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Filosofia e Ética Aleksandra Rodrigues A estrutura do Ato Moral A moral está intrinsecamente ligada à sociedade, assim, só podemos agir moralmente quando estamos nela. Podemos observar que a estrutura do ato moral é composta por: Motivo – o que induz, impulsiona ou algo a ser alcançado; Intenção – o que se pretende alcançá-la; Decisão – a partir do que se pretende, usando o livre arbítrio; Emprego de meios adequados – os meios escolhidos devem ser pensados moralmente; Consequências – como os resultados afetam os demais na sociedade. A Responsabilidade da moral A responsabilidade por nossas ações está ligada ao ato moral. Pois, é a partir dele que o agente será responsabilizado pela realização e consequências do ato praticado. Só podemos, contudo, falar em responsabilidade caso posamos relacioná-la as necessidades e liberdades humanas. Isso por que, um individuo só pode ser responsabilizado quando suas ações possuem caráter consciente e conduta livre. Sendo responsável por seus atos cuja natureza conhece, considerado também as consequências destes. A ignorância das circunstancias, da natureza ou das consequências dos atos humanos autoriza a eximir um individuo em questão não for responsável pela sua ignorância. Essa ignorância está ligada a duas principais influencias a coação EXTERNA (quando o ato é impulsionado por algo ou alguém que pode anular a vontade do agente moral, não restando qualquer atitude no momento da prática). Coação INTERNA (quando o ato se manifesta de forma que o sujeito não pode agir de forma diferente, não manifestando sua vontade). Entramos, portanto em questionamento filosófico: “Até aonde vai nossa liberdade? Se muitas de nossas atitudes pode ser responsabilidade de algo já determinado? Ou seja, determinada por outra pessoa ou instituição?” O determinismo é incompatível com a liberdade, já que de acordo com ele tudo possui uma causa já determinada. E se tudo já teria uma causa nossos atos não dependeriam de nossa vontade, o ato seria o efeito de uma causa, sendo contrario então a ideia de liberdade. Podemos concluir então, que a responsabilidade moral, a liberdade, a necessidade são indissociáveis no ato moral. Juízos morais e princípios morais Um juízo moral é a avaliação de um tipo de ação individual concreta, um principio moral seria a avaliação de uma ação. Os princípios morais podem tomar várias formas. Exemplo: “não se deve roubar” (principio moral), “João não devia ter tirado da carteira do pai o dinheiro do pagamento da casa” (juízo de valor moral). Os princípios morais especificam os tipos de ações que são moralmente aceitáveis ou inaceitáveis, aquilo que a moralidade permite, exige ou proíbe. Por Aleksandra Rodrigues.
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