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RESUMO DE BIOLOGIA

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RESUMO DE BIOLOGIA (CITOLOGIA)
CITOLOGIA: Ramo da biologia voltado para o estudo da morfologia, do desenvolvimento e das funções das células e dos seus componentes celulares.
CÉLULA: célula é a unidade morfofisiológica de todos os seres vivos. Todos os seres vivos são constituídos por células; a célula é uma espécie de “fábrica química” na qual se realizam todos os processos necessários à vida do organismo; cada célula deriva de uma outra célula.
CÉLULAS PROCARIÓTICAS: 
-NÃO possuem organelas membranosas;
-NÃO possuem um núcleo delimitado pela cariomembrana (carioteca) envolvendo os cromossomos;
-POSSUEM estrutura e funcionamento relativamente simples, teriam sido os primeiros organismos do planeta Terra.
-PODEM apresentar uma parede celular externamente à membrana plasmática, com função de proteção e controle das trocas de substâncias com o meio ambiente.
CÉLULAS EUCARIÓTICAS:
-São consideradas células verdadeiras, mais complexas em relação às procarióticas por possuírem um desenvolvido sistema de membranas. 
-Apresenta interior celular bem compartimentado, ou seja, uma divisão de funções metabólicas entre as organelas citoplasmáticas;
-POSSUEM núcleo individualizado delimitado por membrana nuclear, restringindo em seu interior o material cromossômico e permitindo que reações químicas que ocorram nessa região sejam parcialmente independentes do meio externo.
CÉCLUAS AUTOTRÓFICAS: São as células procarióticas e eucarióticas que transformam a energia luminosa em energia química.
CÉLULAS HETEROTRÓFICAS: São as células procarióticas e eucarióticas que convertem a energia química proveniente da alimentação em energia mecânica, térmica ou mesmo em outra modalidade de energia química.
FAGOCITOSE: é o englobamento de uma grande estrutura de modo que uma célula possa “engolir” outra célula.
TIPOS DE CÉLULAS:
QUANTO A MORFOLOGIA: Células pavimentosas (achatadas ou planas): encontradas no tecido epitelial. 
Células prismáticas (colunares ou cilíndricas): São encontradas no epitélio gástrico e também no intestinal e em ductos de glândulas exócrinas.
Células cúbicas: Possuem três dimensões semelhantes, lembrando um dado, e são localizadas, por exemplo, na glândula endócrina tiroide
Células esféricas: Como os glóbulos brancos (leucócitos) do sangue e o oócito.
Células estreladas: Como os neurônios multipolares (células nervosas), essas células possuem ramificações (os dendritos e o axônio).
Células fusiformes: São células afiladas nas extremidades, típicas fibras musculares lisas dos órgãos, como estômago, intestino, útero, vagina e vasos sanguíneos.
QUANTO AO TEMPO DE VIDA: Células lábeis: ciclo vital curto, produzidas de forma contínua pelo organismo.
Células estáveis: dotadas de ciclo vital médio ou longo, podendo durar meses ou anos, produzidas durante o período de crescimento do organismo. Exemplos: célula óssea (osteoblasto), célula do fígado, célula do pâncreas e célula muscular lisa (fibra muscular lisa involuntária).
Células permanentes: ciclo vital muito longo, produzidas apenas durante os períodos embrionário e fetal e com desenvolvimento após o nascimento. São exemplos: células nervosas (neurônios) e células musculares estriadas (fibras musculares estriadas esqueléticas e cardíacas)
QUANTO A SUAS INTERRELAÇÕES: Células federadas: Organizamse sob a forma de tecidos. Tornamse especializadas e perdem parte de sua autonomia em favor do conjunto, passando a viver umas na dependência das outras.
Células anastomosadas: São células fusionadas umas às outras, por meio de ligações citoplasmáticas. São alguns exemplos: células mesenquimais indiferenciadas do tecido conjuntivo e células ósseas jovens (osteoblastos).
Sincícios: apresentam vários núcleos mergulhados no citoplasma, com ausência de individualidade celular. Casos típicos ocorrem nas células musculares estriadas esqueléticas, nas células placentárias e nas células do tegumento da lombriga. 
Plasmódios: Originamse de células mononucleadas, que sofrem sucessivas divisões do núcleo sem ocorrer divisão do citoplasma.
QUANTO AO MATERIAL NUCLEAR: Células somáticas: células epiteliais; as células conjuntivas; as células musculares; e as células nervosas. Possuem 46 cromossomos ou 23 pares de cromossomos, isto é, são células diploides (2n); portanto, o genoma dessas células é igual a 46 cromossomos.
Células gametas ou germinativas: São exemplos o espermatozoide e o oócito ou ovócito de segunda ordem. As células gaméticas possuem 23 cromossomos, isto é, são haploides, sendo o genoma dessas células igual a 23 cromossomos.
Células diploides: São aquelas que possuem dois conjuntos cromossômicos. Um de origem paterna e outro de origem materna.
Células haploides: São aquelas que apresentam apenas um conjunto cromossômico.
Células musculares estriadas esqueléticas, denominadas fibras musculares esqueléticas, são formadas após a fusão de um grande número de células embrionárias durante a criação de um músculo na vida intrauterina e aumentam na juventude pela fusão das células satélites adjacentes. Desse modo, uma fibra muscular pode medir vários centímetros de comprimento por 50 mm de espessura.
ULTRAESTRUTURA CELULAR:
ORGANELAS: São como pequenos órgãos que realizam as atividades celulares essências para a células.
MEMBRANA PLASMÁTICA: película delgada que delimita limites entre o interior da célula e o interstício. Tem função de proteção e de permeabilidade seletiva.
CITOPLASMA: formado pelo citosol que é o liquido no qual estão mergulhadas as organelas.
RIBOSSOMOS: são grânulos que aparecem no citoplasma ou aderido no reticulo endoplasmático rugoso. Possuem a sede e é responsável pela síntese proteica.
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO: São vesículas e canais que se intercomunicam, podem ser lisos ou rugosos. O liso é responsável pela produção de gordura, e o rugoso auxilia na distribuição e armazenamento de proteínas formadas pelos ribossomos.
MITOCÔNDRIAS: local onde é produzido a ATP (estrutura de alta energia) obtida através da glicose, ocorrem etapas da respiração celular, processo que fornece energia necessárias as atividades vitais das células.
COMPLEXO GOLGIENSE: constituído por uma pilha de vesículas circulares e achatado, servindo principalmente para armazenamento de secreções, substâncias úteis produzidas e eliminadas pelas células.
LISSOSOMOS: Os lisossomos são pequenas bolsas formadas por uma membrana que envolve enzimas, elementos responsáveis pela digestão de substâncias no meio intracelular, ou seja responsável pela limpeza da célula.
PEROXISSOMOS: São responsáveis por eliminar das células determinados resíduos tóxicos. Podem também participar da conversão de gordura em glicose.
CENTROSSOMOS: exercem importantes funções no processo de divisão celular
CITOESQUELETO: A forma celular é mantida pelo citoesqueleto, um conjunto de filamentos de natureza proteica existente no citoplasma.
NÚCLEO: Envolvido por uma dupla e porosa membrana e apresenta no seu interior o nucléolo e a cromatina
NUCLÉOLO: Está presente no núcleo celular, na maioria das vezes são únicos, mas podem ocorrer mais de um. É responsável pela síntese de subunidades de RNA ribossômico, que se acoplarão no citoplasma, dando origem ao ribossomo.
CROMATINA: Substância constituinte do cromossomo composto pelo DNA, RNA e proteínas.
 MOLÉCULAS DA CONSTITUIÇÃO CELULAR
ÁTOMOS PREDOMINANTES NOS SERES VIVOS: Os átomos predominantes são C, H, O e N (carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio). Quase todos os outros componentes químicos estão presentes, mas nunca na mesma ordem de grandeza dos anteriores.
FUNÇÕES DAS MOLÉCULAS NO ORGANISMO:
• Estruturais, quando participam da arquitetura celular.
 • Enzimáticas, quando aceleram reações químicas. 
• Informacionais, quando agem na comunicação celular.
 • De defesa, quando inativam antígenos (elementos estranhos ao organismo). 
• Energéticas, quando liberam unidades de energia para as células.
PROTEÍNAS: São polímeros de aminoácidos que se combinam por ligaçõesquímicas (peptídicas).
 • Função estrutural: são proteínas que constituem células e tecidos, fornecendo elasticidade, flexibilidade, rigidez e consistência. 
• Função informacional: proteínas formam hormônios e estes são “mensageiros químicos”. As células que produzem essas proteínas formam os órgãos endócrinos. 
• Função de defesa: são as proteínas denominadas imunoglobulinas são os anticorpos (proteínas de defesa) específicos a cada antígeno (elemento estranho, agente da doença). São formadas a partir do contato com próprio antígeno, mas nem sempre isso ocorre, permitindo a adaptação ou não ao meio em que se encontra o antígeno.
 • Função enzimática: catalisam (aceleram) várias reações químicas biológicas. 
 • Função energética: a quebra de moléculas proteicas libera unidades energéticas, os ATPs (adenosina trifosfato), que são utilizados para a conversão em energia mecânica, térmica e química novamente.
CARBOIDRATOS: Os carboidratos ou glicídios são os principais fornecedores de energia. Estão divididos em: monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
Monossacarídeos: são carboidratos simples. Exemplos mais importantes: pentoses (desoxirribose e ribose) e hexoses (glicose, frutose e galactose).
Oligossacarídeos: formados pela união de duas moléculas de monossacarídeos com a perda de uma molécula de água. Exemplos: sacarose, maltose e lactose.
Polissacarídeos: compostos pela união de três ou mais moléculas de monossacarídeos. Há síntese por desidratação. Exemplos: amido (centenas de glicoses, é a reserva energética vegetal) e glicogênio (reserva energética animal).
• Função estrutural: apenas nos vegetais. A celulose é o principal carboidrato estrutural dos vegetais, e não é digerida pelas enzimas humanas. 
• Função informacional: formam o glicocálix, ou glicálice, que é um polissacarídeo associado a proteínas situado na face externa da membrana plasmática celular. Tem o papel de comunicação celular (reconhecimento) e adesão celular. O sistema sanguíneo ABO é um exemplo da ação do glicocálix. 
• Função energética: são as gorduras neutras, formadas de ésteres de ácidos mais o glicerol ou glicerina, dando origem aos triglicerídeos (álcool). Ocorrem comumente nos adipócitos.
LIPÍDIOS: Lipídios ou gorduras são substâncias que resultam da reação entre um álcool e um ácido carboxílico. Lipídios isolados apresentamse na forma de óleos (líquidos na temperatura ambiental) ou ceras (sólido). As estruturas lipídicas são hidrofóbicas.
• Função estrutural: constitui a membrana plasmática das células, fundamental na compartimentalização celular, seletividade, semipermeabilidade, flexibilidade, rigidez e consistência da membrana plasmática. 
• Função informacional: lipídios formam os hormônios sexuais. As células que produzem esses lipídios estão nas gônadas masculina e feminina, glândulas endócrinas sexuais, ovários e testículos, produzindo principalmente os estrógenos e a testosterona. 
• Função energética: são as gorduras neutras, compostas de ésteres de ácidos mais o glicerol ou glicerina, formando os triglicerídeos (álcool). Ocorrem comumente nos adipócitos.
ÁCIDOS NUCLÉICOS: Encontrados no núcleo e no citoplasma. São os principais exemplos: ácido desoxirribonucleico (DNA) e ácido ribonucleico (RNA). No DNA ocorre o armazenamento da carga hereditária/material genético, e ele também é o responsável por transmitir essa carga genética para as célulasfilhas.
Bases nitrogenadas purina e pirimidina. As purinas são ADENINA e a GUANINA, e as pirimidinas são TIMINA, CITOSINA e URACILA.
As bases nitrogenadas encontradas na molécula de DNA são A, T, C e G, e as bases nitrogenadas encontradas na molécula de RNA são A, U, C e G. Essa é uma diferença importante entre a molécula de DNA e RNA.
FUNÇÕES DO DNA:
• Função informacional: transmite a informação genética via cromossomos (herança) para as outras células. 
• Função de comando celular: o DNA associado a proteínas e RNA transmite as funções hereditárias para comandar a célula. 
 FUNÇÕES DO RNA: 
• Função informacional: transmite a informação genética codificada no DNA para as organelas responsáveis pela síntese de proteínas, denominandose RNAm (mensageiro). 
• Função enzimática: acelera as reações químicas voltadas para síntese de proteínas. O RNAt de transferência (transportador) acelera a combinação de aminoácidos específicos para a formação dos diferentes tipos de proteínas. 
• Função estrutural: o RNAr ribossômico forma a estrutura dessa organela, que é o local inicial do processamento de síntese proteica.
ENZIMAS: São grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente proteica, com atividades intra ou extracelular que tem funções catalisadoras (altera a velocidade de uma reação)
HOMEOSTASIA: Processo de regulação pelo qual o organismo mantém constante equilíbrio.
SÍNTESE: Processo de obter compostos químicos através de substancias simples.
METABOLISMO: É o conjunto de transformações que as substancias químicas sofrem no interior dos organismos vivos.
AVITAMINOSE: é o termo empregado para indicar a deficiência de vitaminas no organismo.
PROVITAMINA: substância precursora de uma determinada vitamina
VITAMINAS: São cofatores metabólicos e coenzimas, ativando uma grande quantidade de enzimas para o bom funcionamento do organismo – portanto, agem no metabolismo geral, mantendo a homeostasia.
CLASSIFICAÇÃO DAS VITAMINAS: 
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS: São aquelas que são solúveis em lipídeos (gordura), ficam armazenadas na gordura do organismo. São elas:
Vitamina A (retinol): Conserva a acuidade visual e fortalece as defesas naturais do organismo contra infecções do tecido epitelial e também está associada a redução de alguns tipos de câncer. A carência dessa vitamina causa alterações cutâneas e cegueira noturna. Suas fontes de alimentos são: alimentos ricos em betacaroteno, leite e fígado.
Vitamina B (calciferol): também é considerada um agente anticancerígeno, além de estar diretamente associada ao metabolismo dos ossos e do sistema imunológico, pois auxilia no transporte de cálcio para os ossos. Suas fontes são: óleo de fígado de bacalhau, sardinha, leite e o sol. A carência dessa vitamina pode levar ao raquitismo.
Vitamina E (Tocoferol): Tem ação antioxidante, protegendo a estrutura das células e tecidos, combatendo os radicais livres. As melhores fontes naturais são o germe de trigo e o óleo de girassol. Ela se encontra em menor quantidade na pera e na ameixa seca. Antioxidante, pode proteger contra doenças cardíacas e certos tipos de câncer. A carência de vitamina E pode gerar esterilidade masculina.
Vitamina K: Encontrada em hortaliças como brócolis, em folhas de nabo e no repolho e também no queijo, na gema de ovo, no pêssego e na batata. A vitamina K ajuda a regular o processo da coagulação normal do sangue.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS: São aquelas que são solúveis em água. São elas:
Vitaminas do complexo B: são aquelas que estão envolvidas na respiração celular e produção de energia. 
Vitamina B6
Vitamina B12
Vitamina B9 (ácido fólico): regula a divisão das células e pode ser capaz de reverter alguns tipos de lesões nos tecidos relacionadas ao câncer. É de suma importância para a formação e desenvolvimento do sistema nervoso para bebes. Fígado e hortaliças de folhas verdeescuro estão entre as melhores fontes de ácido fólico, como também a levedura de cerveja.
Vitamina C (ácido ascórbico): está relacionada à redução do estresse celular e na ativação do sistema imune. Atua na síntese do colágeno. O escorbuto é uma doença decorrente da carência de vitamina C, em cujo estágio inicial observase a queda dos dentes devido ao rompimento dos ligamentos periodontais. Suas fontes são: laranja, acerola etc. A carência causa cefaleia, dores ósseas as e escorbuto.
SAIS MINERAIS: São os fatores ou participantes diretos nas reações químicas das células e constituem o soluto das soluções verdadeiras. Muitas vezes, são mencionados como seus precursores (ácidos, como o ácido úrico, e bases, como o hidróxidode cálcio)
FUNÇÕES dos sais minerais: Ativadores enzimáticos; controlam PH; equilíbrio hídrico.
Podem ser: Sódio, Potássio, Cálcio, Ferro, iodo, Fósforo, Nitrogênio, Flúor, Magnésio, Cloro etc.
ÁGUA: A água é o componente mais comum. É solvente de soluções químicas e fase dispersante de coloides. A configuração molecular da água a torna bipolar (polo + e –), permitindo que ela se combine com todas as moléculas polares. Assim, é denominada solvente universal, e sem ela as reações químicas dos organismos não ocorrem.
FOLHETOS EMBRIONÁRIOS: ectoderme, mesoderme e endoderme.
TECIDO EPITELIAL: com pouca matriz extracelular (material externo às células) e avascular. Tem origem nos três folhetos embrionários (ecto, meso e endoderme). Esse tecido cria os epitélios de revestimento, que protegem externa e internamente o organismo.
EPITÉLIOS DE SECREÇÃO: Podem ser endócrinos quando libera os seus produtos (hormônios) para os vasos sanguíneo e exócrinos, ao secretar os seus produtos (enzimas, saliva, suor, leite etc.) para a superfície dos epitélios.
Existem glândulas mistas, endócrina e exócrina, tais como o pâncreas, que secreta a insulina para os vasos sanguíneos e enzimas para o duodeno
EPITÉLIOS SIMPLES: são formados por uma só camada celular, e, de acordo com a forma das células, ele pode ser classificado em: epitélio simples pavimentoso (o endotélio, epitélio que reveste internamente os vasos sanguíneos); epitélio simples cúbico (epitélio que recobre o ovário) e epitélio simples prismático (epitélio que forma as mucosas do estômago e do intestino).
EPITÉLIOS ESTRATIFICADOS: são constituídos por várias camadas de células e podem ser: pavimentosos (epiderme) e cúbicos (condutos glandulares).
EPITÉLIOS PSEUDOESTRATIFICADOS: são formados por uma só camada de células de tamanhos diferentes, dando a impressão de uma estratificação que, de fato, não existe, pois, todas as células estão apoiadas no mesmo plano (ex.: traqueia)
EPITÉLIOS DE TRANSIÇÃO: que são epitélios estratificados cujas células superficiais variam de forma, segundo a pressão que recebem. Exemplo: o epitélio que reveste internamente a bexiga.
TECIDO CONJUNTIVO: É o tecido de maior ocorrência no organismo, tendo a função de nutrir, unir e sustentar os demais tecidos. Tem como característica a grande quantidade de matriz extracelular. Apresenta vasos do sistema circulatório e linfático que transportam alimentos e removem excretas por todo o organismo. Apesar da diversidade funcional, todas as células têm a mesma origem embrionária, a mesoderme.
DIVISÃO DO TECIDO CONJUNTIVO: Tecido conjuntivo propriamente dito, de propriedades especiais e de sustentação
CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO: Classificam-se de acordo com sua quantidade de matriz: Conjuntivo frouxo: Quando são poucas fibras, encontrado na camada superficial da derme, conjuntivo denso não modelado: quando apresenta muitas fibras distribuídas aleatoriamente, encontrado na camada profunda da derme. 
Conjuntivo denso modelado: Quando as fibras estão distribuídas paralelamente, encontrados em tendões e ligamentos.
MATRIZ EXTRACELULAR (FORA DA CELULA): é formada pelas fibras colágenas e elásticas e por uma porção gel, que é a substância fundamental. Possuem água, íons, proteínas, glicose, aminoácidos.
CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO SÃO: FIBROBLASTOS: Células maduras, realização cicatrização; MACRÓFAGOS: fazem fagocitose e defesa, formam células gigantes; MASTÓCITOS: Células grandes que secretam a heparina e histamina, reações alérgicas; CÉLULAS ADIPOSAS: armazenam gordura, energia térmica; PLAMÓCITOS: Produz anticorpos (imunoglobulina) que inativam os antígenos; CÉLULAS MESENQUIMAIS INDIFERENCIADAS: Se diferenciam por serem muito multipotentes, se transformam em células do conjuntivo
CONJUNTIVO DE PROPRIEDADES ESPECIAIS: conjuntivo mucoso: Localizado no cordão umbilical; conjuntivo reticular: fibras reticulares, encontrados na medula óssea; adiposo unilocular: uma gota de lipídio em seu citoplasma, encontrado em adulto; adiposo multilocular: várias gotas de lipídios em seu citoplasma, encontrado em recém-nascido; conjuntivo elástico: com muitas fibras elásticas, encontrados nos tendões e nas artérias.
SANGUE: O sangue foi considerado como conjuntivo de matriz líquida, pois o sistema circulatório é intrínseco ao conjuntivo e as células de defesa são todas originadas na medula óssea vermelha (conjuntivo reticular) e transportadas pelo sangue antes de alcançar os respectivos destinos.
SINDROME DE MARFAN: doença hereditária. Pode ser evidenciada quando se observa os braços e pernas muito alongadas, desproporcionais ao tronco. A ausência da proteína Elastina no tecido ósseo permite o alongamento ósseo, portanto pessoas altas podem ser portadoras. A alta incidência de mortes súbitas por aneurisma e rompimento da aorta foi explicada pela falta de fibras elásticas em pessoas muito altas e jogadores de basquete.
CONJUNTIVO DE SUSTENTAÇÃO: Cartilaginoso: possui rede compacta de fibras colágenas e, em alguns casos, elásticas imersas em substância fundamental consistente e gelatinosa, na qual aparecem os condrócitos (células cartilaginosas). É um tecido avascular a nutrição é feita pelo tecido conjuntivo, formam articulações, coxins, o externo e demais estruturas de sustentação e proteção e participam da criação dos ossos, atuando como um “molde”, denominado ossificação endocondral. Podem ser: hialina, elástica e fibrosa. 
Cartilagem hialina: A cartilagem hialina é a mais comum, constituída por condroblastos, condrócitos e fibras colágenas. Recobre as extremidades dos ossos e forma uma superfície lisa e lubrificada nas articulações. É responsável pela ossificação endocondral, na qual a cartilagem hialina é substituída pelo tecido ósseo.
Cartilagem elástica: contém fibras elásticas e aparece no pavilhão da orelha externa e na epiglote.
Cartilagem fibrosa: apresenta grande quantidade de fibras colágenas dispostas paralelamente. Entre as fibras, aparecem fileiras de condrócitos. Esse tipo de cartilagem, entre outras estruturas, forma os discos intervertebrais e o menisco e não exibe o pericôndrio
TECIDO CONJUNTIVO Ósseo: é constituído por células denominadas osteoblastos, que se modificam em osteócitos após ficarem presas nas lacunas (osteoplastos) e diminuírem o metabolismo. A matriz óssea é formada por duas partes: a orgânica e a inorgânica. Na substância orgânica, aparecem fibras colágenas e pequena quantidade de substância amorfa. A resistência e a rigidez do tecido ósseo são determinadas pela substância inorgânica calcificada formada por cristais de hidroxiapatita de cálcio. Como a calcificação óssea impermeabiliza a matriz, a nutrição dos osteócitos se faz por canalículos que unem os osteoplastos e permitem a comunicação entre os osteócitos
As superfícies externas dos ossos são revestidas pelo periósteo e as internas, pelo endósteo, que são membranas do tecido conjuntivo frouxo nas quais se encontram os osteoblastos e os osteoclastos.
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA: ocorre a partir da deposição de matriz extracelular por osteoblastos situados nas membranas de revestimento, o periósteo e o endósteo. Essa ossificação ocorre ao longo da vida e, de um modo geral, podese dizer que ela aumenta e alarga a espessura dos ossos.
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL: ocorre a partir de uma peça formada por tecido cartilaginoso hialino e é responsável pela osteogênese do esqueleto, pois na vida embrionária o esqueleto inteiramente formado por tecido cartilaginoso foi gradativamente substituído por tecido ósseo. Assim, esse tipo de ossificação em geral promove o alongamento ósseo até a fase final da adolescência. É comum aos pediatras estimarem o crescimento a partir de radiografias do punho, para observação dos discos epifisários do rádio e ulna que estão situados nas extremidades ósseas, as epífises.
FASES DA OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL: zona de cartilagem em repouso (um condrócito por lacuna); zona de cartilagem seriada (na qual ocorre multiplicação clonal (sucessivas mitoses) dos condrócitos); zona decartilagem hipertrófica (essas células sofrem um expressivo aumento de volume, criando condrócitos hipertróficos que entram em falência, deixando grandes lacunas vazias); zona de cartilagem calcificada (os osteoblastos e osteoclastos invadem as lacunas delimitadas pelas paredes calcificadas e, respectivamente, produzem matriz óssea e removem a matriz cartilaginosa calcificada, determinando a zona de ossificação)
TECIDO MUSCULAR: é o responsável pelos movimentos corporais, sendo formado por células excitáveis e contráteis que contêm grande quantidade de filamentos citoplasmáticos.
Os componentes das células musculares recebem nomes especiais. A membrana é chamada de sarcolema; o citoplasma, de sarcoplasma; e o retículo endoplasmático liso, de retículo sarcoplasmático.
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO: é formado por feixes de células denominadas fibras musculares, cilíndricas, muito longas, multinucleadas, com predominância dos núcleos na periferia celular. Elas apresentam estrias transversais e longitudinais em decorrência, respectivamente, da sobreposição dos miofilamentos (proteínas filamentosas) que compõem as unidades funcionais chamadas de sarcômeros e do alinhamento desses filamentos em disposição paralela. As células possuem contrações rápidas, vigorosas e sujeitas ao controle voluntário.
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO: é formado por células cilíndricas ramificadas e pouco alongado. Também contém estrias transversais e longitudinais pelo mesmo motivo do estriado esquelético e possui um ou dois núcleos em posição central. Apresenta contrações involuntárias, rápidas e vigorosas, não se regenera e armazena o cálcio em duas pequenas vesículas, denominado sistema T díade. O músculo cardíaco ocorre apenas no coração e não está presente na parede dos vasos sanguíneos.
MÚSCULO LISO: é formado por células fusiformes que não possuem estrias transversais. Os miofilamentos estão distribuídos em disposição aparentemente aleatória e não possuem o sarcômero. Apresenta apenas um núcleo em posição central e se regeneram facilmente. Seu processo de contração é lento e involuntário. Estão presentes nas vísceras, na parede dos vasos sanguíneos, no tubo digestório, nas tubas uterinas e útero etc.
O tecido muscular está organizado em grupos de feixes envolvidos por tecido conjuntivo denominado epimísio, do qual partem septos muito finos de tecido conjuntivo para o interior do músculo, separando os feixes, septos esses chamados de perimísio. O perimísio contorna cada feixe de fibras musculares, e cada fibra muscular é coberta por uma fina camada de fibras reticulares (endomísio).
Os vasos sanguíneos penetram nos músculos através dos septos de tecido conjuntivo e formam uma rica rede de capilares que correm entre as fibras musculares.
O MÚSCULO DO CORAÇÃO é formado por células estriadas alongadas que se anastomosam irregularmente. As células cardíacas possuem de um a dois núcleos centralmente localizados. Elas são revestidas por delicada bainha de tecido conjuntivo, equivalente ao endomísio do músculo esquelético, que contém abundante rede de capilares. Uma característica das células cardíacas são as linhas transversais fortemente coradas que aparecem em intervalos irregulares – os discos intercalares. Estes representam complexos juncionais formados por desmossomos e junções comunicantes (gap) encontrados na interface de células musculares adjacentes.
TECIDO NERVOSO: é responsável por detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos estímulos sensoriais calor, luz, energia mecânica e modificações químicas, para então organizar e coordenar, direta ou indiretamente, o funcionamento de todas as funções do organismo: motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas.
NEURÔNIOS: são as células excitáveis e unidades do sistema nervoso. Possuem • Dendritos • Corpo celular ou pericário ou Soma • Axônio: 
CELULAS DA GLIA: ou neuroglia, são acessórias aos neurônios, nutrindo, protegendo e os auxiliando em suas atividades.
 Os neurônios são: • São células excitáveis: respondem a estímulos. • São células especializadas: não realizam mitose. • São células ramificadas: apresentam axônio e dendritos. •Possuem citoplasma basófilo: contém muito ácido (RNA) no citoplasma. • Possuem pouca heterocromatina: indicando atividade de transcrição. • Possuem alto metabolismo: há elevado consumo de 02.
• Quanto a sua morfologia: 
— Os neurônios multipolares apresentam mais de dois prolongamentos celulares, sendo desse tipo a grande maioria dos neurônios; 
— Os neurônios bipolares possuem dois prolongamentos celulares, um dendrito e um axônio, e estão representados pelos neurônios do nervo coclear e vestibular, da mucosa olfatória e da retina; 
— Os neurônios pseudo-unipolares exibem próximo ao corpo celular um prolongamento único, mas este logo se divide em dois, dirigindose um ramo para a periferia (funciona como dendrito) e outro para o sistema nervoso central (funciona como axônio). Os neurônios dos gânglios espinhais possuem essa morfologia. 
• Quanto a sua função: — os neurônios motores são neurônios que controlam órgãos efetores, tais como glândulas e células musculares; — os neurônios sensitivos são os que recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do organismo; — e os interneurônios são os que estabelecem conexões entre outros neurônios, formando circuitos.
SINAPSES: é uma porção especializada de contato entre duas células. As membranas das duas células ficam separadas por um espaço, denominado fenda sináptica. No local da sinapse, as membranas são denominadas membrana présináptica (membrana do terminal axônico) e membrana póssináptica. Na porção terminal do axônio, observamse numerosas vesículas sinápticas que contêm substâncias denominadas neurotransmissores, que são mediadores químicos responsáveis pela transmissão do impulso nervoso de um neurônio para outro. Os neurotransmissores são liberados da membrana présináptica na fenda sináptica e aderem a receptores localizados na membrana póssináptica, promovendo a condução do impulso nervoso através do intervalo sináptico.
Axodendrítica: sinapses se estabelece entre axônio e dendrito,
Axossomática: sinapses se estabelece entre axônio e o corpo de um neurônio.
Axoaxômica: sinapses se estabelece entre axônio e outro axônio.
CÉLULAS DA GLIAS SÃO: Astrócitos (Sustentação, auxilia na nutrição dos neurônios, oligodendrócitos (formam a bainha de mielina), micróglia (atuam na defesa e função fagocitária) e células ependimárias (revestimento encefálico e medular, está em contato com o liquor) células de Schwann que estão localizadas no sistema nervoso periférico e estabelecem apenas contato com o axônio dos neurônios.
O tecido nervoso forma um complexo sistema denominado sistema nervoso. O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC), que é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal, e sistema nervoso periférico (SNP), composto pelos nervos, gânglios e terminações nervosas livres.
GLANGLIO NERVOSOS: são aglomerados de corpos de neurônios localizados fora do SNC. Os gânglios podem ser de três tipos: gânglios sensitivos (por exemplo, gânglios espinhais), gânglios parassimpáticos (por exemplo, gânglios intramurais) e gânglios simpáticos (por exemplo, gânglios paravertebrais)
AS CÉLULAS MODIFICAM A ENERGIA: As células realizam o processo de quebra de moléculas energéticas geradas pelas células autotróficas e em fases. Existem reações químicas endotérmicas e exotérmicas, que, respectivamente, necessitam e liberam energia, sendo que a quebra de macromoléculas orgânicas libera muita energia. Nos mamíferos, as células usam basicamente a glicose, que gradativamente vai sendo “quebrada”, liberando energia para a formação de unidade energética adenosina trifosfato (ATP).
ATP: um transportador universal de energia na célula. Chama-se trifosfato por ter três fosfatos de adenosina (base nitrogenada = adenina + açúcar = ribose. Fornece molécula de alta energia terminal, ficando na forma de ADP. Mas pode voltar a ser ATP por ação dos produtoresde energia, localizados na membrana interna da mitocôndria. Essa volta, ou reconstrução/regeneração de ADP em ATP, efetuase pela degradação da glicose e de ácidos graxos. Os ATPs se difundem por toda a célula.
ESTRUTURAS DA MITOCRÔNDRIAS: Na mitocôndria, são identificáveis: membrana externa e interna, espaço intramembranoso, matriz mitocondrial e cristas mitocondriais. São autorreplicantes, pois são geradas de mitocôndrias preexistentes (mitocôndria possui DNA circular). É de 10 dias, aproximadamente, o seu tempo médio de vida. Podem concentrar proteínas, lipídios e metais, como prata (Ag), ferro (Fe) e cálcio (Ca). Em células cancerosas, o número, a forma, o tamanho e a estrutura ficam alterados.
RESPIRAÇÃO ANAERÓBIA E AERÓBICA: A respiração celular apresenta três momentos: a glicólise, no citoplasma; o ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs, na matriz mitocondrial; e a cadeia respiratória e a afosforilação oxidativa, na membrana interna da mitocôndria. Assim, a respiração celular possui etapas no citoplasma (glicólise) e na mitocôndria (ciclo de Krebs, cadeia respiratória e fosforilação oxidativa).
FADIGA MUSCULAR: Durante a atividade intensa e prolongada do músculo, o oxigênio chega em quantidade menor do que a necessária. Quando há deficiência de oxigênio, acumulase ácido lático no músculo. Se houver um excesso de ácido lático, os músculos não poderão se contrair ou responder a estímulos. Portanto, o ácido lático age como um tóxico. Quando o oxigênio chega novamente a esse tecido, parte do ácido lático acumulado se converte em ácido pirúvico, que então passa pela série de reações do ciclo de Krebs, havendo uma liberação muito maior de energia. O ácido lático remanescente é conduzido ao fígado pela corrente sanguínea, e aí convertido em glicogênio.
MÚSCULOS ESTRIADOS TIPO I E TIPO II: Nos mamíferos e demais vertebrados, podese observar tipos musculares aeróbicos e anaeróbicos. A distribuição desses tipos musculares é hereditária, isto é, o DNA determina o perfil muscular individual. 
Estriadas esqueléticas vermelhas ou tipo I, aeróbica: • Obtenção de energia a partir de ácidos graxos, principalmente por fosforilação oxidativa. • Muita mioglobina (proteína de cor vermelha com alta afinidade por oxigênio). • Muitas mitocôndrias. • Muito citocromo, pigmentos mitocondriais da cadeia respiratória. • Contração lenta e contínua. • Inervação de condução lenta. O perfil de predominância desse tipo muscular é encontrado em ciclistas e maratonistas, no músculo do voo de aves e nos membros de mamíferos.
Estriadas esqueléticas brancas ou tipo II, anaeróbica. • Obtenção de energia a partir da glicose. • Pouco citocromo, mioglobina. • Muito retículo sarcoplasmático e túbulos T (alta capacidade de armazenamento de cálcio). • Contração rápida. • Pouca resistência à fadiga muscular. • Inervação de condução rápida de impulso. O perfil de predominância desse tipo muscular é encontrado em corredores de 100 metros e nos músculos peitorais do peru e da galinha.
ESTRUTURA DA MEMBRANA PLASMÁTICA: A membrana plasmática é uma bicamada de fosfolipídios que contém proteínas e envolve externamente a célula eucariótica. Mantém contato íntimo com o citoplasma e também com alguns de seus componentes (o citoesqueleto).
A estrutura dessa membrana é responsável pela sua capacidade de permeabilidade seletiva. Portanto, a membrana plasmática envolve, protege, faz comunicações e realiza uma série de atividades, mantendo a integridade celular.
COMUNICAÇÃO CELULAR: As células se comunicam entre si por sinais químicos (moléculas sinalizadoras) e por sinalização elétrica através da despolarização de membrana associada à alteração de permeabilidade, conferindo uma estabilidade funcional e coordenada entre os diversos tecidos, órgãos e sistemas. Todas as variedades de atividades metabólicas ocorrem de modo integrado, nenhuma é isolada e independente da outra.
Sinalização endócrina: as moléculas são os hormônios, que são transportados pelo sangue e podem agir bem distantes dos locais onde foram produzidos.
 Sinalização parácrina: as moléculas produzidas agem bem próximas ao local de origem e são prontamente inativadas. 
Lembrando que estas duas formas de sinalizações dependem de moléculas sinalizadoras e também dos receptores dessas moléculas.
Sinalização Sináptica: sinal químico chamado neurotransmissor. Esses sinais são secretados em junções celulares especializadas
Sinalização autócrina: célula que secreta moléculas sinalizadoras que se ligam aos seus receptores na própria célula. Por exemplo, quando uma célula decide seguir uma determinada rota de diferenciação, ela começa a secretar sinais autócrinos, o que reforça a sua decisão. 
Sinalização Elétrica: aqui, são gerados impulsos nervosos com alteração no potencial elétrico da membrana plasmática, pela entrada de íons sódio e saída de íons potássio. Esse processo é muito rápido quando comparado com processos de sinalizações químicas realizadas pelos hormônios, os quais são lentos.
TRANSPORTE CELULAR PASSIVO SIMPLES: é a passagem de pequenas moléculas e de íons, feitas a favor de um gradiente e sem gasto de energia, isto é, o acesso dessas moléculas e desses íons do lado de maior concentração para o lado de menor concentração.
TRANSPORTE CELULAR PASSIVO FACILITADO: Esse tipo também se encontra na dependência de proteínas existentes na membrana plasmática, porém sem gasto de energia. É uma difusão que se processa a favor do gradiente, porém com velocidade maior quando comparado com o transporte passivo por difusão simples.
TRANSPORTE CELULAR ATIVO: é realizado com ajuda das proteínas existentes na membrana, denominadas proteínas transportadoras. Nesse transporte de entrada ou de saída de material da célula, há gasto de energia proveniente da hidrólise de ATP.
OSMOSE: é um tipo de transporte passivo em que o gradiente de concentração não interfere. Nesse mecanismo de transporte, a membrana é permeável ao solvente e impermeável ao soluto. A passagem de solvente se dá do meio menos concentrado (hipotônico) para o meio mais concentrado (hipertônico), até que as concentrações dos meios fiquem iguais (isotônico).
ENDOCITOSE: é um processo em que as células transferem para o seu interior moléculas grandes e partículas (microorganismos) por meio da fagocitose e até da pinocitose.
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO: ocorre por transporte ativo. Na maioria das células, a concentração de sódio (Na+) no meio extracelular é maior que no meio intracelular e a concentração de potássio (K+) no meio intracelular é maior que no meio extracelular. No mecanismo da bomba de (Na+) e (K+), o transporte iônico ocorre através do canal iônico presente na proteína transmembrana e se dá contra o gradiente de concentração; o sódio (Na+) sai da célula e o potássio (K+) entra na célula.
COMO OCORRE O INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO POR COLESTEROL ALTO: Na corrente sanguínea, há lipoproteínas (partículas de colesterol) de baixa densidade (LDL – lipídio + proteína). O LDL funciona como um “ligante”, isto é, se fixa num receptor existente na membrana plasmática e, após esse acoplamento, penetra para o interior da célula por endocitose. Se ocorrer problemas nesse mecanismo de recepção com as lipoproteínas, haverá aumento de lipídios na corrente sanguínea, principalmente se o hábito alimentar for incorreto, proporcionando, num futuro próximo, o acúmulo de colesterol no sangue, ou seja, placas de aterosclerose em vasos importantíssimos, que promovem a diminuição do fluxo sanguíneo e, em consequência final, morte de células, como é o caso do infarto agudo do miocárdio.
EDEMAS: são alterações dos tecidos por acúmulo de água, e a osmose pode ser um fator determinante na formação de edemas. Por exemplo, em subnutridos é comum a observação de regiões edemaciadas no corpo, o que ocorre devido às diferentes concentrações entre o sangue e os tecidos (conjuntos celulares). O sangue de um subnutrido é “ralo”, com baixas concentrações de nutrientes, enquanto os tecidos apresentam maior concentração, pois suas célulascontêm proteínas, lipídios etc., portanto, a água sai do plasma sanguíneo por osmose e se acumula nos tecidos, formando o edema.
CITOESQUELETO: é constituído de uma estrutura de três tipos de proteínas filamentosas: filamentos intermediários, microtúbulos e filamentos de actina, sendo a tubulina e a actina muito conservados durante a filogênese.
MICROTÚBULOS: São rígidos, longos, tubulares, cilíndricos e constituídos pela proteína tubulina. Estão presentes no citoplasma, no citosol. Também formam o fuso mitótico durante a divisão celular. Podem ser permanentes nos cílios e flagelos, com a região central bem organizada.
Os microtúbulos organizam o interior da célula. As células são capazes de modificar dinamicamente seus microtúbulos para diferentes objetivos: • Mitose • Morfologia celular
 • Polarização celular.
MIOFILAMENTO DE ACTINA: A actina nos eucariontes se concentra, em geral, em uma camada logo abaixo da membrana plasmática, chamada de córtex celular. Os filamentos de actina estão ligados por proteínas de ligação da actina, formando uma rede que suporta a superfície celular externa e fornece resistência mecânica. Podem se contrair (músculos das células), emitir prolongamentos, como nos fibroblastos, ou formar o anel que se contrai durante a divisão celular.
CITOESQUELETO DE UMA FIBRA MUSCULAR ESTRIADA: Em uma fibra muscular, os microfilamentos de actina estão entre os miofilamentos e a associação deles com os miofilamentos de miosina é a peça fundamental para o movimento de contração muscular. Actina e miosina compõem 55% das proteínas do músculo estriado. A associação dos miofilamentos de actina e miosina forma uma família e hidrolisa ATP, que fornece energia para o movimento ao longo do filamento de actina em direção à terminação –.
Como o sinal da membrana plasmática é passado dentro de milisegundos para todos os sarcômeros da célula, todas as miofibrilas da célula se contraem ao mesmo tempo
O aumento da quantidade de miofilamentos em uma fibra muscular promove hipertrofia muscular; já o aumento de fibras musculares promove hiperplasia muscular, esta ocorre principalmente na infância.
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS: Os filamentos são chamados de intermediários por estarem entre os diâmetros da actina e da miosina. São mais estáveis que os microtúbulos e que os filamentos de actina. Não participam da contração celular nem nos movimentos de organelas. São abundantes em células que sofrem atrito (epiderme) onde se prendem os desmossomos, nos axônios e em células musculares, e ausentes em células de multiplicação rápida (culturas e embriões) e nos oligodendrócitos (produtoras de mielina).
São exemplos de filamentos intermediários: • Queratina• Vimetina • Neurofilamento• Lâmina nuclear A, B e C: reforçam a carioteca (intranuclear) das células animais.

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