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RISCOS Riscos - São eventos sujeitos a probabilidade conhecida - Há informações conhecidas - É possível imaginar a causa e o impacto Incerteza - É uma situação para a qual não é possível especificar as probabilidades - Falta de conhecimento sobre possíveis resultados Quanto mais complexo o projeto, maior o número de incertezas Risco do projeto é um evento incerto ou condição que, se vier a ocorrer, tem um efeito positivo ou negativo PROCESSOS PLANEJAMENTO • Planejar o gerenciamento do risco: planejar qual abordagem dar à gestão de risco do projeto e executá-la. É nesta fase que as decisões sobre quais abordagens devem ser adotadas são tomadas, considerando as singularidades de cada organização. • Identificar os riscos: determinar quais riscos podem afetar o projeto e documentar suas características. Identificar: - Causa - Probabilidade - Impacto no objetivo do projeto • Realizar a análise qualitativa dos riscos: priorizar os riscos do projeto, com base na análise conjunta da probabilidade de ocorrência e seu impacto nos objetivos do projeto. • Realizar a análise quantitativa dos riscos: analisar numericamente o impacto dos riscos identificados nos objetivos do projeto • Planejar as respostas aos riscos: desenvolver as alternativas e planos de ações necessários para maximizar as oportunidades e minimizar as ameaças aos objetivos do projeto. MONITORAMENTO E CONTROLE • Monitorar e controle dos riscos: rastrear os riscos identificados, monitorar o risco residual, identificar novos riscos, executar os planos de resposta aos riscos e avaliar sua eficácia ao longo do ciclo de vida do projeto. TIPOS DE RISCOS - RISCOS TÉCNICOS: Time de desenvolvimento instável; Necessidades, exigências e especificações não estão claras. - RISCOS DE GESTÃO: Complexa rede de dependências entre tarefas; Baixo comprometimento do time com os objetivos do projeto; Baixa experiência do gerente de projeto. - RISCOS ORGANIZACIONAIS: Número grande de tomadores de decisão; Expectativas irreais por parte dos clientes, usuários, stakeholders. - RISCOS EXTERNOS: Suporte insuficiente dos vendedores; Grande número de dependências de interprojeto. ESTRATÉGIAS PARA RISCOS NEGATIVOS • Evitar o risco: tem como forma de ação modificar o plano do projeto para eliminar a causa-raiz desse risco, protegendo os objetivos do impacto. • Transferir o risco: procura transferir o impacto de um risco para terceiros, juntamente com a responsabilidade pela resposta, mantendo o plano do projeto. • Mitigar o risco: enfrentar o risco por meio da construção um plano de resposta ao risco pela equipe do projeto. Redução da probabilidade e/ou impacto do risco abaixo do limiar aceitável. ESTRATÉGIAS PARA RISCOS POSITIVOS • Explorar: visa eliminar a incerteza quanto à ocorrência, garantindo que o risco positivo de fato ocorra. • Compartilhar: visa encontrar parceiros capazes de colaborar na busca de oportunidades, compartilhando posteriormente os benefícios, como é o caso das joint ventures. • Realçar objetiva identificar as causas dos riscos positivos, para maximizá-las, criando as condições necessárias para desencadeá-las sempre que os gatilhos forem identificados, visando ampliar a probabilidade, bem como o impacto. Análise Qualitativa Análise Quantitativa - Emoções - Intuição - Experiência pessoal - Motivação - Lógica - Dados históricos - Pesquisa de mercado - Análise científica - Modelagem Análise Qualitativa MPI - É o processo de estabelecimento dos riscos prioritários do projeto, obtidos pela análise da magnitude do seu impacto e da probabilidade de sua ocorrência. - Ao término desse processo o gerente de projetos tem a lista de risco classificada por sua prioridade, estabelecida com base no potencial impacto dos riscos identificados sobre os objetivos do projeto. - A análise qualitativa dos riscos deve ser revisada durante todo o ciclo de vida do projeto, para estar atualizada com as mudanças ocorridas ao longo do projeto. - A principal ferramenta para a análise qualitativa dos riscos é a matriz de probabilidade e impacto (MPI). - Matriz que avalia a severidade do risco, baseada na combinação das escalas de probabilidade e impacto . - Em geral estas matrizes são divididas em zonas que representam a criticidade do risco. O tamanho dessas zonas traduz o limiar de risco da corporação. ANALISE Quantitativa As técnicas mais utilizadas no ambiente de projetos são: Análise da sensibilidade - Tem como objetivo identificar os elementos mais sensíveis à variação e que, portanto, merecem uma atenção maior ao longo do projeto. - Essa técnica consiste em variar cada elemento do projeto, mantendo todos os outros elementos fixos, para determinar o seu efeito nos objetivos do projeto, além de identificar a faixa de variação, na qual não existe impacto significativo para o andamento do projeto. - A análise da sensibilidade é uma maneira de quantificar e priorizar o impacto potencial de cada risco nos objetivos do projeto. Árvore de decisão - Permite uma representação gráfica da decisão a ser tomada, de tal forma que existem ramos de decisão e eventos aleatórios associados a essas decisões, o que fornece uma aparência de árvore ao diagrama. Etapas: • Definição do problema; • Definição das alternativas possíveis pelo tomador de decisão • Levantamento dos possíveis eventos aleatórios e suas probabilidades • Fazer a representação gráfica da árvore de decisão • Estimar os retornos para cada possível combinação de alternativas de decisão • Selecionar a melhor alternativa com base no critério do Valor Monetário Esperado (EMV) Simulação de Monte Carlo - Gera aleatoriamente valores para as variáveis aleatórias construindo vários cenários. - Para cada variável incerta, definem-se valores possíveis com distribuição de probabilidade mais apropriada. - Uma simulação calcula vários cenários de um modelo por várias vezes e os valores de amostragem das distribuições de probabilidade. AQUISIÇÕES - O gerenciamento das aquisições do projeto inclui os processos requeridos para garantir a aquisição de bens e serviços necessários ao desenvolvimento do projeto e externos à organização executora. PROCESSOS Planejamento • Planejar a Gestão das Aquisições: em que se estabelece o plano (políticas, procedimentos e documentação) para o gerenciamento das aquisições do projeto, mantendo a documentação das decisões de compra do projeto, especificando a abordagem e identificando os fornecedores em potencial. Execução • Realizar as aquisições: planejamento da solicitação, solicitação e seleção das fontes. Monitoramento e Controle • Gerenciar as aquisições: gerencia o relacionamento com fornecedores. Execução • Encerrar as aquisições: conclui os contratos e eventuais itens em aberto. PLANEJAMENTO - O processo de planejamento das aquisições de um projeto deve contemplar tanto a identificação das necessidades, quanto a certeza de que tais necessidades serão, seguramente, bem atendidas. - Isso deverá ser garantido para que a equipe do projeto possa aproveitar durante a execução do projeto, de forma consistente, os bens ou serviços contratados. - Esse processo envolve a consideração de como, o quê, quanto e quando adquirir. NEGOCIAÇÃO Critérios para pré-qualificação de fornecedores - Histórico de fornecimentos executados - Atestado/Comprovação de fornecimentos similares - Instalações e recursos - Corpo técnico e administrativo - Balanços contáveis - Atestados jurídicos-financeiros Processo de seleção de fornecedores • O menor preço nem sempre corresponde ao menor custo • As propostas devem ser separadas em duas seções: técnica (quanto à abordagem) e comercial (quanto ao preço) Um dos métodos utilizados para classificar fornecedores é o AHP – Analytical Hierarquic Process - No AHP, o problema de tomada de decisão é estruturado com base em três princípios: da estruturação das hierarquias, do estabelecimento de prioridades e da consistência lógica.- O AHP identifica as preferências através da comparação par a par dos critérios e alternativas - A comparação é feita por julgamentos par-a-par dos critérios, utilizando uma escala de 1 a 9, formando a matriz de julgamentos. - Pesos: cálculo das prioridades é obtido através de um auto vetor, o que permite ao tomador de decisões medir a consistência de suas decisões. - Realiza-se matriz de julgamentos. RECURSOS HUMANOS O gerenciamento dos recursos humanos do projeto inclui os processos requeridos para que se empregue de forma eficaz o pessoal envolvido no projeto PROCESSOS PLANEJAMENTO Planejar a gestão dos recursos humanos: processo de identificação e documentação de funções, responsabilidades, habilidades necessárias e relações hierárquicas do projeto, além da criação de um plano de gerenciamento do pessoal. EXECUÇÃO Recrutar a equipe do projeto: processo em que se mobiliza a equipe do projeto, de forma que os recursos humanos necessários para o projeto estejam disponíveis quando necessário. Desenvolver a equipe do projeto: processo em que se desenvolvem as competências e se promove a interação da equipe e com o ambiente de forma a garantir o sucesso do projeto. Gerenciar a equipe do projeto: processo em que se acompanha o desempenho de membros da equipe do projeto, fornece feedback. Para iniciar o gerenciamento de equipes de projetos o gerente deverá identificar as funções e trabalhos a serem executados durante a realização do projeto. MATRIZ DE RESPONSABILIDADES • O processo que visa identificar, documentar e atribuir funções e responsabilidades aos envolvidos no projeto é apoiado por uma ferramenta, matriz de responsabilidades, que relaciona as pessoas (quem) com o trabalho (faz o quê). • Informar quais interessados que aprovam, quais são informados e quais são consultados. • A matriz de responsabilidades mostra um panorama bastante sintético das relações do projeto. COMPETÊNCIAS PMCD - Project Manager Competency Development International Project Management Association (IPMA) 3 grandes grupos de competências: • Competências Contextuais - Orientação a projetos - Orientação programas - Orientação à portfólio - Implementação de projeto, programa e portfólio • Competências Comportamentais - Liderança - Eficiência - Ética - Criatividade • Competências Técnicas - Gestão do sucesso do projeto - Requisitos e objetivos do projeto - Risco e oportunidade - Qualidade - Organização do projeto IPMA – Níveis de certificação • IPMA nível A - Diretor de Projetos Certificado (Certificated Project Director) Dirige projetos complexos, programas, com participantes de diferentes culturas e geografias. Deve ter entre 10 a 15 anos de experiência em portfólio ou programas de projetos complexos • IPMA nível B - Gerente de Projetos Certificado (Certificated Project Manager) Gerencia projetos complexos com total independência. Deve ter 5 a 10 anos de experiência em programas de projetos ou projetos complexos • IPMA nível C - Profissional de Gerenciamento de Projetos Certificado (Certificated Project Management Professional) Gerencia, com razoável independência, projetos não complexos e apoia o gestor de um projeto complexo. Deve ter um mínimo 3 anos com projetos de relativa complexidade • IPMA nível D - Praticante de Gerenciamento de Projetos Certificado (Certificated Project Management Practitioner) Para profissionais que querem se tornar gerentes de projetos ou membros de equipes, tem conhecimentos de Gerenciamento de Projetos e não é requerida experiência CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIAS • Treinamento de grupo: aplicação de treinamento externo para um grupo de profissionais que possuem mesma necessidade de desenvolvimento • Treinamento in house: profissionais de gerenciamento de projetos mais experientes fornecem treinamentos para colegas da organização • Treinamento baseado em computador: treinamento à distância através de programas de computador • Educação pública: cursos de pós-graduação em escolas e universidades • Conferências: descoberta de tópicos novos e não familiares em congressos e eventos de gerenciamento de projetos PARTES INTERESSADAS Trata-se de uma área de gestão que estabelece técnicas e ferramentas para administrar pessoas ligadas às mais diferentes entidades envolvidas, direta ou indiretamente, nos projetos e, por isso mesmo, que os influenciam e são influenciadas por seus resultados. PROCESSOS INICIALIZAÇÃO • Identificar as partes interessadas: processo que identifica, analisa e documenta informações relativas a todas as partes interessadas (stakeholders), além de verificar o nível de engajamento, interdependências, influência, e seu impacto potencial no sucesso do projeto PLANEJAMENTO • Planejar a gestão das partes interessadas: o processo de desenvolver o plano (estratégias, políticas, procedimentos e documentação) de gerenciamento para engajar os stakeholders de maneira eficaz no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto, com base na análise das suas necessidades, interesses e impacto potencial no sucesso do projeto EXECUÇÃO • Gerenciar o engajamento das partes interessadas: o processo de se comunicar e trabalhar com os stakeholders para atender às suas expectativas e necessidades, além de gerenciar conflitos e questões à medida que elas ocorrem e incentivar o engajamento nas atividades do projeto ao longo do ciclo de vida MONITORAMENTO E CONTROLE • Controlar o engajamento: o processo de monitorar os relacionamentos dos stakeholders e ajustar estratégias e planos para seu engajamento Stakeholders - São pessoas, grupos ou organizações que podem impactar ou serem impactadas por uma decisão, atividade ou resultado do projeto ao longo de todo o ciclo de vida. - Quanto mais complexo o projeto, mais difícil mapear os stakeholders e priorizá-los segundo seu possível impacto no sucesso do projeto. - São pessoas que têm expectativas quanto ao resultado do projeto - Podem se manifestar em qualquer momento do desenvolvimento de um projeto e podem gerar impactos de diferentes naturezas Uma ferramenta que tem ajudado os gerentes após a identificação das partes interessadas aos projetos é a matriz de poder e interesse: Modelo de mapeamento dos stakerolders – Modelo da Saliência Os stakeholders podem ser classificados quanto: PODER - Tem acesso a meios coercivos e normativos com a finalidade de impor sua vontade no relacionamento. - Esse acesso tem caráter transitório, ou seja, ele pode ser adquirido ou perdido. URGÊNCIA - O grau com que o stakeholder reivindica por atenção imediata, tanto com a conotação de prioridade como urgência de tempo. LEGITIMIDADE - Uma percepção de adequação ao projeto COMUNICAÇÃO O gerenciamento das comunicações inclui os processos requeridos para assegurar a geração, coleta, divulgação, armazenamento e distribuição das informações do projeto. PROCESSOS PLANEJAMENTO • Planejar a Gestão das Comunicações: processo que estabelece o plano de gerenciamento das comunicações (politicas, procedimentos e documentação) em busca de uma abordagem apropriada com base nas necessidades de informação e requisitos das partes interessadas ao longo do ciclo de vida do projeto EXECUÇÃO • Gerenciar as Comunicações: processo de criar, coletar, distribuir, armazenar, recuperar e disponibilizar ou distribuir informações do projeto MONITORAMENTO E CONTROLE • Controlar as Comunicações: processo de monitorar e controlar as comunicações ao longo do ciclo de vida do projeto para assegurar que as necessidades de informação dos stakeholders do projeto sejam atendidas, coletando e disseminando as informações do desempenho de projeto.
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