio s. Entretanto, observe que os consumidores internos 
ainda podem comprar aço pelo preço mundial, PW, através de importação. Empresas locais não querem 
vender aço para consumidores internos, porque eles não obtêm o subsídio agindo assim. Então as em-
presas locais venderão todo o aço que produzem para o mercado externo, na quantidade total de Q2. 
Os consumidores internos continuam a comprar a quantidade Q1. O país importa aço na quantidade 
Q1
D e exporta a quantidade Q2
O, então a exportação líquida de aço é igual a Q2
O – Q1
D. O resultado final 
é que o preço interno do aço não se altera, a quantidade de aço produzida aumenta, a quantidade de 
aço consumida não se altera, e a quantidade de aço exportado aumenta. Como mostra a tabela seguin-
te, o excedente do consumidor não é afetado, o excedente do produtor aumenta, a receita do governo 
diminui e o excedente total diminui.
Figura 14
 Portanto, essa não é uma boa política do ponto de vista econômico porque existe uma diminuição 
no excedente total.
Sem subsídio Com subsídio VARIAÇÃO
Excedente do consumidor A + B A + B 0
Excedente do produtor E + F + G B + C + E + F + G +(B + C)
Receita do governo 0 – (B + C + D) – (B + C + D)
Excedente total A + B + E + F + G A + B – D + E + F + G – D
Pr
eç
o 
do
 a
ço
Quantidade 
de aço
Oferta
Demanda
Q1
D
PW
Q2
OQ1
O
PW + s
Cap10.pdf
Capítulo 10
Externalidades
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. Uma trava antifurto transmite uma externalidade negativa a outros proprietários de carros porque la-
drões não tentarão roubar um carro que apresenta a trava antifurto visível. Isso significa que os ladrões 
vão tentar roubar outro carro. O sistema de rastreamento transmite uma externalidade positiva por-
que os ladrões não sabem quais carros possuem essa tecnologia. Portanto, eles têm menos probabili-
dade de roubar qualquer carro. Implicações políticas incluem um subsídio para proprietários de carros 
que usem a tecnologia de rastreamento ou um imposto para os que usem a trava antifurto.
2. a. A afirmação, “Os benefícios dos impostos corretivos como forma de reduzir a poluição precisam ser 
comparados com o peso morto causado por esse imposto, é falsa. Os impostos corretivos reduzem 
a ineficiência da poluição reduzindo a quantidade de bens que são produzidos tendo a poluição 
como um subproduto. Portanto, os impostos corretivos reduzem o peso morto, e não o aumentam.
b. A afirmação, “Ao decidir entre cobrar um imposto corretivo dos consumidores ou dos produtores, o 
governo deve tomar cuidado para cobrar o imposto do lado do mercado que provoca a externalida-
de,” não é precisa. Não importa a quem a taxa é imposta – a incidência da taxa será idêntica. Então 
se a externalidade é causada pelo vendedor ou pelo comprador do bem, tanto um imposto para o 
produtor quanto para o consumidor vão levar à mesma redução na quantidade de equilíbrio e alte-
ração nos preços que os produtores recebem e os consumidores pagam.
3. a. Externalidade negativa devido à poluição sonora.
b. Externalidade negativa devido à poluição sonora.
c. Sem externalidade.
d. Externalidade positiva, pois valoriza a vizinhança e aumenta o valor das casas próximas.
e. Externalidade negativa, pois trata-se de uma doença contagiosa.
f. Nenhuma externalidade, porque uma compensação foi paga pelo direito de gerar poluição sonora. 
(Considerando-se que não haja externalidade negativa a outros vizinhos.)
4. a. O tráfego extra é uma externalidade negativa, pois impõe um custo aos outros motoristas.
b. A Figura 2 mostra o mercado de ingressos do teatro. O valor do custo externo é a distância vertical 
entre as curvas de custo privado e custo social.
2  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 2
c. Esta é uma externalidade positiva, pois proporciona benefícios externos para aqueles que residem 
próximo ao teatro.
d. A Figura 3 mostra as externalidades tanto negativas quanto positivas.
Figura 3
e. Um imposto de $ 3 levará a um resultado eficiente. A quantidade de equilíbrio do mercado será 
igual à quantidade socialmente ótima. 
5. a. O mercado de álcool é mostrado na Figura 4. A curva de custo social está acima da curva de oferta 
por causa da externalidade negativa do aumento de acidentes com veículos motorizados causados 
por aqueles que bebem e dirigem. A quantidade de equilíbrio de mercado é Qmercado e a quantidade 
eficiente é Qótima.
b. A área triangular entre os pontos A, B e C representa o peso morto do equilíbrio de mercado. Essa 
área mostra em quanto os custos sociais excedem o valor social devido à quantidade de consumo 
de álcool superior ao nível eficiente.
Pr
eç
o 
do
s i
ng
re
ss
os
Quantidade de ingressos
Custo social
Custo privado
Q
mercado
Q
ótima
Pr
eç
o 
do
s i
ng
re
ss
os
Custo social
Valor social
Q
mercado 
Quantidade de ingressos
Custo privado
Valor privado
Q
ótima
Respostas – Problemas e aplicações   3
Figura 4
6. a. É eficiente aplicar diferentes níveis de redução de poluição em diferentes empresas porque os cus-
tos de redução de poluição diferem entre as empresas. Se todas as empresas reduzissem a po-
luição na mesma quantidade, os custos seriam baixos a algumas empresas e proibitivos a outras, 
impondo um custo total maior.
b. Uma abordagem de comando e controle que se baseie em uma redução uniforme entre as empre-
sas não fornece às empresas nenhum incentivo para reduzir a poluição além da quantidade obriga-
tória. Desse modo, toda empresa vai reduzir a poluição somente pela quantidade necessária e nada 
mais.
c. Impostos corretivos ou licenças negociáveis de poluição fornecem às empresas maiores incentivos 
para reduzir a poluição. As empresas são recompensadas pagando impostos mais baixos ou gastan-
do menos com licenças se encontrarem maneiras de reduzir a poluição, e assim elas são incentiva-
das a se engajar na pesquisa de métodos de controle de poluição. O governo não tem de descobrir 
qual empresa pode reduzir mais a poluição – ele deixa o mecanismo de mercado dar às empresas o 
incentivo de reduzir a poluição sozinhas.
7. a. Ao preço de $ 1,50, cada cidadão de Whoville vai consumir 4 garrafas de Zlurp. Cada consumidor 
tem uma disposição a pagar o total de $ 14 (= $ 5 + $ 4 + $ 3 + $ 2). O total gasto por cada cidadão 
de Whoville em Zlurp é de $ 6 (= $ 1,50 x 4). Portanto, cada consumidor recebe $ 8 em excedente 
do consumidor (= $ 14 − $ 6).
b. O excedente total cairia para $ 4.
c. Se Cindy Lou consome apenas uma garrafa de Zlurp, seu excedente do consumidor é de $ 2,50 (= $ 
5 − $ 1,50 − $ 1). A decisão de Cindy reduz o excedente do consumidor em Whoville em $ 1,50.
d. O imposto de $ 1 aumenta o preço de uma garrafa de Zlurp para $ 2,50. (Todo o ônus do imposto 
será pago pelos consumidores porque a oferta é perfeitamente elástica.) Cada morador vai comprar 
apenas 3 garrafas ao preço mais alto e cada consumidor terá agora uma disposição a pagar total de 
$ 12 (= $ 5 + $ 4 + $3 ). O custo privado das garrafas para cada morador é de $ 7,50 (= $ 2,50 x 3). O 
Pr
eç
o 
do
 á
lc
oo
l
Quantidade de álcool
Custo social
Q
ótima
Q
mercado
Demanda
equilíbrio
ótima
Oferta (custo privado)
4  Respostas – Problemas e aplicações
custo externo por residente é $ 3. A receita governamental por residente também é de $ 3. O exce-
dente total por pessoa é $ 4,50.
e. Sim, porque agora o excedente total é maior que antes da imposição do imposto.
8. a. O vizinho vai pagar ao jardineiro pelo menos $ 1.500 para que pare de usar os pesticidas.
b. O jardineiro vai parar de usar os pesticidas porque ele não está disposto a pagar ao vizinho $ 2.000 
pelo direito de poluir.
c. Não. Se os agentes econômicos privados puderem negociar sem custo, o mesmo resultado eficiente 
vai ocorrer. O jardineiro não vai usar os pesticidas.
d. Se os custos de negociação excederem $ 500, nenhuma solução privada será encontrada. A pessoa 
que tiver o direito de poluir ou viver livre de poluição vai prevalecer.
9. a. Um avanço na tecnologia de controle de poluição reduziria a demanda por direitos de poluição, 
deslocando a curva da demanda para a esquerda. A Figura 5 mostra o que aconteceria se houvesse 
um imposto corretivo, enquanto a Figura 6 mostra o impacto que seria causado se houvesse um 
volume fixo de licenças de poluição. Em ambas figuras, a curva D1 é a demanda original de direitos 
de poluição e a curva denominada D2 é a nova demanda por direitos de poluição após o avanço 
tecnológico.
Figura 5
b. Com o imposto corretivo, o preço da poluição permanece inalterado e a quantidade de poluição di-
minui, como mostra a Figura 5. Com as licenças de poluição, o preço da poluição cai e a quantidade 
de poluição não se altera, como mostra a Figura 6.
Preço da 
poluição
Quantidade 
de poluição
Imposto 
corretivo
Respostas – Problemas e
aplicações   5
Figura 6
10. a. Em termos de eficiência econômica no mercado de poluição, não importa se o governo distribui 
as licenças ou as leiloa, desde que as empresas possam vender as licenças umas às outras. A única 
diferença seria que o governo poderia arrecadar dinheiro se leiloasse as licenças, permitindo assim 
reduzir impostos, o que poderia ajudar a reduzir o peso morto de impostos. Poderia também haver 
a ocorrência de peso morto se as empresas usarem recursos para fazer lobby para conseguirem 
licenças adicionais.
b. Se o governo distribuísse licenças para empresas que não as valorizassem tanto quanto outras em-
presas, as empresas poderiam vender as licenças umas às outras de forma que as licenças termina-
riam nas mãos de empresas que as valorizam mais. Dessa forma, a distribuição inicial de licenças 
não teria importância para a eficiência. Mas afetaria a distribuição de riqueza, pois aquelas empre-
sas que obtivessem as licenças e as vendessem teriam um ganho.
11. a. Uma licença vale $ 25 para a empresa B, $ 20 para a empresa A, e $ 10 para a empresa C, porque esse 
é o custo de reduzir a poluição em uma unidade. Devido à empresa B ter o maior custo de redução de 
poluição, ela manterá para si 40 licenças e comprará 40 licenças de outras empresas, assim ela pode 
poluir 80 unidades. Restam 40 licenças para as empresas A e C. Devido ao fato de a empresa A as va-
lorizar mais, ela manterá para si 40 licenças. Então, a empresa C deve vender suas 40 licenças para a 
empresa B. Assim, a empresa B não reduz em nada sua poluição, a empresa A reduz sua poluição em 
30 unidades a um custo de $ 20 × 30 = $ 600, e a empresa C reduz sua poluição em 50 unidades a um 
custo de $ 10 × 50 = $ 500. O custo total de redução de poluição é $ 1.100.
b. Se as licenças não pudessem ser negociadas, a empresa A teria de reduzir sua poluição em 30 uni-
dades a um custo de $ 20 × 30 = $ 600, a empresa B teria de reduzir sua poluição em 40 unidades a 
um custo de $ 25 × 40 = $ 1.000, e a empresa C teria de reduzir sua poluição em 10 unidades a um 
custo de $ 10 × 10 = $ 100. O custo total de redução de poluição seria de $ 1.700, $ 600 mais alto do 
que no caso em que as licenças poderiam ser negociadas.
Pr
eç
o 
da
 p
ol
ui
çã
o
Quantidade de poluição
Oferta das licenças 
de poluição
Cap11.pdf
Capítulo 11
Bens Públicos e Recursos Comuns
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a. Bem privado. O bem é rival no consumo (o alce só pode ser comido uma vez) e excludente (o caça-
dor tem de pagar para ter o direito de caçar na área preservada).
b. Recurso comum. O bem é rival no consumo (o alce só pode ser comido uma vez), mas não é exclu-
dente (ninguém pode ser impedido de caçar).
c. Bem público. O bem não é rival no consumo (a qualidade do sinal não depende de quantas pessoas 
o estão ouvindo) e é não excludente (a estação de rádio não pode impedir pessoas de escutá-la).
d. Bem artificialmente escasso. O bem não é rival no consumo (a qualidade do sinal não depende de 
quantas pessoas o estão ouvindo) e é excludente (a emissora de rádio pode cobrar pelo acesso ao 
sinal).
e. Bem privado. O bem é rival no consumo (apenas um pode usar o carro por vez) e excludente (não 
pagantes podem ser excluídos).
f. Bem artificialmente escasso. O bem é não concorrente do consumo (outro passageiro não reduz os 
benefícios de passageiros existentes), e é excludente (pode ser cobrada uma tarifa para utilizar o 
ônibus).
2. a. As externalidades associadas a bens públicos são positivas. Em razão de os benefícios do bem pú-
blico recebidos por uma pessoa não reduzirem os benefícios recebidos por outra pessoa, o valor 
social dos bens públicos é substancialmente maior do que o valor privado. Exemplos incluem a 
defesa nacional, o conhecimento, as rodovias sem pedágio e não congestionadas, e os parques não 
congestionados. Como os bens públicos não são excludentes, a quantidade em um mercado livre é 
zero, por isso é menor do que a quantidade eficiente.
b. As externalidades associadas a recursos comuns são geralmente negativas. Porque os recursos co-
muns são rivais no consumo, mas não excludentes, a utilização dos recursos comuns por uma pes-
soa diminui a quantidade disponível às outras. Como os recursos comuns não têm preço, as pessoas 
tendem a utilizá-lo em demasia – o custo privado do uso do recurso é menor que o custo social. 
Exemplos incluem peixes no oceano, o meio ambiente, estradas sem pedágio e congestionadas e 
parques lotados.
3. a. Charlie é um carona.
b. O governo poderia resolver o problema patrocinando o programa televisivo e pagando-o com a re-
ceita de impostos recolhidos de todos.
2  Respostas – Problemas e aplicações
c. O mercado privado também poderia resolver o problema com a inserção de comerciais em interva-
los do programa. A existência de TV a cabo faz o bem ser excludente, portanto não seria mais um 
bem público.
4. a. Se somente poucas pessoas usassem a internet (Wireless) sem fio gratuita, ela não seria excluden-
te e não rival no consumo. Portanto, seria um bem público.
b. Uma vez que um grande número de pessoas esteja usando o serviço de internet grátis, ele se torna 
um recurso comum. Ele ainda não é excludente, mas agora é rival no consumo
c. É comum ocorrer uso excessivo. Uma possível maneira de corrigir esse aspecto seria tornar o bem 
excludente, cobrando uma taxa para o uso.
5. a. A exibição de filmes em um dormitório pode ser considerada um bem público, porque nenhum co-
lega de quarto pode ser excluído de assistir aos filmes, mesmo que ele não pague por isso, e mais 
um colega de quarto assistindo não reduz os benefícios do filme para os outros espectadores.
b. Eles devem alugar dois filmes, porque o grupo valoriza o primeiro filme em $ 17 (que é maior que o 
preço de $ 10), valoriza o segundo filme em $ 13 (que também excede o preço de $ 10), mas valori-
za o terceiro filme em $ 9 (que é menor do que o preço de $ 10).
c. Dois filmes a $ 10 cada é igual a $ 20. $ 20/4 = $ 5. Se cada um pagar $ 5, Judd valoriza dois filmes 
a $ 13, obtendo um excedente de $ 8. Joel valoriza dois filmes a $ 9, obtendo um excedente de $ 4. 
Gus valoriza dois filmes a $ 5, obtendo um excedente de $ 0, e Tim valoriza dois filmes a $ 3, obten-
do um excedente de –$ 2. O excedente total será de $ 10.
d. Os custos poderiam ser divididos levando-se em conta quanto cada um deles valoriza os filmes. O 
problema é que cada um deles tem incentivo para declarar que seus benefícios são menores que 
o valor verdadeiro se souberem que eles serão cobrados com base em seus benefícios declarados.
e. Não. Já que Judd valoriza os filmes mais do que a média, ele tem um incentivo para declarar que 
seus benefícios são maiores que o valor verdadeiro, o que levaria ao aluguel de maior número de 
filmes, e dividiria o custo entre os outros colegas de quarto.
f. É difícil estimar a quantidade eficiente de provisão de um bem público porque os participantes têm 
um incentivo para mentir sobre os benefícios que eles recebem de um bem público.
6. a. Como o conhecimento é um bem público, os benefícios de pesquisas científicas básicas estão dis-
poníveis para muitas pessoas. Uma empresa privada não leva isso em consideração quando esco-
lhe o quanto de pesquisa vai realizar; somente leva em consideração o quanto vai ganhar.
b. Os Estados Unidos tentaram dar incentivos para empresas privadas efetuarem mais pesquisas bási-
cas, subsidiando-as através de organizações como o National Institute of Health e a National Scien-
ce Foundation.
Respostas – Problemas e aplicações   3
c. Se é a pesquisa básica que contribui para o conhecimento, não é excludente de forma alguma, a 
menos que as pessoas em outros países possam ser

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais