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DIAGNÓSTICO Fistula – pode ser de origem endodôntica ou periodontal. Pode sentir dor de um dente inferior, mas o causador da dor pode ser um dente superior (sempre do mesmo lado da arcada). Em algumas patologias isso pode ocorrer. Paciente com uma dor que não passa (hipóteses) – abscesso agudo ou pulpite, que são dolorosas. Fazemos um diagnóstico diferencial então. Finalidades do diagnóstico Identificar o dente doente Identificar a doença (saber se o problema endodôntica ou periodontal) Fazer o diagnóstico diferencial Estabelecer a terapêutica (o que faremos pulpotomia, tratamento endodôntico, extração) Estabelecer o prognóstico (qual a chance de tratamento escolhido ter sucesso. Em casos de polpa viva temos um prognóstico melhor de reparo do que quando a polpa está necrosada e com infecção). Anamnese Interrogatório do paciente; História clinica de maneira orientada a saber a queixa que traz o paciente; Queixa principal, historia atual e pregressa; Historia médica; válvulas exemplo, tomaremos um antibiótico antes ou conversar com o médico do paciente antes. Exame físico Inspeção: exame extra e intrabucal dos tecidos moles e duros: assimetria, cor (acinzentado – necrose ou trauma), fistula (vários tamanhos, pode confundir com granula piogênico), ulcerações, hiperplasias, dentes (restauração/cor). Estamos observando. Rastreamento de fistula podemos fazer com um cone de guta percha e introduzimos através da fistula até sentir resistência do mesmo, é um procedimento indolor. Radiografamos para ver se o cone vai em direção da lesão apical do dente. Exploração: Podemos utilizar sonda, cavidades dentárias, bolsas periodontais, trajetos fistulosos, fraturas coronárias e radiculares. Palpação: determina a consistência e textura dos tecidos, aderência, mobilidade e lisura, respostas dolorosas, linfonodos, fase evolutiva de abscessos. Digitação apical dos dentes que estão com suspeita, sempre é bom começar pelo dente que não é suspeito e de forma leve, afim de que gera um desconforto normalmente e sentir que está tocando não é igual a dor. Os fenômenos inflamatórios são de consistência mole, frente ao tumor temos uma palpação endurecida. Flegmão lenhoso – é de origem endodôntica, com falta de drenagem há um endurecimento. Percussão: verificar respostas dolorosas e/ou sonoras. Resposta dolorosa – sentindo vertical como no sentindo horizontal, com o cabo de espelho vamos bater no dente. Se o paciente estiver com uma sintomatologia muito dolorosa, cuidado na percussão. Vertical – tem uma resposta apical, endodôntico. Horizontal – perpendicular ao dente, estamos vendo uma resposta do periodonto do que ápice. Quando o paciente está com muita dor, ele vai sentir nos dois sentidos. Resposta sonora- Exemplo, caso de intrusão na percussão teremos um som metálico (deu exemplo do azulejo quando batemos). Teste de sensibilidade pulpar Em alguns casos de trauma, podemos ter uma resposta negativa, mas sim o dente apresenta vitalidade pulpar. Chamamos de falso negativo. Medicações também pode interferir no resultado, mas ela vai dar um falso negativa para todos os dentes que for aplicado o teste. - Frio (Com spray refrigerante -20)-50,-60 Isolamento relativo, sugador, dente seco. Iniciar nos dentes adjacentes ou homólogos, não deve encostar-se à gengiva ou em outro dente. Aplicar por 1-2 segundos, bolinha de algodão pequena e vamos aplicar bastante spray e vamos pressionar bastante. Quanto mais para cervical melhor. Não demorar a aplicar ao dente. Se o paciente já fez alguma fez, ele pode já achar que está doendo por já conhecer esse teste. Se o dente tiver dor: teremos vitalidade. RESPOSTA PULPAR FRENTE AO FRIO POLPA NORMAL POLPA INFLAMADA Vasoconstrição Vasoconstrição Diminui pressão interna Diminui pressão interna Dor (resposta imediata) Alívio da dor Fibras Delta A- sem dano tecidual são de rápida condução (termorreceptoras para o frio) Estimula a dor (pressão tecidual maior que a pressão intravascular) - Calor Bastão de guta-percha aquecida na lamparina Difícil controle da temperatura Pode causar danos pulpares Quando paciente tem dor espontânea, não sabe identificar qual dente dói podemos lançar mão deste teste, mas a principio usamos o teste de frio. RESPOSTA PULPAR FRENTE AO CALOR POLPA NORMAL POLPA INFLAMADA Vasodilatação Vasodilatação Aumenta pressão interna Aumenta pressão interna Dor (resposta tardia) Dor (resposta imediata) Fibras C estão na parte mais central da polpa (dano tecidual termorreceptoras para o calor) Alterações pulpares: Envelhecimento Fatores etiológicos Bacterianos Toxinas e enzimas associadas à cárie. Fisicos Mecânicos Traumáticos: fraturas coronárias Iatrogênicos: preparo cavitário Patológicos: atricção, abrasão, erosão, raspagem periodontal. Térmicos Calor decorrente de preparos cavitários, materiais restauradores. Preparos sem refrigeração adequada: Pode causar uma pulpite. “atos de fritar a polpa com o seu próprio molho”. Bodecker 11 segundos com refrigeração somente a ar, ou sem refrigeração de contato de uma broca com a dentina em velocidade superior a 50.000 rpm causam dano irreversível à polpa, desintegrando-a por completo. Químicos Ácidos empregados no condicionamento dentinopulpar Materiais oriundos de restaurações de resinas compostas Acidez, absorção de água, geração de calor durante presa, falta de adaptação marginal. Todos esses fatores pode gerar uma agressão da polpa. Resposta pulpar: esclerose dentinária (para proteger a polpa), dentina reparadora, inflamação pulpar. Fatores fisiológicos Alterações dimensionais na cavidade pulpar: Diametro dos túbulos vai diminuir quanto maior a idade. Esclerose dentinária (atrição, abrasão, fraturas e cárie de esmalte) Tratos mortos ( na dentina subjacente à atricção ou cárie, odontoblastos podem morrer, processos degenerar, túbulos abertos contendo debris e espaços) Alterações estruturais da polpa dentária: Celulas: diminuem bem como o citoplasma e as organelas citoplasmáticas (mitocôndrias e retículo endoplasmático rugososo), ou seja, diminuição da atividade celular. Odontoblastos: inatividade e o envelhecimento determinam perda de organelas e redução de tamanho. Fibroblastos: apresentam-se menores, achatados como um fuso e com poucas organelas. Fibras: escassas no tecido jovem, na polpa envelhecida há mais colágeno tanto em feixes ou difusos Vascularização e inervação diminuem Calcificação - Cálculos pulpares Comum em dentes com traumatismo ou polpas normais Dentes com Polpa coronária/radicular 50 anos Exame radiográfico Iremos fazer sempre e ele deve ser de boa qualidade. Exames complementares Solicitaremos se necessário.
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