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Caracterização de partículas 2

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CARACTERIZAÇÃO DA DISCIPLINA DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS DA 
ENGENHARIA DE ALIMENTOS I 
 
 
A. G. MASSIA1, G. S. SOARES2, N. D. IMTHON3 
 
Universidade Federal do Pampa, Engenharia de Alimentos, campus Bagé, Operações 
Unitárias Para Engenharia de Alimentos I 
e-mail: 1ana_massia@hotmail.com; 2giovanasilveirasoares@gmail.com; 
3natimthon@gmail.com 
 
 
RESUMO 
 
A caracterização de partículas permite a determinação de diversas características 
específicas de acordo com métodos analíticos. Essas características são elementares 
para o tratamento de cada uma delas frente a uma operação unitária. É necessário que se 
tenha conhecimento das propriedades físicas e morfológicas de cada partícula para a 
melhora e o tratamento de tecnologias para sistemas particulados. O presente trabalho 
teve como objetivo calcular diferentes características como diâmetro de partícula, massa 
específica real, massa específica bulk, esfericidade e porosidade. As partículas usadas 
foram de milho, soja, polietileno de alta densidade (PEAD), porcelana, pedregulho fino 
e poliuretano. Foram utilizadas ferramentas de medição e análise de paquimetria, 
picnometria, peneiramento, ensaio de proveta e regime de Stokes os resultados 
principais são apresentados em forma de tabela ao longo da discussão 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O conhecimento minucioso das 
propriedades físicas e morfológicas 
relacionadas à partícula é de suma importância 
na compreensão de fenômenos que regem uma 
determinada operação unitária, além de 
permitir o aprimoramento de tecnologias 
envolvendo sistemas particulados. 
(CREMASCO, 2012). A aplicação do 
conhecimento das propriedades físicas de 
partículas como massa específica e porosidade 
se destinam ao dimensionamento adequado de 
máquinas utilizadas no processamento, 
importantes na otimização dos processos, 
contribuindo para o desenvolvimento de novos 
projetos e equipamentos utilizados. 
Propriedades importantes referentes à 
partícula devem ser determinadas, como massa 
específica real, massa específica bulk, 
diâmetros e esfericidade da partícula. São 
essas características referentes à uma única 
partícula que definem propriedades mais 
gerais de determinado material, como a sua 
resistência mecânica, conforme destacado por 
Talgatti (2017). 
Muitas operações unitárias caracterizam-
se por uma fase fluida escoando através de 
uma fase sólida particulada, como exemplo 
processos de filtração e secagem de produtos. 
Nesses casos onde há um conjunto de 
partículas interferindo no processo, além de 
conhecer as características de cada partícula, é 
importante conhecer aspectos referentes ao 
conjunto delas, sendo a mais importante a 
 
 
porosidade, definida por Santos et al (2012) 
como a fração do leito que não é ocupado por 
partículas. 
Para a determinação e conhecimento das 
características e propriedades das partículas é 
possível a aplicação de diferentes métodos. 
Exemplos de métodos encontrados na 
literatura são o método de complementação de 
líquidos, utilizado por Santos et al (2013) para 
obtenção de porosidade e massa específica de 
partículas e método de difração a laser 
utilizada por Santos (2009) para determinação 
do tamanho de partículas. 
Uma das técnicas amplamente utilizadas 
na indústria é o peneiramento, visando 
separação de partículas. Para a realização do 
peneiramento, é necessário a montagem de um 
jogo de peneiras que inicia com a peneira de 
maior abertura. A amostra é colocada na 
primeira peneira. Peçanha (2014) destaca que 
para a escolha das peneiras aconselhasse que 
estejam com uma diferença de ∜2 entre estas e 
em progressão geométrica. A análise de 
diâmetro de partícula a partir do peneiramento 
baseia-se no princípio de uma partícula, com 
diâmetro desconhecido, passar por uma 
peneira com abertura conhecida e ficar retida 
em outra. A segunda peneira é posicionada sob 
a primeira, mas com abertura da malha 
diferente, o que permite uma distribuição das 
partículas nas peneiras selecionadas, conforme 
o diâmetro da partícula, denominado diâmetro 
de Sauter. As ferramentas necessárias para a 
realização do peneiramento são apenas as 
peneiras padronizadas e o agitador, o que torna 
o método simples e muito aplicado em ciência 
e tecnologia. Duas observações para o uso de 
peneiras são importantes: a primeira é sobre a 
passagem da partícula ser tridimensional, o 
que tornaria o cálculo mais complexo, e a 
segunda observação é a posição inicial da 
partícula que pode ser ou não favorável à sua 
passagem, com dependência do tempo de 
agitação. 
Visto a importância de se conhecer as 
propriedades das partículas, os objetivos desde 
trabalho foram determinar o diâmetro, a massa 
específica real, a massa específica bulk, a 
esfericidade e a porosidade de seis partículas 
diferentes (milho, soja, polietileno de alta 
densidade, porcelana, pedregulho fino, 
poliuretano) através das análises de 
paquimetria, picnometria líquida, 
peneiramento, ensaio de proveta e análise do 
regime de Stokes. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
2.1 Materiais 
Paquímetro; 
Picnômetros de 100mL, 25mL e 50 mL; 
Peneiras; 
Proveta; 
Água destilada; 
Hexano; 
Grãos de milho; 
Grãos de soja; 
Polietileno de alta densidade (PEAD); 
Porcelana; 
Pedregulho fino; 
Poliuretano. 
 
2.2 Métodos 
 Para a determinação do diâmetro de 
partículas foram utilizados os métodos de 
paquimetria, picnometria líquida e 
peneiramento, exceto para a amostra de 
pedregulho fino que não foi feita a análise por 
picnometria líquida. A determinação da massa 
específica real foi através do método de 
picnometria líquida (exceto para o pedregulho 
fino) e para determinação da massa específica 
bulk através dos ensaios de proveta. A 
esfericidade das partículas foi determinada por 
definição e pela análise do regime de Stokes 
(apenas para a amostra de porcelana). A 
porosidade do leito das partículas foi feita 
através da relação entre os valores obtidos de 
massa específica real e massa específica bulk. 
A metodologia de cálculo é explicitada a 
seguir. 
 Para determinar o diâmetro da partícula 
por picnometria é feita apenas a medição das 
dimensões das partículas com uso de um 
paquímetro, que nesta análise foi feita com 20 
partículas da amostra. Casos em que a 
partícula seja esférica é feito apenas a medição 
do diâmetro para realização da média e quando 
a partícula em questão possui formatos 
cúbicos, cilíndricos ou outros, é feito uma 
 
 
média aritmética simples com os valores de 
dimensões como largura, altura e 
profundidade. 
Na determinação do diâmetro de 
partícula através do ensaio de picnometria 
utilizou-se a Equação 1: 
 
𝐷𝑝 = √(
𝑉𝑝∗6
𝑁𝑝∗𝜋
)
3
 (1) 
 
O Vp foi obtido com a partir da divisão dos 
resultados de massa de água deslocada sobre a 
massa específica do solvente. 
Os cálculos do diâmetro de partícula 
através do peneiramento foram feitos com a 
equação 2 do diâmetro médio de Sauter. O 
valor de xi foi obtido através da divisão do 
valor de massa retida na peneira pelo valor de 
massa total colocada no conjunto de peneiras. 
 
𝐷𝑝 =
1
∑
𝑥𝑖
𝐷
 (2) 
 
 Para a determinação de massa específica 
real utiliza-se os dados do ensaio de 
picnometria líquida com a Equação 3: 
 
𝜌𝑝 =
𝑚1
𝑉𝑝
 (3) 
 
A massa específica bulk é determinada a 
partirdo ensaio de proveta com a Equação 4: 
 
ρ𝑏 =
𝑚𝑝
𝑉𝑝𝑟
 (4) 
 
A esfericidade por definição é 
determinada através da Equação 5 para 
partículas com formato esférico: 
 
Φ =
𝜋∗𝐷𝑝2
𝑆𝑝
 (5) 
Para partículas com diferentes formatos, 
a esfericidade foi calculada conforme equação 
6. 
 
Φ = (
𝑏2
𝑎×𝑐
)1/3 (6) 
 
Na determinação da porosidade do leito 
foi utilizada a Equação 7 de relação entre 
massas específicas. 
Ɛ = 1 −
ρb
ρ𝑝
 (7) 
 
 Para a esfericidade a ser determinada por 
regime de Stokes, foi utilizada a Equação 8 a 
fim de se obter o valor da constante K1, que é 
inserida na Equação 9 para se obter a 
esfericidade. 
 
𝑉𝑡 =
𝐷2 (𝜌𝑝−𝜌𝑓)𝑔𝐾1
18∗𝜇𝑓
 (8) 
 
𝐾1 = 0,843 ∗ log(
Φ
0,065
) (9) 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 O diâmetro obtido por picnometria é 
identificado por Peçanha (2014) como 
diâmetro médio volumétrico, visto que leva 
em consideração o volume ocupado por um 
certo número de partículas. Como é necessária 
a contagem das partículas, o método não é 
aplicável a partículas muito pequenas. 
Conforme equação 1, supõe-se que a amostra 
seja constituída por esferas idênticas de 
diâmetro Dp, por isso este método possui 
utilidade prática em casos onde as partículas 
sejam de fácil contagem e os diâmetros 
estejam em uma faixa estrita de valores, sem 
apresentar grande variação. 
 Para a paquimetria, o diâmetro 
obtido também se mostra mais preciso quanto 
mais esférica for a partícula, pois quanto mais 
alongada a partícula, menos exato é o diâmetro 
encontrado. 
Os diâmetros de partículas obtidos 
através das análises realizadas estão exibidos 
na tabela 1. É possível perceber claramente as 
variações no valor do diâmetro para uma 
mesma partícula conforme o método 
empregado. Essas variações entre os diâmetros 
podem ser relacionadas à precisão do próprio 
método, ao formato da partícula e a erros de 
análise. Observa-se que quanto mais esféricas 
as partículas, mais precisos são os resultados 
da paquimetria e picnometria. 
Na literatura, Ribeiro (2002) obteve um 
diâmetro para grãos de milho in natura de 
3,44mm, valor que é mais próximo do 
diâmetro do milho obtido por picnometria, 
 
 
seguido do diâmetro por peneiramento. 
Guedes (2011) obteve um diâmetro médio por 
paquimetria variando em torno de 6,88mm 
para soja, o que pode ser perfeitamente 
comparável aos resultados apresentados na 
tabela 1 referentes à soja, sendo o diâmetro por 
paquimetria o mais próximo do resultado da 
literatura. Os diâmetros obtidos de polietileno 
de alta densidade apresentaram variação de 
aproximadamente 6mm para mais e 6mm para 
menos em torno do valor obtido por 
peneiramento, ficando um distante do outro, 
enquanto a porcelana apresentou maior 
diferença entre os resultados, de 13 e 8mm a 
partir do diâmetro de peneiramento. Para o 
pedregulho fino não foram realizadas as 
análises de paquimetria e picnometria, devido 
a granulometria pequena e formato irregular, 
obtendo-se apenas o diâmetro por 
peneiramento indicado na tabela. Por último, 
para o poliuretano, os valores obtidos 
apresentaram grande proximidade um do 
outro, principalmente os resultados de 
paquimetria e peneiramento. 
Tabela 1: Diâmetros das partículas por 
paquimetria, picnometria e peneiramento, em 
centímetros. 
Partícula Dpaq Dpic Dpen 
Milho 0,7331 0,4553 0,5163 
Soja 0,6870 0,4929 0,5189 
PEAD 0,2791 0,1662 0,2255 
Porcelana 0,3389 0,1363 0,2518 
Pedregulho F - - 0,1477 
Poliuretano 0,3565 0,3829 0,3598 
Fonte: Autores, 2017. 
 A massa específica real para grãos de 
milho encontrada por Ribeiro (2002) foi de em 
média 1,37g/cm3, valor que é menor que o 
encontrado na análise realizada, como 
indicado na tabela 2. Para o polietileno de alta 
densidade foi encontrada uma densidade de 
0,96g/cm3 enquanto para poliuretano a 
densidade encontrada foi de 1,25g/cm3 
(shore90), ambos disponíveis em 
especificações técnicas sobre materiais. Visto 
que para objetos maciços e homogêneos a 
densidade é igual a massa específica, a 
comparação dos resultados obtidos na análise 
com os valores de densidade encontrados é 
válida. A massa específica do PEAD 
encontrada foi muito menor que a encontrada 
na literatura, indicando erros em algum 
momento da análise, da interpretação dos 
dados ou do cálculo. Para o poliuretano, a 
massa específica obtida foi próxima para o 
valor encontrado como referência. Para o 
pedregulho fino não foi realizada a análise de 
picnometria líquida, não sendo possível obter 
o valor de massa específica real. 
Tabela 2: Massa específica real determinada por 
picnometria, em g/cm3. 
Partícula ρreal 
Milho 3,2085 
Soja 2,7271 
PEAD 0,8417 
Porcelana 2,1515 
Pedregulho F - 
Poliuretano 1,2086 
Fonte: Autores, 2017. 
A tabela 3 mostra os resultados de massa 
específica aparente obtida por ensaio de 
proveta. Ribeiro (2002) obteve valores de 
massa específica variáveis de 0,76 a 0,85g/cm3 
referente a grãos de milho, para análises em 
triplicata, sendo alguns dos valores próximos 
ao obtido na análise para o milho. Para a soja, 
Silva (2015) encontrou uma massa específica 
aparente de 0,72g/cm3, valor maior, mas não 
muito distante do obtido na análise e indicado 
na tabela 4. Para as outras partículas não foram 
encontrados valores para comparação. 
 
Tabela 3: Massa específica Bulk (aparente) 
determinada por ensaio de proveta, em g/cm3. 
Partícula ρaparente 
Milho 0,8811 
Soja 0,5900 
Polietileno AD 0,4945 
Porcelana 1,0404 
Pedregulho F - 
Poliuretano 0,6469 
Fonte: Autores, 2017. 
A esfericidade calculada para as partículas 
encontra-se na tabela 4. Quanto mais a 
esfericidade for próxima de 1, mais esférica é 
o formato da partícula e quanto menor for a 
esfericidade, mais aberto será o leito que essa 
 
 
partícula compõe. A esfericidade do 
pedregulho fino não foi obtidas pois o único 
diâmetro a ser utilizado para o cálculo de 
esfericidade deve ser o diâmetro obtido por 
paquimetria, por ser um método direto de 
medição, e a partícula em questão não passou 
pela análise de paquimetria. 
 
Tabela 4: Esfericidade do leito de partículas 
calculada por definição. 
Partícula Esfericidade 
Milho 0,6162 
Soja 1 
Polietileno AD 0,5373 
Porcelana 0,6524 
Pedregulho F - 
Poliuretano 1 
Fonte: Autores, 2017. 
 
 As porosidades de diferentes leitos de 
partículas são exibidas na tabela 5. O leito de 
partículas que mostrou maior porosidade foi o 
de soja, enquanto a menor porosidade foi 
obtida no leito de polietilenos de alta 
densidade. As diferenças podem ser devido 
formato das partículas, que favorece ou não a 
formação de poros entre as partículas. Não 
foram encontrados dados na literatura para 
comparação. 
 
Tabela 5: Porosidade do leito de partículas. 
Partícula Porosidade 
Milho 0,7254 
Soja 0,7836 
PEAD 0,4125 
Porcelana 0,5164 
Pedregulho F - 
Poliuretano 0,4647 
Fonte: Autores, 2017. 
 Para a porcelana, a esfericidade 
obtida por Regime de Stokes foi de 0,14. Não 
foi encontrado um valor na literatura que 
permitisse a comparação do valor obtido em 
análise. Em alguma etapa do cálculo 
desenvolvido houve erros e equívocos, visto 
que o valor de esfericidade resultantefoi 
extremamente baixo. Mesmo sem comparação 
com a literatura, é possível comparar a 
esfericidade por Stokes com a esfericidade 
obtida por definição, exibida na tabela 4, assim 
verificamos que há pontos errôneos nesta parte 
da análise. 
5 CONCLUSÃO 
Conhecer as partículas e suas 
propriedades características é de fundamental 
importância para a engenharia, visto que essas 
propriedades definem dimensionamentos na 
área, processos industriais e aplicações em 
geral. 
 Os objetivos do trabalho foram atingidos 
em sua maioria, com exceção de alguns dos 
objetivos estabelecidos cuja análise não foi 
realizada. Toda a ausência de dados em 
alguma das tabelas de resultado apresenta a 
mesma justificativa: a falta do procedimento 
de análise. 
Os procedimentos de caracterização de 
partículas são de fácil realização e os cálculos 
não mostram complexidade, desde que os 
dados sejam obtidos e interpretados de forma 
correta. 
 
NOMENCLATURA 
 
Dp - Diâmetro de partícula 
Vp - Volume de partículas 
Np - Número de partículas 
xi - Fração de massa retida 
D - Diâmetro de abertura da peneira 
𝜌𝑝 - Massa específica da partícula 
m1 - Massa da amostra 
ρ𝑏 - Massa específica bulk 
mp - Massa total das partículas 
Vpr - Volume da proveta 
Φ - Esfericidade 
Sp - Área superficial da partícula 
a - maior dimensão da partícula 
b - menor dimensão da partícula 
c - dimensão intermediária da partícula 
Ɛ - Porosidade 
 
 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, G. C. P. de. Caracterização física 
e classificação dos solos. Faculdade de 
engenharia, departamento de transportes. 
Universidade Federal de Juiz de Fora, 2005. 
 
 
 
COUTO, S. M. MAGALHÃES, A. C. 
QUEIROZ, D. M. BASTOS, I. T. Massa 
específica aparente e real e porosidade de 
grãos de café em função do teor de umidade 
Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e 
Ambiental, v.3, n.1, p.61-68, 1999 
 
CREMASCO, M. A. Operações unitárias em 
sistemas particulados ou fluidomecânicos. 
São Paulo: Blucher, 2012. 
 
MARCOS, V. F., CENTURION, J F, 
BEUTLER, A N, Caracterização física e 
química de alguns substratos comerciais. Acta 
Scientiarum. Biological Sciences. Maringá, v. 
27, n. 2, p. 209-214, Abril/Junho 2005 
 
PEÇANHA, R. Sistemas particulados: 
operações unitárias envolvendo partículas e 
fluídos. 1ª Edição – Rio de Janeiro: Elsevier, 
2014. 
 
RIBEIRO, V. S., SOBRAL, M. C. AMEIDA, 
M. M. SILVA, G. F. Propriedades físicas dos 
produtos agrícolas. Revista Brasileira de 
Produtos Agroindustriais. Campina Grande, 
v.4, n.1, p.1-6, 2002 
 
SANTOS, C. C. CANAPPELE, C. BONFIM-
SILVA, E. M. CORDOVA, N. R. M. Massa 
específica e porosidade de grãos pelo método 
de complementação de líquidos. Enciclopédia 
Biosfera, Centro Científico Conhecer, 
Goiânia, v.8, n.15; 2012 
 
Tabela de densidade dos materiais. Disponível 
em:http://www.euroaktion.com.br/Tabela%20
de%20Densidade%20dos%20Materiais.pdf 
 
TALGATTI, M. SUSIN, F. CARVALHO, D. 
E. SANTINI, H. J. Massa específica aparente e 
suas implicações na flexão dinâmica da 
madeira de Hovenia dulcis Thunb. Scientia 
Agraria Paranaensis - Marechal Cândido 
Rondon, v. 16, n. 1, jan./mar., p. 21-26,2017 
 
GUEDES, M. A. MATA, M. E. DUARTE, M. 
E. Caracterização física de grãos de soja 
utilizando-se de processamento digital de 
imagens. Revista Brasileira de Produtos 
Agroindustriais, Campina Grande, v.13, n.3, 
p.279-294, 2011.

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