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Crime e castigo resenha literária

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Instituto unificado de ensino superior objetivo
direito - 1º período
Alana Ramos, GABRIEL CARDOSO, GYSELLE NEYLA, ISADORA monteiro E LÍBHIA RODRIGUES.
 
CRIME E CASTIGO
 FIÓDOR DOSTOIÉSVSKI
goiÂnia
2017
ALANA RAMOS, GABRIEL CARDOSO, GYSELLE NEYLA, ISADORA monteiro E LÍBHIA RODRIGUES.
CRIME E CASTIGO
FIÓDOR DOSTOIÉVSKI
Resenha literária da obra Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski com objetivo de obtenção parcial da nota para matéria de Filosofia. 
Orientador: Dr. Prof. Pedro Henrique
goiÂnia
 2017
Rodion era um jovem ex-estudante de direito que vivia em um sótão de um vasto edifício de cinco andares em algum bairro de São Petersburgo, na Rússia. Inquilino de uma senhora viúva aposentada da qual devia até os fios de cabelo.
Raskólnikov não era mal dotado fisicamente, de estrutura um pouco acima da mediana, esbelto, elegante, possuía bonitos olhos escuros e cabelos castanhos. Porém vivia em profunda melancolia intelectual, era monólogo, articulava para si mesmo hora ou outra seus pensamentos de forma lógica e coerente. Não se alimentava direito, passava dias sem nada no estômago, andava aos trapos e farrapos, mas havia tal desdém por tudo que se reprimia a alma do infeliz rapaz, que por vezes se envergonhava de passear pelas ruas com suas vestimentas.
Certo dia se dirigiu á um lugar não muito longe, do qual conhecia precisamente o caminho, um casarão dividido em muitos compartimentos, bateu no quarto andar onde foi recebido por uma senhora que teria seus sessenta anos, baixa e magra, de narizinho pontudo e olhar malicioso, chamada Alena Ivánovna, que vivia por penhorar certos objetos de valor por quantias insignificantes de dinheiro, uma agiota ardilosa e avarenta.
Após tentar negociar um antigo relógio, passou pela cabeça de Raskólnikov uma horrível ideia, qual o fez sair dali muito perturbado, foi tomado por uma violenta confusão, que aumentava cada vez mais de intensidade, assassinar uma velha senhora, as palavras eram-lhe insuficientes para exprimir a agitação de espírito, a sensação de nojo profundo de si mesmo.
Mas tal encontro não passou de um ensaio para o futuro crime já arquitetado, ao sair do casarão onde morava a velha megera e sua meia irmã Isabel, decide ir então a uma taverna e lá conhece o bêbado Marméladov, com quem simpatizou de cara e mesmo a contragosto, inteirou-se sobre toda a vida daquele senhor – que teve seu segundo casamento com uma viúva chamada Ekaterina, já mãe de três crianças pequenas e que também tinha uma filha já mocinha de 18 anos, Sônia, de seu primeiro casamento.
Sônia era uma moça modesta e pobre, de maneiras honestas e humildes, instigada, precisamente, coagida pela madrasta a se prostituir para ajudar a alimentar os meios-irmãos e sustentar o vício do pai, Marméladov.
A situação financeira dessa família era a pior possível – deviam aluguel na pocilga onde moravam, mal tinha o que vestir, ás vezes chegava há três dias sem ver uma fatia de pão e choravam de fome. Raskólnikov veio a conhecê-los pessoalmente ao levar Marméladov ébrio para a casa, após o sútil encontro na taverna, generoso não hesitou em dar-lhes seus últimos centavos. 
O estudante voltando para casa recebe uma carta de sua mãe com a notícia de que sua irmã Dúnia, decidiu aceitar o pedido de casamento de Lujin, um advogado de bons meios financeiros e 25 anos mais velho que sua irmã, ao ler à carta com a pretensão do futuro cunhado despertou um ódio mortal em Raskólnikov que vê Lujin como um oportunista, atrás de moça humilde e pobre para que o veja como seu grande benfeitor, que está lhe ajudando a sair da pobreza. 
Ele então chega a comparar o casamento de sua irmã, que visava o bem estar da família, com a situação vivida pela menina Sônia, que se vendia para sustentar sua família, não diferenciando as duas ações.
Em meio a tudo isso, uma obsessão tomava por completo os pensamentos de Raskólnikov - concretizar seu plano e assassinar a velha agiota, isso não saia da sua cabeça, de modo cada vez mais insistente.
Certa vez decidiu ir á casa de seu único amigo Razumikin, em busca de lições para dar, mas se perdeu em pensamentos sonolentos, adormeceu em um gramado e sonhou com seu pai, o sonho teve um desfecho atordoante o que o fez despertar, e continuou a vaguear até o Mercado de Feno, onde avistou Isabel a meia-irmã de Alena, e por obra do diabo como o mesmo referiu, acabou escutando que no próximo dia das seis á sete da noite Alena estaria sozinha em casa.
Como não pensava em outra coisa, Raskólnikov acreditou ser o destino lhe concedendo uma oportunidade única para assassinar e roubar a agiota, resolvendo de vez seu problema. O rapaz então pegou um machado e foi até a casa da senhora com o pretexto de penhorar um objeto, ao chegar ela o atendeu desconfiada, mas se engabelou pela lábia do jovem e o deixou entrar.
No momento em que ela analisava o embrulho, que segundo Raskólnikov era uma cigarreira de prata, mas na verdade era um pedaço de madeira, ele retirou o machado do casaco e desferiu três golpes contra a cabeça de Alena, que caiu no chão, já morta, com o crânio aos pedaços.
Ele então tentou roubar um colar que estava no corpo da agiota, sem sucesso lembrou-se do cofre e pegou as chaves que estavam no bolso e foi em direção ao quarto, enquanto retirava os pertences escutou passos no quarto onde estava o cadáver. Isabel a meia-irmã havia chegado e estava no quarto diante do cadáver de sua irmã quando Raskólnikov chegou de imediato e a golpeou com uma machadada na cabeça, cometendo seu segundo homicídio.
Logo em seguida ao crime, iniciou-se o castigo e uma verdadeira punição psicológica. Raskólnikov não estava preparado psicologicamente para a grande façanha inicial de sua vida, uma tortura moral inesperada e mal compreendida tomou o espírito do jovem estudante. Foi acometido de uma febre inexplicável, alucinações, neuroses que perduram por meses, bruscas crises de irritação contra os parentes e amigos, além de sentimentos confusos como súbitas efusões de generosidade e humanismo para com os miseráveis como a família do alcoólatra Marméladov que morreu atropelado por uma carruagem.
Com medo de que a polícia pudesse realizar uma busca em sua casa, de imediato foi até a sua residência pegou os bens que roubou da agiota e os escondeu debaixo de uma pedra num local distante de forma que ninguém pudesse encontrar.
Após dias com febres, alucinações e neuroses Raskólnikov demonstra um estado de melhora, e retornou ao local onde cometeu o crime, devido a sua consciência moral que o incomodava constantemente, deixando pistas para os investigadores do crime. Despertando também a desconfiança de um dos pintores que trabalhava no casarão no dia do crime, que acusou o jovem de ter cometido o crime.
Em um dos encontros com o juiz de instrução, Raskólnikov foi indagado sobre um artigo que ele escreveu dizendo que os homens são divididos em ordinários e extraordinários, que os ordinários devem viver na obediência e não tem o direito de desrespeitar as leis e os extraordinários tem o direito de praticar crimes e desrespeitar as leis.
Em uma futura conversa com o mesmo juiz, o jovem deixou transparecer a preocupação com o crime ocorrido, então o juiz demonstrou saber que foi ele quem cometeu o crime, e que estava o esperando se entregar, porém um moço chamado Nikolai entra na sala do juiz dizendo ser o culpado pelo crime e que deseja depor sobre o fato.
Raskólnikov foi á casa de Sônia e, durante a conversa com a moça, confessa que matou a agiota e sua irmã Isabel. Sônia então tentou convencer o jovem a se entregar para a polícia, e dizer a todos que cometeu o crime, mas ele não é convencido.
O jovem retornou para sua casa e lá estava o juiz de instrução, que novamente começou a insinuar a culpabilidade de Raskólnikov, uma vez que os fatos levam os olhares da investigação em sua direção, dizendo também que Nikolai não era o autor do crime e sim o jovem, e esperava que ele se entregassea polícia.
Devido a influência de sua irmã Dúnia, Sônia e a pressão feita pelo juiz, acima de tudo o peso na consciência, Raskólnikov decide se entregar a polícia, e assim foi enviado para a Sibéria onde cumpriu sua pena, sendo acompanhado por Sônia, a prostituta que com amor e fé salvou a vida do e declarou segui-lo para onde ele fosse.

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