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Cap13.pdf Capítulo 13 Os Custos de Produção Revisão técnica: Guilherme Yanaka Problemas e Aplicações 1. a. O custo de oportunidade de algo é aquilo de que devemos abrir mão para obtê-lo. b. O custo de oportunidade de operar a loja de ferragens é de $ 550 mil; sendo $ 500 mil para alugar a loja e comprar o estoque e $ 50 mil de custo de oportunidade, pois sua tia iria abrir mão de seu emprego como contadora para administrar a loja. Como o custo de oportunidade total de $ 550 mil supera a receita de $ 510 mil, sua tia não deve abrir a loja, porque seu lucro seria negativo. 2. a. custo de oportunidade; b. custo total médio; c. custo fixo; d. custo variável; e. custo total; f. custo marginal. 3. Segue a tabela de custos: Trabalhadores Produção Produto marginal Custo total Custo total médio Custo marginal 0 0 --- $ 200 --- --- 1 20 20 300 $ 15,00 $ 5,00 2 50 30 400 8,00 3,33 3 90 40 500 5,56 2,50 4 120 30 600 5,00 3,33 5 140 20 700 5,00 5,00 6 150 10 800 5,33 10,00 7 155 5 900 5,81 20,00 a. Veja a a coluna do produto marginal. Inicialmente, o produto marginal é crescente, mas, a partir de determinado número de trabalhadores, o produto marginal é decrescente. b. Veja a coluna de custo total. c. Observe a coluna de custo total médio. O custo total médio tem forma de “U”. Quando a quantida- de é baixa, o custo total médio reduz com o aumento da quantidade, quando a quantidade é alta, o custo total médio se eleva com o aumento da quantidade. d. Observe a coluna de custo marginal. O custo marginal também tem a forma de “U”, mas aumenta ra- pidamente quando a quantidade produzida aumenta. Isso se deve ao produto marginal decrescente. 2 Respostas – Problemas e aplicações e. Quando o produto marginal é crescente, o custo marginal é decrescente, e vice-versa. f. Quando o custo marginal é menor que o custo total médio, o custo total médio está em queda, o custo da última unidade produzida atrai a média para baixo. Quando o custo marginal é maior que o custo total médio, o custo total médio está aumentando, o custo da última unidade produzida atrai a média para cima. 4. a. A tabela a seguir mostra o produto marginal de cada hora gasta pescando: Horas Peixe Custo fixo Custo variável Custo total Produto marginal 0 0 $ 10 $ 0 $ 10 --- 1 10 10 5 15 10 2 18 10 10 20 8 3 24 10 15 25 6 4 28 10 20 30 4 5 30 10 25 25 2 b. A Figura 7 mostra em gráfico a função de produção do pescador. A função de produção torna-se menos inclinada conforme o número de horas gastas pescando aumenta, o que ilustra o produto marginal decrescente. Figura 7 c. A tabela mostra o custo fixo, o custo variável e o custo total de pesca. A Figura 8 mostra a curva de custo total do pescador. Ela tem uma inclinação ascendente, porque, para pescar um peixe a mais, leva um tempo adicional. A curva é convexa porque há retornos decrescentes no tempo de pesca, porque cada hora adicional gasta pescando gera menos adição de peixes. Q ua nti da de d e pe ix e Horas gastas pescando Respostas – Problemas e aplicações 3 Figura 8 5. a. O custo fixo é $ 300, porque o custo fixo total é igual ao custo total menos o custo variável. Se a produção é igual a zero, os únicos custos são os custos fixos. b. Quantidade Custo total Custo variável Custo marginal (usando o custo total) Custo marginal (usando o custo variável) 0 $ 300 $ 0 --- --- 1 350 50 $ 50 $ 50 2 390 90 40 40 3 420 120 30 30 4 450 150 30 30 5 490 190 40 40 6 540 240 50 50 O custo marginal é igual à variação do custo total para cada unidade adicional de produto. Também é igual à variação do custo variável para cada unidade adicional de produto. Isso ocorre porque o custo total é igual à soma do custo variável e custo fixo, e o custo fixo não muda com as mudanças de quantidade. Assim, quando a quantidade vai aumentando, o aumento no custo total é igual ao aumento do custo variável. 6. Com uma produção de 600 aparelhos, o custo total é $ 180.000 (600 × $ 300). O custo total da produ- ção de 601 players é $ 180.901 (601 × 301). Portanto, você não deve aceitar a oferta de $ 550, porque o custo marginal do aparelho 601 é $ 901. 7. A tabela a seguir mostra o custo fixo médio (AFC), custo variável médio (AVC) e o custo total médio (ATC) para cada quantidade. A escala eficiente é quatro casas por mês, porque essa quantidade minimi- za o custo total médio. Quantidade de peixe Cu st o to ta l d e pe sc a 4 Respostas – Problemas e aplicações Quantidade Custo variável Custo fixo Custo total Custo fixo médio Custo variável médio Custo total médio 0 $ 0 $ 200 $ 200 --- --- --- 1 10 200 210 $ 200 $ 10 $ 210 2 20 200 220 100 10 110 3 40 200 240 66,7 13,3 80 4 80 200 280 50 20 70 5 160 200 360 40 32 72 6 320 200 520 33,3 53,3 86,7 7 640 200 840 28,6 91,4 120 8. a. O custo fixo de montagem da barraca de limonada é $ 200. O custo variável por copo é $ 0,50. Figura 9 b. A tabela a seguir mostra o custo total, custo total médio e custo marginal. Estes são mostrados gra- ficamente na Figura 9. Quantidade (galões) Custo total Custo total médio Custo marginal 0 $ 200 --- --- 1 208 $ 208 $ 8 2 216 108 8 3 224 74,7 8 Cu st os Custo total Custo total médio Custo marginal Quantidade de limonada Respostas – Problemas e aplicações 5 Quantidade (galões) Custo total Custo total médio Custo marginal 4 232 58 8 5 240 48 8 6 248 41,3 8 7 256 36,6 8 8 264 33 8 9 272 30,2 8 10 280 28 8 9. a. O imposto único causa um aumento no custo fixo. Portanto, conforme a Figura 10 mostra, somente o custo fixo médio e o custo total médio serão afetados. Figura 10 b. Consulte a Figura 11. O custo variável médio, custo total médio e o custo marginal serão todos maiores. Custo fixo médio não será afetado. Cu st os Quantidade de hambúrgueres CTM2 CVM CFM1 CMg CTM1 CFM2 6 Respostas – Problemas e aplicações Figura 11 10. a. Uma vez que o capital é fixo no curto prazo, o custo do capital aumenta. Portanto, somente o custo total médio será afetado por um aumento no preço do capital. O custo variável médio e o custo marginal permanecerão os mesmos. A curva do custo total médio irá se deslocar para cima. b. Mão de obra é uma despesa variável, portanto, um aumento no preço da mão de obra aumentará o custo variável médio, o custo total médio e custo marginal. Todas as três curvas de custo serão deslocadas para cima. 11. A tabela a seguir mostra a quantidade (Q), custo total (CT) e custo total médio (CTM) para as três em- presas: Empresa A Empresa B Empresa C Quantidade CT CTM CT CTM CT CTM 1 $ 60 $ 60 $ 11 $ 11 $ 21 $ 21 2 70 35 24 12 34 17 3 80 26,7 39 13 49 16,3 4 90 22,5 56 14 66 16,5 5 100 20 75 15 85 17 6 110 18,3 96 16 106 17,7 7 120 17,1 119 17 129 18,4 A empresa A tem economias de escala porque o custo total médio diminui na medida em que a produção aumenta. A empresa B tem deseconomias de escala porque o custo total médio aumenta na medida em que a produção aumenta. A empresa C tem economias de escala de uma a três uni- dades produzidas e deseconomias de escala para níveis de produção além de três unidades. Quantidade de hambúrgueres ATC2Cu st os AVC2 AFC MC ATC1 AVC1 MC1 Respostas – Problemas e aplicações 7 12. a. A tabela a seguir mostra o custo variável médio (CVM), custo total médio (CTM), e custo marginal (CMg) para cada quantidade. Quantidade Custo variável Custo total Custo variável médio Custo total médio Custo marginal 0 $ 0 $ 30 --- --- --- 1 10 40 $ 10 $ 40 $ 10 2 25 55 12,5 27,5 15 3 45 75 15 25 20 4 70 100 17,5 25 25 5 100 130 20 26 30 6 135 165 22,5 27,5 35 b. A Figura 12 mostra as três curvas. A curva de custo marginal está abaixo da curva de custo total médio quando a quantidade é inferior a quatro e o custo total médio está em queda. A curva de custo marginal está acima da curva de custo total médio quando a quantidade é superior a quatro e o custo total médio está aumentando. A curva de custo marginal está acima da curva de custo variável médio. Figura 12 Custo variável médio Custo total médio Custo marginal Cu st os Quantidade de suco Cap14.pdf Capítulo 14 Empresas em Mercados Revisão técnica: Guilherme Yanaka Problemas e Aplicações 1. Depois de ter pedido o jantar, seu custo é irrecuperável, por isso não representa um custo de oportuni- dade. Como resultado, o custo do jantar não deve influenciar sua decisão de terminá-lo ou não. 2. a Como mostra a Figura 3, a curva de custo marginal inicial de uma empresa típica é CMg1 e sua curva de custo total médio é CTM1. No equilíbrio inicial, a curva de oferta do mercado, O1, cruza com a curva de demanda no preço P1, o qual é igual ao mínimo do custo total médio da empresa típica. Portanto, a empresa individual não tem lucro econômico. O aumento do preço do petróleo aumen- ta os custos de produção para as empresas individuais e, portanto, desloca a curva de oferta de mercado para a esquerda. Figura 3 b. O aumento do preço do petróleo desloca as curvas de custo da empresa típica até CMg2 e CTM2 e desloca a curva de oferta do mercado até O2. O preço de equilíbrio aumenta de P1 para P2, mas o preço não aumenta tanto quanto o aumento do custo marginal para a empresa. Como resultado, o preço é menor que o custo total médio para a empresa, então os lucros são negativos. No longo prazo, os lucros negativos levam algumas empresas a saírem do mercado. Com isso, a curva de oferta de mercado se desloca para a esquerda. Isso continua até que o preço aumente para igualar o ponto mínimo na curva do custo total médio da empresa típica. O equilíbrio de longo prazo ocorre com a curva de oferta O3, preço de equilíbrio P3, produção total do mercado Q3 e pro- dução da empresa q3. Além disso, no longo prazo, os lucros serão zero novamente e terão menos empresas no mercado. Empresa Pr eç o, c us to s Mercado CMg1 CTM1 O3Pr eç o O2 Quantidade Demanda Quantidade O1 CTM2 CMg2 2 Respostas – Problemas e aplicações 3. Devido ao custo total médio de Bob ser $ 280/10 = $ 28, que é maior que o preço, ele sairá do mercado no longo prazo. Como o custo fixo é de $ 30, o custo variável médio é ($ 280 − $ 30)/10 = $ 25, que é menor que o preço , portanto Bob não vai fechar as portas no curto prazo. 4. a. Os custos são apresentados na tabela a seguir. Q CFT CVT CFM CVM CTM CMg 0 $ 100 $ 0 ---- ---- ---- ---- 1 100 50 $ 100 $ 50 150 50 2 100 70 50 35 85 20 3 100 90 33,3 30 63,3 20 4 100 140 25 35 60 50 5 100 200 20 40 60 60 6 100 360 16,7 60 76,7 160 b. Se o preço for $ 50, a empresa vai minimizar sua perda produzindo 4 unidades. Isso resultaria à empresa uma perda de $ 40. Se a empresa fechar, ela vai obter uma perda igual a seus custos fixos ($ 100). c. Se a empresa produzir uma unidade, sua perda ainda vai ser de $ 100. Entretanto, em razão do custo marginal da segunda e terceira unidades serem menor do que o preço, a empresa poderia reduzir sua perda produzindo mais unidades. 5. Segue a tabela mostrando custos, receitas e lucros: Quantidade Custo total Custo marginal Receita total Receita marginal Lucro 0 $ 8 --- $ 0 --- $ -8 1 9 $ 1 8 $ 8 -1 2 10 1 16 8 6 3 11 1 24 8 13 4 13 2 32 8 19 5 19 6 40 8 21 6 27 8 48 8 21 7 37 10 56 8 19 a. A empresa deve produzir cinco ou seis unidades para maximizar o lucro. Respostas – Problemas e aplicações 3 b. A receita marginal e o custo marginal são representados graficamente pela Figura 4. As curvas se cruzam em uma quantidade entre cinco e seis unidades, produzindo a mesma resposta do item (a). Figura 4 c. Essa indústria é competitiva, pois a receita marginal é a mesma para cada quantidade. A indústria não está em seu equilíbrio de longo prazo, pois o lucro não é igual a zero. 6. Uma vez que a empresa opera em um mercado perfeitamente competitivo, seu preço é igual à sua re- ceita marginal de $ 10. Isso significa que a receita média também é $ 10 e 50 unidades foram vendidas. 7. a. A Figura 5 mostra a empresa típica do setor, com custo total médio CTM1, custo marginal CMg1 e preço P1. b. O novo processo reduz o custo marginal da Hi-Tech para CMg2 e seu custo total médio para ATC, mas o preço permanece em P1 porque outras empresas não podem usar o mesmo processo. Assim, a Hi- -Tech obtém lucros positivos. c. Quando a patente expirar e outras empresas puderem usar a tecnologia, as curvas de custo total médio de todas as empresas caem para CTM2, então o preço de mercado cai para P3 e as empresas obtêm lucro zero. Re ce it a e cu st os Custo marginal Receita marginal Quantidade 4 Respostas – Problemas e aplicações Figura 5 8. a. Se as empresas estiverem atualmente sofrendo perdas, o preço deve ser menor que o custo total médio. Entretanto, em razão de as empresas do setor estarem produzindo atualmente, o preço deve ser maior que o custo variável médio. Se as empresas estiverem maximizando os lucros, o preço deverá ser igual ao custo marginal. b. A situação está representada na Figura 6. A empresa está produzindo atualmente q1 unidades de produção a um preço de P1. Figura 6 c. A Figura 6 também mostra como o mercado vai se ajustar no longo prazo. Devido ao fato de as empresas estarem sofrendo perdas, haverá saída nesse mercado. Isso significa que a curva de oferta do mercado vai se deslocar para a esquerda, aumentando o preço do produto. Com o au- mento de preços, as empresas remanescentes vão aumentar a quantidade ofertada. A saída de Pr eç o do s l iv ro s Quantidade de livros CMg1 CTM1 CMg2 CTM2 Preço e custos Quantidade CMg CTM CVM O2 Preço e custos Quantidade O1 D Respostas – Problemas e aplicações 5 empresas continuará até que o preço seja igual ao mínimo da curva de custo total médio. O custo total médio será menor no longo prazo do que no curto prazo. A quantidade total ofertada no mercado vai diminuir. 9. a. Lucro = (P – CTM) × Q. Preço = receita média. Portanto, o lucro é ($ 10 – $ 8) × 100 = $ 200. b. Para empresas em concorrência perfeita, a receita marginal e a receita média são iguais. Uma vez que a maximização do lucro implica também que a receita marginal seja igual ao custo marginal, o custo marginal deve ser de $ 10. c. O custo fixo médio é igual a CFM/Q o qual é $ 200/100 = $ 2. Já que o custo variável médio é igual ao custo total médio menos o custo fixo médio, CVM = $ 8 − $ 2 = $ 6. d. Já que o custo total médio é menor do que o custo marginal, o custo total médio deve estar cres- cendo. Portanto, a escala eficiente deve ocorrer em um nível de produção menor que 100. 10. a. A Figura 7 mostra a situação no mercado têxtil dos Estados Unidos. Sem comércio internacional, o mercado está no seu equilíbrio de longo prazo. A oferta cruza com a demanda na quantidade de Q1 e o preço de $ 30, com uma empresa típica produzindo q1. Figura 7 b. O efeito das importações a $ 25, é que a curva de mercado é igual à curva de oferta anterior até o preço de $ 25, e então fica horizontal nesse preço. Como resultado, a demanda excede a oferta nor- te-americana, então o país passa a importar têxteis de outros países. A empresa norte-americana típica agora reduz sua produção de q1 para q2, sofrendo perdas, já que os grandes custos fixos impli- cam que o custo total médio é muito maior do que o preço. c. No longo prazo, as empresas norte-americanas serão incapazes de competir com empresas estran- geiras porque seus custos são altos demais. Todas as empresas locais sairão do mercado e outros países fornecerão o suficiente para atender toda a demanda interna. Quantidade Mercado Custo total médio Custo marginal Oferta Pr eç o Empresa Demanda Importações Quantidade Pr eç o, c us to s 6 Respostas – Problemas e aplicações 11. a. A tabela a seguir mostra CT e CTM de uma empresa típica: Q CT CTM 1 11 11 2 15 7,5 3 21 7 4 29 7,25 5 39 7,8 6 51 8,5 b. A um preço de $ 11, a quantidade demandada é 200. Como a receita marginal é de $ 11, cada empresa vai optar por produzir 5 tortas. Portanto, haverão 40 empresas (= 200/5). Cada produtor receberá uma receita total de $ 55 ($ 11 x 5), o custo total será de $ 39, então o lucro será de $ 16. c. O mercado não está no seu equilíbrio de longo prazo, porque as empresas estão tendo lucro econô- mico positivo. Mais empresas desejarão entrar no mercado. d. Com livre entrada e saída, o equilíbrio de longo prazo ocorrerá quando o preço for igual ao custo to- tal médio mínimo ($ 7). Nesse preço, existe demanda para 600 tortas. Cada empresa só irá produzir 3 tortas, o que significa que haverá 200 empresas no mercado. 12. a. A Figura 8 mostra o equilíbrio atual no mercado de roscas salgadas. A curva de oferta, O1, intercep- ta a curva da demanda no preço de P1. Cada quiosque produz a quantidade q1 de roscas salgadas, então o número total de roscas salgadas produzidas é de 1.000 × q1. Cada quiosque tem lucro zero, porque o preço é igual ao custo total médio. Figura 8 O1 Pr eç o, c us to s Empresa Mercado Pr eç oCusto marginal Custo total médio Quantidade de roscas salgadas Demanda O2 Quantidade de roscas salgadas P2 ATC2 P1 Respostas – Problemas e aplicações 7 b. Se o governo da cidade restringir o número de quiosques de roscas salgadas para 800, a curva de oferta do mercado se desloca para O2. O preço de mercado aumenta para P2, e as empresas indivi- duais produzem q2. A produção do mercado é agora 800 × q2. Agora, o preço excede o custo total médio, de modo que cada empresa está tendo um lucro positivo. Se não houvesse restrições no mercado, isso induziria outras empresas a entrarem no mercado, mas elas não podem em razão da limitação do número de licenças pelo governo. c. Se a cidade cobrar uma taxa de licenciamento para as licenças, ela não terá nenhum efeito sobre o custo marginal, por isso não afetará a produção da empresa. Entretanto, isso reduzirá os lucros das empresas. Desde que permaneçam com lucro zero ou positivo, as empresas continuarão a funcio- nar. Além disso, como a curva de oferta do mercado não é afetada, os preços das roscas salgadas não serão alterados. d. A taxa de licenciamento que traz mais dinheiro para a cidade é igual a (P2 − CTM2) × q2, que é o valor do lucro de cada empresa. 13. a. O custo variável da empresa (CV), custo total (CT), custo marginal (CMg) e custo total médio (CTM) são ilustrados na tabela a seguir: Quantidade CV CT CMg CTM 1 1 17 1 17 2 4 21 3 10,50 3 9 26 5 8,67 4 16 32 7 8 5 25 41 9 8,20 6 36 52 11 8,67 b. Se o preço for de $ 10, cada empresa vai produzir 5 unidades, então haverá 5 × 100 = 500 unidades ofertadas no mercado. c. A um preço de $ 10 e com quantidade ofertada de 5, cada empresa está tendo um lucro positivo porque o preço é maior que o custo total médio. Assim, haverá entrada de empresas e o preço cai- rá. Na medida em que o preço cai, a quantidade demandada aumentará e a quantidade ofertada por cada empresa diminuirá. d. A Figura 9 mostra a curva de oferta de mercado de longo prazo, que será horizontal no custo total médio mínimo. 8 Respostas – Problemas e aplicações Figura 9 Preço e custos Empresa Mercado QuantidadeQuantidade CMg CTM O Preço e custos Cap15.pdf Capítulo 15 Monopólio Revisão técnica: Guilherme Yanaka Problemas e Aplicações 1. a. A Figura 2 ilustra o mercado de alimentos, quando há muitos supermercados concorrentes com custo marginal constante. A produção é QC, o preço é PC, o excedente do consumidor é a área A, o excedente do produtor é zero e o excedente total é a área A. Figura 2 Figura 3 b. A Figura 3 ilustra a nova situação, quando ocorre a fusão dos supermercados. A quantidade cai de QC para QM e o preço aumenta para PM. O excedente do consumidor diminui no montante das áreas D + E + F, ficando igual às áreas B + C. O excedente do produtor torna-se igual às áreas D + E, e o excedente total são as áreas B + C + D + E. Os consumidores transferem os montantes das áreas D + E para os produtores e o peso morto corresponde à área F. 2. A tabela a seguir mostra a receita, custos e lucros, em que as quantidades estão em milhares, e receita total, custo total, e lucro estão em milhões de unidades monetárias: Preço Quantidade em milhares Receita total Receita marginal Custo total Lucro $ 100 0 $ 0 ---- $ 2 $ –2 90 100 9 $ 9 3 6 80 200 16 7 4 12 70 300 21 5 5 16 Pr eç o, c us to s, re ce ita Demanda Custo marginal Quantidade de alimentos Receita marginal Custo marginal Demanda Pr eç o, c us to s, re ce ita Quantidade de alimentos 2 Respostas – Problemas e aplicações Preço Quantidade em milhares Receita total Receita marginal Custo total Lucro 60 400 24 3 6 18 50 500 25 1 7 18 40 600 24 –1 8 16 30 700 21 –3 9 12 20 800 16 –5 10 6 10 900 9 –7 11 –2 0 1.000 0 –9 12 –12 a. A editora, para maximizar os lucros, escolheria uma quantidade de 400 mil a um preço de $ 60 ou uma quantidade de 500 mil a um preço de $ 50; ambas combinações levariam a lucros de $ 18 milhões. b. A receita marginal é sempre menor que o preço. O preço diminui quando a quantidade aumenta em razão da inclinação negativa da curva da demanda, mas a receita marginal cai ainda mais que o preço porque a empresa perde receita em todas as unidades do bem vendido quando ela diminui o preço. c. A Figura 4 mostra as curvas de receita marginal, custo marginal e demanda. As curvas de receita marginal e custo marginal se cruzam entre as quantidades de 400 mil e 500 mil. Isso significa que a empresa maximiza os lucros naquela região. Figura 4 Pr eç o, re ce ita , c us to s QuantidadePM CMg RMg Respostas – Problemas e aplicações 3 d. A área do peso morto é marcada com “PM” na figura. O peso morto significa que o excedente total na economia é menor do que seria se o mercado fosse competitivo, porque o monopolista produz menos do que o nível socialmente eficiente. e. Se fosse pago ao autor $ 3 milhões em vez de $ 2 milhões, a editora não mudaria o preço, porque não haveria nenhuma mudança no custo marginal ou receita marginal. O único aspecto afetado se- ria o lucro da empresa, que diminuiria. f. Para maximizar a eficiência econômica, a editora deveria definir o preço a $ 10 por livro, porque esse é o custo marginal do livro. A esse preço, a editora teria lucro negativo igual ao valor pago ao autor. 3. a. A tabela a seguir mostra a receita total e receita marginal para a ponte. O preço que maximiza o lucro seria onde a receita é maximizada, que ocorrerá quando a receita marginal é igual a zero, porque o custo marginal é igual a zero. Isso ocorre ao preço de $ 4 e quantidade de 400. O nível eficiente de travessias é de 800, porque nesse nível o preço é igual ao custo marginal. A quantidade que maximiza o lucro é menor do que a quantidade eficiente, pois a empresa é monopolista. Preço Quantidade Receita total Receita marginal $ 8 0 $ 0 ---- 7 100 700 $ 7 6 200 1.200 5 5 300 1.500 3 4 400 1.600 1 3 500 1.500 –1 2 600 1.200 –3 1 700 700 –5 0 800 0 –7 b. A empresa não deve construir a ponte porque seus lucros são negativos. A maior receita que pode ganhar é $ 1.600.000 e o custo é de $ 2.000.000, portanto perderia $ 400.000. c. Se o governo fosse construir a ponte, deveria definir o preço igual ao custo marginal para ser efi- ciente. Uma vez que o custo marginal é zero, o governo não deveria cobrar das pessoas para usar a ponte. 4 Respostas – Problemas e aplicações Figura 5 d. Sim, o governo deveria construir a ponte, porque iria aumentar o excedente total da sociedade. Conforme mostrado na Figura 5, o total excedente tem uma área de ½ × 8 × 800.000 = $ 3.200.000, que excede o custo de construção da ponte. 4. a. A tabela a seguir apresenta a receita total e receita marginal para cada preço e quantidade vendi- da: Preço Quantidade Receita total Receita marginal Custo total Lucro $ 24 10.000 $ 240.000 ---- $ 50.000 $ 190.000 22 20.000 440.000 $ 20 100.000 340.000 20 30.000 600.000 16 150.000 450.000 18 40.000 720.000 12 200.000 520.000 16 50.000 800.000 8 250.000 550.000 14 60.000 840.000 4 300.000 540.000 b. Os lucros são maximizados a um preço de $ 16 e quantidade de 50.000. Neste ponto, o lucro é de $ 550.000. c. Como agente de Johnny, você deveria recomendar que ele cobrasse $ 550.000 da gravadora, por- tanto ele (em vez da gravadora) receberia todo o lucro. 5. a. A Figura 6 mostra a curva de custo total médio e a curva de custo marginal. Em razão do custo total médio diminuir continuamente conforme a quantidade aumenta, essa empresa é um mo- nopólio natural. Quantidade de travessias Área Pr eç o Demanda Respostas – Problemas e aplicações 5 Figura 6 b. Se o preço fosse igual a $ 0, cada pessoa visitaria o museu 10 vezes (= 10 – 0). A Figura 7 mostra o valor (excedente do consumidor) que o morador receberia. O excedente do consumidor é igual a ½ × 10 × $ 10 = $ 50 menos os impostos ($ 24) = $ 26. Figura 7 c. A tabela a seguir mostra a receita total e o lucro para a cidade a preços diferentes: Preço Qd por morador Receita total Lucro $ 2 8 1.600.000 –800.000 3 7 2.100.000 –300.000 4 6 2.400.000 0 5 5 2.500.000 100.000 Um preço de $ 4 permitiria à cidade não ter prejuízo. Cu st os Quantidade de visitas Pr eç o da s v isi ta s Quantidade de visitas 6 Respostas – Problemas e aplicações d. Com um preço de $ 4, cada consumidor ganharia um excedente do consumidor igual a ½ × 6 × 6 = $ 18 (veja a Figura 8). Os consumidores estariam em pior situação. A cidade ganharia uma receita de $ 24 por pessoa, mas não iria compensar a queda no excedente do consumidor. Além disso, haveria peso morto. Figura 8 e. No mundo real, é improvável que todos os moradores tenham a mesma demanda. Desse modo, aqueles que mais visitam o museu estariam arcando com seus custos, em vez de todos os morado- res da cidade (até mesmo aqueles que nunca visitam o museu). 6. Larry quer vender o maior número possível de bebidas sem ter prejuízo, então ele quer determinar a quantidade em que o preço (demanda) é igual ao custo total médio, que ocorre com a quantidade QL e preço PL na Figura 9. Curly quer obter a maior receita possível, que acontece quando a receita marginal é igual a zero, o que ocorre na quantidade QC e preço PC. Moe quer maximizar os lucros, o que ocorre quando o custo marginal iguala-se à receita marginal, o que ocorre na quantidade de QM e preço PM. Figura 9 Pr eç o da s v isi ta s Quantidade de visitas Custo médio Demanda Custo marginal Pr eç o, c us to , r ec ei ta Receita marginal Quantidade de bebidas Respostas – Problemas e aplicações 7 7. a. Uma empresa monopolista sempre produz uma quantidade na qual a demanda é elástica. Se uma empresa produzisse uma quantidade na qual a demanda é inelástica, uma elevação do preço faria a quantidade cair em um percentual menor do que o aumento no preço, por isso a receita aumen- taria. Uma vez que os custos diminuiriam por produzir uma quantidade menor, a empresa teria uma receita maior e custos menores, então o lucro seria maior. Portanto, a empresa deve continuar a aumentar o seu preço até que os lucros sejam maximizados, o que deve ocorrer em uma parte elástica da curva de demanda. b. Como mostra a Figura 10, uma outra maneira de verificar isso é notar que, na parte inelástica da curva de demanda, a receita marginal é negativa. A quantidade crescente exige uma maior redução percentual do preço, e assim a receita diminui. Como uma empresa maximiza o lucro onde o custo marginal é igual à receita marginal, e o custo marginal nunca é negativo, a quantidade que maximiza o lucro nunca pode ocorrer onde a receita marginal é negativa. Assim, isso nunca poderá ocorrer na parte inelástica da curva de demanda. Figura 10 c. A receita total é maximizada onde a receita marginal é igual a zero (QRT na Figura 10). 8. a. O serviço de telefonia de longa distância era originalmente um monopólio natural, porque a insta- lação de linhas telefônicas em todo o país levou os custos de uma empresa a serem muito menores do que se duas ou mais empresas fizessem a mesma coisa. b. Com os satélites de comunicações, o custo não é diferente se uma ou mais empresas fornecem ligações de longa distância. Assim, a indústria evoluiu de um monopólio natural para um mercado competitivo. c. É eficiente ter concorrência no serviço de telefonia de longa distância e monopólios regulamenta- dos no serviço de telefonia local, porque o serviço de telefonia local continua a ser um monopólio natural (com base em linhas terrestres), enquanto o serviço de longa distância é um mercado com- petitivo (com base em satélites). Pr eç o, c us to Elástica Inelástica Demanda Quantidade Receita marginal PRT QRT 8 Respostas – Problemas e aplicações 9. a. A receita marginal da venda para cada tipo de consumidor é mostrada nas tabelas seguintes: Preço Quantidade de ingressos para adultos Receita total da venda de ingressos para adultos Receita marginal da venda de ingressos para adultos 10 0 0 ---- 9 100 900 9 8 200 1.600 7 7 300 2.100 5 6 300 1.800 –3 5 300 1.500 –3 4 300 1.200 –3 3 300 900 –3 2 300 600 –3 1 300 300 –3 0 300 0 –3 Preço Quantidade de ingressos para crianças Receita total da venda de ingressos para crianças Receita marginal da venda de ingressos para crianças 10 0 0 ---- 9 0 0 0 8 0 0 0 7 0 0 0 6 0 0 0 5 100 500 5 4 200 800 3 3 200 600 –2 2 200 400 –2 1 200 200 –2 0 200 0 –2 Respostas – Problemas e aplicações 9 Para maximizar o lucro, você deve cobrar $ 7 dos adultos e vender 300 ingressos. Você deve cobrar $ 4 das crianças e vender 200 ingressos. A receita total será $ 2.100 + $ 800 = $ 2.900. Como o custo total é de $ 2.000, o lucro será de $900. b. Se a discriminação de preços não for autorizada, você estabeleceria um preço de $ 7 para os ingres- sos. Você venderia 300 ingressos e o lucro seria de $ 100. c. As crianças que poderiam pagar $ 4, mas agora não assistiram ao show porque o preço é $ 7, serão prejudicadas. O produtor sofre desvantagem porque o lucro é menor. O excedente total é menor. Ninguém é beneficiado. d. No item (a) o lucro total seria de $ 400. No item (b), haveria um prejuízo de $ 400. Não haveriam alterações no item (c). 10. Em razão do nível de produção socialmente eficiente ser maior que o nível de produção do monopólio, o governo deveria usar um subsídio para incentivar o monopólio a aumentar a produção. A empresa monopolista e muitos de seus clientes provavelmente vão ser a favor de tal mudança, mas os contri- buintes que não compram o bem não estarão a favor dele. 11. a. A Figura 11 mostra as curvas de custo, demanda e receita marginal para o monopolista. Sem a dis- criminação de preço, o monopolista cobraria o preço PM e produziria a quantidade QM. Figura 11 b. O lucro do monopolista consiste das duas áreas denominadas X, o excedente do consumidor são as duas áreas denominadas Y, e o peso morto é a área denominada Z. c. Se o monopolista pode discriminar preços perfeitamente, ele produz a quantidade QC e obtém lucro igual a X + Y + Z. d. O lucro do monopolista aumenta de X para X + Y + Z, um aumento no montante de Y + Z. A alteração Pr eç o, c us to , r ec ei ta Custo marginal = Custo total médio Demanda Receita marginal Quantidade 10 Respostas – Problemas e aplicações no excedente total é a área Z. O aumento no lucro do monopolista é maior que a alteração no exce- dente total, porque o lucro do monopolista aumenta tanto pelo valor do peso morto (Z) quanto pela transferência dos consumidores para o monopolista (Y). e. Um monopolista pagaria o custo fixo que permite a ele discriminar enquanto Y + Z (o aumento nos lucros) excede C (o custo fixo). f. Um planejador social benevolente que se preocupa em maximizar o excedente total gostaria de que o monopolista discriminasse os preços somente se Z (o peso morto do monopólio) excedesse C (o custo fixo), porque o excedente total aumenta em Z - C. g. O monopolista tem um incentivo maior para discriminação de preço (que o fará se Y + Z > C) do que o planejador social permitiria (ele permitiria que o fizesse só se Z > C). Portanto, se Z < C, mas Y + Z > C, o monopolista fará a discriminação dos preços mesmo que isso não seja do interesse da socie- dade. 12. a. O monopolista definiria a receita marginal igual ao custo marginal e, então, colocaria a quantidade que maximiza o lucro na função de demanda: 10 – 2Q = 1 + Q 9 = 3Q Q = 3 P = 10 – Q = $7 Receita total = P x Q = ($ 7)(3) = $ 21 Custo total = 3 + 3 + 0,5(9) = $10,5 Lucro = $ 21 – $ 10,5 = $ 10,5 b. A empresa torna-se uma tomadora de preço a um preço de $ 6 e não tem mais o poder de monopó- lio. A empresa vai exportar bolas de futebol porque o preço mundial é maior do que o preço interno (na ausência de poder de monopólio). Conforme a Figura 12 mostra, a produção interna vai aumen- tar para 5 bolas de futebol, o consumo interno vai aumentar para 4, e as exportações serão de 1. Figura 12 Quantidade de bolas de futebol Demanda CMg Pr eç o da s b ol as de fu te bo l RMg Preço mundial Respostas – Problemas e aplicações 11 c. O preço cai, ainda que Wickham agora exporte as bolas de futebol. Uma vez que o comércio inicie, a empresa não tem mais o poder de monopólio, e, assim, torna-se um tomador de preços. Entretan- to, o preço mundial de $ 6 é maior que o preço de equilíbrio competitivo ($ 5,50), portanto o país exporta bolas de futebol. d. Sim. O país ainda exportaria bolas de futebol ao preço mundial de $ 7. A empresa é um tomador de preço e já não enfrenta uma curva de demanda negativamente inclinada. Além disso, agora é impossível vender mais sem reduzir o preço. 13. a. A Figura 13 mostra as curvas de demanda, receita marginal e custo marginal da empresa. O lucro da empresa é maximizado na quantidade onde a receita marginal é igual ao custo marginal. Portan- to, igualando as duas equações, temos: 1.000 – 20Q = 100 + 10Q 900 = 30Q Q = 30 O preço de monopólio é P = 1.000 – 10Q = 700 dólares ektenianos. Figura 13 b. O bem-estar social é maximizado onde o preço é igual ao custo marginal: 1.000 – 10Q = 100 + 10Q 900 = 20Q Q = 45 Em um nível de produção de 45, o preço seria de 550 dólares ectenianos. c. O peso morto seria igual a (0,5)(15)(300 centavos) = 2.250 dólares ektenianos. d. i. Uma taxa fixa de $ 20 não alteraria o preço de maximização de lucro ou quantidade. O peso mor- to não seria alterado. Pr eç o, c us to s Demanda Quantidade CMg RMg 12 Respostas – Problemas e aplicações ii. Uma taxa de 50% dos lucros não alteraria o preço de maximização de lucro ou quantidade. O peso morto não seria alterado. iii. O custo marginal de produção aumentaria em 150 dólares ektenianos se fosse pago ao diretor essa quantidade por cada unidade vendida. O novo custo marginal seria 100 + 160Q. A nova quantidade de maximização dos lucros seria 5 e o preço aumentaria para 900. O peso morto seria muito maior. iv. Se fosse pago ao diretor 50% da receita, então a receita total seria 500Q – 5Q2. A receita margi- nal torna-se 500 – 10Q. A quantidade de maximização dos lucros seria 20 e o preço seria de 600 dólares ektenianos. O peso morto será maior. Cap16.pdf Capítulo 16 Competição Monopolística Revisão técnica: Guilherme Yanaka Problemas e Aplicações 1. a. O mercado de lápis nº 2 é perfeitamente competitivo, porque lápis, independentemente do fabri- cante, são idênticos e há um grande número de fabricantes. b. O mercado de cobre é perfeitamente competitivo, porque todo o cobre é idêntico e há um grande número de produtores. c. O mercado de serviço de telefonia local é monopolista, porque é um monopólio natural, é mais ba- rato para uma empresa fornecer toda a produção. Mas, em algumas regiões, o mercado funciona como um oligopólio, pois há mais de uma empresa (em geral duas ou três) d. O mercado de manteiga de amendoim é monopolisticamente competitivo porque existem diferentes marcas com qualidade diferentes. e. O mercado de batom é monopolisticamente competitivo, porque batons de diferentes empresas di- ferem ligeiramente, mas há um grande número de empresas que podem entrar ou sair do mercado sem restrição. 2. a. A água da torneira é um mercado perfeitamente competitivo, porque há muitas torneiras e o produto não difere entre cada uma delas. b. A água engarrafada é um mercado monopolisticamente competitivo. Há muitos vendedores de água engarrafada, mas cada empresa tenta diferenciar sua própria marca do restante. c. O mercado de refrigerante é um oligopólio. Há apenas poucas empresas que controlam uma gran- de parte do mercado. d. O mercado de cerveja é um oligopólio. Há apenas poucas empresas que controlam uma grande parte do mercado. 3. a. Tanto uma empresa em concorrência monopolística quanto uma empresa monopolista enfrentam uma curva de demanda com inclinação descendente. b. Tanto uma empresa em concorrência monopolística quanto uma empresa monopolista tem receita marginal que é menor do que o preço. c. Uma empresa em concorrência monopolística enfrenta a entrada de novas empresas que vendem produtos similares. d. Uma empresa monopolista ganha lucro econômico no longo prazo. 2 Respostas – Problemas e aplicações e. Tanto uma empresa em concorrência monopolística quanto uma empresa monopolista iguala a re- ceita marginal e custo marginal. f. Nenhuma das duas produz a quantidade socialmente eficiente da produção. 4. a. Uma empresa em concorrência monopolística vende um produto diferenciado de seus concorrentes. b. Uma empresa em concorrência monopolística tem receita marginal menor do que o preço. c. Nenhuma das duas têm lucro econômico no longo prazo. d. Uma empresa em concorrência perfeita produz no mínimo do custo total médio no longo prazo. e. Tanto uma empresa em concorrência monopolística quanto uma empresa em competição perfeita igualam a receita marginal e custo marginal. f. Uma empresa em concorrência monopolística cobra um preço acima do custo marginal. 5. a. A Figura 4 ilustra a pasta de dente Sparkle em equilíbrio de longo prazo. O nível de maximização do lucro da produção é QM e o preço é PM. Figura 4 b. O lucro da Sparkle é zero, porque ela vende a quantidade QM, no qual o preço é igual ao custo total médio. c. O excedente do consumidor na compra de pasta de dente Sparkle são as áreas A + B. O nível eficiente de produção ocorre quando a curva de demanda intercepta a curva de custo marginal, em QC. O peso morto é a área C, a área acima do custo marginal e abaixo da demanda, a partir de QM para QC. d. Se o governo obrigar Sparkle a produzir no nível eficiente de produção, a empresa iria perder di- nheiro porque o custo total médio iria exceder o preço, e, desse modo, a empresa iria fechar. Se isso acontecesse, os clientes da Sparkle não ganhariam nenhum excedente do consumidor. Custo marginal Custo total médio Pr eç o, c us to , r ec ei ta Demanda Receita marginal Quantidade de pasta de dente Sparkle Respostas – Problemas e aplicações 3 6. a. A empresa não está maximizando o lucro. Para uma empresa em concorrência monopolística, o preço é maior do que a receita marginal. Se o preço está abaixo do custo marginal, a receita mar- ginal deve ser menor do que o custo marginal. Assim, a empresa deve reduzir sua produção para aumentar seu lucro. b. A empresa pode estar maximizando lucro quando a receita marginal é igual ao custo marginal. No entanto, a empresa não está em equilíbrio de longo prazo porque o preço é menor do que o custo total médio. Nesse caso, algumas empresas vão sair do mercado e a curva de demanda das empre- sas remanescentes se deslocará para a direita até que o lucro econômico seja zero. c. A empresa não está maximizando o lucro. Para uma empresa em concorrência monopolística, o pre- ço é maior do que a receita marginal. Se o preço for igual ao custo marginal, a receita marginal deve ser menor do que o custo marginal. Assim, a empresa deve reduzir sua produção para aumentar o seu lucro. d. A empresa poderia maximizar o lucro se a receita marginal fosse igual ao custo marginal. A empresa está em equilíbrio de longo prazo porque o preço é igual ao custo total médio. Por isso, a empresa está ganhando lucro econômico zero. 7. A Figura 5 mostra o custo, a receita marginal e as curvas de demanda para a empresa em ambas as condições. Figura 5 e. O preço cairá de PCM ao custo total médio mínimo (PC) quando o mercado se torna perfeitamente competitivo. f. A quantidade produzida por uma empresa típica subirá para QC, que é a escala da produção eficiente. Pr eç o e cu st os Quantidade 4 Respostas – Problemas e aplicações g. O custo total médio vai cair conforme a empresa aumenta sua produção para a escala eficiente. h. Custo marginal subirá com o aumento de produção. O custo marginal é agora igual ao preço. i. O lucro não mudará. Em ambos os casos, o mercado vai se mover para o equilíbrio de longo prazo, onde todas as empresas ganharão lucro econômico zero. 8. a. Quando N aumenta, a demanda de cada empresa cai. Como resultado, cada curva de demanda de cada empresa se deslocará para a esquerda. b. A empresa produzirá onde RMg = CMg: 100/N – 2Q = 2Q Q = 25/N c. 25/N = 100/N – P P = 75/N d. Receita total = P x Q = 75/N x 25/N = 1.875/N2 Custo total = 50 + Q2 = 50 + (25/N)2 = 50 + 625/N2 Lucro = 1875/N2 – 625/N2 – 50 = 1250/N2 – 50 e. No longo prazo o lucro será zero. Portanto: 1250/N2 – 50 = 0 1250/N2 = 50 N = 5 9. a. A Figura 6 mostra a demanda da Sleek, receita marginal, custo marginal e as curvas de média de custo total. A empresa vai maximizar os lucros em um nível de Q* e um preço de P*. A área som- breada demonstra os lucros da empresa. Figura 6 b. No longo prazo, haverá entrada de novas empresas, deslocando a demanda por calçados da Sleek para a esquerda. O preço e produção dela vão cair. Firmas entrarão até que os lucros sejam iguais a zero (como mostrado na Figura 7). Pr eç o, c us to s Quantidade Respostas – Problemas e aplicações 5 Pr eç o, c us to s Quantidade Figura 7 c. Como os consumidores se preocupam mais com as diferenças de estilo entre as marcas, eles vão se preocupar menos com o preço. Isso fará com que a demanda de cada um dos produtos da empresa sejam mais inelásticos ao preço. As curvas de demanda podem se tornar relativamente mais inclinadas, permitindo Sleek cobrar um preço mais elevado. Se as diferenças de estilos não podem ser copiados, eles podem servir como uma barreira à entrada e permitir à Sleek obter lu- cro no longo prazo. d. Uma empresa em concorrência monopolística produz onde a receita marginal é maior que zero. Isso significa que a empresa deve estar operando na parte elástica de sua curva de demanda. 10. a. Um restaurante administrado por uma família tem maior chance de utilizar publicidade que uma fazenda administrada por uma família, porque a produção da fazenda é vendida em um mercado perfeitamente competitivo, no qual não há nenhuma razão para anunciar, enquanto a produção do restaurante é vendida em um mercado monopolisticamente competitivo. b. Um fabricante de carros de passeio tem maior chance de utilizar publicidade que um fabricante de empilhadeiras, pois há pouca diferença entre as diferentes marcas de produtos industriais, como empilhadeiras, enquanto há maiores diferenças percebidas entre os produtos de consu- mo, como carros. O retorno potencial da publicidade é maior no caso dos carros de passeio do que no caso de empilhadeiras. c. É mais provável que a empresa que inventou um aparelho de barbear mais confortável faça mais publicidades que uma empresa que inventou um aparelho de barbear menos confortável que tem o mesmo custo de produção. Afinal, a empresa com o aparelho de barbear mais confortável vai poder repetir as vendas ao longo do tempo para cobrir o custo da publicidade, enquanto a empresa com o barbeador menos confortável não. 11. a. A Figura 8 mostra a demanda do Tylenol, a receita marginal e as curvas de custo marginal. O preço do Tylenol é PT, seu custo marginal é MCT e sua margem de lucro sobre o custo marginal é PT – MCT. 6 Respostas – Problemas e aplicações Figura 8 b. A Figura 9 mostra a demanda, a receita marginal e as curvas de custo marginal para um fabricante de paracetamol. Os diagramas diferem no fato de o fabricante de paracetamol enfrentar uma cur- va de demanda horizontal, enquanto o fabricante do Tylenol enfrenta uma curva de demanda com inclinação descendente. O fabricante de paracetamol não tem margem de preço (markup) acima do custo marginal, enquanto o fabricante de Tylenol tem uma margem positiva, porque ele tem algum poder de mercado. Figura 9 c. O fabricante do Tylenol tem um incentivo maior para ser mais cuidadoso com o controle de qualida- de, porque se a qualidade fosse baixa, o valor de sua marca se deterioraria, as vendas cairiam e sua publicidade seria menos efetiva. 12. a. A Perdue criou uma marca de frango por meio de publicidade. Ao agir assim, foi capaz de diferen- ciar seu produto de outros frangos e conquistou poder de mercado. b. A sociedade ganhou à medida que a Perdue tem um grande incentivo para manter a qualidade de seu frango. A sociedade perdeu à medida que o mercado de frango se tornou menos competitivo, resultando em peso morto. Pr eç o, c us to , r ec ei ta Custo marginal Demanda Receita marginal Quantidade de Tylenol Pr eç o, C us to , R ec ei ta Quantidade de paracetamol Cap17.pdf Capítulo 17 Oligopólio Revisão técnica: Guilherme Yanaka Problemas e Aplicações 1. a. Membros da Opep estavam tentando chegar a um acordo para reduzir a produção a fim de que pudessem aumentar o preço. b. Eles foram incapazes de chegar a um acordo de redução da produção porque cada país tem um incentivo para trapacear em qualquer acordo. A turbulência foi a queda no preço do petróleo em virtude do aumento da produção. c. A Opep gostaria que a Noruega e Grã-Bretanha participassem do seu cartel para que pudessem agir como um monopólio. 2. a. Se houvesse muitos fornecedores de diamantes, o preço seria igual ao custo marginal ($ 1.000) e a quantidade seria de 12.000. b. Com apenas um fornecedor de diamantes, a quantidade seria definida onde o custo marginal é igual à receita marginal. A tabela a seguir deriva da receita marginal: Preço (milhares de dólares) Quantidade (milhares) Receita total (milhões de dólares) Receita marginal (milhões de dólares) 8 5 40 ---- 7 6 42 2 6 7 42 0 5 8 40 –2 4 9 36 –4 3 10 30 –6 2 11 22 –8 1 12 12 –10 Com custo marginal de $ 1.000 por diamante, ou $ 1 milhão por mil diamantes, o monopólio vai maximizar os lucros a um preço de $ 7.000 e uma quantidade de 6.000. A produção adicional além desse ponto levaria a uma situação onde a receita marginal seria inferior ao custo marginal. c. Se a Rússia e a África do Sul formassem um cartel, definiriam o preço e a quantidade como um monopolista, assim, o preço seria de $ 7.000 e a quantidade seria 6.000. Se dividissem o mer- cado de maneira uniforme, eles iriam compartilhar a receita total de $ 42 milhões e custos de 2 Respostas – Problemas e aplicações $ 6 milhões, para um lucro total de $ 36 milhões. Assim, cada um deles poderia produzir 3.000 diamantes e obter um lucro de $ 18 milhões. Se a Rússia produzisse 3.000 diamantes e a África do Sul produzisse 4.000, o preço cairia para $ 6.000. A receita da África do Sul subiria para $ 24 milhões, os custos seriam de $ 4 milhões, então os lucros seriam de $ 20 milhões, que representa um aumento de $ 2 milhões. d. Os acordos de um cartel muitas vezes não são bem-sucedidos porque cada uma das partes tem um forte incentivo para trapacear, o que aumenta o lucro deles. Neste caso, cada um deles poderia aumentar o lucro em $ 2 milhões ao produzir 1.000 diamantes a mais. No entanto, se os dois países fizeram isso, o lucro cairia para ambos. 3. a. Se o México impõe tarifas baixas, então os Estados Unidos estão em melhor situação com tarifas altas, porque recebe 30 bilhões com tarifas altas e apenas $ 25 bilhões com tarifas baixas. Se o Mé- xico impõe tarifas altas, então os Estados Unidos estão em melhor situação com tarifas altas, por- que recebe 20 bilhões com tarifas altas e apenas $ 10 bilhões com tarifas baixas. Assim, os Estados Unidos têm uma estratégia dominante de escolher tarifas altas. Se os Estados Unidos impõem tarifas baixas, então o México está em melhor situação com tarifas al- tas, porque recebe 30 bilhões com tarifas altas e apenas $ 25 bilhões com tarifas baixas. Se os Esta- dos Unidos impõem tarifas altas, então o México está em melhor situação com tarifas altas, porque recebe 20 bilhões com tarifas altas e apenas $ 10 bilhões com tarifas baixas. Assim, o México tem uma estratégia dominante de escolher tarifas altas. b. Um equilíbrio de Nash é uma situação em que os agentes econômicos que estão interagindo uns com os outros escolhem a melhor estratégia para si com base nas estratégias escolhidas pelos ou- tros. O equilíbrio de Nash, neste caso, é que cada país tenha tarifas altas. c. O Nafta representa a cooperação entre os dois países. Cada país reduz tarifas e como resultado am- bos estão em melhor situação. d. Os resultados nas partes superior esquerda e inferior direita do quadro refletem o bem-estar de um país. O comércio é benéfico e as tarifas são uma barreira ao comércio. No entanto, os resultados nas partes superior direita e inferior esquerda do quadro não são válidos. A tarifa prejudica os con- sumidores e ajuda os produtores de ambos os países, no entanto, diminui o excedente total, como vimos no Capítulo 9. Portanto, seria mais correto se essas duas áreas da tabela mostrassem que o bem-estar de ambos os países diminuiria se impusessem tarifas altas, tendo o outro país tarifas altas ou baixas. 4. a. Os compradores que são oligopolistas tentam diminuir os preços dos produtos que compram. b. Os proprietários de times de beisebol gostariam de manter baixos os salários dos jogadores. Esse objetivo é difícil de alcançar, porque cada time tem um incentivo para trapacear em qualquer acor- do, pois eles serão capazes de atrair os melhores jogadores se oferecerem salários mais altos. Respostas – Problemas e aplicações 3 c. O teto salarial formalizaria o conluio em relação aos salários e ajudaria a evitar que qualquer time trapaceie. 5. a. A tabela de resultados (payofss) é: Sua decisão Trabalhar Faltar ao dever Decisão do colega de classe Trabalhar Você ganha 15 unidades de felicidade Colega de classe recebe 15 unidades de felicidade Você ganha 30 unidades de felicidade Colega de classe recebe 5 unidades de felicidade Faltar ao dever Você ganha 5 unidades de felicidade Colega de classe recebe 30 unidades de felicidade Você ganha 10 unidades de felicidade Colega de classe recebe 10 unidades de felicidade b. O resultado provável é que ambos faltarão ao dever. Se seu colega trabalha (se esforça), é melhor você faltar ao dever (não se esforçar), porque você prefere ter 30 unidades de felicidade, em vez de 15. Se seu colega não se esforça, você está em melhor situação também não se esforçando, porque você prefere ter 10 unidades de felicidade, em vez de 5. Portanto, sua estratégia domi- nante é não se esforçar. Seu colega enfrenta os mesmos payoffs, então ele ou ela também vai faltar ao dever. c. Se você tiver de fazer trabalhos com a mesma pessoa novamente, você tem um incentivo maior para se esforçar, assim como seu colega e ambos estarão em melhor situação. Em jogos repetidos, a cooperação é mais promissora. d. A matriz de payoffs seria: Sua decisão Trabalhar Faltar ao dever Decisão do colega de classe Trabalhar Você ganha 15 unidades de felicidade Colega de classe recebe 65 unidades de felicidade Você ganha 30 unidades de felicidade Colega de classe recebe 25 unidades de felicidade Faltar ao dever Você ganha 5 unidades de felicidade Colega de classe recebe 50 unidades de felicidade Você ganha 10 unidades de felicidade Colega de classe recebe 10 unidades de felicidade Trabalhar (se esforçar) é uma estratégia dominante para esse novo colega. Portanto, o equilíbrio de 4 Respostas – Problemas e aplicações Nash equivale a você faltar ao dever (não se esforçar) e seu colega de classe se esforçar. Você tiraria um B e assim preferiria esse novo colega de classe ao primeiro. No entanto, ele preferiria alguém com uma estratégia dominante de também se esforçar em fazer o trabalho para que ele pudesse ter um A. 6. a. A Synergy não tem uma estratégia dominante. Se a Synergy acredita que Dynaco vai optar por um orçamento alto, também vai escolher um orçamento alto. No entanto, se a Synergy acredita que Dynaco vai optar por um baixo orçamento, vai querer um orçamento baixo também. b. Sim, a Dynaco tem uma estratégia dominante de optar por um orçamento alto. Essa é a melhor es- tratégia para ela, independentemente da escolha da Synergy. c. O equilíbrio de Nash é que ambas as empresas escolherão um orçamento alto. A Dynaco escolherá sua estratégia dominante e, assim, a Synergy escolherá um orçamento alto também. 7. a. A matriz de payoffs para este jogo é: Decisão do jogador um Tomar a droga Não tomar a droga Decisão do jogador dois Tomar a droga Jogador 1 recebe 5.000 – X Jogador 2 recebe 5.000 – X Jogador 1 recebe 0 Jogador 2 recebe 10.000 – X Não tomar a droga Jogador 1 recebe 10.000 – X Jogador 2 recebe 0 Jogador 1 recebe 5.000 Jogador 1 recebe 5.000 b. Tomar a droga será uma estratégia dominante para ambos os jogadores se X for inferior a 5.000. c. Ao tornar a droga mais segura (diminuindo X), a probabilidade de tomar a droga aumenta, pois o payoff também aumenta. 8. a. A tabela de decisão para este jogo é: Decisão de Braniff Preço baixo Preço alto Decisão da American Preço baixo Lucros baixos para Braniff Lucros baixos para American Lucros muito baixos para Braniff Lucros altos para American Preço alto Lucros altos para Braniff Lucros muito baixos para American Lucros médios para Braniff Lucros médios para American Respostas – Problemas e aplicações 5 b. Se a Braniff optar por um preço baixo, a American vai optar por um preço baixo. Se a Braniff optar por um preço alto, a American vai optar por um preço baixo. Então a American tem uma estratégia dominante de optar por um preço baixo. Se a American optar por um preço baixo, a Braniff vai optar por um preço baixo. Se a American optar por um preço alto, a Braniff vai optar por um preço baixo. Então Braniff tem uma estratégia dominante de optar por um preço baixo. Como a estratégia dominante de ambas é escolher um preço baixo, o equilíbrio de Nash será as duas companhias optando por um preço baixo. c. Para as duas companhias aéreas, um resultado melhor seria ambas optarem por um preço alto, as- sim, obteriam maiores lucros. Esse resultado só poderia ser alcançado através da cooperação (con- luio). Se isso acontecesse, os consumidores perderiam porque os preços aumentariam e a quanti- dade seria menor. 9. a. Usando a Tabela 1 deste capítulo, se 80 galões forem produzidos, o preço seria de $ 40 e o lucro seria de $ 3.200. Dividido por três, John receberia $ 3.200 / 3 = $ 1.066,67. Cada vendedor venderia 80/3 = 26,67 galões. b. Se Jack e Jill mantiverem o acordo, John vai se beneficiar ao aumentar a produção em 10 unidades. O preço cairia para $ 30. O lucro total de Jack aumentaria para (36,67) ($ 30) = $ 1.100,10. c. O equilíbrio de Nash será (n + 1)/n = 3/4 da quantidade produzida de um mercado competitivo. As- sim, a produção será de 90 galões, que é maior do que a produção realizada quando há apenas dois vendedores. O preço agora será de $ 30. 10. a. Se a Kona entrar, a Big Brew vai preferir manter o preço alto. Se a Kona não entrar, a Big Brew tam- bém vai preferir manter o preço alto. Assim, a Big Brew tem uma estratégia dominante de manter o preço elevado. Se Big Brew escolher o preço alto, Kona entra. Se Big Brew escolher o preço baixo, Kona prefere não entrar. Dessa forma, Kona não tem uma estratégia dominante. Como a Big Brew tem uma estratégia dominante de manter o preço alto, Kona deve entrar. b. Existe apenas um equilíbrio de Nash. Big Brew vai manter o preço elevado e Kona vai entrar. c. A Little Kona não deve acreditar nesta ameaça da Big Brew, porque não é do interesse do Big Brew cumpri-la. Se Little Kona entrar, Big Brew pode definir um preço elevado e ganhar $ 3 milhões, ou Big Brew pode definir um preço baixo e ganhar $ 1 milhão. Assim, a ameaça é vazia e Little Kona deve ignorar; Little Kona deve entrar no mercado. d. Se as duas empresas pudessem entrar em conluio, elas concordariam que Big Brew manteria um preço elevado e Kona ficaria fora do mercado. Elas poderiam, então, dividir um lucro de $ 7 milhões. Cap18.pdf Capítulo 18 Os Mercados de Fatores de Produção Revisão técnica: Guilherme Yanaka Problemas e Aplicações 1. a. Se o Congresso fosse comprar computadores pessoais para todos os estudantes universitários nor- te-americanos, a demanda por computadores aumentaria, elevando seu preço e, assim, aumen- tando o valor do produto marginal dos trabalhadores que os produzem. Isso é mostrado na Figura 2 como um deslocamento da curva de demanda de trabalho a partir de D1 para D2. O resultado é um aumento do salário de w1 para w2 e um aumento na quantidade de trabalho de L1 para L2. Figura 2 b. Se mais estudantes universitários se formam em engenharia e ciência da computação, a oferta de trabalho na indústria de computadores sobe. Isso é mostrado na Figura 3 como um deslocamento da curva de oferta a partir de S1 para S2. O resultado é uma diminuição do salário de w1 para w2 e um aumento na quantidade de trabalho de L1 para L2. Sa lá rio Oferta Quantidade de trabalho 2 Respostas – Problemas e aplicações Figura 3 Figura 4 c. Se as empresas produtoras de computadores construírem novas fábricas, isso aumentará a produti- vidade marginal do trabalho e o valor do produto marginal do trabalho para determinada quantida- de de trabalho. Isso é mostrado na Figura 4 com um deslocamento da curva de demanda de traba- lho de D1 para D2. O resultado é um aumento do salário de w1 para w2 e um aumento na quantidade de trabalho de L1 para L2. 2. a. Ao exigir que as pessoas comam uma maçã por dia, a lei aumenta a demanda por maçãs. Como mostra a Figura 5, a demanda se desloca de D1 para D2, aumentando o preço de P1 para P2, e au- mentando a quantidade de Q1 para Q2. Figura 5 b. Uma vez que o preço da maçã aumenta, o valor do produto marginal aumenta para qualquer quan- tidade de trabalho. Não há nenhuma alteração no produto marginal do trabalho para qualquer quantidade de trabalho. No entanto, as empresas optam por contratar mais trabalhadores e, por- tanto, o produto marginal do trabalho, no nível que maximiza o lucro, será menor. c. A Figura 6 mostra que o aumento no valor do produto marginal do trabalho desloca a curva da demanda de trabalho a partir de D1 para D2. O equilíbrio da quantidade de trabalho aumenta de L1 para L2, e o salário aumenta de w1 para w2. Quantidade de Trabalho Sa lá rio Sa lá rio Demanda Oferta Pr eç o da s m aç ãs Oferta Quantidade de maçãs Respostas – Problemas e aplicações 3 Figura 6 3. a. Como a empresa pode vender todo o leite que quiser ao preço de mercado de $ 4 por galão, a Smi- ling Cow opera em um mercado de produção perfeitamente competitivo. b. Uma vez que a empresa pode alugar todos os equipamentos que desejar ao preço de mercado de $ 100 por dia, Smiling Cow os aluga em um mercado perfeitamente competitivo. c. A tabela a seguir mostra o MP e VMP para os equipamentos: Nº de Equipamentos Produção total MP VMP 0 0 galões ---- ---- 1 50 50 galões $ 200 2 85 35 150 3 115 30 120 4 140 25 100 5 150 10 40 6 155 5 20 d. A empresa deve alugar os equipamentos até o ponto onde o VMP é igual ao valor do aluguel. Portanto, ela deve alugar 4 equipamentos. 4. a. O produto marginal do trabalho é igual à produção adicional produzida por uma unidade adicional de trabalho. A tabela a seguir mostra o produto marginal do trabalho (MPL) para essa empresa: Sa lá rio , v al or d o pr od ut o m ar gi na l d o tr ab al ho Oferta Quantidade de trabalho 4 Respostas – Problemas e aplicações Dias de trabalho Unidades de produção PMgT VPMgT 0 0 -- -- 1 7 7 70 2 13 6 60 3 19 6 60 4 25 6 60 5 28 3 30 6 29 1 10 7 29 0 0 b. O valor do produto marginal do trabalho (VPMgT) é igual ao preço multiplicado pelo produto margi- nal do trabalho (PMgT). Isso pode ser observado na tabela. c. A tabela de demanda de trabalho para a empresa é: Salário Quantidade de trabalho demandado $ 0 7 10 6 30 5 60 4 60 3 60 2 70 1 d. A curva de demanda de trabalho é a mesma que a curva do valor do produto marginal. Isso é mos- trado na Figura 7. Respostas – Problemas e aplicações 5 Figura 7 e. Se o preço do produto sobe para $ 12, a demanda por mão de obra se deslocará para a direita, por- que o valor do produto marginal será maior para cada quantidade de mão de obra contratada. 5. Como seu tio está maximizando o lucro, ele deve estar contratando trabalhadores de tal forma que seu salário seja igual ao valor de seu produto marginal. Em razão de o salário ser de $ 6 por hora, o valor do produto marginal deve ser de $ 6 por hora. Como o valor do produto marginal é igual ao produto marginal multiplicado pelo preço do produto e, como o preço de um sanduíche é de $ 3, o produto marginal de um trabalhador deve ser dois sanduíches por hora. 6. a. A demanda do pomar por mão de obra é o mesmo que o valor do produto marginal. O proprietário do pomar vai definir salário igual a VMP : w = VMP = P X MPL = 2(100 – 2L) = 200 – 4L A curva de demanda do mercado de trabalho será a soma horizontal das 20 curvas de demanda do pomar (resumido em L). Reorganizando a demanda do pomar, obtemos L = 50 – 0,25w. Assim, a curva de demanda de mer- cado deve ser L = 20(50 – 0,25w) = 1.000 – 5w. b. Se a oferta de trabalho é inelástica em 200, então podemos calcular o salário através da determina- ção do equilíbrio de mercado: 200 = 1,000 – 5w w = 160. Cada pomar contratará 10 trabalhadores e produzirá Q = 100(10) – (10)2 = 900 maçãs. A receita total para cada pomar será de (2)(900) = 1.800. Assumindo que os salários são apenas os custos do po- mar, os custos totais serão (160)(10) = 1.600, deixando cada pomar com lucro de 200. A renda total do país será de (200)(160) + (20)(200) = 36.000. Quantidade de Trabalho (dias) Salário Demanda de Trabalho 6 Respostas – Problemas e aplicações c. Se o preço mundial de maçãs sobe para $ 4, o valor do produto marginal (e, portanto, a demanda de cada pomar por mão de obra) aumenta. w = VMP = P × MP = 4(100 – 2L) = 400 – 8L Reorganizando para L, obtemos L = 50 – 0.125L. Assim, a demanda de mercado por mão de obra torna-se: L = 20(50 – 0,125L) = 1.000 – 2,5w. Encontrando o novo salário de equilíbrio, obtemos: 200 = 1.000 – 2,5w w = 320 Cada pomar contratará 10 trabalhadores e produzirá 900 maçãs. Assim, a receita total será (4)(900) = 3.600. O custo total será (320)(10) = 3.200. O lucro será 400. Renda total será (320)(200) + (400)(20) = 72.000. d. Agora há 10 pomares, então a demanda do mercado é 10 vezes as curvas de demanda individual das empresas: L = 10(50 – 0,25w) = 500 – 2,5w. Resolvendo para o salário de equilíbrio, obtemos: 200 = 500 – 2,5w w = 120 Cada pomar contratará agora 20 trabalhadores e produzirá Q = 100(20) – (20)2 = 1.600. A receita total = (2)(1.600) = 3.200 Custo total = (120)(20) = 2,400. Assim, o lucro = 800. Renda total do país é igual a (120)(200) + (800)(10) = 32.000. Assim, a renda caiu no país. 7. a. Leadbelly deve contratar trabalhadores até o ponto onde VMP seja igual ao salário de $ 150 por dia. b. Como o VMP é igual a $ 150 no nível de produção que maximiza o lucro, e VMP = MP × P, o preço da caixa de lápis deve ser de $ 5. c. Como mostra a Figura 8, o salário de mercado é determinado pelo mercado de trabalho ($ 150 por dia). A empresa toma esse salário como dado e escolhe o seu nível de trabalho, onde VMP é igual a $ 150 por dia. Respostas – Problemas e aplicações 7 Figura 8 d. A diminuição da oferta de trabalho vai aumentar o salário de equilíbrio (ver Figura 9). O aumento do salário vai reduzir a quantidade de mão de obra maximizadora de lucro. O valor do produto margi- nal dos trabalhadores vai subir para o nível do novo salário. Figura 9 8. a. Quando a geada destrói parte da safra de laranja da Flórida, a oferta de laranjas diminui, então o preço da laranja sobe. Uma vez que há menos laranjas em determinada área de laranjeiras, o produto marginal de colhedores de laranja diminui. O valor do produto marginal de colhedores de laranja pode subir ou cair, dependendo do fato de o produto marginal cair mais ou menos do que os aumentos de preços. Assim, você não é possível dizer se a demanda por colhedores de laranja vai subir ou cair. b. Se o preço de laranjas duplica e o produto marginal de colhedores de laranja cai em apenas 30%, o valor do produto marginal para determinada quantidade de colhedores de laranja aumenta, deslocando a demanda por colhedores de laranja para a direita e aumentando o salário de equi- líbrio deles. c. Se o preço da laranja aumenta em 30% e o produto marginal de colhedores de laranja cai em 50%, o valor do produto marginal para determinada quantidade de colhedores de laranja dimi- nui, deslocando a demanda por colhedores de laranja para a esquerda e reduzindo o salário de equilíbrio deles. 8 Respostas – Problemas e aplicações 9. a. O sindicato dos trabalhadores é como uma empresa monopolista à medida que é o único fornece- dor de mão de obra, assim como o monopólio é o único fornecedor de um bem ou serviço. b. Assim como uma empresa monopolista quer maximizar os lucros, um sindicato pode querer maxi- mizar o rendimento do trabalho de seus membros. c. Assim como o preço de monopólio excede o preço competitivo no mercado de um bem, o salário estabelecido pelo sindicato ultrapassa o salário de livre mercado no mercado de trabalho. Além dis- so, a quantidade de produção de um monopólio é menor do que a quantidade produzida por uma indústria competitiva, o que significa que a quantidade de emprego contratada por uma empresa cujos trabalhadores sejam sindicalizados será menor do que a quantidade de emprego contratada por uma empresa cujos trabalhadores não sejam sindicalizados, porque o salário dos trabalhadores sindicalizados é maior. d. Sindicatos podem querer maximizar os rendimentos totais dos seus membros, podem querer o maior salário possível, ou podem desejar ter o menor desemprego possível. Além disso, podem desejar ter melhores condições de trabalho, mais benefícios ou alguma participação nas decisões tomadas pela administração da empresa. 10. a. A Figura 10 mostra o mercado de capitais dos Estados Unidos, quando há entrada de capital do ex- terior. A entrada de capital desloca a curva de oferta para a direita, a partir de S1 para S2. O resulta- do é uma redução no preço de arrendamento do capital de r1 para r2 e um aumento na quantidade de capital de K1 para K2. Figura 10 b. O aumento na quantidade de capital aumenta o produto marginal do trabalho e o valor do produto marginal do trabalho para uma determinada quantidade de trabalho. A Figura 11 mostra isso como um deslocamento na demanda de trabalho de D1 para D2. Como resultado, o salário sobe de w1 para w2 e a quantidade de trabalho aumenta de L1 para L2. Pr eç o do a rr en da m en to de c ap ita l Demanda Quantidade de capital Respostas – Problemas e aplicações 9 Figura 11 11. a. Se uma empresa já dá aos trabalhadores benefícios adicionais no valor de mais de $ 3, a nova lei não teria nenhum efeito. Mas uma empresa que atualmente fornece benefícios extras menores que $ 3 seria afetada pela lei. Imagine uma empresa que atualmente não paga nenhum benefício extra. A exigência de pagar benefícios extras de $ 3 reduz o valor do produto marginal do trabalho efetivamente em $ 3, em relação ao salário em dinheiro que a empresa está disposta a pagar. Isso é mostrado na Figura 12 como um deslocamento para baixo na demanda da empresa por mão de obra, de D1 para D2, e um deslocamento para baixo de exatamente $ 3. Figura 12 b. Como a curva de oferta tem uma inclinação positiva (mas finita), o novo equilíbrio será aquele em que o novo salário, w2, é menor que o salário antigo, w1, mas w2 > w1 – $ 3. A quantidade de mão de obra também diminui. c. A análise anterior é incompleta, é claro, uma vez que ignora o fato de que os benefícios marginais são valiosos para os trabalhadores. Como resultado, a curva de oferta de trabalho pode aumentar (isso é mostrado como um deslocamento para a direita da oferta de trabalho na Figura 13). Em ge- ral, os trabalhadores preferem dinheiro à benefícios específicos, de modo que os benefícios extras obrigatórios não valem tanto quanto seria o dinheiro. Mas, no caso de benefícios, há duas vanta- Sa lá rio Oferta Quantidade de trabalho Sa lá rio Oferta Quantidade de trabalho 10 Respostas – Problemas e aplicações gens que podem compensar: (1) benefícios extras não são tributados e (2) as empresas oferecem seguros-saúde mais baratos do que os trabalhadores poderiam comprar por conta própria. Assim, se os benefícios extras valem mais ou menos do que $ 3 depende de qual desses efeitos domina. Figura 13 A Figura 13 foi elaborada considerando que os benefícios extras valem mais que $ 3 para os tra- balhadores. Neste caso, o novo salário, w2, é menor que w1 – $ 3 e a quantidade de mão de obra aumenta de L1 para L2. Se o deslocamento da curva de oferta for o mesmo que o deslocamento da curva de demanda, en- tão w2 = w1 – $ 3, e a quantidade de mão de obra permanece inalterada. Se o deslocamento da curva de oferta for menor do que o deslocamento da curva de demanda, en- tão w2 > w1 – $ 3, e a quantidade de mão de obra diminui. Em todos os três casos, há um salário mais baixo e maior quantidade de mão de obra do que se a curva de oferta não tivesse sido alterada. d. Como a lei do salário mínimo não permitiria que o salário diminuísse em caso de obrigatoriedade de maiores benefícios adicionais, haveria aumento do desemprego, pois as empresas se recusariam a pagar aos trabalhadores mais do que o valor de seu produto marginal. Sa lá rio Quantidade de trabalho Cap19.pdf Capítulo 19 Lucro e Discriminação Revisão técnica: André Montoro Problemas e Aplicações 1. O salário mínimo único pode distorcer o mercado de trabalho para os trabalhadores adolescentes mais do que para os trabalhadores adultos, porque: (1) o valor do produto marginal dos adolescentes é mais baixo, por isso é mais provável que o salário mínimo esteja acima deste valor e (2) a demanda por tra- balho na adolescência é mais elástica do que por trabalho adulto, por isso a lei do salário mínimo dis- torce mais o mercado. O salário mínimo afeta aqueles indivíduos que são menos qualificados e menos experientes, e essas características geralmente se aplicam a adolescentes. 2. a. O custo de oportunidade de aceitar um emprego como estagiário, que paga pouco ou nada, é o salário que o aluno poderia ganhar em um outro tipo de trabalho. b. Apesar dos baixos salários, os alunos estão dispostos a fazer estágio porque isso pode ajudá-los a conseguir um emprego efetivo na empresa ou no governo mais tarde. Além disso, o estágio melhora o currículo do aluno. Finalmente, o aluno pode ganhar uma valiosa experiência durante o trabalho. c. Você esperaria que os alunos que fizeram estágios ganhassem rendimentos mais elevados poste- riormente. 3. a. Professores de economia podem receber salários mais altos do que os professores em algumas outras áreas, porque eles têm melhores oportunidades fora da vida acadêmica. Por exemplo, eles poderiam encontrar empregos no setor privado ou público. b. Diferenças nas cargas horárias de ensino podem compensar salários mais baixos. Se os professores de todas as áreas são pagos da mesma forma, o nível salarial é provavelmente abaixo do que os professores de economia poderiam ganhar em outro lugar. Para atrair professores de economia, a universidade teria de oferecer a eles alguma outra compensação, como uma carga horária menor. 4. Pessoas com mais experiência geralmente tiveram mais treinamento prático trabalhando do que ou- tros com a mesma formação, porém com menos experiência. Esse treinamento no trabalho aumenta o valor do produto marginal de seu trabalho. Estabilidade no emprego também é importante, porque as pessoas adquirem conhecimento específico de trabalho ou especialização em um conhecimento que é útil para a empresa. 5. O desenvolvimento de dispositivos de gravação levou a um fenômeno de superestrelas em que os me- lhores músicos foram pagos significativamente mais do que os músicos medianos. Assim, os rendimen- tos dos melhores músicos aumentaram e a renda do músico mediano caiu. 6. De acordo com a teoria da sinalização, você preferiria ter o diploma e não comparecer à universidade. Mas, de acordo com a teoria do capital humano, você preferiria assistir às aulas, mesmo que isso per- manecesse em segredo. 2 Respostas – Problemas e aplicações 7. Sim, o seu comportamento é maximizador do lucro. Ele estava empregando a um custo menor. Você poderia sustentar que Alan é desprezível, porque ele está discriminando os homens. No entanto, al- guns podem alegar que Alan era admirável, porque ele estava maximizando o lucro e dando às mulhe- res uma melhor oportunidade de encontrar um emprego. Se mais empregadores fossem como Alan, o diferencial de salários entre homens e mulheres iria reduzir, pois os empregadores iriam competir por trabalhadores do sexo feminino, de modo que as mulheres teriam tantas opções de trabalho quanto os homens. Em última análise, o diferencial de salário poderia desaparecer. Outras empresas, no momen- to, podem não ter seguido sua estratégia, porque possivelmente seus clientes prefeririam consultores masculinos. 8. a. As pessoas reagem a incentivos. O pagamento por mérito é um incentivo para os professores se empenharem mais. b. Os professores cujas turmas não têm bom desempenho podem ser contrários a um sistema de pa- gamento por mérito. Além disso, alguns professores não querem trabalhar mais para receber salá- rios mais elevados. c. Um grande desafio seria medir com precisão o desempenho dos professores. d. Porque os incentivos são importantes,
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