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Relação de Trabalho e Emprego

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Direito do Trabalho
Relação de trabalho e emprego
Prof. Me Francisco Valério
Relação de trabalho e a EC/45/2004
• Ampliação da competência da justiça do
trabalho para processar e julgar ações
oriundas das relações de trabalho.
• Art. 114, da CF/1988.
• Após a EC/45 passou a justiça do trabalho
julgar qualquer relação de trabalho e não só
relação de emprego. – atua em sentido amplo.
Relação de Trabalho e Emprego
• Relação de trabalho é toda relação jurídica
caracterizada por ter sua prestação essencial
centrada em uma obrigação de labor humano.
• Relação de trabalho é gênero e relação de
emprego é espécie.
Relação de trabalho
Relação de 
emprego
Relação de emprego
• Toda relação de emprego é portanto, uma
relação de trabalho, mas nem toda relação de
trabalho é um relação de emprego.
• A CLT alcança e faz a proteção jurídica
somente os empregados detentores de
subordinação – (relações de emprego).
• Só será empregado o trabalhador que reunir
todos os requisitos essenciais a esta relação.
Requisitos da relação de emprego
• 1.Pessoalidade;
• 2.Subordinação;
• 3.Onerosidade;
• 4.Não eventualidade;
• 5.O empregado não corre o risco do negócio.
“Art. 3º. Considera-se empregado toda pessoa física, que prestar 
serviços de natureza não eventual a empregador, sob dependência
deste e mediante salário.”
1. Pessoa física / Pessoalidade 
• O contrato de emprego é pessoal, indivíduo 
escolhido pelas suas qualificações pessoais.
• Contrato é firmado com pessoa certa e 
determinada.
• Pessoalidade ou caráter intuitu personae.
• A pessoalidade refere-se ao contrato
(empregado) e não ao serviço. O empregador
pode fazer substituição o empregado que não
pode! Atenção!
2. Subordinação 
• Subordinação: imposição de ordem, submissão,
dependência, hierarquia. É o requisito mais
importante da relação de emprego.
• O empregador é dotado de poder diretivo.
• A subordinação varia em grau mínimo e máximo,
dependendo da natureza do trabalho.
• A subordinação adotada no Brasil é a
subordinação jurídica ou hierárquica!!!!!!!!!!!!!!
3. Onerosidade
• Onerosidade significa vantagens recíprocas –
pois o contrato de trabalho é bilateral. Tendo 
duas obrigações na relação de emprego.
EMPREGADO EMPREGADOR
PRESTA SERVIÇOS
PAGA SALÁRIO
4. Não eventualidade
• O trabalhador não eventual é aquele que
trabalha de forma repetida e permanente nas
atividades permanentes da empresa,
integrando seus fins sociais.
• Não eventual, é diferente de contínuo. Ex. se
trabalha todo final de semana na mesma
empresa é empregado não eventual.
NÃO EVENTUALIDADE = HABITUALIDADE = PERMANÊNCIA
5. Risco do negócio do empregador
• Se o empregado corre o risco do negócio, empregado
não será. Veja:
• Se o empregado faz grandes investimentos na
empresa, a relação de emprego pode deixar de existir,
caracterizando-se uma sociedade empresária.
• Diferente do art. 7º, XI, CF que prevê a participação do
empregado nos lucros da empresa.
“Art. 2º. Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite assalaria e dirige a prestação 
pessoal de serviço.” 
Ajenidad/Alheiabilidade/Alienidade
• Significa: a aquisição originária da energia de
trabalho por conta alheia. Isso quer dizer que
a energia desprendida pelo trabalhador,
destina-se a outro que não a ele próprio.
• Não pode ser considerado como requisito
essencial para a relação de emprego, mas
apenas como um princípio que a inspira.
Trabalhadores especiais
• 1. Trabalhador eventual;
• 2. Trabalhador avulso – portuário e não 
portuário.
• 3. Trabalhador autônomo;
• 4. Trabalhador voluntário;
• 5. Representante comercial;
• 6. Trabalhador cooperado;
• 7. Estagiário.
1. Eventual 
• Em regra é um trabalho caracterizado pela
descontinuidade; caráter temporário; não
relacionado com a atividade fim da empresa.
• Faz “bicos”, sem habitualidade.
• Exemplo: um eletricista é chamado para trocar
os fios da universidade, mesmo que o trabalho
demore 3 meses, ele é eventual, pois é um
serviço acidental, não é uma necessidade
permanente da empresa.
2. Avulso
• É uma subespécie do trabalhador eventual. Pois
também oferece sua mão de obra para curtos
períodos de tempos, a distintos tomadores.
• A diferença é que aqui existe a necessária
intermediação do OGMO (Órgão Gestor de Mão
de Obra) ou Sindicato.
• Os avulsos possuem os mesmo direitos dos
empregados permanentes, garantia dada pela CF
– (Art.7º, XXXIV)
Avulso portuário e não portuário
PORTUÁRIO
-Lei nº 12.815/2013 – Art. 40 – trabalho 
de estiva, conferência de carga, vigilância 
de embarcação, será realizado por 
trabalhadores portuários com vínculo 
empregatício e por trabalhadores 
avulsos.
-O operador portuário deve criar o 
OGMO para fazer o controle da mão de 
obra. O OGMO arrecada e repassa aos 
beneficiários os valores devidos pelos 
operadores relativos à remuneração.
-Cabe ao OGMO, recrutar, selecionar, 
treinar, cadastrar, registrar, organizar, 
escalar e REMUNERAR o trabalhador 
portuário.
NÃO PORTUÁRIO
-É o trabalhador avulso não 
intermediado pelo OGMO e sim por 
sindicato da categoria profissional.
-São os trabalhadores avulsos em 
atividades de movimentação e 
mercadorias em geral – Lei 
nº12.023/2009.
-exemplo: carga e descarga de 
mercadoria, limpeza.
3. Autônomo 
• É o trabalhador que explora seu ofício ou
profissão com habitualidade, por conta e risco
próprio, atividade econômica de natureza
urbana, com fins lucrativos ou não.
• Exemplo: taxistas, e os profissionais liberais de
maneira geral que podem possuir curso
superior ou técnico.
4. Trabalhador Voluntário
• É nos termos do art. 1º da lei 9.680/1998
“...atividade não remunerada, prestada por
pessoa física a entidade pública de qualquer
natureza, ou a instituição privada de fins não
lucrativos, que tenha objetos cívicos, culturais,
educacionais, científicos, recreativos ou de
assistência social...”
NÃO EXISTE AQUI INTENÇÃO ONEROSA É SERVIÇO BENEVOLENTE.
5. Representante comercial
• Exerce a representação comercial para realização
de negócios mercantis, de forma autônoma a
pessoa jurídica ou pessoa física, sem relação de
emprego, em caráter não eventual. Lei. 4.886/65
• O representante comercial pode ser um agente
autônomo com modesta capacidade (pessoa
física) ou com grande estrutura (pessoa jurídica).
Não confunde-se com vendedor.
6. Trabalhador Cooperado
• Cooperativa é a associação voluntária de pessoa
que contribuem com seus esforços pessoas e
suas econômicas, a fim de obter para si as
vantagens que o grupamento possa propiciar.
Podem ser de crédito, consumo e produção.
• Não há portanto, relação de emprego entre a
cooperativa e seus cooperados, salvo quando ele
cumular também a função de empregado.
Cooperado é trabalhador autônomo.
7. Estagiário
• Estágio é a modalidade de relação de trabalho 
regulada pela Lei nº 11.788/2008, o art.1º diz:
• O estágio pode ser obrigatório ou não
obrigatório, variando em cada curso. Art. 2º
“Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de 
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que 
estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, 
de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos 
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de 
jovens e adultos.”
Estágio e vínculo de emprego
• O estágio, se regular, não cria vínculo de
emprego com o tomador. Os requisitos para
configuração do estágio lícito - Art.3º da lei.
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no §2o do mesmo 
dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I –matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação 
profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na 
modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a 
instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de 
compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo 
pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, 
comprovado por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por 
menção de aprovação final.
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no 
termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do 
estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Direitos do estagiário:
a) Seguro contra acidentes pessoais – art.9º, IV;
b) Limitação de jornada, que deve ser compatível com as
atividades escolares – art.10.
c) A duração do estágio não pode ser superior a 2 anos,
exceto se for portador de deficiência – art.11.
d) É obrigatória a concessão de auxílio transporte, vedado o
seu desconto. Art.12
e) A concessão de transporte, alimentação e saúde não
configura vínculo de emprego. Art. 12, §1º.
f) Recesso de 30 dias para estágios iguais ou superiores a 1
ano. Art. 13
g) Direito a garantia de segurança e saúde do trabalhador –
Art.14.
Ensino F e M = 4h/d e Ens. Sup. 6h/d
Caso concreto
• 1- Bruna, cozinheira, trabalha pessoalmente em um bar localizado 
no Posto de combustíveis na cidade de Petrolina, três vezes por 
semana cozinhando salgados. O dono do Posto de combustíveis 
pactuou que Bruna receberia o valor de R$ 50,00 (cinquenta) reais 
por dia de trabalho e que o horário em que ela estaria prestando 
serviços seria das 8:00h às 12:00h. O tomador de serviços dá as 
diretrizes do trabalho prestado por Bruna que cumpre as ordens e 
executa o serviço. Analisando o caso concreto apresentado, 
responda aos questionamentos abaixo;
a) Existe entre as partes relação de emprego? Quais os requisitos 
necessários para a configuração da relação de emprego? 
Fundamente.
b) Qual o princípio do direito do trabalho estaria presente nesta 
situação concreta apresentada? 
Múltipla Escolha
Objetiva
• 1- (CESPE) A relação de trabalho autônomo se 
diferencia da relação de emprego 
basicamente pela presença, no tocante à 
relação de emprego, do requisito da:
a) prestação de trabalho por pessoa física;
b) prestação de trabalho por pessoa jurídica;
c)autonomia na prestação de serviços;
d)subordinação na prestação de serviços;
e) onerosidade;

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