PSICOLOGIA JURÍDICA - avaliação aula 2

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PsicOLOGIA JURÍDICA
Atribuições e Competências 
Psicologia Jurídica 
Forense= latim = respeitante ao foro judicial (exclusivamente ao poder judiciário)
Se usarmos este termo para as possibilidades de atuação da psicologia , estaríamos deixando de lado a atuação da psicologia no executivo e ministério público, as prisões, os manicômios ,as delegacias e etc.
Por isso, usamos Psicologia Jurídica.
O QUE É AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA? E QUAL SUA FINALIDADE?
AVALIAçãO Psicológica forense (Perícia)
Toda avaliação psicológica pressupõe um objeto e um objeto e um objetivo.
Objeto: problema a resolver.
Quando trata-se de uma avaliação forense certamente ela recaíra a uma questão do direito ou seja uma questão legal;
Objetivo: demanda dada ao psicólogo ( p. ex.: disputa de guarda e Vara de Família – Quem tem as melhores condições psicológicas para o exercício da guarda?) 
Contextos – há diferentes objetivos onde pode se pedir uma perícia:
Guarda – disputa de guarda dos filhos;
Funções de cidadão- confirmar a presença ou ausência de condições para exercer os direitos de cidadão;
Sujeitos apenados – subsidiar a decisão quanto ao tipo de regime que lhe será aplicado, avaliar o perfil a partir do crime cometido e avaliar a probabilidade de reincidência;
AVALIAçãO Psicológica forense (Perícia)
Não é dificil saber qual o interesse de nossos exemplos na determinação do resultado da avaliação.
Simulação – produção intencional de sintomas físicos ou psicológicos falsos ou amplamente exagerados ,motivada por incentivos externos tais como esquivar-se do serviço militar, fugir do trabalho, obter de compensação financeira, evadir-se processos criminais ou obter drogas. DSM IV
 Dissimulação – quando procura encobrir ou minimizar os sintomas que na realidade existem.
Rovinski,2000
AVALIAçãO Psicológica forense (Perícia)
Questão ética – pgs. 5 e 6
AVALIAçãO Psicológica forense (Perícia)
As modalidades possíveis de atuação do psicólogo no contexto forense
TESTEMUNHA – a testemunha é, por definição “ aquele que sabe porque viu ou ouviu”. (Ferreira, 1999). O psicólogo pode ser intimado a testemunhar sobre uma determinada situação.
PERITO PARCIAL – contratado pelo advogado ou pela parte, ele é um assistente técnico ou assessor da parte, ou ainda, perito particular. O psicólogo pode e deve agir com isenção, no entanto aceitando atuar em uma das partes, colocar-se-á parcial porque o seu lugar na arena jurídica lhe condiciona aquilo com o qual entrará em contato e será matéria de sua avaliação.
PERITO PISTOLEIRO – profissional assistente técnico que pretende que o seu lado seja realizado a favor de quem o contratou, ou seja as técnicas de avaliação serão utilizadas tendo em vista realçar a “verdade” de um dos lados. Não há imparcialidade ou isenção (antiético) Schaffer,1992.
PERITO ADVERSARIAL – é o perito que toma posição de dar um laudo conclusivo, ex. escolhe dos pais para ficar com a guarda.
As modalidades possíveis de atuação do psicólogo no contexto forense
PERITO IMPARCIAL – é aquele perito que emite opiniões e previsões de forma imparcial e neutra. Discrimina os fatores psicológicos em jogo e expõe avalia tanto o lado dos pais quanto o da criança.
# Somos assessores e por este motivo não julgamos, apresentamos os dados e o JUIZ é quem deverá julgar.#
As modalidades possíveis de atuação do psicólogo no contexto forense
Os laudos psicológicos são utilizados nas decisões judiciais?
 Na pesquisa realizada em São Paulo, 94,23% dos laudos contribuíram para as decisões judiciais.
Segundo, o artigo 436 do Código Processual Civil define que o juiz não tem obrigação de utilizar ou acatar às sugestões da pericia, ou seja ele pode ou não acolhê-las.