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ação penal no atual crime de estupro: http://jusvi.com/artigos/41870 FIM DA 1ª. PARTE � 2ª. parte – 2ª. prova Título Capítulo Tipo Penal TÍTULO IX - DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA 286 - Incitação ao crime 287- Apologia de crime ou criminoso 288 - Quadrilha ou bando TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA CAPÍTULO I DA MOEDA FALSA 289 - Moeda Falsa 290 - Crimes assimilados ao de moeda falsa 291 - Petrechos para falsificação de moeda 292 - Emissão de título ao portador sem permissão legal CAPÍTULO II DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS 293 - Falsificação de papéis públicos 294/295- Petrechos de falsificação CAPÍTULO III DA FALSIDADE DOCUMENTAL 296 - Falsificação do selo ou sinal público 297 - Falsificação do selo ou sinal público 298 - Falsificação de documento particular 299 - Falsidade ideológica 300 - Falso reconhecimento de firma ou letra 301 - Certidão ou atestado ideologicamente falso 301-§ 1º e 2º. - Falsidade material de atestado ou certidão 302 - Falsidade de atestado médico 303 - Reprodução ou adulteração de selo ou peça filatélica 304 - Uso de documento falso 305 - Supressão de documento CAPÍTULO IV DE OUTRAS FALSIDADES 306 - Falsificação do sinal empregado no contraste de metal precioso ou na fiscalização alfandegária, ou para outros fins 307/308 - Falsa identidade 309/310- Fraude de lei sobre estrangeiro 311- Adulteração de sinal identificador de veículo automotor TÍTULO XI DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CAPÍTULO I DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 312 – Peculato 313 - Peculato mediante erro de outrem 313-A - Inserção de dados falsos em sistema de informações 313-B - Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 314 - Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento 315 - Emprego irregular de verbas ou rendas públicas 316 – Concussão 316 § 1º - - Excesso de exação 317 - Corrupção passiva 318 - Facilitação de contrabando ou descaminho 319 – Prevaricação 320 - Condescendência criminosa 321 - Advocacia administrativa 322 - Violência arbitrária 323 - Abandono de função 324 - Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado 325 - Violação de sigilo funcional 326 - Violação do sigilo de proposta de concorrência CAPÍTULO II DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL 328 - Usurpação de função pública 329 – Resistência 330 – Desobediência 331 – Desacato 332 - Tráfico de Influência 333 - Corrupção ativa 334 - Contrabando ou descaminho 335 - Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência 336 - Inutilização de edital ou de sinal 337 - Subtração ou inutilização de livro ou documento 337-A - Sonegação de contribuição previdenciária CAPÍTULO III DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA 338 - Reingresso de estrangeiro expulso 339 - Denunciação caluniosa 340 - Comunicação falsa de crime ou de contravenção 341 - Auto-acusação falsa 342 - Falso testemunho ou falsa perícia 344/343 - Coação no curso do processo 344 - Coação no curso do processo 345/346 - Exercício arbitrário das próprias razões 347 - Fraude processual 348 - Favorecimento pessoal 349 - Favorecimento real 350 - Exercício arbitrário ou abuso de poder 351 - Fuga de pessoa presa ou submetida a medida de segurança 352 - Evasão mediante violência contra a pessoa 353 - Arrebatamento de preso 354 - Motim de presos 355 - Patrocínio infiel/ Patrocínio simultâneo ou tergiversação 356 - Sonegação de papel ou objeto de valor probatório 357 - Exploração de prestígio 358 - Violência ou fraude em arrematação judicial 359 - Desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito � DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA - Título IX do CP INCITAÇÃO AO CRIME - ART. 286 Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime (INCLUSIVE SE FOR PARA PRÁTICA DO USO DE DROGAS). Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa. – É CRIME FORMAL – MESMO QUE NÃO VENHA A OCORRER A AÇÃO. – É considerado como crime vago, sendo a coletividade que fica em risco – sujeito passivo deste crime. – FATO FUTURO Objeto jurídico É a paz pública, pois a ameaça não é apenas individual mas coletiva Sujeito Ativo Qualquer pessoa: crime comum Sujeito passivo A coletividade, portanto é considerado crime vago. Elemento subjetivo é o dolo,, sendo irrelevante os motivos que determinam a conduta do agente. Consumação com a simples incitação pública Tentativa tratando-se de crime formal, é admissível na forma escrita; se for oral é inadmissível. Caracterização Trata-se de crime de perigo abstrato. Trata-se de crime de ação livre, podendo ser praticado por qualquer meio: palavras, gestos ou escritos. A incitação deve ser pública, perante número indeterminado de pessoas. A incitação deve ser de crime determinado, não sendo admissível a incitação genérica de crime. Não se aplica a contravenção (ex: incitar ao jogo do bicho = contravenção) Questões especiais Se a incitação for: prática de suicídio – art. 122 do CP; prática de lascívia alheia ou prática da prostituição – art. 227 e 228 do CP; por meio de comunicação: rádio, TV, jornais, etc.–art. 19 da Lei 5.250/67–Lei de Imprensa. Incitação à discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional – art. 20 da Lei n.º 7.716/89. Outras Crime de perigo abstrato Incitar (a crime futuro) é diferente de Apologia ao Crime - art. 287 (crime já ocorrido) Aqui não aplica a regra de impunibilidade do art. 31 A incitação tem que ser pública a um número indeterminado de pessoas. Não se aplica a ambiente doméstico Se tem norma específica não se reporta a essa regra (ex: Lei de Drogas APOLOGIA DE CRIME OU CRIMINOSO - ART. 287 Art. 287 – “Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime” Detenção, de 3 meses a 6 meses, ou multa. – FATO PASSADO. Objeto jurídico a paz pública. Atinge-se com a conduta o sentimento de segurança e garantia da coletividade Elementos normativos Apologia (louvar, elogiar, enaltecer, exaltar, gabar, aprovar e defender). Fato criminoso – é o fato previsto no Código Penal e na legislação penal especial (extravagante). Sujeito Ativo Qualquer pessoa: crime comum Sujeito passivo A coletividade, portanto é considerado crime vago. Elemento subjetivo é o dolo (DE ATINGIR A PAZ PÚBLICA), sendo irrelevante os motivos que determinam a conduta do agente. Consumação com a percepção, por indeterminado número de pessoas, da apologia. Crime formal. Tentativa tratando-se de crime formal, é admissível na forma escrita; se for oral é inadmissível. Caracterização Trata-se de crime de perigo abstrato. Trata-se de crime de ação livre, podendo ser praticado por qualquer meio: palavras, gestos ou escritos. DIFERENÇA ENTRE 286 E 287 (286 – incitar FATO FUTURO); 287 – apologia FATO PASSADO) NÃO EXISTE INCITAÇÃO OU APOLOGIA A CRIME DOLOSO, SÓ A CRIME DOLOSO não É MAIS FORMAÇÃO DE QUADRILHA OU BANDO E SIM DE ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA - ART. 288 – IMPORTANTE*** Art. 288 - Associarem-se no mínimo três ou mais pessoas, em associação criminosa, não sendo mais quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes: CRIME FORMAL – QUE SE ASSOCIA COM A MERA ASSOCIAÇÃO NESSA FINALIDADE. – serve para majorar a pena do roubo. – Decisão do STJ. Pena - reclusão, de um a três anos. Parágrafo único - A pena aplica-se em dobro, se a quadrilha ou bando é armado. Objeto jurídico É a paz pública Elemento normativo Quadrilha ou bando é a associação, estável, com o fim de cometer reiteradamente crimes (não é para praticar crime eventualmente). Difere de organização criminosa (quando organizada,