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Direito do Trabalho

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Módulo AFT 
Direito do Trabalho 
Vólia Bonfim 
1 
MÓDULO – AFT
Direito do Trabalho
Vólia Bonfim
 
DIREITO DO TRABALHO
Prof. Vólia Bomfim
voliabomfim@gmail.com
voliabomfim.blogspot.com.br
www.vbca.com.br 
Tel. 21.2292.9252
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 
TRABALHADOR RURAL
Profa. Vólia Bomfim Cassar
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 
I- Campo de Aplicação da Lei 5889/73
Rurais;
Empregados Safristas;
Trabalhadores Temporários.
rurais
Art.17 da
Lei 5589/73
Meeiros;
Parceiros;
Não Empregados Arrendatários;
Eventuais–Bóias-frias.
 
Lei 5.889/73
Art. 2º Empregado rural é toda pessoa física
que, em propriedade rural ou prédio rústico,
presta serviços de natureza não eventual a
empregador rural, sob a dependência deste e
mediante salário.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
CONTRATO POR PEQUENO PRAZO
Art. 14-A. O produtor rural pessoa física
poderá realizar contratação de trabalhador
rural por pequeno prazo para o exercício de
atividades de natureza temporária.
1o A contratação de trabalhador rural por
pequeno prazo que, dentro do período de 1
(um) ano, superar 2 (dois) meses fica
convertida em contrato de trabalho por
prazo indeterminado, observando-se os
termos da legislação aplicável.
…..
 
4o A contratação de
trabalhador rural por pequeno
prazo só poderá ser realizada
por produtor rural pessoa física,
proprietário ou não, que explore
diretamente atividade
agroeconômica.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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I- Campo de Aplicação
- Bóia-fria ou volante – eventual (Alice
diz que é empregado!!!)
 
- Grileiro – Transportador de bóias frias e de
trabalhadores rurais;
-Agregado – morador/trabalhador sem
pagamento.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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-Parceiro – participação nos lucros e prejuízos;
-Meeiro - 50% - 195, parágrafo 8º da CRFB;
-Arrendatário – Decreto-lei 59.566/66;
Turmeiros ou gatos – agenciadores dos
fazendeiros.
 
II - Empregado Rural - Conceito
- Empregado - Art. 7º, b da CLT c/c Lei
Complementar 11/71 c/c Resolução 775/82;
. Alice Monteiro e Sussekind.
- Empregador - Art. 2º da Lei 5.889/73 c/c
Súmula 196 do STF:
. Carrion, Délio, Vólia e Sérgio Pinto;
. Magano e Godinho (atividade do
empregador + local de trabalho).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atividade do Empregado
 
Atividade do Empregador
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8 
ATIVIDADE DO 
EMPREGADOR
 
Dentro ou fora
Dentro
Egdor 
Urbano
Egdor 
Rural
Egdos 
urbanos
Egdos urbanos 
e rurais
Dentro ou fora
da fazenda
Dentro da fazenda
Empregados rurais 
típicos 
Empregados 
rurais típicos e 
atípicos
III - Empregado Rural - Conceito
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- Fora da fazenda – atividade burocrática – Proc.
301.402/75 CES – Urbano;
- OJ 315 SDI-I – Motorista;
- OJ 38 SDI-I – Reflorestamento;
II - Empregado Rural - Conceito
 
Art. 3º - Considera-se empregador, rural,
para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou
jurídica, proprietário ou não, que explore
atividade agro-econômica, em caráter
permanente ou temporário, diretamente ou
através de prepostos e com auxílio de
empregados.
1º Inclui-se na atividade econômica,
referida no "caput" deste artigo, a
exploração industrial em estabelecimento
agrário não compreendido na Consolidação
das Leis do Trabalho.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2º Sempre que uma ou mais empresas,
embora tendo cada uma delas personalidade
jurídica própria, estiverem sob direção, controle
ou administração de outra, ou ainda quando,
mesmo guardando cada uma sua autonomia,
integrem grupo econômico ou financeiro rural,
serão responsáveis solidariamente nas
obrigações decorrentes da relação de emprego.
Art. 4º - Equipara-se ao empregador rural, a
pessoa física ou jurídica que, habitualmente,
em caráter profissional, e por conta de
terceiros, execute serviços de natureza agrária,
mediante utilização do trabalho de outrem.
 
Prédio
rústico
Propriedade 
Rural
Sinônimo – Magano
Não é 
Sinônimo
Rústico
Propried.
Rural
III – Empregador
• Imóveis sem 
construção/pequenos 
–Vólia ;
• Exploração agrícola 
(urbano/rural) –
Sérgio;
• Área urbana -
Godinho
•Meio de produção
moderno-edificado;
• Área Rural –
Godinho
a) Propriedade rural e prédio rústico:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prédio Rústico
 
Propriedade Rural
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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b) Atividade econômica rural ou exploração
industrial estabelecimento agrário não
compreendido pela CLT;
.Art. 3º, parágrafo 1º da Lei 5889/73 c/c
parágrafo 4º do art. 2º do Decreto 73.626/74.
IV – Empregador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Indústria
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c) Consórcio de empregador rural.
.Art. 1º, parágrafo único da Portaria 1.964/99 do
TEM c/c art. 25-A, parágrafo 3º da Lei 8.212/90.
.Reunião de produtores rurais - Pessoas físicas
 
d) Grupo econômico rural
Art. 3º, parágrafo 2º da Lei 5889/73
IV – Empregador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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V- Direitos e características do trabalhador 
rural:
-Art. 1º da Lei 5889/73 c/c art. 4º do Decreto
73.626/74;
a) Aviso prévio – art. 15 da Lei 5889/73;
b) Intervalo intrajornada;
b.1 – jornada de até 6h; .
b.2 – jornada de mais de 6 horas – intervalo
mínimo de 1 hora e máximo? Art. 5º da Lei
e 5º, p. 1º do Decreto 73.626/74;
 
b.3 – Supressão do intervalo – art. 71,
parágrafo 4º da CLT – OJ 381 da SDI-I do
TST; .
b.4 – Trabalho intermitente – art. 6º da
Lei e 10, p. único do Decreto.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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c) Hora noturna e adicional noturno - Art. 7º
da Lei;
d) Safrista - Art. 14, parágrafo único da Lei e
art. 19, parágrafo único do Decreto;
e) Utilidades - Art. 9º, parágrafo 5º da Lei:
e.1) Moradia - Desocupação de 30 dias – art.
9º, parágrafo 3º da Lei 5889/73;
 
f) FGTS e PIS;
f) Salário família - Súmula 344 do
TST;
h) Insalubridade e periculosidade
-Súmula 292 do TST;
i) Discriminação a idade - Art. 11,
p. único da Lei 5589/73.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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j)Enquadramento sindical e categoria
diferenciada;
l) Prescrição Parcial:
- Art. 7º, XXIX da CRFB c/c EC 28/00
OJ 271 da SDI-I;
-Godinho, Romita e Glauce Barros – só
29/05/05;
-Alice – Aplicação imediata;
-OJ 271 da SDI.
 
TRABALHADOR AVULSO 
PORTUÁRIO E NÃO 
PORTUÁRIO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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I -Terminologia e conceito
a) Avulso – avulsus – destacar, separar.
b) Conceito: Avulso é o trabalhador que é
necessariamente intermediado pelo sindicato oupelo OGMO, para prestar serviços a tomadores
diversos, sem pessoalidade, em sistema de
rodízio. Outra característica do avulso é o
pagamento em forma de rateio procedido pelo
sindicato ou OGMO (Órgão Gestor de Mão-de-
Obra).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Portanto, os avulsos não são
empregados. Mesmo assim, têm os
mesmos direitos dos demais
trabalhadores com vínculo de emprego
(art. 7o, XXXIV da CRFB).
- Empregado = Avulso cedido de forma
permanente (registrado – art. 20 da L.
8630/93 c/c art. 3º, p. 2º da Lei 9.719/98)
 
Princípios
a) Princípio da proteção do trabalhador
portuário contra a automação x Princípio da
modernização dos portos;
b) Incentivo ao emprego permanente - art.
26 da Lei no 8.630/93;
c) Preferência ao avulso assíduo;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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d) Reserva de Mercado – falta de
liberdade na contratação dos
portuários - para as atividades
mencionadas no art. 57, 3o, da Lei
no 8.630/93, apenas os portuários
treinados, registrados ou
cadastrados pelo OGMO, podem ser
contratados para executar o
trabalho;
 
e) Multifuncionalidade - arts. 12
e 13 da Recomendação no 145
da OIT e art. 57 da Lei no
8.630/93.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- Instrução Normativa INSS-DC 971/09 - Art. 263:
II - trabalhador avulso não-portuário, aquele que presta
serviços de carga e descarga de mercadorias de qualquer
natureza, inclusive carvão e minério, o trabalhador em
alvarenga (embarcação para carga e descarga de navios),
o amarrador de embarcação, o ensacador de café, cacau,
sal e similares, aquele que trabalha na indústria de
extração de sal, o carregador de bagagem em porto, o
prático de barra em porto, o guindasteiro, o classificador, o
movimentador e o empacotador de mercadorias em
portos, assim conceituados nas alíneas "b" a "j" do inciso
VI do art. 9º do RPS;
 
III - trabalhador avulso portuário, aquele que
presta serviços de capatazia, estiva, conferência
de carga, conserto de carga, bloco e vigilância
de embarcações na área dos portos organizados
e de instalações portuárias de uso privativo,
com intermediação obrigatória do OGMO, assim
conceituados na alínea "a" do inciso VI do art. 9º
do RPS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Avulso não Portuário
Lei 12.023/09
Avulsos
Não Portuários
Outros
 
Lei 12.023/09
Art. 1o As atividades de movimentação de mercadorias
em geral exercidas por trabalhadores avulsos, para os
fins desta Lei, são aquelas desenvolvidas em áreas
urbanas ou rurais sem vínculo empregatício, mediante
intermediação obrigatória do sindicato da categoria, por
meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho
para execução das atividades.
Parágrafo único. A remuneração, a definição das
funções, a composição de equipes e as demais
condições de trabalho serão objeto de negociação entre
as entidades representativas dos trabalhadores avulsos
e dos tomadores de serviços.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 2o São atividades da movimentação de mercadorias
em geral:
I – cargas e descargas de mercadorias a granel e ensacados,
costura, pesagem, embalagem, enlonamento, ensaque,
arrasto, posicionamento, acomodação, reordenamento,
reparação da carga, amostragem, arrumação, remoção,
classificação, empilhamento, transporte com
empilhadeiras, paletização, ova e desova de vagões, carga e
descarga em feiras livres e abastecimento de lenha em
secadores e caldeiras;
II – operações de equipamentos de carga e descarga;
III – pré-limpeza e limpeza em locais necessários à
viabilidade das operações ou à sua continuidade.
 
Não-portuário (“chapa”) –
Intermediado pelo sindicato e não é
regido pela L.8630/93. Alguns são
regidos pela Lei 12.023/09;
Portuário – Intemerdiado pelo
OGMO e regido pela L. 8.630/93;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ÁREA PORTUÁRIA
ÁREA RETROPORTUÁRIA
 
NÃO PORTUÁRIOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NÃO 
PORTUÁRIO
 
NÃO PORTUÁRIOS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PORTUÁRIOS
 
AVULSOS PORTUÁRIOS
- Lei 8.630/93, Decreto 1.596/95 e Lei
9.719/98 (Diferente do marítimo –(a
bordo c/ vínculo) Lei 9.537/97);
- Não possui vínculo – art. 20, da L.
8.630/93;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- Registrados – preferência na distribuição
do trabalho – escala;
- Cadastrados – reserva dos registrados –
chamados quando faltar registrados – art. 4º da
L. 9.719/98.
- Só os selecionados que trabalharem
recebem – art. 6º, p. único, L. 9.719/98 .
 
- União – exploração direta ou indireta dos
portos organizados (art. 1º da Lei 8.630/93);
- Porto Organizado – O constituído e
aparelhado para atender às necessidades da
navegação e da movimentação e armazenagem
de mercadorias, concedido ou explorado pela
União, cujo tráfego e operações estejam sob
jurisdição de uma autoridade portuária (art. 1º,
parágrafo, 1o, I);
TRABALHO PORTUÁRIO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- Administração portuária – é exercida pela
União ou pela entidade concessionária do porto
(art. 33);
- Operador portuário – pessoa jurídica que
exerce a operação portuária na área do porto
por concessão pública (art. 1º, III c/c art. 16);
- Cada operador constituirá um OGMO – art.
18;
 
OPERADOR PORTUÁRIO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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- OGMO – Pessoa jurídica de direito privado,
sem fins lucrativos (art. 25) que tem como
finalidade gerir e treinar os portuários, bem como
para administrar o fornecimento de mão-de-obra
avulsa em sistema de rodízio, salvo algumas
exceções;
- Instalações Portuárias – Uso público e Uso
privado (exclusivo ou misto) – art. 56 c/c Súmula
309 do TST.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OGMO = 
PORTUÁRIOS
 
AVULSO NÃO PORTUÁRIO
SINDICATO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRABALHADORES 
PORTUARIOS
AVULSOS
TRABALHADOR 
PORTUÁRIO
EMPREGADO
- Não tem vínculo de
emprego nem com o
OGMO nem com o
operador portuário (art.
20 da Lei 8.630/93).
- Tem vínculo de
emprego com o
operador portuário (art.
26 da Lei 8.639/93).
Trabalhador portuário e trabalhador portuário 
avulso
 
TRABALHADORES 
PORTUARIOS
AVULSOS
TRABALHADOR 
PORTUÁRIO
EMPREGADO
-O acesso do avulso ao
cadastro se dá por meio de
prévia habilitação profissional
obtida através de treinamento
realizado em entidade indicada
pelo OGMO. Com o decorrer
do tempo e medida que for
abrindo vaga [15], o avulso já
cadastrado poderá passar a
avulso registrado. A partir daí
recebem do OGMO
documento de identificação -
art. 27, parágrafos 1º e 2º da
Lei 8.630/93.
-São contratados
dentre os avulsos
registrados no
OGMO - art. 26,
parágrafo único da
Lei 8.630/93.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRABALHADORES 
PORTUARIOS
AVULSOS
TRABALHADOR 
PORTUÁRIO
EMPREGADO
-O OGMO arrecada,
repassa e providênciao
recolhimento dos
encargos trabalhistas,
fiscais e previdenciários,
já acrescidos dos
percentuais relativos às
férias, 13º salário, FGTS
e etc (art. 18, VII da Lei
8.630/93 c/c art. 2º, I, da
Lei 9.719/98).- art. 27,
parágrafos 1º e 2º da
Lei 8.630/93.
-Seu pagamento é
efetuado diretamente
pelo empregador -
operador portuário (art.
11, IV da Lei 8.630/93).
 
TRABALHADORES 
PORTUARIOS
AVULSOS
TRABALHADOR 
PORTUÁRIO
EMPREGADO
-O ingresso no registro
depende de prévia
seleção e respectiva
inscrição no cadastro
dos habilitados ao
desenvolvimento das
atividades portuárias e é
feito pelo OGMO (art.
27, I e parágrafo 2º c/c
art. 28 da Lei 8.630/93).
-Enquanto for
empregado, o OGMO
mantém seu registro,
mas o trabalhador não
concorre à escala de
rodízio. Extinto o
contrato o trabalhador
retorna à condição de
avulso registrado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TRABALHADORES 
PORTUARIOS
AVULSOS
TRABALHADOR 
PORTUÁRIO
EMPREGADO
- O registro e o cadastro
se extinguem pela
morte, aposentadoria ou
cancelamento (art. 27,
parágrafo 3º da Lei
8.630/93).
- O contrato de trabalho
se extingue pelos
motivos previstos na
CLT.
 
TRABALHADORES 
PORTUARIOS
AVULSOS
TRABALHADOR 
PORTUÁRIO
EMPREGADO
-A contratação de
trabalhadores portuários
de estiva, conferência de
carga, conserto de cara
e vigilância de
embarcações com
vínculo de emprego a
prazo indeterminado
será feita,
exclusivamente dentre
os trabalhadores
portuários avulsos
registrados (art. 26,
parágrafo único da Lei
8.630/93).
- A contratação de
trabalhadores portuários
de estiva, conferência
de carga, conserto de
cara e vigilância de
embarcações com
vínculo de emprego a
prazo indeterminado
será feita,
exclusivamente dentre
os trabalhadores
portuários avulsos
registrados (art. 26,
parágrafo único da Lei
8.630/93).
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITOS AVUSOS PORTUÁRIOS OU NÃO 
PORTUÁRIOS
- Art. 7º, XXXIV da CRFB;
- Intervalo de 11h interjornada – (Lei 9.719/98
– portuários);
- Levantamento do FGTS – (Lei 8.036/90, X);
- Jornada noturna de 6horas com adicional
de 50% (Lei 7.002/82);
- RSR, 13º, salário família, férias;
- IN 971/09, art. 263, XVI – MMO – diária + 1/6
(RSR);
-Férias + 1/3 ………11,12% sobre o MMO;
-13o Salário ..............8,34% sobre o MMO;
-FGTS.......................9,5568 sobre o MMO;
- Vale-transporte ........Súmula 8 do TRT da 1ª
Reg.
 
Terceirização
Tomador ou 
Empregador
realTrabalhador
Empregador aparente
ou formal
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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TERCEIRIZAÇÃO
1)Nomenclatura: desverticalização,
exteriorização, subcontratação, filialização,
reconcentração, focalização, parceria, colocação
de mão-de-obra, intermediação de mão-de-obra,
marchandage e horizontalização, terciarização etc
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) Conceito:
Terceirização é a relação trilateral formada
entre o trabalhador, intermediador de mão-de-
obra (empregador aparente ou dissimulado) e o
tomador de serviços (empregador real ou
natural) caracterizada pela não coincidência
entre o empregador real e o aparente. Contraria
o princípio da bilateralidade da relação
contratual de emprego e o da ajenidad.
 
“É o fenômeno pelo qual se dissocia a relação
econômica de trabalho da relação juslaboralista
que lhe seria correspondente. É o mecanismo
jurídico que permite a um sujeito de direito
tomar serviços no mercado de trabalho sem
responder, diretamente, pela relação
empregatícia estabelecida com o respectivo
trabalhador.” (Godinho)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ESTUDO DE ALGUNS TRABALHADORES TERCEIRIZADOS
TEMPORÁRIO – Lei 6.019/74
1) Motivos (art. 2º):
a) Substituição de pessoal regular e
permanente;
b) acréscimo extraordinário de serviço.
-Trabalhador não precisa ser especializado –
Decreto 73.841/74;
-Terceirização de mão de obra de necessidade
transitória – atividade meio ou fim;
 
2) Requisitos:
a) contrato escrito entre empregador e empregado,
bem como entre a empresa temporária e a
tomadora – arts. 9º e 11 da Lei 6.019/74
b) Devem constar os motivos do contrato
c) Empresa temporária – registro Dep. Nacional
de Mão-de-obra do MT – art. 5º
d) Empresa temporária – pessoa física ou jurídica
urbana
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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e) Contrato de três meses, salvo autorização
para prorrogar – art. 10
f) Portaria 03/04 DRT autoriza prorrogação
por simples comunicação
g) IN 9/91 e Portaria 2/96 e 1/97 da DRT –
proibida a contratação a cada três meses
de trabalhadores temporários de
prestadoras diversas;
h) Proibida cláusula de reserva e cobrança
pela intermediação – art. 11, p. único;
 
3) Regras especiais
- Não é possível contrato de experiência após
o contrato temporário.
- Falência da prestadora – tomadora responde
solidariamente;
- Remuneração equivalente a dos
empregados do tomador – art. 12, a, (Godinho
lei e enquadramento sindical do tomador);
- Não recepcionada a indenização prevista no
art. 12, f;
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cooperativas
 
COOPERADO – Art. 442, parágrafo único da
CLT c/c Lei 5.764/71
1) Conceito: “Associação voluntária de
pessoas que contribuem com seu esforço
pessoal ou suas economias, a fim de obter
para si, as vantagens que o agrupamento
possa propiciar.” (Carrion)
2) Tipos: de crédito (empréstimo), de produção
(agropecuária), de consumo (produtos
alimentícios, caseiros eletrônico); consórcio
(venda facilitada), de serviços ou de trabalho.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Módulo AFT 
Direito do Trabalho 
Vólia Bonfim 
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Cooperativa de trabalho:
“É a constituída por trabalhadores
autônomos, com liberdade de contratação e
sem subordinação, que oferecem os serviços
profissionais do grupo ou de seus membros
isoladamente, de forma variada e em sistema
rodízio informal, com igualdade de condições,
sem exclusividade, a terceiros interessados
nestes mesmos serviços. Os rendimentos são
distribuídos ao grupo de forma proporcional ao
esforço de cada um.” (Carrion)
 
3) Natureza Jurídica –sociedade simples– art.
1094 CC;
4) Dupla qualidade da pessoa filiada
(Godinho): cooperada e cliente da cooperativa –
arts. 4º e 6º, I da Lei;
5) Normas e regras aplicáveis
-Cooperativas não têm fins lucrativos – art. 3º
-Associado que for também empregado não
vota – art. 31;
-Associado não é empregado - art. 90 da Lei
5.764/71;
Portaria 925/95 do MT – fiscal verificar os
requisitos dos artigos 2º e 3º CLT.

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