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aec DISCIPLINA: PARASITOLOGIA CLÍNICA Prof. Me. Akemi Suzuki Cruzio PARASITOSES INTESTINAIS Agentes etiológicos - helmintos ou protozoários pelo menos 1 das fases no aparelho digestivo EPIDEMIOLOGIA Parasitoses intestinais: - Doença mais comum no mundo; - 20% população ancilostomídeos Ascaris lumbricoides; - Problema de saúde pública mundial; - Difícil solução saneamento básico, habitação e educação; - Taxa de infecção crianças da África Sub-Saariana > Ásia > América Latina > Caribe EPIDEMIOLOGIA Helmintos transmitidos pelo solo: - Ancylostoma duodenale - Necator americanos mais prevalentes - Ascaris lumbricoides infecção, ≡ 1/6 população - Trichuris trichiura mundial ETIOLOGIA Agentes mais comuns: PARASITOSES INTESTINAIS HELMINTOS vida livre ou parasitária Filos: 1. Platyhelminthes achatados 2. Nematoda cilíndricos 3. Acanthocephala Ciclo evolutivo: - Bio-helmintos ◦ 1/+ hospedeiros além do ser humano ◦ > platelmintos; HELMINTOS Ciclo evolutivo: - Geo-helmintos ◦ parte do ciclo no solo; ◦ fonte de infecção; ◦ hospedeiro humano; ◦ > nematelmintos. Platyhelminthes - dorsoventralmente achatados; - corpo sólido sem cavidades; - ciclo de vida indireto. HELMINTOS Platyhelminthes, classes: - Cestoda forma de fita; - Digenea trematódeos digenéticos. Hermáfroditas - exceto trematódeos sanguíneos CESTODA - vermes alongados fita; - larva tecido, h. interm.; - achatados corte transversal; - escólex fixação parede intest.; - adulto mm à 20 m; - adulto trato digestivo, h. def.; HELMINTOS CESTODA - escólex < 2mm ◦ extremidade anterior; ◦ fixação; ◦ 4 ventosas; ◦ acúleos algumas espécies coroas de ganchos; ◦ ausência de boca, t. digestivo e sist. vascular; ◦ nutrientes absorvidos pelo ◦ metabólitos eliminados tegumento. HELMINTOS CESTODA - estróbilo ◦ corpo do adulto - proglotes ◦ segmentos do corpo; ◦ formados posterior do escólex; ◦ seg. maduros posterior do estróbilo hermafroditas; ◦ seg. terminais ovos fertilizados fezes TENÍASE Taenia saginata e Taenia solium H. intermediário ◦ Bovino ◦ Suíno ou Javali H. definitivo ◦ Humano Diagnóstico - Pesquisa de ovos - Proglotes grávidas fezes - Escólex TENÍASE Taenia saginata e Taenia solium Diagnóstico - Identificação específica da proglote e do escólex T. saginata - 15 a 30 ramificações uterinas laterais; - escólex 4 ventosas. T. Solium - 7 a 12 ramificações uterinas; - escólex 4 ventosas + 1 coroa central de acúleos Ovos idênticos Casca externa espessa e marrom amarelada; Estrias radias; Embrião hexacanto – 6 acúleos quitinosos 24 TENÍASE Taenia solium Métodos imunológicos para cisticercose: - ELISA e hemaglutinação indireta Taenia saginata e Taenia solium Estágio diagnóstico - Proglotes grávidas podem ser encontradas e diferenciadas; - Radiografia - Tomografia computadorizada cisticerco - Ressonância magnética em tecidos. Taenia saginata e Taenia solium Patologia e sintoma: - maioria assintomático; - dor abdominal; - diarreia; - perda de peso; - eosinofilia moderada; T. solium ovos ingeridos/liberados no trat. intestinal - embriões órgãos ou tec. nervoso ◦ cisticercose ◦ neurocisticercose Tratamento: Adultas niclosamida Cisticercose praziquantel; anticonvulsivantes; cortiscosteróides; cirúrgia. HELMINTOS NEMATODA: - vermes cilíndricos; - redondos corte transversal; - adulto mm à + de 1 m; - sexos distintos; - machos ◦ menores ▪ Geralmente: ◦ extremidade posterior curvada ou enrolada com espículos copulares ▪ Algumas espécies: bolsa copuladora; HELMINTOS NEMATODA: - adultos ▪ Pode possuir: ◦ extremidade anterior ganchos orais dentes cápsula bucal, placas fixação ◦ projeções na parede do corpo sensorial ◦ superfície exterior cutícula, resistência ◦ cordão nervoso sistemas ◦ sistema digestivo internos ◦ órgãos reprodutores completos; - h. definitivo homem fase reprodutora HELMINTOS NEMATODA: - fêmea adulta ovos férteis ou larvas infectantes ◦ ovos ingestão ◦ ovos/larvas desenv. estágio infectante - infecção ◦ ingestão do estágio infectante ◦ penetração da larva ◦ picada por inseto NEMATÓDEOS INTESTINAIS Enterobius vermiculares Nomes da doença - Enterobiose, enterobíase, oxiurose Método de diagnóstico: - Fita de celofane, manhã ovos ou fêmeas adultas - Fêmea região perianal ovos - Ovos ◦ raramente encontrados nas fezes ◦ casca fina e incolor ◦ alongados ◦ achatados em 1 dos lados Enterobius vermiculares Enterobius vermiculares Método de diagnóstico: - Procedimento pela manhã 1. Dobrar as extremidades de 1 fita de celofane transparente ao redor de 1 extremidade de 1 abaixador de língua; 2. Afastar as nádegas e aplicar a superfície da fita, em movimentos de vai e vem, na mucosa perianal; 3. Remover a fita e aplicar contra 1 lâmina, pressionar bem; 4. Examinar a lâmina sob pequeno aumento com pouca intensidade de luz. Obs1.: ovos incolores, por isso necessário Obs2.: necessário 5 preparações negativas, bom foco e contraste da luminosidade em dias sucessivos, para ser descartado Enterobius vermiculares Adultos: - Amadurecem na porção anterior do cólon; - Coloração branco-amarelada; - Presença de asas cefálicas; - Fêmea ◦ 8 a 13 mm; ◦ extremidade posterior reta, longa e afilada - Macho: ◦ 2 a 5 mm ◦ curvatura acentuada extremidade ◦ pequeno espículo posterior ◦◦◦◦◦◦◦ Enterobius vermiculares Patologia e sintomas - Geralmente ◦ assintomático, sem quadro clínico grave ◦ limitado a diminutas ulcerações e leve inflamação - Metade dos sintomas relatam dor abdominal - Sintomas associados à migração ◦ hipersensibilidade forte prurido perianal ◦ náusea leve ou vômito ◦ insônia, irritabilidade ◦ irritação superficial da mucosa intestinal ◦ irritação da vulva Enterobius vermiculares Tratamento - Mebendazol ou pamoato de pirantel - Enemas com água morna - Tratamento da família inteira NEMATÓDEOS INTESTINAIS Trichuris trichiura Nomes da doença - Tricurose, tricuríase, tricocefalose Método de diagnóstico: - Pesquisa e identificação dos ovos fezes - Ovos 10 dias no solo larva ovo infectante ◦ Forma de barril ◦ Embrião não desenv. ◦ Casca interna hialina ◦ Casca externa espessa e dourada ◦ Tampões hialinos, extremidades Trichuris trichiura Adultos: - Porção anterior delgada e afilada; - Porção posterior mais larga; - Intestino ◦ introduzem parte da extremidade anterior na mucosa do ceco e do cólon proximal; - Fêmea ◦ 35 a 50 mm; ◦ extremidade posterior reta e claviforme - Macho: ◦ enrolamento de 360º extremidade ◦ 2 espículos copulares posterior ◦◦◦◦◦◦◦ Trichuris trichiura Patologia e sintomas - Infecções leves, assintomáticas - Infecções pesadas (500-5.000), simulam colite ulcerativa e inflamação intestinal - Superfície do cólon opaca com vermes: ▪ diarreia com sangue e muco ▪ perda de peso e enfraquecimento ▪ dor e sensibilidade abdominal ▪ peristaltismo aumentado e prolapso retal - Infecção crônica pode impedir o crescimento - Fezes com muco e sangue Obs.: Frequentemente infecção dupla com Ascaris Trichuris trichiura Tratamento - Mebendazol NEMATÓDEOS INTESTINAIS Ascaris lumbricoides Nomes da doença - Ascaridiose, ascaridíase, ascaríase Método de diagnóstico: - Pesquisa e identificação de ovos férteis/inférteis nas fezes - Teste de concentração por sedimentação, mais recomendável - ELISA - Ovos 2/3 semanas no solo larva ovo infectante ◦ arredondados ◦ ligeiramente ovais Ascaris lumbricoides Ovo fértil: ◦ Embrião não desenv. ◦ Memb. albuminosa mamilonada, grossa ◦ Casca de quitina castanho-amarelada, grossa Ovo infértil: ◦ Casca fina ◦ Memb. albuminosa espessa ◦ Massa amorfa de protoplasma Huevo decorticado de Ascaris lumbricoides Ascaris lumbricoides Adultos: - Longos e branco-rosados; - Extremidade anterior forma cônica; - Habitam o intestino delgado; - Longevidade – mais de 1 ano; - Infecção ânus, eliminação; - Fêmea ◦ 22-35 cm x 3-6 mm, comp. x diam.; ◦ cauda reta; ◦ postura: 250 mil/dia. - Macho: ◦ 10-31 cm x 2-4 mm, comp. x diam.; ◦ extremamente curvada ◦ 2 espículos copulares cauda. Larva recém eclodida Fêmea adulta Macho adulto Espículos copulares Ascaris lumbricoides Patologia e sintomas - Fase tecidual: ◦ pneumonia, tosse, febre baixa ◦ 30-50% de eosinofilia migração de larvas através dos pulmões ◦ reinfecção, reação semelhante a asma - Fase intestinal: ◦ obstrução do intestino/apêndice pelos vermes adultos - Infecções pesadas: ◦ vômitos e dor abdominal migração ◦ desnutrição protéica em crianças - Complicação pela obstrução e migração enovelamento apêndice, ducto biliar ou fígado Ascaris lumbricoides Patologia e sintomas - Podem sair pelo nariz, boca ou ânus Tratamento - Mebendazol ou pamoato de pirantel - Citrato de piperazina - Levamisol - Corticosteróides, fase pulmonar aguda - Drogas, sonda nasogástrica - Cirurgia NEMATÓDEOS INTESTINAIS Necator americanus e Ancylostoma duodenale Nomes da doença - Ancilostomose, amarelão Método de diagnóstico: - Pesquisa e identificação de ovos nas fezes - Não é possível identificar as espécies pelos ovos - Fezes recém evacuadas ovos embrião imaturo 4-8 células - Fezes 1-2 dias / solo embrião desenv. larval larva rabsitóide larva filarióide pele (infectante) Necator americanus e Ancylostoma duodenale Ovo: ◦ Casca fina, lisa e incolor ◦ 2 a 8 céls clivagem Larva emergindo de ovo Larvas semelhantes Larva rabditóide larva de 1 estágio Larva filarióide - Forma infectante penetra na pele; - Pele circulação linfática e sanguínea pulmões esôfago deglutição - Maturação no intestino 2 semanas; Larva rabditoide Larva filarióide Corte histológico de pulmão com larva de ancilóstomo Ancilóstomo adulto em intestino delgado Adultos: fixação e - Vorazes sugadores de sangue ingestão de sangue - Identificação cápsula bucal e bolsa copuladora do verme adulto - Fêmea: 9-13 mm - Macho: 5-11mm Necator americanus e Ancylostoma duodenale ◦ placas cortantes seminulares ◦ 2 pares de dentes na cav. bucal superior e inferior da boca Necator americanus Presença de espinha caudal Necator americanus e Ancylostoma duodenale Patologia e sintomas - Após repetidas infecções: ◦ “Coceira da terra” prurido alérgico; ◦ Erupções pápulo-vesiculosas e eritematosas. - Migração das larvas através dos pulmões: ◦ Hemorragia intra-alveolar; ◦ Pneumonia leve com tosse, dor de garganta e cabeça e escarros sanguinolentos. - Fase intestinal: ◦ Aguda ( > 5 mil OPG) – enterite, mal estar epigástrico, anorexia, diarreia, dor, anemia, fraqueza, edema, hipoproteinemia, perda de peso e sangue Patologia e sintomas - Fase intestinal: ◦ Crônica ( < 500 OPG) – anemia leve, fraqueza/perda de peso, sintomas gastrointestinais leves e inespecíficos Tratamento outras espécies - Mebendazol ou pamoato de pirantel de larvas de - Terapia de reposição do ferro ancilostomídeos - Pomada tiabendazol para larva migrans cutânea Obs.: demora no exame de fezes leva à eclosão dos ovos confusão com as larvas de Strongyloides NEMATÓDEOS INTESTINAIS Strongyloides stercolaris Nomes da doença - Estrongiloidose e estrongiloidíase Método de diagnóstico: - Pesquisa e identificação de larvas rabditóides nas fezes baixo nº - Presença de ovos ou larvas em fluídos de drenagem duodenal ou cápsulas de entero-test - Larvas no escarro estrongiloidíase disseminada Strongyloides stercolaris Larvas rabditóides: - Podem ser encontradas nas fezes Adultos: - Fêmeas (2-3mm) partenogenéticas submucosa da parte alta do intestino delgado Ovos mucosa eclosão das larvas rabditóides na luz do intestino fezes Larvas solo larvas infectantes filarióides pele intestino Larvas mudas não eliminação ciclo pulmonar penetração na mucosa do cólon autoinfecção bulbo do esôfago Larva rabditóide 76 Larva filarióide Strongyloides stercolaris Patologia e sintomas - Intestino: ◦ Dor abdominal ◦ Anemia variável ◦ Diarreia e constipação ◦ Perda proteica ◦ Vômitos ◦ Intestino edematoso - Pele: ◦ alergia recorrente ◦ erupções eritematosas, papulosas e pruriginosas - Migração das larvas: ◦ sintomas primários pulmonares ◦ pneumonia brônquica verminosa Strongyloides stercolaris Patologia e sintomas - Imunocomprometidos: ◦ Deterioração precoce e morte Tratamento - Tiabendazol - Albendazol - Ivermectina Obs.: larvas não flutuam em solução salina saturada concentração por sedimentação NEMATÓDEOS INTESTINAIS Trichinella spiralis Nomes da doença - Triquinose, triquinelose Método de diagnóstico: - Identificação de larvas encistadas em biópsia do músculo - Teste sorológico ELISA positivo após 3-4 semanas - Histórico de: * ingestão de carne de porco/urso * edema periorbital bilateral * febre * eosinofilia crescente * dor muscular Trichinella spiralis Adultos: longevidade: 2-3 semanas - Machos (1,5 mm) várias centenas de larvas - Fêmeas (3,5 mm) submucosa larvas corrente sanguínea tec. muscular estriado Modo de infecção: - Ingestão de carne mal cozida de porco, cervo, urso, morsa, etc, contendo larvas encistadas - Carne mal cozida larvas intestino 1 semana adultos - Fêmeas larvas vênulas e vasos linfáticos 2 semanas disseminação músc. estriado/outros Trichinella spiralis Modo de infecção: - larvas tec. muscular cisto e calcificação Patologia e sintomas - Fase intestinal: ◦ intestino delgado – edema e inflamação ◦ dor abdominal ◦ náusea ◦ diarréia ◦ vômitos ◦ dor de cabeça e febre - Fase de migração: ◦ febre alta ◦ tosse ◦ visão manchada ◦ dor pleural ◦ edema na face e olhos ◦ eosinofilia Trichinella spiralis Patologia e sintomas - Fase muscular: ◦ inflamação local aguda ◦ fraqueza ◦ edema e dor muscular ◦ fadiga - Lesões focais: ◦ edema periorbital ◦ erupções cutâneas ◦ hemorragias Tratamento - Infecção benigna: - Infecção maligna: ◦ repouso ◦ prednisona ◦ analgésicos ◦ tiabendazol ◦ antipiréticos PROTOZOÁRIOS PARASITOSES INTESTINAIS Protozoários: - Seres unicelulares; - Eucariontes; - Reino protista; - Sub-reino protozoa. Morfologia: - variações fase evolutiva e o meio - Esféricos, ovais ou alongados; - Ciliados; - Flagelados; - Ausência de organela locomotora. PROTOZOÁRIOS Fases: - Trofozoíto forma ativa; - Cisto e oocisto formas de resistência ◦ cisto tecido ou fezes ◦ oocisto fezes PROTOZOÁRIOS Giardia lamblia Nomes da doença - Giardíase Método de diagnóstico: - Pesquisa e identificação de trofozoítas ou cistos nas fezes ou conteúdo duodenal - Métodos imunológicos: ◦ Detecção de antígenos pelo ELISA ◦ Biópsia duodenal com a identificação de trofozoítas – raro Recomendação para diagnóstico 1. Pelo menos 3 amostras devem ser examinadas 2. Um esfregaço corado de cada amostra deve ser examinado PROTOZOÁRIOS Recomendação para diagnóstico 3. Coletar amostra de muco para examinar presença de parasitas Estágio diagnóstico - trofozoítas: ◦ multiplicam-se assexuadamente no intestino delgado ◦ fezes moles/líquidas - cistos infectantes: ◦ resistentes ◦ eliminados nas fezes PROTOZOÁRIOS Trofozoítas - Simetria bilateral - Achatamento dorso-ventral - 2 núcleos ovais anteriormente - 1 disco ventral grande - 1 corpo mediano curvado posteriormente - 4 pares de flagelos Cisto - Forma infectante encontrada no ambiente - 1 cisto ingerido 2 trofozoítos, duodeno - Formato oval - 4 núcleos PROTOZOÁRIOS Cisto Núcleos Membrana cística Axonemas Trofozoíta Ventosa discoide na superfície ventral Núcleos Corpos medianos Flagelos Axonemas PROTOZOÁRIOS Patologia e sintomas - Dor abdominal - Diarréia de odor fétido - Gases fétidos: “erupção púrpura” com cheiro de ovo podre - Irritação mecânica da mucosa intestinal - Síndrome da má absorção, infecções pesadas Tratamento - Quinacrina - Metronidazol ou furazolidona PROTOZOÁRIOS Entamoeba histolytica Nomes da doença - Amebíase Método de diagnóstico: - Pesquisa e identificação de trofozoítas ou cistos nas fezes ou na mucosa intestinal - Aspirados ou raspados endoscopia ou proctoscopia - Aspirados de abcesso ou biópsia de tecidos PROTOZOÁRIOS Estágio diagnóstico - trofozoítas: ◦ multiplicam-se assexuadamente no intestino grosso ◦ fezes moles/líquidas - cistos infectantes: ◦ resistentes ◦ eliminados nas fezes PROTOZOÁRIOS Cistos - Forma infectante; - Esférico/oval; - 4 núcleos; - Resistentes a condições ambientais hostis ex.: cloro, acidez gástrica, enzimas digestivas; - Mortos por aquecimento a 550C. Trofozoítas - Uninucleado e móveis (pseudópodes); - Colonizam o lúmen do intestino grosso; - Podem invadir o revestimento mucoso; e acometer fígado, pulmão, pele e cérebro. PROTOZOÁRIOS Cisto cariossoma Corpo cromatóide Grânilos de cromatina Núcleo Memb. cística Trofozoíta citoplasma cariossoma núcleo PROTOZOÁRIOS Patologia e sintomas - Assintomática/leve desconforto abdominal - Mal estar - Diarreia alternada com constipação - Aguda: ◦ disenteria sanguinolenta ◦ febre - Invasão da mucosa intestinal (2 a 8%) - Hepatite amebiana: ◦ hepatomegalia ◦ febre ◦ calafrios ◦leucocitose Tratamento - Quinacrina - Metronidazol ou furazolidona PROTOZOÁRIOS Tratamento - Formas intestinais: ◦ Secnidazol - Formas graves: a) amebíase intestinal sintomática ou extra intestinal ◦ Metronidazol - Formas extra intestinais: ◦ Tinidazol - Formas leves ou assintomáticas: ◦ Teclozam ◦ Podem ser necessários a aspiração do abcesso
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