Buscar

MICRO 1 MANKIW GABARITO 12-22

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Cap13.pdf
Capítulo 13
Os Custos de Produção
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a. O custo de oportunidade de algo é aquilo de que devemos abrir mão para obtê-lo.
b. O custo de oportunidade de operar a loja de ferragens é de $ 550 mil; sendo $ 500 mil para alugar 
a loja e comprar o estoque e $ 50 mil de custo de oportunidade, pois sua tia iria abrir mão de seu 
emprego como contadora para administrar a loja. Como o custo de oportunidade total de $ 550 mil 
supera a receita de $ 510 mil, sua tia não deve abrir a loja, porque seu lucro seria negativo.
2. a. custo de oportunidade; b. custo total médio; c. custo fixo; d. custo variável; e. custo total; f. custo 
marginal.
3. Segue a tabela de custos:
Trabalhadores Produção Produto 
marginal
Custo 
total
Custo total 
médio
Custo 
marginal
0 0 --- $ 200 --- ---
1 20 20 300 $ 15,00 $ 5,00
2 50 30 400 8,00 3,33
3 90 40 500 5,56 2,50
4 120 30 600 5,00 3,33
5 140 20 700 5,00 5,00
6 150 10 800 5,33 10,00
7 155 5 900 5,81 20,00
a. Veja a a coluna do produto marginal. Inicialmente, o produto marginal é crescente, mas, a partir de 
determinado número de trabalhadores, o produto marginal é decrescente.
b. Veja a coluna de custo total.
c. Observe a coluna de custo total médio. O custo total médio tem forma de “U”. Quando a quantida-
de é baixa, o custo total médio reduz com o aumento da quantidade, quando a quantidade é alta, o 
custo total médio se eleva com o aumento da quantidade.
d. Observe a coluna de custo marginal. O custo marginal também tem a forma de “U”, mas aumenta ra-
pidamente quando a quantidade produzida aumenta. Isso se deve ao produto marginal decrescente.
2  Respostas – Problemas e aplicações
e. Quando o produto marginal é crescente, o custo marginal é decrescente, e vice-versa.
f. Quando o custo marginal é menor que o custo total médio, o custo total médio está em queda, o 
custo da última unidade produzida atrai a média para baixo. Quando o custo marginal é maior que o 
custo total médio, o custo total médio está aumentando, o custo da última unidade produzida atrai 
a média para cima.
4. a. A tabela a seguir mostra o produto marginal de cada hora gasta pescando:
Horas Peixe Custo fixo Custo variável Custo total Produto marginal
0 0 $ 10 $ 0 $ 10 ---
1 10 10 5 15 10
2 18 10 10 20 8
3 24 10 15 25 6
4 28 10 20 30 4
5 30 10 25 25 2
b. A Figura 7 mostra em gráfico a função de produção do pescador. A função de produção torna-se 
menos inclinada conforme o número de horas gastas pescando aumenta, o que ilustra o produto 
marginal decrescente.
Figura 7
c. A tabela mostra o custo fixo, o custo variável e o custo total de pesca. A Figura 8 mostra a curva de 
custo total do pescador. Ela tem uma inclinação ascendente, porque, para pescar um peixe a mais, 
leva um tempo adicional. A curva é convexa porque há retornos decrescentes no tempo de pesca, 
porque cada hora adicional gasta pescando gera menos adição de peixes.
Q
ua
nti
da
de
 d
e 
pe
ix
e
Horas gastas pescando
Respostas – Problemas e aplicações   3
Figura 8
5. a. O custo fixo é $ 300, porque o custo fixo total é igual ao custo total menos o custo variável. Se a 
produção é igual a zero, os únicos custos são os custos fixos.
b. 
Quantidade Custo 
total
Custo 
variável
Custo marginal 
(usando o custo total)
Custo marginal (usando 
o custo variável)
0 $ 300 $ 0 --- ---
1 350 50 $ 50 $ 50
2 390 90 40 40
3 420 120 30 30
4 450 150 30 30
5 490 190 40 40
6 540 240 50 50
 O custo marginal é igual à variação do custo total para cada unidade adicional de produto. Também 
é igual à variação do custo variável para cada unidade adicional de produto. Isso ocorre porque o 
custo total é igual à soma do custo variável e custo fixo, e o custo fixo não muda com as mudanças 
de quantidade. Assim, quando a quantidade vai aumentando, o aumento no custo total é igual ao 
aumento do custo variável.
6. Com uma produção de 600 aparelhos, o custo total é $ 180.000 (600 × $ 300). O custo total da produ-
ção de 601 players é $ 180.901 (601 × 301). Portanto, você não deve aceitar a oferta de $ 550, porque 
o custo marginal do aparelho 601 é $ 901.
7. A tabela a seguir mostra o custo fixo médio (AFC), custo variável médio (AVC) e o custo total médio 
(ATC) para cada quantidade. A escala eficiente é quatro casas por mês, porque essa quantidade minimi-
za o custo total médio.
Quantidade de peixe
Cu
st
o 
to
ta
l d
e 
pe
sc
a
4  Respostas – Problemas e aplicações
Quantidade Custo 
variável
Custo 
fixo
Custo 
total
Custo fixo 
médio
Custo variável 
médio
Custo total 
médio
0 $ 0 $ 200 $ 200 --- --- ---
1 10 200 210 $ 200 $ 10 $ 210
2 20 200 220 100 10 110
3 40 200 240 66,7 13,3 80
4 80 200 280 50 20 70
5 160 200 360 40 32 72
6 320 200 520 33,3 53,3 86,7
7 640 200 840 28,6 91,4 120
8. a. O custo fixo de montagem da barraca de limonada é $ 200. O custo variável por copo é $ 0,50.
Figura 9
b. A tabela a seguir mostra o custo total, custo total médio e custo marginal. Estes são mostrados gra-
ficamente na Figura 9.
Quantidade 
(galões)
Custo 
total
Custo 
total médio
Custo 
marginal
0 $ 200 --- ---
1 208 $ 208 $ 8
2 216 108 8
3 224 74,7 8
Cu
st
os Custo total
Custo total médio
Custo marginal
Quantidade de limonada
Respostas – Problemas e aplicações   5
Quantidade 
(galões)
Custo 
total
Custo 
total médio
Custo 
marginal
4 232 58 8
5 240 48 8
6 248 41,3 8
7 256 36,6 8
8 264 33 8
9 272 30,2 8
10 280 28 8
9. a. O imposto único causa um aumento no custo fixo. Portanto, conforme a Figura 10 mostra, somente 
o custo fixo médio e o custo total médio serão afetados.
Figura 10
b. Consulte a Figura 11. O custo variável médio, custo total médio e o custo marginal serão todos 
maiores. Custo fixo médio não será afetado.
Cu
st
os
Quantidade de hambúrgueres
CTM2
CVM
CFM1
CMg
CTM1
CFM2
6  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 11
10. a. Uma vez que o capital é fixo no curto prazo, o custo do capital aumenta. Portanto, somente o custo 
total médio será afetado por um aumento no preço do capital. O custo variável médio e o custo 
marginal permanecerão os mesmos. A curva do custo total médio irá se deslocar para cima.
b. Mão de obra é uma despesa variável, portanto, um aumento no preço da mão de obra aumentará 
o custo variável médio, o custo total médio e custo marginal. Todas as três curvas de custo serão 
deslocadas para cima.
11. A tabela a seguir mostra a quantidade (Q), custo total (CT) e custo total médio (CTM) para as três em-
presas:
Empresa A Empresa B Empresa C
Quantidade CT CTM CT CTM CT CTM
1 $ 60 $ 60 $ 11 $ 11 $ 21 $ 21
2 70 35 24 12 34 17
3 80 26,7 39 13 49 16,3
4 90 22,5 56 14 66 16,5
5 100 20 75 15 85 17
6 110 18,3 96 16 106 17,7
7 120 17,1 119 17 129 18,4
 A empresa A tem economias de escala porque o custo total médio diminui na medida em que a 
produção aumenta. A empresa B tem deseconomias de escala porque o custo total médio aumenta 
na medida em que a produção aumenta. A empresa C tem economias de escala de uma a três uni-
dades produzidas e deseconomias de escala para níveis de produção além de três unidades.
Quantidade de hambúrgueres
ATC2Cu
st
os
AVC2
AFC
MC
ATC1
AVC1
MC1
Respostas – Problemas e aplicações   7
12. a. A tabela a seguir
mostra o custo variável médio (CVM), custo total médio (CTM), e custo marginal 
(CMg) para cada quantidade.
Quantidade Custo
variável
Custo 
total
Custo variável 
médio
Custo total 
médio
Custo
marginal
0 $ 0 $ 30 --- --- ---
1 10 40 $ 10 $ 40 $ 10
2 25 55 12,5 27,5 15
3 45 75 15 25 20
4 70 100 17,5 25 25
5 100 130 20 26 30
6 135 165 22,5 27,5 35
b. A Figura 12 mostra as três curvas. A curva de custo marginal está abaixo da curva de custo total 
médio quando a quantidade é inferior a quatro e o custo total médio está em queda. A curva de 
custo marginal está acima da curva de custo total médio quando a quantidade é superior a quatro 
e o custo total médio está aumentando. A curva de custo marginal está acima da curva de custo 
variável médio.
Figura 12
Custo variável médio
Custo total médio
Custo marginal
Cu
st
os
Quantidade de suco
Cap14.pdf
Capítulo 14
Empresas em Mercados
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. Depois de ter pedido o jantar, seu custo é irrecuperável, por isso não representa um custo de oportuni-
dade. Como resultado, o custo do jantar não deve influenciar sua decisão de terminá-lo ou não.
2. a Como mostra a Figura 3, a curva de custo marginal inicial de uma empresa típica é CMg1 e sua curva 
de custo total médio é CTM1. No equilíbrio inicial, a curva de oferta do mercado, O1, cruza com a 
curva de demanda no preço P1, o qual é igual ao mínimo do custo total médio da empresa típica. 
Portanto, a empresa individual não tem lucro econômico. O aumento do preço do petróleo aumen-
ta os custos de produção para as empresas individuais e, portanto, desloca a curva de oferta de 
mercado para a esquerda.
Figura 3
b. O aumento do preço do petróleo desloca as curvas de custo da empresa típica até CMg2 e CTM2 e 
desloca a curva de oferta do mercado até O2. O preço de equilíbrio aumenta de P1 para P2, mas o 
preço não aumenta tanto quanto o aumento do custo marginal para a empresa. Como resultado, 
o preço é menor que o custo total médio para a empresa, então os lucros são negativos.
 No longo prazo, os lucros negativos levam algumas empresas a saírem do mercado. Com isso, a 
curva de oferta de mercado se desloca para a esquerda. Isso continua até que o preço aumente 
para igualar o ponto mínimo na curva do custo total médio da empresa típica. O equilíbrio de longo 
prazo ocorre com a curva de oferta O3, preço de equilíbrio P3, produção total do mercado Q3 e pro-
dução da empresa q3. Além disso, no longo prazo, os lucros serão zero novamente e terão menos 
empresas no mercado.
Empresa
Pr
eç
o,
 c
us
to
s
Mercado
CMg1
CTM1
O3Pr
eç
o
O2
Quantidade
Demanda
Quantidade
O1
CTM2
CMg2
2  Respostas – Problemas e aplicações
3. Devido ao custo total médio de Bob ser $ 280/10 = $ 28, que é maior que o preço, ele sairá do mercado 
no longo prazo. Como o custo fixo é de $ 30, o custo variável médio é ($ 280 − $ 30)/10 = $ 25, que é 
menor que o preço , portanto Bob não vai fechar as portas no curto prazo.
4. a. Os custos são apresentados na tabela a seguir.
Q CFT CVT CFM CVM CTM CMg
0 $ 100 $ 0 ---- ---- ---- ----
1 100 50 $ 100 $ 50 150 50
2 100 70 50 35 85 20
3 100 90 33,3 30 63,3 20
4 100 140 25 35 60 50
5 100 200 20 40 60 60
6 100 360 16,7 60 76,7 160
b. Se o preço for $ 50, a empresa vai minimizar sua perda produzindo 4 unidades. Isso resultaria à 
empresa uma perda de $ 40. Se a empresa fechar, ela vai obter uma perda igual a seus custos fixos 
($ 100).
c. Se a empresa produzir uma unidade, sua perda ainda vai ser de $ 100. Entretanto, em razão do 
custo marginal da segunda e terceira unidades serem menor do que o preço, a empresa poderia 
reduzir sua perda produzindo mais unidades.
5. Segue a tabela mostrando custos, receitas e lucros:
Quantidade Custo 
total
Custo 
marginal
Receita 
total
Receita 
marginal
Lucro
0 $ 8 --- $ 0 --- $ -8
1 9 $ 1 8 $ 8 -1
2 10 1 16 8 6
3 11 1 24 8 13
4 13 2 32 8 19
5 19 6 40 8 21
6 27 8 48 8 21
7 37 10 56 8 19
a. A empresa deve produzir cinco ou seis unidades para maximizar o lucro.
Respostas – Problemas e aplicações   3
b. A receita marginal e o custo marginal são representados graficamente pela Figura 4. As curvas se 
cruzam em uma quantidade entre cinco e seis unidades, produzindo a mesma resposta do item (a).
Figura 4
c. Essa indústria é competitiva, pois a receita marginal é a mesma para cada quantidade. A indústria 
não está em seu equilíbrio de longo prazo, pois o lucro não é igual a zero.
6. Uma vez que a empresa opera em um mercado perfeitamente competitivo, seu preço é igual à sua re-
ceita marginal de $ 10. Isso significa que a receita média também é $ 10 e 50 unidades foram vendidas.
7. a. A Figura 5 mostra a empresa típica do setor, com custo total médio CTM1, custo marginal CMg1 e 
preço P1.
b. O novo processo reduz o custo marginal da Hi-Tech para CMg2 e seu custo total médio para ATC, mas 
o preço permanece em P1 porque outras empresas não podem usar o mesmo processo. Assim, a Hi-
-Tech obtém lucros positivos.
c. Quando a patente expirar e outras empresas puderem usar a tecnologia, as curvas de custo total 
médio de todas as empresas caem para CTM2, então o preço de mercado cai para P3 e as empresas 
obtêm lucro zero.
Re
ce
it
a 
e 
cu
st
os Custo marginal
Receita marginal
Quantidade
4  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 5
8. a. Se as empresas estiverem atualmente sofrendo perdas, o preço deve ser menor que o custo total 
médio. Entretanto, em razão de as empresas do setor estarem produzindo atualmente, o preço 
deve ser maior que o custo variável médio. Se as empresas estiverem maximizando os lucros, o 
preço deverá ser igual ao custo marginal.
b. A situação está representada na Figura 6. A empresa está produzindo atualmente q1 unidades de 
produção a um preço de P1.
Figura 6
c. A Figura 6 também mostra como o mercado vai se ajustar no longo prazo. Devido ao fato de as 
empresas estarem sofrendo perdas, haverá saída nesse mercado. Isso significa que a curva de 
oferta do mercado vai se deslocar para a esquerda, aumentando o preço do produto. Com o au-
mento de preços, as empresas remanescentes vão aumentar a quantidade ofertada. A saída de 
Pr
eç
o 
do
s l
iv
ro
s
Quantidade de livros
CMg1
CTM1
CMg2
CTM2
Preço e 
custos
Quantidade
CMg
CTM
CVM
O2
Preço e 
custos
Quantidade
O1
D
Respostas – Problemas e aplicações   5
empresas continuará até que o preço seja igual ao mínimo da curva de custo total médio. O custo 
total médio será menor no longo prazo do que no curto prazo. A quantidade total ofertada no 
mercado vai diminuir.
9. a. Lucro = (P – CTM) × Q. Preço = receita média. Portanto, o lucro é ($ 10 – $ 8) × 100 = $ 200.
b. Para empresas em concorrência perfeita, a receita marginal e a receita média são iguais. Uma vez 
que a maximização do lucro implica também que a receita marginal seja igual ao custo marginal, o 
custo marginal deve ser de $ 10.
c. O custo fixo médio é igual a CFM/Q o qual é $ 200/100 = $ 2. Já que o custo variável médio é igual ao 
custo total médio menos o custo fixo médio, CVM = $ 8 − $ 2 = $ 6.
d. Já que o custo total médio é menor do que o custo marginal, o custo total médio deve estar cres-
cendo. Portanto, a escala eficiente deve ocorrer em um nível de produção menor que 100.
10. a. A Figura 7 mostra a situação no mercado têxtil dos Estados Unidos. Sem comércio internacional, o 
mercado
está no seu equilíbrio de longo prazo. A oferta cruza com a demanda na quantidade de Q1 
e o preço de $ 30, com uma empresa típica produzindo q1.
Figura 7
b. O efeito das importações a $ 25, é que a curva de mercado é igual à curva de oferta anterior até o 
preço de $ 25, e então fica horizontal nesse preço. Como resultado, a demanda excede a oferta nor-
te-americana, então o país passa a importar têxteis de outros países. A empresa norte-americana 
típica agora reduz sua produção de q1 para q2, sofrendo perdas, já que os grandes custos fixos impli-
cam que o custo total médio é muito maior do que o preço.
c. No longo prazo, as empresas norte-americanas serão incapazes de competir com empresas estran-
geiras porque seus custos são altos demais. Todas as empresas locais sairão do mercado e outros 
países fornecerão o suficiente para atender toda a demanda interna.
Quantidade
Mercado
Custo total 
médio
Custo 
marginal
Oferta
Pr
eç
o
Empresa
Demanda
Importações
Quantidade
Pr
eç
o,
 c
us
to
s
6  Respostas – Problemas e aplicações
11. a. A tabela a seguir mostra CT e CTM de uma empresa típica:
Q CT CTM
1 11 11
2 15 7,5
3 21 7
4 29 7,25
5 39 7,8
6 51 8,5
b. A um preço de $ 11, a quantidade demandada é 200. Como a receita marginal é de $ 11, cada 
empresa vai optar por produzir 5 tortas. Portanto, haverão 40 empresas (= 200/5). Cada produtor 
receberá uma receita total de $ 55 ($ 11 x 5), o custo total será de $ 39, então o lucro será de $ 16.
c. O mercado não está no seu equilíbrio de longo prazo, porque as empresas estão tendo lucro econô-
mico positivo. Mais empresas desejarão entrar no mercado.
d. Com livre entrada e saída, o equilíbrio de longo prazo ocorrerá quando o preço for igual ao custo to-
tal médio mínimo ($ 7). Nesse preço, existe demanda para 600 tortas. Cada empresa só irá produzir 
3 tortas, o que significa que haverá 200 empresas no mercado.
12. a. A Figura 8 mostra o equilíbrio atual no mercado de roscas salgadas. A curva de oferta, O1, intercep-
ta a curva da demanda no preço de P1. Cada quiosque produz a quantidade q1 de roscas salgadas, 
então o número total de roscas salgadas produzidas é de 1.000 × q1. Cada quiosque tem lucro zero, 
porque o preço é igual ao custo total médio.
Figura 8
O1
Pr
eç
o,
 c
us
to
s
Empresa Mercado
Pr
eç
oCusto 
marginal
Custo total 
médio
Quantidade de roscas salgadas
Demanda
O2
Quantidade de roscas salgadas
P2
ATC2
P1
Respostas – Problemas e aplicações   7
b. Se o governo da cidade restringir o número de quiosques de roscas salgadas para 800, a curva de 
oferta do mercado se desloca para O2. O preço de mercado aumenta para P2, e as empresas indivi-
duais produzem q2. A produção do mercado é agora 800 × q2. Agora, o preço excede o custo total 
médio, de modo que cada empresa está tendo um lucro positivo. Se não houvesse restrições no 
mercado, isso induziria outras empresas a entrarem no mercado, mas elas não podem em razão da 
limitação do número de licenças pelo governo.
c. Se a cidade cobrar uma taxa de licenciamento para as licenças, ela não terá nenhum efeito sobre o 
custo marginal, por isso não afetará a produção da empresa. Entretanto, isso reduzirá os lucros das 
empresas. Desde que permaneçam com lucro zero ou positivo, as empresas continuarão a funcio-
nar. Além disso, como a curva de oferta do mercado não é afetada, os preços das roscas salgadas 
não serão alterados.
d. A taxa de licenciamento que traz mais dinheiro para a cidade é igual a (P2 − CTM2) × q2, que é o valor 
do lucro de cada empresa.
13. a. O custo variável da empresa (CV), custo total (CT), custo marginal (CMg) e custo total médio (CTM) 
são ilustrados na tabela a seguir:
Quantidade CV CT CMg CTM
1 1 17 1 17
2 4 21 3 10,50
3 9 26 5 8,67
4 16 32 7 8
5 25 41 9 8,20
6 36 52 11 8,67
b. Se o preço for de $ 10, cada empresa vai produzir 5 unidades, então haverá 5 × 100 = 500 unidades 
ofertadas no mercado.
c. A um preço de $ 10 e com quantidade ofertada de 5, cada empresa está tendo um lucro positivo 
porque o preço é maior que o custo total médio. Assim, haverá entrada de empresas e o preço cai-
rá. Na medida em que o preço cai, a quantidade demandada aumentará e a quantidade ofertada 
por cada empresa diminuirá.
d. A Figura 9 mostra a curva de oferta de mercado de longo prazo, que será horizontal no custo total 
médio mínimo.
8  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 9
Preço e 
custos
Empresa Mercado
QuantidadeQuantidade
CMg
CTM
O
Preço e 
custos
Cap15.pdf
Capítulo 15
Monopólio
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a. A Figura 2 ilustra o mercado de alimentos, quando há muitos supermercados concorrentes com 
custo marginal constante. A produção é QC, o preço é PC, o excedente do consumidor é a área A, o 
excedente do produtor é zero e o excedente total é a área A.
  
Figura 2 Figura 3
b. A Figura 3 ilustra a nova situação, quando ocorre a fusão dos supermercados. A quantidade cai de 
QC para QM e o preço aumenta para PM. O excedente do consumidor diminui no montante das áreas 
D + E + F, ficando igual às áreas B + C. O excedente do produtor torna-se igual às áreas D + E, e o 
excedente total são as áreas B + C + D + E. Os consumidores transferem os montantes das áreas D + E 
para os produtores e o peso morto corresponde à área F. 
2. A tabela a seguir mostra a receita, custos e lucros, em que as quantidades estão em milhares, e receita 
total, custo total, e lucro estão em milhões de unidades monetárias:
Preço Quantidade 
em milhares
Receita 
total
Receita 
marginal
Custo total Lucro
$ 100 0 $ 0 ---- $ 2 $ –2
90 100 9 $ 9 3 6
80 200 16 7 4 12
70 300 21 5 5 16
Pr
eç
o,
 c
us
to
s,
 re
ce
ita
Demanda
Custo marginal
Quantidade de alimentos
Receita marginal
Custo marginal
Demanda
Pr
eç
o,
 c
us
to
s,
 re
ce
ita
Quantidade de alimentos
2  Respostas – Problemas e aplicações
Preço Quantidade 
em milhares
Receita 
total
Receita 
marginal
Custo total Lucro
60 400 24 3 6 18
50 500 25 1 7 18
40 600 24 –1 8 16
30 700 21 –3 9 12
20 800 16 –5 10 6
10 900 9 –7 11 –2
0 1.000 0 –9 12 –12
a. A editora, para maximizar os lucros, escolheria uma quantidade de 400 mil a um preço de $ 60 ou uma 
quantidade de 500 mil a um preço de $ 50; ambas combinações levariam a lucros de $ 18 milhões.
b. A receita marginal é sempre menor que o preço. O preço diminui quando a quantidade aumenta 
em razão da inclinação negativa da curva da demanda, mas a receita marginal cai ainda mais que o 
preço porque a empresa perde receita em todas as unidades do bem vendido quando ela diminui o 
preço.
c. A Figura 4 mostra as curvas de receita marginal, custo marginal e demanda. As curvas de receita 
marginal e custo marginal se cruzam entre as quantidades de 400 mil e 500 mil. Isso significa que a 
empresa maximiza os lucros naquela região.
Figura 4
Pr
eç
o,
 re
ce
ita
, c
us
to
s
QuantidadePM
CMg
RMg
Respostas – Problemas e aplicações   3
d. A área do peso morto é marcada com “PM” na figura. O peso morto significa que o excedente total 
na economia é menor do que seria se o mercado fosse competitivo, porque o monopolista produz 
menos do que o nível socialmente eficiente.
e. Se fosse pago ao autor $ 3 milhões em vez de $ 2 milhões, a editora não mudaria o preço, porque 
não haveria nenhuma mudança no custo
marginal ou receita marginal. O único aspecto afetado se-
ria o lucro da empresa, que diminuiria.
f. Para maximizar a eficiência econômica, a editora deveria definir o preço a $ 10 por livro, porque 
esse é o custo marginal do livro. A esse preço, a editora teria lucro negativo igual ao valor pago 
ao autor.
3. a. A tabela a seguir mostra a receita total e receita marginal para a ponte. O preço que maximiza o 
lucro seria onde a receita é maximizada, que ocorrerá quando a receita marginal é igual a zero, 
porque o custo marginal é igual a zero. Isso ocorre ao preço de $ 4 e quantidade de 400. O nível 
eficiente de travessias é de 800, porque nesse nível o preço é igual ao custo marginal. A quantidade 
que maximiza o lucro é menor do que a quantidade eficiente, pois a empresa é monopolista.
Preço Quantidade Receita total Receita marginal
$ 8 0 $ 0 ----
7 100 700 $ 7
6 200 1.200 5
5 300 1.500 3
4 400 1.600 1
3 500 1.500 –1
2 600 1.200 –3
1 700 700 –5
0 800 0 –7
b. A empresa não deve construir a ponte porque seus lucros são negativos. A maior receita que pode 
ganhar é $ 1.600.000 e o custo é de $ 2.000.000, portanto perderia $ 400.000.
c. Se o governo fosse construir a ponte, deveria definir o preço igual ao custo marginal para ser efi-
ciente. Uma vez que o custo marginal é zero, o governo não deveria cobrar das pessoas para usar 
a ponte.
4  Respostas – Problemas e aplicações
Figura 5
d. Sim, o governo deveria construir a ponte, porque iria aumentar o excedente total da sociedade. 
Conforme mostrado na Figura 5, o total excedente tem uma área de ½ × 8 × 800.000 = $ 3.200.000, 
que excede o custo de construção da ponte.
4. a. A tabela a seguir apresenta a receita total e receita marginal para cada preço e quantidade vendi-
da:
Preço Quantidade Receita 
total
Receita 
marginal
Custo 
total
Lucro
$ 24 10.000 $ 240.000 ---- $ 50.000 $ 190.000
22 20.000 440.000 $ 20 100.000 340.000
20 30.000 600.000 16 150.000 450.000
18 40.000 720.000 12 200.000 520.000
16 50.000 800.000 8 250.000 550.000
14 60.000 840.000 4 300.000 540.000
b. Os lucros são maximizados a um preço de $ 16 e quantidade de 50.000. Neste ponto, o lucro é de 
$ 550.000.
c. Como agente de Johnny, você deveria recomendar que ele cobrasse $ 550.000 da gravadora, por-
tanto ele (em vez da gravadora) receberia todo o lucro.
5. a. A Figura 6 mostra a curva de custo total médio e a curva de custo marginal. Em razão do custo 
total médio diminuir continuamente conforme a quantidade aumenta, essa empresa é um mo-
nopólio natural.
Quantidade de travessias
Área
Pr
eç
o
Demanda
Respostas – Problemas e aplicações   5
Figura 6
b. Se o preço fosse igual a $ 0, cada pessoa visitaria o museu 10 vezes (= 10 – 0). A Figura 7 mostra o 
valor (excedente do consumidor) que o morador receberia. O excedente do consumidor é igual a 
½ × 10 × $ 10 = $ 50 menos os impostos ($ 24) = $ 26.
Figura 7
c. A tabela a seguir mostra a receita total e o lucro para a cidade a preços diferentes:
Preço Qd por 
morador
Receita total Lucro
$ 2 8 1.600.000 –800.000
3 7 2.100.000 –300.000
4 6 2.400.000 0
5 5 2.500.000 100.000
 Um preço de $ 4 permitiria à cidade não ter prejuízo.
Cu
st
os
Quantidade de visitas
Pr
eç
o 
da
s v
isi
ta
s
Quantidade de visitas
6  Respostas – Problemas e aplicações
d. Com um preço de $ 4, cada consumidor ganharia um excedente do consumidor igual a ½ × 6 × 6 = $ 
18 (veja a Figura 8). Os consumidores estariam em pior situação. A cidade ganharia uma receita de 
$ 24 por pessoa, mas não iria compensar a queda no excedente do consumidor. Além disso, haveria 
peso morto.
Figura 8
e. No mundo real, é improvável que todos os moradores tenham a mesma demanda. Desse modo, 
aqueles que mais visitam o museu estariam arcando com seus custos, em vez de todos os morado-
res da cidade (até mesmo aqueles que nunca visitam o museu).
6. Larry quer vender o maior número possível de bebidas sem ter prejuízo, então ele quer determinar a 
quantidade em que o preço (demanda) é igual ao custo total médio, que ocorre com a quantidade QL e 
preço PL na Figura 9. Curly quer obter a maior receita possível, que acontece quando a receita marginal 
é igual a zero, o que ocorre na quantidade QC e preço PC. Moe quer maximizar os lucros, o que ocorre 
quando o custo marginal iguala-se à receita marginal, o que ocorre na quantidade de QM e preço PM.
Figura 9
Pr
eç
o 
da
s v
isi
ta
s
Quantidade 
de visitas
Custo médio
Demanda
Custo marginal
Pr
eç
o,
 c
us
to
, r
ec
ei
ta
Receita marginal
Quantidade de bebidas
Respostas – Problemas e aplicações   7
7. a. Uma empresa monopolista sempre produz uma quantidade na qual a demanda é elástica. Se uma 
empresa produzisse uma quantidade na qual a demanda é inelástica, uma elevação do preço faria 
a quantidade cair em um percentual menor do que o aumento no preço, por isso a receita aumen-
taria. Uma vez que os custos diminuiriam por produzir uma quantidade menor, a empresa teria 
uma receita maior e custos menores, então o lucro seria maior. Portanto, a empresa deve continuar 
a aumentar o seu preço até que os lucros sejam maximizados, o que deve ocorrer em uma parte 
elástica da curva de demanda.
b. Como mostra a Figura 10, uma outra maneira de verificar isso é notar que, na parte inelástica da 
curva de demanda, a receita marginal é negativa. A quantidade crescente exige uma maior redução 
percentual do preço, e assim a receita diminui. Como uma empresa maximiza o lucro onde o custo 
marginal é igual à receita marginal, e o custo marginal nunca é negativo, a quantidade que maximiza 
o lucro nunca pode ocorrer onde a receita marginal é negativa. Assim, isso nunca poderá ocorrer na 
parte inelástica da curva de demanda.
Figura 10
c. A receita total é maximizada onde a receita marginal é igual a zero (QRT na Figura 10).
8. a. O serviço de telefonia de longa distância era originalmente um monopólio natural, porque a insta-
lação de linhas telefônicas em todo o país levou os custos de uma empresa a serem muito menores 
do que se duas ou mais empresas fizessem a mesma coisa.
b. Com os satélites de comunicações, o custo não é diferente se uma ou mais empresas fornecem 
ligações de longa distância. Assim, a indústria evoluiu de um monopólio natural para um mercado 
competitivo.
c. É eficiente ter concorrência no serviço de telefonia de longa distância e monopólios regulamenta-
dos no serviço de telefonia local, porque o serviço de telefonia local continua a ser um monopólio 
natural (com base em linhas terrestres), enquanto o serviço de longa distância é um mercado com-
petitivo (com base em satélites).
Pr
eç
o,
 c
us
to
Elástica
Inelástica
Demanda
Quantidade
Receita marginal
PRT
QRT
8  Respostas – Problemas e aplicações
9. a. A receita marginal da venda para cada tipo de consumidor é mostrada nas tabelas seguintes:
Preço Quantidade de 
ingressos para 
adultos
Receita total da venda de 
ingressos para adultos
Receita marginal da venda 
de ingressos para adultos
10 0 0 ----
9 100 900 9
8 200 1.600 7
7 300 2.100 5
6 300 1.800 –3
5 300 1.500 –3
4 300 1.200 –3
3 300 900 –3
2 300 600 –3
1 300 300 –3
0 300 0 –3
Preço Quantidade de 
ingressos para crianças
Receita total da venda de 
ingressos para crianças
Receita marginal da venda 
de ingressos para crianças
10 0 0 ----
9 0 0 0
8 0 0 0
7 0 0 0
6 0 0 0
5 100 500 5
4 200 800 3
3 200 600 –2
2 200 400 –2
1 200 200 –2
0 200 0 –2
Respostas – Problemas e aplicações   9
 Para maximizar o lucro, você deve cobrar $ 7 dos adultos e vender 300 ingressos. Você deve cobrar 
$ 4 das crianças e vender 200 ingressos. A receita total será $ 2.100 + $ 800 = $ 2.900. Como o custo 
total é de $ 2.000, o lucro será de $900.
b. Se a discriminação de preços não for autorizada, você estabeleceria um preço de $ 7 para os ingres-
sos. Você venderia 300 ingressos e o lucro seria de $ 100.
c. As crianças que poderiam pagar $ 4, mas agora não assistiram ao show porque o preço é $ 7, serão 
prejudicadas. O produtor sofre desvantagem porque o lucro é menor. O excedente total é menor. 
Ninguém é beneficiado.
d. No item (a) o lucro total seria de $ 400. No item (b), haveria um prejuízo de $ 400. Não haveriam 
alterações no item (c).
10. Em razão do nível de produção socialmente eficiente ser maior que o nível de produção do monopólio, 
o governo deveria usar um subsídio para incentivar o monopólio a aumentar a produção. A empresa 
monopolista e muitos de seus clientes provavelmente vão ser a favor de tal mudança, mas os contri-
buintes que não compram o bem não estarão a favor dele.
11. a. A Figura 11 mostra as curvas de custo, demanda e receita marginal para o monopolista. Sem a dis-
criminação de preço, o monopolista cobraria o preço PM e produziria a quantidade QM.
Figura 11
b. O lucro do monopolista consiste das duas áreas denominadas X, o excedente do consumidor são as 
duas áreas denominadas Y, e o peso morto é a área denominada Z.
c. Se o monopolista pode discriminar preços perfeitamente, ele produz a quantidade QC e obtém lucro 
igual a X + Y + Z.
d. O lucro do monopolista aumenta de X para X + Y + Z, um aumento no montante de Y + Z. A alteração 
Pr
eç
o,
 c
us
to
, r
ec
ei
ta
Custo marginal
= Custo total médio
Demanda
Receita marginal
Quantidade
10  Respostas – Problemas e aplicações
no excedente total é a área Z. O aumento no lucro do monopolista é maior que a alteração no exce-
dente total, porque o lucro do monopolista aumenta tanto pelo valor do peso morto (Z) quanto pela 
transferência dos consumidores para o monopolista (Y).
e. Um monopolista pagaria o custo fixo que permite a ele discriminar enquanto Y + Z (o aumento nos 
lucros) excede C (o custo fixo).
f. Um planejador social benevolente que se preocupa em maximizar o excedente total gostaria de que 
o monopolista discriminasse os preços somente se Z (o peso morto do monopólio) excedesse C (o 
custo fixo), porque o excedente total aumenta em Z - C.
g. O monopolista tem um incentivo maior para discriminação de preço (que o fará se Y + Z > C) do que 
o planejador social permitiria (ele permitiria que o fizesse só se Z > C). Portanto, se Z < C, mas Y + Z 
> C, o monopolista fará a discriminação dos preços mesmo que isso não seja do interesse da socie-
dade.
12. a. O monopolista definiria a receita marginal igual ao custo marginal e, então, colocaria a quantidade 
que maximiza o lucro na função de demanda:
10 – 2Q = 1 + Q
9 = 3Q
Q = 3
P = 10 – Q = $7
Receita total = P x Q = ($ 7)(3) = $ 21 Custo total = 3 + 3 + 0,5(9) = $10,5 Lucro = $ 21 – $ 10,5 = $ 10,5
b. A empresa torna-se uma tomadora de preço a um preço de $ 6 e não tem mais o poder de monopó-
lio. A empresa vai exportar bolas de futebol porque o preço mundial é maior do que o preço interno 
(na ausência de poder de monopólio). Conforme a Figura 12 mostra, a produção interna vai aumen-
tar para 5 bolas de futebol, o consumo interno vai aumentar para 4, e as exportações serão de 1.
Figura 12
Quantidade de 
bolas de futebol
Demanda
CMg
Pr
eç
o 
da
s b
ol
as
 
de
 fu
te
bo
l
RMg
Preço mundial
Respostas – Problemas e aplicações   11
c. O preço cai, ainda que Wickham agora exporte as bolas de futebol. Uma vez que o comércio inicie, a 
empresa não tem mais o poder de monopólio, e, assim, torna-se um tomador de preços. Entretan-
to, o preço mundial de $ 6 é maior que o preço de equilíbrio competitivo ($ 5,50), portanto o país 
exporta bolas de futebol.
d. Sim. O país ainda exportaria bolas de futebol ao preço mundial de $ 7. A empresa é um tomador 
de preço e já não enfrenta uma curva de demanda negativamente inclinada. Além disso, agora é 
impossível vender mais sem reduzir o preço.
13. a. A Figura 13 mostra as curvas de demanda, receita marginal e custo marginal da empresa. O lucro 
da empresa é maximizado na quantidade onde a receita marginal é igual ao custo marginal. Portan-
to, igualando as duas equações, temos:
 1.000 – 20Q = 100 + 10Q
 900 = 30Q
 Q = 30
 O preço de monopólio é P = 1.000 – 10Q = 700 dólares ektenianos.
Figura 13
b. O bem-estar social é maximizado onde o preço é igual ao custo marginal: 
 1.000 – 10Q = 100 + 10Q
 900 = 20Q
 Q = 45
 Em um nível de produção de 45, o preço seria de 550 dólares ectenianos.
c. O peso morto seria igual a (0,5)(15)(300 centavos) = 2.250 dólares ektenianos.
d. i.  Uma taxa fixa de $ 20 não alteraria o preço de maximização de lucro ou quantidade. O peso mor-
to não seria alterado.
Pr
eç
o,
 c
us
to
s
Demanda
Quantidade
CMg
RMg
12  Respostas – Problemas e aplicações
 ii.  Uma taxa de 50% dos lucros não alteraria o preço de maximização de lucro ou quantidade. O 
peso morto não seria alterado.
 iii. O custo marginal de produção aumentaria em 150 dólares ektenianos se fosse pago ao diretor 
essa quantidade por cada unidade vendida. O novo custo marginal seria 100 + 160Q. A nova 
quantidade de maximização dos lucros seria 5 e o preço aumentaria para 900. O peso morto 
seria muito maior.
 iv.  Se fosse pago ao diretor 50% da receita, então a receita total seria 500Q – 5Q2. A receita margi-
nal torna-se 500 – 10Q. A quantidade de maximização dos lucros seria 20 e o preço seria de 600 
dólares ektenianos. O peso morto será maior.
Cap16.pdf
Capítulo 16
Competição Monopolística
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a.	 	O	mercado	de	lápis	nº	2	é	perfeitamente	competitivo,	porque	lápis,	independentemente	do	fabri-
cante,	são	idênticos	e	há	um	grande	número	de	fabricantes.
b. O	mercado	de	cobre	é	perfeitamente	competitivo,	porque	todo	o	cobre	é	idêntico	e	há	um	grande	
número	de	produtores.
c. O	mercado	de	serviço	de	telefonia	local	é	monopolista,	porque	é	um	monopólio	natural,	é	mais	ba-
rato	para	uma	empresa	fornecer	toda	a	produção.	Mas,	em	algumas	regiões,	o	mercado	funciona	
como	um	oligopólio,	pois	há	mais	de	uma	empresa	(em	geral	duas	ou	três)
d. O	mercado	de	manteiga	de	amendoim	é	monopolisticamente	competitivo	porque	existem	diferentes	
marcas	com	qualidade	diferentes.
e. O	mercado	de	batom	é	monopolisticamente	competitivo,	porque	batons	de	diferentes	empresas	di-
ferem	ligeiramente,	mas	há	um	grande	número	de	empresas	que	podem	entrar	ou	sair	do	mercado	
sem	restrição.
2. a. A	água	da	torneira	é	um	mercado	perfeitamente	competitivo,	porque	há	muitas	torneiras	e	o	produto	não	
difere entre cada uma delas.
 
b. A	 água	 engarrafada	 é	 um	mercado	monopolisticamente	 competitivo.	 Há	muitos	 vendedores	 de	
água	engarrafada,	mas	cada	empresa	tenta	diferenciar	sua	própria	marca	do	restante.
 
c. O	mercado	de	refrigerante	é	um	oligopólio.	Há	apenas		poucas	empresas	que	controlam	uma	gran-
de parte do mercado.
 
d. O	mercado	de	 cerveja	é	um	oligopólio.	Há	apenas	poucas	empresas	que	 controlam	uma	grande	
parte do mercado.
3. a. Tanto	uma	empresa	em	concorrência	monopolística	quanto	uma	empresa	monopolista	enfrentam	
uma	curva	de	demanda	com	inclinação	descendente.
 
b.
Tanto	uma	empresa	em	concorrência	monopolística	quanto	uma	empresa	monopolista	tem	receita	
marginal	que	é	menor	do	que	o	preço.
 
c. Uma	empresa	em	concorrência	monopolística	enfrenta	a	entrada	de	novas	empresas	que	vendem	
produtos similares.
 
d. Uma	empresa	monopolista	ganha	lucro	econômico	no	longo	prazo.
2  Respostas	–	Problemas	e	aplicações
e. Tanto	uma	empresa	em	concorrência	monopolística	quanto	uma	empresa	monopolista	iguala	a	re-
ceita	marginal	e	custo	marginal.
 
f. Nenhuma	das	duas	produz	a	quantidade	socialmente	eficiente	da	produção.
4. a.  Uma	empresa	em	concorrência	monopolística	vende	um	produto	diferenciado	de	seus	concorrentes.
 
b. Uma	empresa	em	concorrência	monopolística	tem	receita	marginal	menor	do	que	o	preço.
 
c. Nenhuma	das	duas	têm	lucro	econômico	no	longo	prazo.
 
d. Uma	empresa	em	concorrência	perfeita	produz	no	mínimo	do	custo	total	médio	no	longo	prazo.
 
e. Tanto	uma	empresa	em	concorrência	monopolística	quanto	uma	empresa	em	competição	perfeita	
igualam	a	receita	marginal	e	custo	marginal.
 
f. Uma	empresa	em	concorrência	monopolística	cobra	um	preço	acima	do	custo	marginal.
5. a.	 	A	Figura	4	ilustra	a	pasta	de	dente	Sparkle	em	equilíbrio	de	longo	prazo.	O	nível	de	maximização	do	
lucro	da	produção	é	QM	e	o	preço	é	PM.
Figura 4
b. O	lucro	da	Sparkle	é	zero,	porque	ela	vende	a	quantidade QM,	no	qual	o	preço	é	igual	ao	custo	total	
médio.
c. O	excedente	do	consumidor	na	compra	de	pasta	de	dente	Sparkle	são	as	áreas	A	+	B.	O	nível	eficiente	
de	produção	ocorre	quando	a	curva	de	demanda	intercepta	a	curva	de	custo	marginal,	em	QC. O 
peso	morto	é	a	área	C,	a	área	acima	do	custo	marginal	e	abaixo	da	demanda,	a	partir	de QM para QC.
d. Se	o	governo	obrigar	Sparkle	a	produzir	no	nível	eficiente	de	produção,	a	empresa	iria	perder	di-
nheiro	porque	o	custo	total	médio	iria	exceder	o	preço,	e,	desse	modo,	a	empresa	iria	fechar.	Se	isso	
acontecesse,	os	clientes	da	Sparkle	não	ganhariam	nenhum	excedente	do	consumidor.
Custo	marginal
Custo total médio
Pr
eç
o,
	c
us
to
,	r
ec
ei
ta
Demanda
Receita	marginal
Quantidade	de	pasta	de	
dente	Sparkle
Respostas	–	Problemas	e	aplicações	  3
6. a.	 	A	empresa	não	está	maximizando	o	 lucro.	Para	uma	empresa	em	concorrência	monopolística,	o	
preço	é	maior	do	que	a	receita	marginal.	Se	o	preço	está	abaixo	do	custo	marginal,	a	receita	mar-
ginal	deve	ser	menor	do	que	o	custo	marginal.	Assim,	a	empresa	deve	reduzir	sua	produção	para	
aumentar seu lucro.
b. A	empresa	pode	estar	maximizando	lucro	quando	a	receita	marginal	é	igual	ao	custo	marginal.	No	
entanto,	a	empresa	não	está	em	equilíbrio	de	longo	prazo	porque	o	preço	é	menor	do	que	o	custo	
total	médio.	Nesse	caso,	algumas	empresas	vão	sair	do	mercado	e	a	curva	de	demanda	das	empre-
sas	remanescentes	se	deslocará	para	a	direita	até	que	o	lucro	econômico	seja	zero.
c. A	empresa	não	está	maximizando	o	lucro.	Para	uma	empresa	em	concorrência	monopolística,	o	pre-
ço	é	maior	do	que	a	receita	marginal.	Se	o	preço	for	igual	ao	custo	marginal,	a	receita	marginal	deve	
ser	menor	do	que	o	custo	marginal.	Assim,	a	empresa	deve	reduzir	sua	produção	para	aumentar	
o seu lucro.
d. A	empresa	poderia	maximizar	o	lucro	se	a	receita	marginal	fosse	igual	ao	custo	marginal.	A	empresa	
está	em	equilíbrio	de	longo	prazo	porque	o	preço	é	igual	ao	custo	total	médio.	Por	isso,	a	empresa	está	
ganhando	lucro	econômico	zero.
7. A	Figura	5	mostra	o	custo,	a	receita	marginal	e	as	curvas	de	demanda	para	a	empresa	em	ambas	as	
condições.
Figura 5
e. 	O	preço	cairá	de	PCM	ao	custo	total	médio	mínimo	(PC)	quando	o	mercado	se	torna	perfeitamente	
competitivo.
 
f. A	quantidade	produzida	por	uma	empresa	típica	subirá	para	QC,	que	é	a	escala	da	produção	eficiente.
 
Pr
eç
o	
e	
cu
st
os
Quantidade
4  Respostas	–	Problemas	e	aplicações
g. O	custo	total	médio	vai	cair	conforme	a	empresa	aumenta	sua	produção	para	a	escala	eficiente.
 
h. Custo	marginal	subirá	com	o	aumento	de	produção.	O	custo	marginal	é	agora	igual	ao	preço.
 
i. O	lucro	não	mudará.	Em	ambos	os	casos,	o	mercado	vai	se	mover	para	o	equilíbrio	de	longo	prazo,	
onde	todas	as	empresas	ganharão	lucro	econômico	zero.
 
8. a. Quando N	aumenta,	a	demanda	de	cada	empresa	cai.	Como	resultado,	cada	curva	de	demanda	de	
cada	empresa	se	deslocará	para	a	esquerda.
 
b. A	empresa	produzirá	onde	RMg	=	CMg:
 
 100/N	–	2Q	=	2Q
 Q	=	25/N
 
c. 25/N	=	100/N	–	P
	 		P	=	75/N
d. 	Receita	total	=	P	x	Q	=	75/N	x	25/N	=	1.875/N2	Custo	total	=	50	+	Q2	=	50	+	(25/N)2	=	50	+	625/N2
	 	Lucro	=	1875/N2	–	625/N2	–	50	=	1250/N2	–	50
 
e. No	longo	prazo	o	lucro	será	zero.	Portanto:
 
	 		1250/N2	–	50	=	0
 
	 		1250/N2	=	50
 
	 	N	=	5
9. a. A	Figura	6	mostra	a	demanda	da	Sleek,	receita	marginal,	custo	marginal	e	as	curvas	de	média	de	
custo	total.	A	empresa	vai	maximizar	os	lucros	em	um	nível	de	Q*	e	um	preço	de	P*. A área som-
breada	demonstra	os	lucros	da	empresa.
Figura 6
b. No	longo	prazo,	haverá	entrada	de	novas	empresas,	deslocando	a	demanda	por	calçados	da	Sleek	
para	a	esquerda.	O	preço	e	produção	dela	vão	cair.	Firmas	entrarão	até	que	os	lucros	sejam	iguais	a	
zero	(como	mostrado	na	Figura	7).
Pr
eç
o,
	c
us
to
s
Quantidade
Respostas	–	Problemas	e	aplicações	  5
Pr
eç
o,
	c
us
to
s
Quantidade
Figura 7
c. Como	os	consumidores	se	preocupam	mais	com	as	diferenças	de	estilo	entre	as	marcas,	eles	vão	
se	preocupar	menos	com	o	preço.	 Isso	 fará	 com	que	a	demanda	de	cada	um	dos	produtos	da	
empresa	sejam	mais	inelásticos	ao	preço.		As	curvas	de	demanda	podem	se	tornar	relativamente	
mais	inclinadas,	permitindo	Sleek	cobrar	um	preço	mais	elevado.	Se	as	diferenças	de	estilos	não	
podem	ser	copiados,	eles	podem	servir	como	uma	barreira	à	entrada	e	permitir	à	Sleek	obter	lu-
cro	no	longo	prazo.
d. Uma	empresa	em	concorrência	monopolística	produz	onde	a	 receita	marginal	é	maior	que	zero.	
Isso	significa	que	a	empresa	deve	estar	operando	na	parte	elástica	de	sua	curva	de	demanda.
10. a.	 	Um	restaurante	administrado	por	uma	família	tem	maior	chance	de	utilizar	publicidade	que	uma	
fazenda	administrada	por	uma	família,	porque	a	produção	da	fazenda	é	vendida	em	um	mercado	
perfeitamente	competitivo,	no	qual	não	há	nenhuma	razão	para	anunciar,	enquanto	a	produção	
do	restaurante	é	vendida	em	um	mercado	monopolisticamente	competitivo.
b. Um	fabricante	de	carros	de	passeio	tem	maior	chance	de	utilizar	publicidade	que	um	fabricante	
de	 empilhadeiras,	 pois	 há	 pouca	diferença	 entre	 as	 diferentes	marcas	 de	produtos	 industriais,	
como	empilhadeiras,	enquanto	há	maiores	diferenças	percebidas	entre	os	produtos	de	consu-
mo,	como	carros.	O	retorno	potencial	da	publicidade	é	maior	no	caso	dos	carros	de	passeio	do	
que	no	caso	de	empilhadeiras.
c. É	mais	provável	que	a	empresa	que	inventou	um	aparelho	de	barbear	mais	confortável	faça	mais	
publicidades	que	uma	empresa	que	inventou	um	aparelho	de	barbear	menos	confortável	que	tem	o	
mesmo	custo	de	produção.	Afinal,	a	empresa	com	o	aparelho	de	barbear	mais	confortável	vai	poder	
repetir	as	vendas	ao	longo	do	tempo	para	cobrir	o	custo	da	publicidade,	enquanto	a	empresa	com	o	
barbeador	menos	confortável	não.
11. a.	 	A	Figura	8	mostra	a	demanda	do	Tylenol,	a	receita	marginal	e	as	curvas	de	custo	marginal.	O	preço	
do	Tylenol	é PT,	seu	custo	marginal	é	MCT	e	sua	margem	de	lucro	sobre	o	custo	marginal	é PT	– MCT.
6  Respostas	–	Problemas	e	aplicações
Figura 8
b. A	Figura	9	mostra	a	demanda,	a	receita	marginal	e	as	curvas	de	custo	marginal	para	um	fabricante	
de	paracetamol.	Os	diagramas	diferem	no	fato	de	o	fabricante
de	paracetamol	enfrentar	uma	cur-
va	de	demanda	horizontal,	enquanto	o	fabricante	do	Tylenol	enfrenta	uma	curva	de	demanda	com	
inclinação	descendente.	O	fabricante	de	paracetamol	não	tem	margem	de	preço	(markup)	acima	do	
custo	marginal,	enquanto	o	fabricante	de	Tylenol	tem	uma	margem	positiva,	porque	ele	tem	algum	
poder de mercado.
Figura 9
c. O	fabricante	do	Tylenol	tem	um	incentivo	maior	para	ser	mais	cuidadoso	com	o	controle	de	qualida-
de,	porque	se	a	qualidade	fosse	baixa,	o	valor	de	sua	marca	se	deterioraria,	as	vendas	cairiam	e	sua	
publicidade	seria	menos	efetiva.
12. a.	 	A	Perdue	criou	uma	marca	de	frango	por	meio	de	publicidade.	Ao	agir	assim,	foi	capaz	de	diferen-
ciar	seu	produto	de	outros	frangos	e	conquistou	poder	de	mercado.
b. A	sociedade	ganhou	à	medida	que	a	Perdue	tem	um	grande	incentivo	para	manter	a	qualidade	de	
seu	frango.	A	sociedade	perdeu	à	medida	que	o	mercado	de	frango	se	tornou	menos	competitivo,	
resultando em peso morto.
Pr
eç
o,
	c
us
to
,	r
ec
ei
ta
Custo	marginal
Demanda
Receita	marginal
Quantidade	de	Tylenol
Pr
eç
o,
	C
us
to
,	R
ec
ei
ta
Quantidade	de	
paracetamol
Cap17.pdf
Capítulo 17
Oligopólio
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a.	 	Membros	da	Opep	estavam	tentando	chegar	a	um	acordo	para	reduzir	a	produção	a	fim	de	que	
pudessem aumentar o preço.
b. Eles	 foram	 incapazes	de	chegar	a	um	acordo	de	 redução	da	produção	porque	cada	país	 tem	um	
incentivo	para	trapacear	em	qualquer	acordo.	A	turbulência	foi	a	queda	no	preço	do	petróleo	em	
virtude do aumento da produção.
c. A	Opep	gostaria	que	a	Noruega	e	Grã-Bretanha	participassem	do	seu	cartel	para	que	pudessem	agir	
como	um	monopólio.
2. a. Se houvesse muitos fornecedores de diamantes, o preço seria igual ao custo marginal ($ 1.000) e a 
quantidade	seria	de	12.000.
b. Com	apenas	um	 fornecedor	de	diamantes,	 a	 quantidade	 seria	definida	onde	o	 custo	marginal	 é	
igual	à	receita	marginal.	A	tabela	a	seguir	deriva	da	receita	marginal:
Preço (milhares 
de dólares)
Quantidade 
(milhares)
Receita total (milhões 
de dólares)
Receita marginal 
(milhões de dólares)
8 5 40 ----
7 6 42 2
6 7 42 0
5 8 40 –2
4 9 36 –4
3 10 30 –6
2 11 22 –8
1 12 12 –10
	 Com	custo	marginal	de	$	1.000	por	diamante,	ou	$	1	milhão	por	mil	diamantes,	o	monopólio	vai	
maximizar	os	lucros	a	um	preço	de	$	7.000	e	uma	quantidade	de	6.000.	A	produção	adicional	além	
desse ponto levaria a uma situação onde a receita marginal seria inferior ao custo marginal.
c. Se	a	Rússia	e	a	África	do	Sul	formassem	um	cartel,	definiriam	o	preço	e	a	quantidade	como	um	
monopolista,	assim,	o	preço	seria	de	$	7.000	e	a	quantidade	seria	6.000.	Se	dividissem	o	mer-
cado	de	maneira	uniforme,	eles	 iriam	compartilhar	a	 receita	 total	de	$	42	milhões	e	custos	de	
2  Respostas	–	Problemas	e	aplicações
$	6	milhões,	para	um	lucro	total	de	$	36	milhões.	Assim,	cada	um	deles	poderia	produzir	3.000	
diamantes	e	obter	um	lucro	de	$	18	milhões.	Se	a	Rússia	produzisse	3.000	diamantes	e	a	África	
do	Sul	produzisse	4.000,	o	preço	cairia	para	$	6.000.	A	receita	da	África	do	Sul	subiria	para	$	24	
milhões,	os	custos	seriam	de	$	4	milhões,	então	os	lucros	seriam	de	$	20	milhões,	que	representa	
um	aumento	de	$	2	milhões.
d. Os	acordos	de	um	cartel	muitas	vezes	não	são	bem-sucedidos	porque	cada	uma	das	partes	 tem	
um	forte	incentivo	para	trapacear,	o	que	aumenta	o	lucro	deles.	Neste	caso,	cada	um	deles	poderia	
aumentar	o	lucro	em	$	2	milhões	ao	produzir	1.000	diamantes	a	mais.	No	entanto,	se	os	dois	países	
fizeram	isso,	o	lucro	cairia	para	ambos.
3. a.	 	Se	o	México	impõe	tarifas	baixas,	então	os	Estados	Unidos	estão	em	melhor	situação	com	tarifas	
altas,	porque	recebe	30	bilhões	com	tarifas	altas	e	apenas	$	25	bilhões	com	tarifas	baixas.	Se	o	Mé-
xico	impõe	tarifas	altas,	então	os	Estados	Unidos	estão	em	melhor	situação	com	tarifas	altas,	por-
que	recebe	20	bilhões	com	tarifas	altas	e	apenas	$	10	bilhões	com	tarifas	baixas.	Assim,	os	Estados	
Unidos	têm	uma	estratégia	dominante	de	escolher	tarifas	altas.
	 Se	os	Estados	Unidos	impõem	tarifas	baixas,	então	o	México	está	em	melhor	situação	com	tarifas	al-
tas,	porque	recebe	30	bilhões	com	tarifas	altas	e	apenas	$	25	bilhões	com	tarifas	baixas.	Se	os	Esta-
dos	Unidos	impõem	tarifas	altas,	então	o	México	está	em	melhor	situação	com	tarifas	altas,	porque	
recebe	20	bilhões	com	tarifas	altas	e	apenas	$	10	bilhões	com	tarifas	baixas.	Assim,	o	México	tem	
uma	estratégia	dominante	de	escolher	tarifas	altas.
b. Um	equilíbrio	de	Nash	é	uma	situação	em	que	os	agentes	econômicos	que	estão	interagindo	uns	
com	os	outros	escolhem	a	melhor	estratégia	para	si	com	base	nas	estratégias	escolhidas	pelos	ou-
tros.	O	equilíbrio	de	Nash,	neste	caso,	é	que	cada	país	tenha	tarifas	altas.
c. O	Nafta	representa	a	cooperação	entre	os	dois	países.	Cada	país	reduz	tarifas	e	como	resultado	am-
bos estão em melhor situação.
d. Os	resultados	nas	partes	superior	esquerda	e	inferior	direita	do	quadro	refletem	o	bem-estar	de	um	
país.	O	comércio	é	benéfico	e	as	tarifas	são	uma	barreira	ao	comércio.	No	entanto,	os	resultados	
nas	partes	superior	direita	e	inferior	esquerda	do	quadro	não	são	válidos.	A	tarifa	prejudica	os	con-
sumidores	e	ajuda	os	produtores	de	ambos	os	países,	no	entanto,	diminui	o	excedente	total,	como	
vimos	no	Capítulo	9.	Portanto,	seria	mais	correto	se	essas	duas	áreas	da	tabela	mostrassem	que	
o	bem-estar	de	ambos	os	países	diminuiria	se	impusessem	tarifas	altas,	tendo	o	outro	país	tarifas	
altas ou baixas.
4. a.	 Os	compradores	que	são	oligopolistas	tentam	diminuir	os	preços	dos	produtos	que	compram.
b. Os	proprietários	de	times	de	beisebol	gostariam	de	manter	baixos	os	salários	dos	jogadores.	Esse	
objetivo	é	difícil	de	alcançar,	porque	cada	time	tem	um	incentivo	para	trapacear	em	qualquer	acor-
do,	pois	eles	serão	capazes	de	atrair	os	melhores	jogadores	se	oferecerem	salários	mais	altos.
Respostas	–	Problemas	e	aplicações	  3
c. O	teto	salarial	formalizaria	o	conluio	em	relação	aos	salários	e	ajudaria	a	evitar	que	qualquer	time	
trapaceie.
5. a.	 A	tabela	de	resultados	(payofss)	é:
Sua decisão
Trabalhar Faltar ao dever
Decisão do 
colega de 
classe
 
Trabalhar
Você	ganha	15	unidades	de	
felicidade
Colega de classe recebe 15 
unidades de felicidade
Você	ganha	30	unidades	de	
felicidade
Colega de classe recebe 5 
unidades de felicidade
Faltar ao 
dever
Você	ganha	5	unidades	de	
felicidade
Colega de classe recebe 30 
unidades de felicidade
Você	ganha	10	unidades	de	
felicidade
Colega de classe recebe 10 
unidades de felicidade
b. O	resultado	provável	é	que	ambos	faltarão	ao	dever.	Se	seu	colega	trabalha	(se	esforça),	é	melhor	
você	faltar	ao	dever	(não	se	esforçar),	porque	você	prefere	ter	30	unidades	de	felicidade,	em	vez	
de	15.	Se	seu	colega	não	se	esforça,	você	está	em	melhor	situação	também	não	se	esforçando,	
porque	você	prefere	ter	10	unidades	de	felicidade,	em	vez	de	5.	Portanto,	sua	estratégia	domi-
nante	é	não	se	esforçar.	Seu	colega	enfrenta	os	mesmos	payoffs,	então	ele	ou	ela	 também	vai	
faltar ao dever.
c. Se	você	tiver	de	 fazer	 trabalhos	com	a	mesma	pessoa	novamente,	você	tem	um	 incentivo	maior	
para	se	esforçar,	assim	como	seu	colega	e	ambos	estarão	em	melhor	situação.	Em	jogos	repetidos,	
a	cooperação	é	mais	promissora.
d. A	matriz	de	payoffs	seria:
Sua decisão
Trabalhar Faltar ao dever
Decisão do 
colega de 
classe
Trabalhar
Você	ganha	15	unidades	de	
felicidade
Colega de classe recebe 65 
unidades de felicidade
Você	ganha	30	unidades	de	
felicidade
Colega	de	classe	recebe	25	
unidades de felicidade
Faltar ao 
dever
Você	ganha	5	unidades	de	
felicidade
Colega de classe recebe 50 
unidades de felicidade
Você	ganha	10	unidades	de	
felicidade
Colega de classe recebe 10 
unidades de felicidade
	 Trabalhar	(se	esforçar)	é	uma	estratégia	dominante	para	esse	novo	colega.	Portanto,	o	equilíbrio	de	
4  Respostas	–	Problemas	e	aplicações
Nash	equivale	a	você	faltar	ao	dever	(não	se	esforçar)	e	seu	colega	de	classe	se	esforçar.	Você	tiraria	
um	B	e	assim	preferiria	esse	novo	colega	de	classe	ao	primeiro.	No	entanto,	ele	preferiria	alguém	
com	uma	estratégia	dominante	de	também	se	esforçar	em	fazer	o	trabalho	para	que	ele	pudesse	ter	
um	A.
6. a.	 	A	Synergy	não	tem	uma	estratégia	dominante.	Se	a	Synergy	acredita	que	Dynaco	vai	optar	por	um	
orçamento	alto,	também	vai	escolher	um	orçamento	alto.	No	entanto,	se	a	Synergy	acredita	que	
Dynaco	vai	optar	por	um	baixo	orçamento,	vai	querer	um	orçamento	baixo	também.
b. Sim,	a	Dynaco	tem	uma	estratégia	dominante	de	optar	por	um	orçamento	alto.	Essa	é	a	melhor	es-
tratégia	para	ela,	independentemente	da	escolha	da	Synergy.
c. O	equilíbrio	de	Nash	é	que	ambas	as	empresas	escolherão	um	orçamento	alto.	A	Dynaco	escolherá	
sua	estratégia	dominante	e,	assim,	a	Synergy	escolherá	um	orçamento	alto	também.
7. a.	 A	matriz	de	payoffs	para	este	jogo	é:
Decisão do jogador um
Tomar a droga Não	tomar	a	droga
Decisão do 
jogador dois
Tomar a 
droga
Jogador 1 recebe 5.000 – X
Jogador	2	recebe	5.000	–	X
Jogador 1 recebe 0
Jogador	2	recebe	10.000	–	X
Não	tomar	
a droga
Jogador 1 recebe 10.000 – X
Jogador	2	recebe	0
Jogador 1 recebe 5.000
Jogador 1 recebe 5.000
b. Tomar	a	droga	será	uma	estratégia	dominante	para	ambos	os	jogadores	se	X	for	inferior	a	5.000.
c. Ao	tornar	a	droga	mais	segura	(diminuindo	X),	a	probabilidade	de	tomar	a	droga	aumenta,	pois	o	
payoff	também	aumenta.
8. a.	 A	tabela	de	decisão	para	este	jogo	é:
Decisão de Braniff
Preço	baixo Preço	alto
Decisão da 
American
Preço	
baixo
Lucros	baixos	para	Braniff
Lucros	baixos	para	American
Lucros	muito	baixos	para	Braniff
Lucros	altos	para	American
Preço	
alto
Lucros	altos	para	Braniff
Lucros muito baixos para 
American
Lucros	médios	para	Braniff
Lucros	médios	para	American
Respostas	–	Problemas	e	aplicações	  5
b. Se	a	Braniff	optar	por	um	preço	baixo,	a	American	vai	optar	por	um	preço	baixo.	Se	a	Braniff	optar	
por	um	preço	alto,	a	American	vai	optar	por	um	preço	baixo.	Então	a	American	tem	uma	estratégia	
dominante de optar por um preço baixo.
	 Se	a	American	optar	por	um	preço	baixo,	a	Braniff	vai	optar	por	um	preço	baixo.	Se	a	American	
optar	por	um	preço	alto,	a	Braniff	vai	optar	por	um	preço	baixo.	Então	Braniff	tem	uma	estratégia	
dominante de optar por um preço baixo.
	 Como	a	estratégia	dominante	de	ambas	é	escolher	um	preço	baixo,	o	equilíbrio	de	Nash	será	as	
duas companhias optando por um preço baixo.
c. Para	as	duas	companhias	aéreas,	um	resultado	melhor	seria	ambas	optarem	por	um	preço	alto,	as-
sim,	obteriam	maiores	lucros.	Esse	resultado	só	poderia	ser	alcançado	através	da	cooperação	(con-
luio).	Se	isso	acontecesse,	os	consumidores	perderiam	porque	os	preços	aumentariam	e	a	quanti-
dade seria menor.
9. a.	 	Usando	a	Tabela	1	deste	capítulo,	se	80	galões	forem	produzidos,	o	preço	seria	de	$	40	e	o	lucro	
seria	de	$	3.200.	Dividido	por	três,	John	receberia	$	3.200	/	3	=	$	1.066,67.	Cada	vendedor	venderia	
80/3	=	26,67	galões.
b. Se	Jack	e	Jill	mantiverem	o	acordo,	John	vai	se	beneficiar	ao	aumentar	a	produção	em	10	unidades.	
O	preço	cairia	para	$	30.	O	lucro	total	de	Jack	aumentaria	para	(36,67)	($	30)	=	$	1.100,10.
c. O	equilíbrio	de	Nash	será	(n	+	1)/n	=	3/4	da	quantidade	produzida	de	um	mercado	competitivo.	As-
sim,	a	produção	será	de	90	galões,	que	é	maior	do	que	a	produção	realizada	quando	há	apenas	dois	
vendedores.	O	preço	agora	será	de	$	30.
10. a.	 	Se	a	Kona	entrar,	a	Big	Brew	vai	preferir	manter	o	preço	alto.	Se	a	Kona	não	entrar,	a	Big	Brew	tam-
bém	vai	preferir	manter	o	preço	alto.	Assim,	a	Big	Brew	tem	uma	estratégia	dominante	de	manter	o	
preço elevado.
	 Se	Big	Brew	escolher	o	preço	alto,	Kona	entra.	Se	Big	Brew	escolher	o	preço	baixo,	Kona	prefere	não	
entrar.	Dessa	forma,	Kona	não	tem	uma	estratégia	dominante.
	 Como	a	Big	Brew	tem	uma	estratégia	dominante	de	manter	o	preço	alto,	Kona	deve	entrar.
b. Existe	apenas	um	equilíbrio	de	Nash.	Big	Brew	vai	manter	o	preço	elevado	e	Kona	vai	entrar.
c. A	Little	Kona	não	deve	acreditar	nesta	ameaça	da	Big	Brew,	porque	não	é	do	interesse	do	Big	Brew	
cumpri-la.	Se	Little	Kona	entrar,	Big	Brew	pode	definir	um	preço	elevado	e	ganhar	$	3	milhões,	ou	
Big	Brew	pode	definir	um	preço	baixo	e	ganhar	$	1	milhão.	Assim,	a	ameaça	é	vazia	e	Little	Kona	
deve	ignorar;	Little	Kona	deve	entrar	no	mercado.
d. Se	as	duas	empresas	pudessem	entrar	em	conluio,	elas	concordariam	que	Big	Brew	manteria	um	
preço	elevado	e	Kona	ficaria	fora	do	mercado.	Elas	poderiam,	então,	dividir	um	lucro	de	$	7	milhões.
Cap18.pdf
Capítulo 18
Os Mercados de Fatores de Produção
Revisão técnica: Guilherme Yanaka
Problemas e Aplicações
1. a. Se o Congresso fosse comprar computadores pessoais para todos os estudantes universitários nor-
te-americanos, a demanda por computadores aumentaria, elevando seu preço e, assim, aumen-
tando o valor do produto marginal dos trabalhadores que os produzem. Isso é mostrado na Figura 2 
como um deslocamento da curva de demanda de trabalho a partir de D1 para D2. O resultado é um 
aumento do salário de w1 para w2 e um aumento na quantidade de trabalho de L1 para L2. 
Figura 2
b. Se mais estudantes universitários se formam em engenharia e ciência da computação, a oferta de 
trabalho na indústria de computadores sobe. Isso é mostrado na Figura 3 como um deslocamento 
da curva de oferta a partir de S1 para S2. O resultado é uma diminuição do salário de w1 para w2 e um 
aumento na quantidade de trabalho de L1 para L2.
Sa
lá
rio
Oferta
Quantidade de trabalho
2  Respostas – Problemas e aplicações
   
Figura 3                                Figura 4
c. Se as empresas produtoras de computadores construírem novas fábricas, isso aumentará a produti-
vidade marginal do trabalho e o valor do produto marginal do trabalho para determinada quantida-
de de trabalho. Isso é mostrado na Figura 4 com um deslocamento da curva de demanda de traba-
lho de D1 para D2. O resultado é um aumento do salário de w1 para w2 e um aumento na quantidade 
de trabalho de L1 para L2.
2. a. Ao exigir que as pessoas comam uma maçã por dia, a lei aumenta a demanda por maçãs. Como 
mostra a Figura 5, a demanda se desloca de D1 para D2, aumentando o preço de P1 para P2, e au-
mentando a quantidade de Q1 para Q2.
Figura 5
b. Uma vez que o preço da maçã aumenta, o valor do produto marginal aumenta para qualquer quan-
tidade de trabalho. Não há nenhuma alteração no produto marginal do trabalho para qualquer 
quantidade de trabalho. No entanto, as empresas optam por contratar mais trabalhadores e, por-
tanto, o produto marginal do trabalho, no nível que maximiza o lucro, será menor.
c. A Figura 6 mostra que o aumento no valor do produto marginal do trabalho desloca a curva da 
demanda de trabalho a partir de D1 para D2. O equilíbrio da quantidade de trabalho aumenta de L1 
para L2, e o salário aumenta de w1 para w2.
Quantidade de Trabalho
Sa
lá
rio Sa
lá
rio
Demanda
Oferta
Pr
eç
o 
da
s 
m
aç
ãs
Oferta
Quantidade de maçãs
Respostas – Problemas e aplicações   3
Figura 6
3. a. Como a empresa pode vender todo o leite que quiser ao preço de mercado de $ 4 por galão, a Smi-
ling Cow opera em um mercado de produção
perfeitamente competitivo.
 
b. Uma vez que a empresa pode alugar todos os equipamentos que desejar ao preço de mercado de $ 
100 por dia, Smiling Cow os aluga em um mercado perfeitamente competitivo.
 
c. A tabela a seguir mostra o MP e VMP para os equipamentos:
Nº de 
Equipamentos
Produção total MP VMP
0 0 galões ---- ----
1 50 50 galões $ 200
2 85 35 150
3 115 30 120
4 140 25 100
5 150 10 40
6 155 5 20
d. A empresa deve alugar os equipamentos até o ponto onde o VMP é igual ao valor do aluguel. 
Portanto, ela deve alugar 4 equipamentos.
4. a. O produto marginal do trabalho é igual à produção adicional produzida por uma unidade adicional 
de trabalho. A tabela a seguir mostra o produto marginal do trabalho (MPL) para essa empresa:
Sa
lá
rio
, v
al
or
 d
o 
pr
od
ut
o 
m
ar
gi
na
l d
o 
tr
ab
al
ho
Oferta
Quantidade de trabalho
4  Respostas – Problemas e aplicações
Dias de trabalho Unidades de produção PMgT VPMgT
0 0 -- --
1 7 7 70
2 13 6 60
3 19 6 60
4 25 6 60
5 28 3 30
6 29 1 10
7 29 0 0
b. O valor do produto marginal do trabalho (VPMgT) é igual ao preço multiplicado pelo produto margi-
nal do trabalho (PMgT). Isso pode ser observado na tabela.
c. A tabela de demanda de trabalho para a empresa é:
Salário Quantidade de trabalho demandado
$ 0 7
10 6
30 5
60 4
60 3
60 2
70 1
d. A curva de demanda de trabalho é a mesma que a curva do valor do produto marginal. Isso é mos-
trado na Figura 7.
Respostas – Problemas e aplicações   5
Figura 7
e. Se o preço do produto sobe para $ 12, a demanda por mão de obra se deslocará para a direita, por-
que o valor do produto marginal será maior para cada quantidade de mão de obra contratada.
5. Como seu tio está maximizando o lucro, ele deve estar contratando trabalhadores de tal forma que seu 
salário seja igual ao valor de seu produto marginal. Em razão de o salário ser de $ 6 por hora, o valor 
do produto marginal deve ser de $ 6 por hora. Como o valor do produto marginal é igual ao produto 
marginal multiplicado pelo preço do produto e, como o preço de um sanduíche é de $ 3, o produto 
marginal de um trabalhador deve ser dois sanduíches por hora.
6. a. A demanda do pomar por mão de obra é o mesmo que o valor do produto marginal. O proprietário 
do pomar vai definir salário igual a VMP :
 w = VMP = P X MPL = 2(100 – 2L) = 200 – 4L
 A curva de demanda do mercado de trabalho será a soma horizontal das 20 curvas de demanda do 
pomar (resumido em L).
 Reorganizando a demanda do pomar, obtemos L = 50 – 0,25w. Assim, a curva de demanda de mer-
cado deve ser L = 20(50 – 0,25w) = 1.000 – 5w.
b. Se a oferta de trabalho é inelástica em 200, então podemos calcular o salário através da determina-
ção do equilíbrio de mercado:
 200 = 1,000 – 5w
 w = 160.
 Cada pomar contratará 10 trabalhadores e produzirá Q = 100(10) – (10)2 = 900 maçãs. A receita total 
para cada pomar será de (2)(900) = 1.800. Assumindo que os salários são apenas os custos do po-
mar, os custos totais serão (160)(10) = 1.600, deixando cada pomar com lucro de 200. A renda total 
do país será de (200)(160) + (20)(200) = 36.000.
Quantidade de 
Trabalho (dias)
Salário
Demanda de Trabalho
6  Respostas – Problemas e aplicações
c. Se o preço mundial de maçãs sobe para $ 4, o valor do produto marginal (e, portanto, a demanda de 
cada pomar por mão de obra) aumenta.
 w = VMP = P × MP = 4(100 – 2L) = 400 – 8L
 Reorganizando para L, obtemos L = 50 – 0.125L. Assim, a demanda de mercado por mão de obra 
torna-se:
 L = 20(50 – 0,125L) = 1.000 – 2,5w. Encontrando o novo salário de equilíbrio, obtemos: 200 = 1.000 
– 2,5w
 w = 320
 Cada pomar contratará 10 trabalhadores e produzirá 900 maçãs. Assim, a receita total será (4)(900) 
= 3.600. O custo total será (320)(10) = 3.200. O lucro será 400.
 Renda total será (320)(200) + (400)(20) = 72.000.
d. Agora há 10 pomares, então a demanda do mercado é 10 vezes as curvas de demanda individual 
das empresas:
 L = 10(50 – 0,25w) = 500 – 2,5w. Resolvendo para o salário de equilíbrio, obtemos: 200 = 500 – 2,5w
w = 120
 Cada pomar contratará agora 20 trabalhadores e produzirá Q = 100(20) – (20)2 = 1.600. A receita 
total = (2)(1.600) = 3.200
 Custo total = (120)(20) = 2,400. Assim, o lucro = 800.
 Renda total do país é igual a (120)(200) + (800)(10) = 32.000. Assim, a renda caiu no país.
7. a. Leadbelly deve contratar trabalhadores até o ponto onde VMP seja igual ao salário de $ 150 por 
dia.
b. Como o VMP é igual a $ 150 no nível de produção que maximiza o lucro, e VMP = MP × P, o preço da 
caixa de lápis deve ser de $ 5.
c. Como mostra a Figura 8, o salário de mercado é determinado pelo mercado de trabalho ($ 150 por 
dia). A empresa toma esse salário como dado e escolhe o seu nível de trabalho, onde VMP é igual a 
$ 150 por dia.
Respostas – Problemas e aplicações   7
Figura 8
d. A diminuição da oferta de trabalho vai aumentar o salário de equilíbrio (ver Figura 9). O aumento do 
salário vai reduzir a quantidade de mão de obra maximizadora de lucro. O valor do produto margi-
nal dos trabalhadores vai subir para o nível do novo salário.
Figura 9
8. a. Quando a geada destrói parte da safra de laranja da Flórida, a oferta de laranjas diminui, então 
o preço da laranja sobe. Uma vez que há menos laranjas em determinada área de laranjeiras, o 
produto marginal de colhedores de laranja diminui. O valor do produto marginal de colhedores de 
laranja pode subir ou cair, dependendo do fato de o produto marginal cair mais ou menos do que 
os aumentos de preços. Assim, você não é possível dizer se a demanda por colhedores de laranja 
vai subir ou cair.
b. Se o preço de laranjas duplica e o produto marginal de colhedores de laranja cai em apenas 30%, 
o valor do produto marginal para determinada quantidade de colhedores de laranja aumenta, 
deslocando a demanda por colhedores de laranja para a direita e aumentando o salário de equi-
líbrio deles.
c. Se o preço da laranja aumenta em 30% e o produto marginal de colhedores de laranja cai em 
50%, o valor do produto marginal para determinada quantidade de colhedores de laranja dimi-
nui, deslocando a demanda por colhedores de laranja para a esquerda e reduzindo o salário de 
equilíbrio deles.
8  Respostas – Problemas e aplicações
9. a. O sindicato dos trabalhadores é como uma empresa monopolista à medida que é o único fornece-
dor de mão de obra, assim como o monopólio é o único fornecedor de um bem ou serviço.
b. Assim como uma empresa monopolista quer maximizar os lucros, um sindicato pode querer maxi-
mizar o rendimento do trabalho de seus membros.
c. Assim como o preço de monopólio excede o preço competitivo no mercado de um bem, o salário 
estabelecido pelo sindicato ultrapassa o salário de livre mercado no mercado de trabalho. Além dis-
so, a quantidade de produção de um monopólio é menor do que a quantidade produzida por uma 
indústria competitiva, o que significa que a quantidade de emprego contratada por uma empresa 
cujos trabalhadores sejam sindicalizados será menor do que a quantidade de emprego contratada 
por uma empresa cujos trabalhadores não sejam sindicalizados, porque o salário dos trabalhadores 
sindicalizados é maior.
d. Sindicatos podem querer maximizar os rendimentos totais dos seus membros, podem querer o 
maior salário possível, ou podem desejar ter o menor desemprego possível. Além disso, podem 
desejar ter melhores condições de trabalho, mais benefícios ou alguma participação nas decisões 
tomadas pela administração da empresa.
10. a. A Figura 10 mostra
o mercado de capitais dos Estados Unidos, quando há entrada de capital do ex-
terior. A entrada de capital desloca a curva de oferta para a direita, a partir de S1 para S2. O resulta-
do é uma redução no preço de arrendamento do capital de r1 para r2 e um aumento na quantidade 
de capital de K1 para K2.
Figura 10
b. O aumento na quantidade de capital aumenta o produto marginal do trabalho e o valor do produto 
marginal do trabalho para uma determinada quantidade de trabalho. A Figura 11 mostra isso como 
um deslocamento na demanda de trabalho de D1 para D2. Como resultado, o salário sobe de w1 para 
w2 e a quantidade de trabalho aumenta de L1 para L2.
Pr
eç
o 
do
 a
rr
en
da
m
en
to
 
de
 c
ap
ita
l
Demanda
Quantidade de capital
Respostas – Problemas e aplicações   9
Figura 11
11. a. Se uma empresa já dá aos trabalhadores benefícios adicionais no valor de mais de $ 3, a nova lei 
não teria nenhum efeito. Mas uma empresa que atualmente fornece benefícios extras menores 
que $ 3 seria afetada pela lei. Imagine uma empresa que atualmente não paga nenhum benefício 
extra. A exigência de pagar benefícios extras de $ 3 reduz o valor do produto marginal do trabalho 
efetivamente em $ 3, em relação ao salário em dinheiro que a empresa está disposta a pagar. Isso 
é mostrado na Figura 12 como um deslocamento para baixo na demanda da empresa por mão de 
obra, de D1 para D2, e um deslocamento para baixo de exatamente $ 3.
Figura 12
b. Como a curva de oferta tem uma inclinação positiva (mas finita), o novo equilíbrio será aquele em 
que o novo salário, w2, é menor que o salário antigo, w1, mas w2 > w1 – $ 3. A quantidade de mão de 
obra também diminui.
c. A análise anterior é incompleta, é claro, uma vez que ignora o fato de que os benefícios marginais 
são valiosos para os trabalhadores. Como resultado, a curva de oferta de trabalho pode aumentar 
(isso é mostrado como um deslocamento para a direita da oferta de trabalho na Figura 13). Em ge-
ral, os trabalhadores preferem dinheiro à benefícios específicos, de modo que os benefícios extras 
obrigatórios não valem tanto quanto seria o dinheiro. Mas, no caso de benefícios, há duas vanta-
Sa
lá
rio
Oferta
Quantidade de trabalho
Sa
lá
rio
Oferta
Quantidade de trabalho
10  Respostas – Problemas e aplicações
gens que podem compensar: (1) benefícios extras não são tributados e (2) as empresas oferecem 
seguros-saúde mais baratos do que os trabalhadores poderiam comprar por conta própria. Assim, 
se os benefícios extras valem mais ou menos do que $ 3 depende de qual desses efeitos domina.
Figura 13
 A Figura 13 foi elaborada considerando que os benefícios extras valem mais que $ 3 para os tra-
balhadores. Neste caso, o novo salário, w2, é menor que w1 – $ 3 e a quantidade de mão de obra 
aumenta de L1 para L2.
 Se o deslocamento da curva de oferta for o mesmo que o deslocamento da curva de demanda, en-
tão w2 = w1 – $ 3, e a quantidade de mão de obra permanece inalterada.
 Se o deslocamento da curva de oferta for menor do que o deslocamento da curva de demanda, en-
tão w2 > w1 – $ 3, e a quantidade de mão de obra diminui.
 Em todos os três casos, há um salário mais baixo e maior quantidade de mão de obra do que se a 
curva de oferta não tivesse sido alterada.
d. Como a lei do salário mínimo não permitiria que o salário diminuísse em caso de obrigatoriedade 
de maiores benefícios adicionais, haveria aumento do desemprego, pois as empresas se recusariam 
a pagar aos trabalhadores mais do que o valor de seu produto marginal.
Sa
lá
rio
Quantidade de trabalho
Cap19.pdf
Capítulo 19
Lucro e Discriminação
Revisão técnica: André Montoro
Problemas e Aplicações
1. O salário mínimo único pode distorcer o mercado de trabalho para os trabalhadores adolescentes mais 
do que para os trabalhadores adultos, porque: (1) o valor do produto marginal dos adolescentes é mais 
baixo, por isso é mais provável que o salário mínimo esteja acima deste valor e (2) a demanda por tra-
balho na adolescência é mais elástica do que por trabalho adulto, por isso a lei do salário mínimo dis-
torce mais o mercado. O salário mínimo afeta aqueles indivíduos que são menos qualificados e menos 
experientes, e essas características geralmente se aplicam a adolescentes.
 
2. a. O custo de oportunidade de aceitar um emprego como estagiário, que paga pouco ou nada, é o 
salário que o aluno poderia ganhar em um outro tipo de trabalho.
b. Apesar dos baixos salários, os alunos estão dispostos a fazer estágio porque isso pode ajudá-los a 
conseguir um emprego efetivo na empresa ou no governo mais tarde. Além disso, o estágio melhora 
o currículo do aluno. Finalmente, o aluno pode ganhar uma valiosa experiência durante o trabalho.
c. Você esperaria que os alunos que fizeram estágios ganhassem rendimentos mais elevados poste-
riormente. 
3. a. Professores de economia podem receber salários mais altos do que os professores em algumas 
outras áreas, porque eles têm melhores oportunidades fora da vida acadêmica. Por exemplo, eles 
poderiam encontrar empregos no setor privado ou público. 
b. Diferenças nas cargas horárias de ensino podem compensar salários mais baixos. Se os professores 
de todas as áreas são pagos da mesma forma, o nível salarial é provavelmente abaixo do que os 
professores de economia poderiam ganhar em outro lugar. Para atrair professores de economia, a 
universidade teria de oferecer a eles alguma outra compensação, como uma carga horária menor.
4. Pessoas com mais experiência geralmente tiveram mais treinamento prático trabalhando do que ou-
tros com a mesma formação, porém com menos experiência. Esse treinamento no trabalho aumenta o 
valor do produto marginal de seu trabalho. Estabilidade no emprego também é importante, porque as 
pessoas adquirem conhecimento específico de trabalho ou especialização em um conhecimento que é 
útil para a empresa.
5. O desenvolvimento de dispositivos de gravação levou a um fenômeno de superestrelas em que os me-
lhores músicos foram pagos significativamente mais do que os músicos medianos. Assim, os rendimen-
tos dos melhores músicos aumentaram e a renda do músico mediano caiu.
6. De acordo com a teoria da sinalização, você preferiria ter o diploma e não comparecer à universidade. 
Mas, de acordo com a teoria do capital humano, você preferiria assistir às aulas, mesmo que isso per-
manecesse em segredo.
2  Respostas – Problemas e aplicações
7. Sim, o seu comportamento é maximizador do lucro. Ele estava empregando a um custo menor. Você 
poderia sustentar que Alan é desprezível, porque ele está discriminando os homens. No entanto, al-
guns podem alegar que Alan era admirável, porque ele estava maximizando o lucro e dando às mulhe-
res uma melhor oportunidade de encontrar um emprego. Se mais empregadores fossem como Alan, o 
diferencial de salários entre homens e mulheres iria reduzir, pois os empregadores iriam competir por 
trabalhadores do sexo feminino, de modo que as mulheres teriam tantas opções de trabalho quanto os 
homens. Em última análise, o diferencial de salário poderia desaparecer. Outras empresas, no momen-
to, podem não ter seguido sua estratégia, porque possivelmente seus clientes prefeririam consultores 
masculinos.
8. a. As pessoas reagem a incentivos. O pagamento por mérito é um incentivo para os professores se 
empenharem mais.
b. Os professores cujas turmas não têm bom desempenho podem ser contrários a um sistema de pa-
gamento por mérito. Além disso, alguns professores não querem trabalhar mais para receber salá-
rios mais elevados.
c. Um grande desafio seria medir com precisão o desempenho dos professores.
d. Porque os incentivos são importantes,

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais