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TEORIA DA CONTABILIDADE
AULA 10: UNIDADE 08 – TEORIAS ADJACENTES
GST1221 – TEORIA DA CONTABILIDADE
Aula 08: UNIDADE 06 - Teorias sobre Escrituração Contábil
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Conteúdo desta aula
Contexto da governança corporativa
1
Estrutura 
e princípios
3
PRÓXIMOS 
PASSOS
Marcos 
principais
2
Discussões em 
sala de aula
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Teoria da Contabilidade
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1. Contexto da Governança Corporativa
Hoje, a comunidade internacional prioriza a Governança Corporativa, relacionando-a a um ambiente institucional equilibrado e à política macroeconômica de boa qualidade. 
O G8, grupo das nações mais ricas do mundo, considera a Governança Corporativa um pilar da arquitetura econômica global; 
A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) desenvolveu uma lista de princípios de Governança Corporativa e promove periodicamente, em diversos países, mesas de discussão e avaliação dessas práticas; 
O Banco Mundial e O Fundo Monetário Internacional (FMI) consideram a adoção de boas práticas de Governança Corporativa como parte da recuperação dos mercados mundiais, fragilizados por sucessivas crises em seus mercados de capitais; 
Em praticamente todos os países, surgiram instituições dedicadas a promover debates em torno da Governança Corporativa.
Teoria da Contabilidade
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Teoria da Contabilidade
1. Contexto da Governança Corporativa
Cada vez mais a questão da Governança Corporativa ganha força junto aos investidores que, buscando obter mais retorno com menos risco, preferem aplicar seus recursos em empresas com boas práticas de Governança Corporativa. 
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Aos Investidores
Maior precisão na precificação das ações;
Melhoria no processo de acompanhamento e fiscalização;
Mais segurança quanto aos seus direitos societários;
Diminuição do risco.
Às Empresas
Melhoria da imagem institucional;
Mais procura por suas ações;
Valorização das ações;
Menor custo de capital.
Ao Mercado Acionário
Aumento da liquidez;
Aumento de emissões;
Canalização da poupança na capitalização das empresas.
Ao Brasil
Empresas mais fortes e competitivas;
Dinamização da economia.
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Teoria da Contabilidade
1. Contexto da Governança Corporativa
Níveis diferenciados de governança corporativa
A partir de 2000, a BM&FBOVESPA criou níveis diferenciados para medir a Governança das empresas. 
A premissa adotada, na criação dos segmentos especiais de listagem, era que a adoção de boas práticas de governança corporativa é capaz de reduzir a percepção de risco por parte dos investidores. Assim, o decréscimo da assimetria informacional e os direitos e as garantias adicionais poderiam influenciar positivamente a valorização e a liquidez das ações.
Os regulamentos dos respectivos segmentos especiais de listagem foram revisitados duas vezes, em 2006 e 2011, e agora, 5 anos depois da última revisão, a BM&FBOVESPA inicia novas discussões.
Os selos do Bovespa Mais, do Bovespa Mais Nível 2, do Novo Mercado e dos Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa são utilizados pelas principais empresas brasileiras em suas comunicações com o público investidor como, por exemplo, sites, apresentações, folhetos etc.
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1. Contexto da Governança Corporativa
Níveis diferenciados de governança corporativa
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Teoria da Contabilidade
1. Contexto da Governança Corporativa
Níveis diferenciados de governança corporativa
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Mais elevado padrão de governança corporativa.
Similar ao Novo Mercado, porém com algumas exceções, como não ter o direito de manter ações preferenciais (PN), exceto em situações como aquisições ou fusões.
Devem adotar práticas adicionais às exigidas em lei, como por exemplo, apresentar calendário anual de eventos corporativos.
Estratégia de acesso gradual permite que a empresa se prepare de forma adequada, implementando elevados padrões de governança corporativa.
É similar ao Bovespa Mais, porém com algumas exceções, como ter o direito de manter ações preferenciais (PN).
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1. Contexto da Governança Corporativa
Entende-se que:
A implantação de uma estrutura de Governança Corporativa implica em definições de funcionamento dos órgãos necessários e no empowerment.
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Teoria da Contabilidade
1. Contexto da Governança Corporativa
“Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas — com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum.”
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1. Contexto da Governança Corporativa
“Governança corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar o desempenho de uma companhia ao proteger todas as partes interessadas, tais como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital.”
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1. Contexto da Governança Corporativa
“Governança corporativa é o conjunto de mecanismos de incentivo e controle visando assegurar que as decisões sejam tomadas em linha com os objetivos de longo prazo das organizações.”
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1. Contexto da Governança Corporativa
As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua longevidade. 
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2. Marcos Principais
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Teoria da Contabilidade
Dos marcos históricos, pilares da moderna governança, destacamos quatro, pela ordem de ocorrência:
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2. Marcos Principais
Ativismo de Robert Monks
a partir da segunda metade dos anos 1980, nos Estados Unidos
Relatório Cadbury
constituído no Reino Unido em 1992
Princípios da OCDE
definidos em 1998, voltados para a economia mundial
Lei Sarbanes-Oxley
aprovada em julho de 2002 pelo Congresso dos Estados Unidos
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2.1 Ativismo de Robert Monks
 
O primeiro marco foi iniciativa pioneira de Robert Monks, um franco atirador, ativista de resultados, inconformado com a passividade dos acionistas e com práticas oportunistas
dos executivos das corporações dos EUA.
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2. Marcos Principais
Acionistas Passivos
Executivos Oportunistas
Baixo Retorno
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2.1 Ativismo de Robert Monks
 
A lógica básica do ativismo de Monks estava vinculada à ideia de levar o acionista para os conselhos das organizações, fazendo com que esse deixasse de ser um proprietário passivo.
Como resultados duradouros destacam-se dois: 
A institucionalização das práticas de governança corporativa; 
As novas proposições normativas e mais intervenção dos mercados.
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2. Marcos Principais
Acionistas Ativos
Executivos Oportunistas
Alto Retorno
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2.2 Relatório Cadbury
 
No Reino Unido, o clamor público por ética empresarial levou à criação de comitês para análise da questão e proposição de soluções para os problemas detectados.
O Relatório Cadbury teve seu foco principal em dois princípios fundamentais da boa Governança: a prestação responsável de contas (accountability) e a transparência (disclosure) em atenção aos interesses legítimos dos acionistas.
Como resultados duradouros destacam-se: 
encorajou o papel mais ativo nas corporações por parte dos investidores;
fortalecimento dos canais de comunicação entre acionistas, conselheiros e diretores executivos; 
mais envolvimento do governo no mercado (nova era de autorregulamentação).
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2.2 Relatório Cadbury
 
Os estágios:
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2.3 Princípios da OCDE
Originaram-se dos elos entre:
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2.3 Princípios da OCDE
O Código de Melhores Práticas da OCDE resultou de recomendações de shareholders, de órgãos reguladores e de comitês nacionais constituídos por representantes de diferentes grupos de outros stakeholders. 
Tornou-se referência internacional, proporcionando orientações gerais sobre: 
enquadramento das empresas;
direitos dos shareholders;
tratamento equânime de minoritários, independentemente de suas participações;
direitos dos stakeholders;
divulgação responsável e transparente dos resultados e dos riscos das corporações;
responsabilidade dos Conselhos de administração;
A partir dos princípios da OCDE, acelerou-se a difusão dos códigos nacionais de boas práticas de governança corporativa.
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2.4 Lei Sarbanes-Oxley
 
A disseminação das boas práticas de governança não impediu, todavia, que o início do século XXI fosse marcado por escândalos e fraudes corporativas.
A criação desta lei, nos Estados Unidos, em 30 de julho de 2002, foi uma consequência das fraudes e dos escândalos contábeis, e teve como intuito tentar evitar a fuga dos investidores causada pela insegurança e perda de confiança em relação às escriturações contábeis e aos princípios de governança nas empresas.
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2. Marcos Principais
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2.4 Lei Sarbanes-Oxley
 
A Lei Sarbanes-Oxley (Sarbanes-Oxley Act, normalmente abreviada em SOx ou Sarbox) tem sido considerada como a maior reforma do mercado de capitais americano desde a introdução de sua regulamentação, logo após a crise financeira de 1929, visando à retomada de credibilidade do mercado de capitais.
Sua premissa maior é notória: a boa governança corporativa e as práticas éticas 
do negócio não são mais requintes – são leis.
Na prática, define por lei e impera obrigatórias uma série de medidas que já 
eram consideradas, no mundo todo, como boas práticas de governança. 
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2. Marcos Principais
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A Ética, Empresarial e Profissional, sustenta a Governança Corporativa.
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3. Estrutura e Princípios
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Assista ao vídeo a seguir, que fala sobre a Ética:
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3. Estrutura e Princípios
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=9r996PBbbpI 
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3. Estrutura e Princípios
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3. Estrutura e Princípios
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3. Estrutura e Princípios
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Título: Governança corporativa e internacionalização do capital social das companhias brasileiras do setor de construção e transportes. 
Autores: Anna Beatriz Grangeiro Ribeiro Maia, Alessandra C. Vasconcelos e Márcia Martins Mendes de Luca. 
Fonte: InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, v. 8, n. 2, p. 40-60, 2013.
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4. Discussões em Sala de Aula
A leitura nutre a inteligência.
Sêneca
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4. Discussões em Sala de Aula
No que diz respeito à governança corporativa, julgue: “Existe alguma relação entre a teoria da contabilidade e a governança corporativa”?
Fonte: http://casarecia.com/blog/wp-content/uploads/2015/10/NOIVA-Duvida-01.png 
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Assuntos da próxima aula:
CONTEÚDO DA PRÓXIMA AULA
 
UNIDADE 08 - TEORIAS ADJACENTES 
Teoria da agência;
Teoria institucional;
Teoria dos contratos;
Teoria dos stakeholders;
Teoria do disclosure;
Discussões em sala.
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