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Direito do Trabalho - extinção do contrato de trabalho I

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157
Extinção do contrato 
de trabalho II
Extinção do contrato de trabalho
Extinção do contrato por iniciativa de 
ambas as partes
Acordo entre as partes
Cessa o contrato amigavelmente por iniciativa de ambas as partes, em-
pregado e empregador, através do acordo ou da transação, é o que chama-
mos de distrato. As próprias partes estabelecerão quais serão as formas e 
consequências do rompimento do vínculo empregatício. Contudo, vale 
lembrar que o empregado poderá transacionar todas as verbas trabalhistas, 
salvo férias vencidas e salários, contudo, com o acordo, não será permitido o 
levantamento dos depósitos do FGTS (Lei 8.036/90, art. 20).
Culpa recíproca
Quando ambas as partes cometem faltas graves reciprocamente, a falta 
do empregado está no artigo 482 da CLT e a do empregador no artigo 483 
da CLT. Pelo artigo cuja gravidade dos atos torna impossível a continuação 
da relação empregatícia, ocorre a extinção do contrato de trabalho por culpa 
recíproca, por exemplo, quando ocorre a troca de tapas e insultos entre o 
empregado e o empregador.
Entretanto, sua existência é prevista em nossa legislação trabalhista, fato 
que nos permite analisar a matéria, inclusive na forma de sua indenização, 
sendo que no caso de ocorrência da culpa recíproca (CLT, art. 484), o em-
pregado receberá metade do valor que teria direito, ou seja, 50% do aviso 
prévio, 13.º salário e férias proporcionais com 1/3 constitucional em conso-
nância à Súmula 14 do TST.
Este material é parte integrante do acervo do IESDE BRASIL S.A., 
mais informações www.iesde.com.br
158
Extinção do contrato de trabalho II
Em relação ao FGTS, ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por 
parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada 
do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês 
da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhi-
do, sem prejuízo das cominações legais. Contudo, quando ocorrer despedi-
da por culpa recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, 
o percentual de 40% passará a ser metade, isto é, será de 20% (Lei 8.036/90, 
art. 20, I). O mesmo ocorrendo em relação à extinção do contrato de trabalho 
por iniciativa de ambas as partes, com a diferença de que nesta modalidade, 
as verbas que não seriam devidas pelo empregador no caso de culpa recí-
proca, serão objeto de transação pelas partes.
Jurisprudência
PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES PELOS EMPREGADOS EM RAZÃO DE PROTESTO - 
GREVE NÃO FORMALIZADA - EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO POR CULPA 
RECÍPROCA - Não está caracterizada a justa causa alegada pela reclamada, pois que a 
premissa fática que a embasa - agitação e coação dos demais colegas - restou infirmada 
pela prova testemunhal, da qual se extrai, em seu conjunto, que a manifestação foi pacífica 
e a adesão dos demais trabalhadores foi espontânea. A gradação pedagógica impunha-
-se, pois a falta por si só não era capaz de ensejar a penalidade máxima. De outro lado, 
os empregados foram imprudentes ao tomarem, como primeira atitude, a paralisação 
das atividades de um número significativo de trabalhadores para a discussão acerca da 
medição ou do preço da cana, ainda mais em se considerando que há uma comissão de 
empregados que acompanha a pesagem, conforme também relataram as testemunhas. 
O direito de greve é assegurado aos trabalhadores (art. 9.º da CR/88), mas não é absoluto, 
e deve ser exercido nos limites que a própria Constituição impõe, quando diz que cabe 
ao sindicato a defesa da categoria (art. 8.º, III). Assim, para que a greve seja legal, têm de 
estar presentes os requisitos da Lei 7.783/89, principalmente no que toca à aprovação 
do movimento pela assembleia geral, depois de frustrada a negociação, sob pena de ser 
considerado abusivo (art. 14 daquele diploma). Qualquer interpretação que se faça destes 
dispositivos não pode levar à sobreposição do interesse individual sobre o interesse 
público, conforme o cânone encerrado no art. 8.º da CLT. Portanto, a solução da culpa 
recíproca (art. 484/CLT) é adequada ao caso em exame, punindo as partes na medida da 
sua falta. (TRT 3.ª Região. 3.ª Turma. RO – 01160-2004-063-03-00-4. Relatora Juíza Maria 
Cristina Diniz Caixeta. Data: 26/02/2005).
Extinção do contrato de trabalho por 
desaparecimento dos sujeitos
Morte do empregador (pessoa física)
Ficando encerrada a atividade do empreendimento em razão da morte do 
empregador individual, o contrato se extingue e os direitos são os mesmos 
da rescisão sem justa causa. É o que dispõe o artigo 483, §2.º da CLT:
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Extinção do contrato de trabalho II
159
Art. 483. [...]
§2.° No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao 
empregado rescindir o contrato de trabalho.
O empregado fará jus ao saldo salarial, férias proporcionais e vencidas 
com 1/3 constitucional e será autorizado o levantamento do FGTS.
Se o herdeiro der continuidade ao negócio, é facultado ao empregado 
rescindir o contrato, caso em que não terá que dar aviso prévio.
Morte do empregado
Trata-se de rescisão equivalente ao pedido de demissão, com a diferença 
da que houve a morte do obreiro. Como este não poderá ser substituído, o 
contrato será extinto.
Os valores a receber cabem aos herdeiros, mediante alvará judicial, inde-
pendente de inventário ou arrolamento, com a possibilidade de levantar o 
valor depositado no FGTS durante a vigência contratual (Lei 8.036/90, art. 
20, IV) e do PIS/PASEP, tendo direito ao saldo de salário correspondente aos 
dias trabalhados e ainda não pagos, 13.º salário proporcional, férias vencidas 
e proporcionais (se tiver) acrescidas de 1/3 constitucional, todavia, os herdei-
ros não farão jus ao aviso prévio e à indenização de 40%.
No que se refere aos créditos trabalhistas, deve-se respeitar a ordem 
sucessória. Primeiramente os dependentes habilitados em cotas iguais, e, 
depois os sucessores até os colaterais, nos termos da lei civil, sendo excluídos 
os entes estatais, e por fim, na ausência de sucessores, o crédito reverterá aos 
fundos sociais, ou seja, o FGTS, PIS/PASEP e a Previdência Social (Lei 6.858/80, 
art. 1.º, §§ 1.º e 2.º e art. 2.º, parágrafo único).
Extinção (fechamento) da empresa
A rescisão ocorre nos mesmos termos da dispensa sem justa causa feita 
pelo empregador, uma vez que não foi o empregado que deu causa à cessa-
ção do contrato, devendo, pois, receber todas as verbas, tais como, saldo de 
salário, aviso prévio (trabalhado ou indenizado), 13.º salário, férias propor-
cionais e vencidas com 1/3 constitucional, FGTS e multa de 40%, podendo, 
inclusive, levantar o FGTS (Lei 8.036/90, art. 20, II).
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160
Extinção do contrato de trabalho II
Extinção do contrato por motivo de 
força maior ou caso fortuito
Prefacialmente, cabe esclarecer que, caso fortuito é um fato imprevisível, 
enquanto a força maior é um fato imprevisível e inevitável em relação à vonta-
de do empregador, por exemplo, um incêndio, inundação, terremoto e outros. 
O empregador não pode ter concorrido, direta ou indiretamente para a ocor-
rência do motivo alegado (CLT, art. 501).
Na modalidade em análise, o empregador não fica isento do pagamento 
das verbas rescisórias, entretanto, será devido pela metade. De acordo com 
o que estabelece o artigo 502 da CLT, receberá aviso prévio, saldo de salário, 
férias vencidas e proporcionais, acrescidas de 1/3, 13.º salário proporcional, 
levantamento do FGTS (Lei 8.036/90, art. 20, I) cujo valor depositado deve ser 
acrescido de multa reduzida pela metade (20%) conforme artigo 502, incisos 
II e III da CLT.
Falência
Com a falência poderá ocorrer a rescisãodo contrato de trabalho, uma 
vez que há a cessação da atividade laboral da empresa, o não cumprimento 
das obrigações e a manifestação de vontade do síndico.
O crédito trabalhista é o primeiro a receber no juízo falimentar, no entan-
to, se os valores forem ilíquidos, deverá haver uma ação trabalhista para que, 
após o trânsito em julgado, haja um título executivo.
O empregado terá direito ao percebimento de todas as verbas rescisórias, 
quais sejam, saldo de salário, aviso prévio, 13.º salário, férias vencidas e pro-
porcionais com 1/3 constitucional, saque do FGTS e a indenização de 40%.
Extinto automaticamente o vínculo empregatício com a cessação das 
atividades da empresa, os salários são devidos até a data da extinção (TST, 
Súmula 173).
Nessa seara, vale comentar que os contratos bilaterais não se resolvem 
pela falência, e podem ser cumpridos pelo administrador judicial se o cum-
primento reduzir ou evitar o aumento do passivo da massa falida, ou for ne-
cessária a manutenção e preservação de seus ativos, mediante autorização 
do Comitê de Credores (Lei 11.101/2005, art. 117).
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Extinção do contrato de trabalho II
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Factum principis (fato do príncipe)
Diante da ocorrência do factum principis, isto é, a paralisação temporária 
ou definitiva do trabalho motivada por ato de autoridade municipal, esta-
dual ou federal ou pela promulgação de lei, ou resolução que impossibilite 
a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização que 
ficará a cargo do governo responsável (CLT, art. 486).
Cumpre esclarecer que o empregado terá direito ao percebimento de todos os 
direitos previstos pela dispensa sem justa causa, contudo ficará a cargo do Poder 
Público o pagamento das indenizações como, por exemplo, a multa do FGTS. O 
restante do pagamento das verbas rescisórias é encargo do empregador.
Jurisprudência
AGRAVO DE PETIÇÃO. FACTUM PRINCIPIS NÃO CONFIGURADO. CUMPRIMENTO DE 
PARCELA DE ACORDO INADIMPLIDO. CRÉDITO CONSTITUÍDO ANTERIORMENTE 
À INTERVENÇÃO PELA PREFEITURA DE PRAIA GRANDE, QUE DEVE ARCAR COM A 
RESPONSABILIDADE PELO PAGAMENTO. 1. A caracterização do chamado “fato do 
príncipe” somente se verifica na ocorrência de circunstância imprevisível, como ocorreu 
nos presentes autos, onde o Poder Executivo determinou intervenção, por Órgão ligado à 
Prefeitura, na gerência e administração da executada. 2. Quando da promulgação da lei, 
a trabalhadora já tinha crédito constituído a ser satisfeito através dos recursos financeiros 
destinados à saúde, repassados pelo Poder Público ao Hospital. Cabe, portanto, à Prefeitura 
responder pela quitação do débito. (TRT 2.ª Região. 11.ª Turma. AP01 -00151-2004-402-
02-00. Relator Carlos Francisco Berardo. Data: 06/02/2007).
FACTUM PRINCIPIS. CARACTERIZAÇÃO. Impondo o poder público a paralisação das 
atividades do empregador, através de decreto de desapropriação, declaratório como de 
utilidade pública o único imóvel onde este desenvolvia suas atividades, e constatando-
-se ainda, que a finalidade social do empregador era especificamente aquela para qual 
se tornou inviabilizada, e não havendo notícia nos autos, ainda, da intercorrência da 
possibilidade de manutenção destas mesmas atividades mesmo que em outra localidade, 
tem-se como caracterizada a figura do art. 486/CLT. (TRT 3.ª Região. 5.ª Turma. RO – 00481-
2005-061-03-00-0. Relator Emerson José Alves Lage. Data: 04-05-2006).
Extinção de contrato por prazo determinado
Rescisão antecipada do contrato por 
prazo determinado
Término do contrato a prazo é a extinção da relação de emprego antes 
de atingir o termo final ajustado pelas partes. O empregado receberá uma 
indenização equivalente ao salário pela metade, sendo autorizado o levan-
tamento do FGTS, a multa de 40%, direito ao saldo de salário, férias vencidas 
e proporcionais e 13.º salário, contudo não há o direito ao aviso prévio.
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Extinção do contrato de trabalho II
Extinção antecipada por vontade do empregado
De acordo com o artigo 480 da CLT, havendo termo estipulado, o em-
pregado não poderá se desligar do contrato sem justa causa, sob pena de 
ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe re-
sultarem. Essa indenização, não poderá exceder àquela a que teria direito o 
empregado em idênticas condições.
Será devido ao empregado o saldo de salário, as férias vencidas e propor-
cionais (se mais de um ano de casa), e o 13.º salário.
Cessação do contrato por prazo determinado
Nesta situação, onde extinguiu o contrato de trabalho em razão do termo, 
o funcionário recebe o saldo salarial, férias proporcionais com 1/3 constitu-
cional e o 13.º salário proporcional, além de autorizado o levantamento do 
FGTS, inclusive para os temporários (Lei 8.036/90, art. 20, IX). Não há o direito 
ao aviso prévio e nem à indenização de 40% do FGTS, vez que a iniciativa do 
rompimento não é do empregador.
Em consonância com o artigo 479 da CLT, nos contratos que tenham 
termo estipulado, o empregador que, sem justa causa despedir o emprega-
do, obriga-se a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remunera-
ção a que teria direito até o termo do contrato.
Jurisprudência
INDENIZAÇÃO DE 40% E FGTS. PRINCIPAL E ACESSÓRIO. A relação existente entre a 
indenização de 40% do FGTS e os depósitos do fundo não é exatamente de principal e de 
acessório, mas a primeira é proveniente da dispensa sem justa causa do empregado (§1.º 
do artigo 18 da Lei 8.036). Quando o empregado pede demissão ou aposentadoria ou 
na hipótese de cessação do contrato de trabalho de prazo determinado não há direito à 
indenização de 40%, embora o FGTS seja devido sobre as verbas salariais. Isso mostra que 
não existe relação de principal e acessório entre a indenização de 40% e os depósitos do 
FGTS. São direitos interligados, mas de certa forma autônomos. (TRT 2.ª Região. 2.ª Turma. 
RO01 – 00611-2003-073-02-00. Relator Sérgio Pinto Martins. Data: 30/08/2005).
Extinção antecipada por justa causa do empregado
Nesta hipótese o empregado terá direito apenas ao saldo de salário e às 
férias vencidas.
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Extinção do contrato de trabalho II
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Extinção antecipada com cláusula assecuratória
Nos contratos que tenham termo estipulado, que contenham cláusula 
assecuratória do direito recíproco de rescisão antes do termo ajustado, apli-
cam-se os princípios que regem a rescisão por prazo indeterminado (CLT, art. 
481), além do aviso prévio (TST, Súmula 163).
Homologação da rescisão contratual
Para a prova da quitação e efeito liberatório, todas as rescisões contratu-
ais cujo contrato durou mais de um ano (ou prazo menor), devem ser leva-
dos para homologação no sindicato da categoria profissional ou órgão local 
do Ministério do Trabalho, ou Ministério Público, defensor público ou Juiz de 
paz, nesta ordem de preferência (CLT, art. 477, §1.º). Se o empregado tiver 
menos de um ano de casa, a rescisão poderá ser realizada no próprio estabe-
lecimento empresarial mediante a apresentação de recibo de quitação.
Quando não existir na localidade, nenhum dos órgãos previstos no referi-
do artigo, a assistência será prestada pelo representante do Ministério Públi-
co ou, onde houver, pelo Defensor Público e, na falta ou impedimento destes, 
pelo Juiz de Paz, conforme disposição expressa no artigo 477, §3.º da CLT.
Nos processos perante a Justiça do Trabalho, constituem privilégio da 
União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e das autarquias ou 
fundações de direito público federais, estaduais ou municipais que não ex-
plorem atividade econômica, apresunção de validade dos recibos de quita-
ção ou pedidos de demissão de seus empregados ainda que não homologa-
dos nem submetidos à assistência mencionada nos parágrafos 1.º ao 3.º do 
artigo 477 da CLT (Decreto 779/69, art. 1.º).
O pagamento será devido no próprio ato da homologação em dinheiro 
ou cheque visado, entretanto, o pagamento das verbas rescisórias do anal-
fabeto deve ser feito necessariamente em dinheiro. Qualquer compensação 
no pagamento, no ato da homologação, não poderá exceder o equivalente 
a um mês de remuneração do empregado (CLT, art. 477, §§ 4.º e 5.º). O ins-
trumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou 
forma de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada 
parcela paga ao empregado e discriminado seu valor, sendo válida a quita-
ção, apenas, relativamente às mesmas parcelas (CLT, art. 477, §2.º).
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164
Extinção do contrato de trabalho II
Em relação ao empregado estável, só será válido quando realizado com 
a assistência do respectivo sindicato e, se não houver, perante autoridade 
local competente do Ministério do Trabalho ou da Justiça do Trabalho (CLT, 
art. 500).
Assevera a Súmula 330 do TST que
Súmula 330. Quitação. Validade. A quitação passada pelo empregado, com assistência 
de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos 
exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas 
expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao 
valor dado à parcela ou parcelas impugnadas.
I - A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação e, 
consequentemente, seus reflexos em outras parcelas, ainda que estas constem desse 
recibo.
II - Quanto a direitos que deveriam ter sido satisfeitos durante a vigência do contrato de 
trabalho, a quitação é válida em relação ao período expressamente consignado no recibo 
de quitação.
Prazo para quitação das verbas rescisórias
As parcelas da rescisão contratual ou do termo de quitação do contra-
to devem ser pagas até o 1.º dia útil após o encerramento do contrato. As 
verbas rescisórias devem ser pagas até o 10.º dia da data da notificação da 
demissão quando da ausência do aviso prévio, sua indenização ou dispensa 
de seu cumprimento (CLT, art. 477, §6.º).
A inobservância do disposto no §6.º sujeitará o infrator à multa de 160 
BTNs, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do em-
pregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo 
índice de variação do BNT, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador 
der causa à mora, de acordo com o §8.º do artigo 477 da CLT.
Vaticina a Súmula 388 do TST:
Súmula 388. Massa falida. Arts. 467 e 477 da CLT. Inaplicabilidade. A Massa falida não 
se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do §8.º do artigo 477, ambos da CLT.
Seguro-desemprego
O seguro-desemprego ou salário-desemprego regido pelas Leis 7.998/90 
e 8.900/94, é um benefício temporário para o trabalhador demitido sem 
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Extinção do contrato de trabalho II
165
justa causa, que tem por finalidade prover assistência financeira temporária 
ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, in-
clusive a indireta; ao pescador artesanal no período de proibição da pesca, 
e auxiliar os trabalhadores na busca de emprego, promovendo, para tanto, 
ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional.
Para o empregado ter direito ao seguro-desemprego é necessário que 
se encontre em situação de “desemprego involuntário”, conforme redação 
clara do artigo 7.º, inciso II da CF. A perda do posto de trabalho deve resultar 
em ato pelo qual o trabalhador não tenha concorrido, ou, quando vencido o 
contrato de prazo determinado.
O trabalhador tem o prazo do 7.º ao 120.º dia após a data da sua demis-
são para fazer o respectivo requerimento. Para tanto, no ato da dispensa, 
o empregador é obrigado a fornecer ao ex-empregado o Requerimento de 
Seguro-Desemprego (RSD) devidamente preenchido, com a Comunicação 
de Dispensa (CD), onde deverão constar os dados necessários para o traba-
lhador se habilitar ao recebimento do seguro-desemprego.
O trabalhador poderá requerer o seguro-desemprego nas agências cre-
denciadas da Caixa Econômica Federal ou nos postos de atendimento das 
Superintendências Regionais de Trabalho, ou do Sistema Nacional de Em-
prego (SINE).
De acordo com o artigo 3.º, da Lei 7.998/90, são estabelecidas as situa-
ções cabíveis para se receber o seguro-desemprego, como segue.
Desemprego involuntário, oriundo da dispensa sem justa causa. �
Ter recebido salário, de um ou mais empregadores, nos seis meses �
imediatamente anteriores à dispensa.
Não ter recebido seguro-desemprego nos últimos 16 meses. �
Ter exercido relação de emprego por, no mínimo, 15 meses nos últi- �
mos 24 meses, ou exercido atividade reconhecida como autônoma 
neste mesmo período.
Não estar em gozo de benefício previdenciário de prestação continu- �
ada, salvo auxílio acidentário, auxílio suplementar e o abono de per-
manência.
Não possuir renda própria para garantir o seu sustento e o de sua família. �
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166
Extinção do contrato de trabalho II
De acordo com o artigo 5.º da Lei 7.998/90,
Art. 5.º O valor do benefício será fixado em Bônus do Tesouro Nacional (BTN), devendo ser 
calculado segundo 3 (três) faixas salariais, observados os seguintes critérios:
I - até 300 (trezentos) BTN, multiplicar-se-á o salário médio dos últimos 3 (três) meses pelo 
fator 0,8 (oito décimos);
II - de 300 (trezentos) a 500 (quinhentos) BTN aplicar-se-á, até o limite do inciso anterior, a 
regra nele contida e, no que exceder, o fator 0,5 (cinco décimos);
III - acima de 500 (quinhentos) BTN, o valor do benefício será igual a 340 (trezentos e 
quarenta) BTN.
[...]
§2.º O valor do benefício não poderá ser inferior ao valor do salário mínimo.
Para se estabelecer a quantidade do número de parcelas mensais a serem 
pagas ao trabalhador, deverá ser observado o tempo de serviço nos 36 meses 
que antecederam a data da dispensa:
De 6 a 11 meses de trabalho – receberá 03 parcelas. �
De 12 a 23 meses de trabalho – receberá 04 parcelas. �
De 24 meses de trabalho em diante – receberá 05 parcelas. �
Importante ressaltar que no caso de morte do beneficiário, os descen-
dentes terão direito apenas às parcelas vencidas, visto que o seguro-desem-
prego é de caráter pessoal e intransferível.
A Lei 10.208/2001, assegurou esse direito também aos domésticos, con-
tudo, impende destacar que trata de regra discriminatória, pois o legislador 
vinculou o direito ao recebimento do seguro-desemprego, ao recolhimento, 
pelo empregador, dos percentuais mensais relativos ao FGTS. Assim, como 
este é facultativo, não havendo estes depósitos mensais, o doméstico não 
terá direito ao seguro desemprego. O doméstico perceberá três parcelas no 
valor de um salário mínimo.
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Extinção do contrato de trabalho II
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O trabalhador resgatado da condição análoga à de escravo, em decorrên-
cia de ação de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, perceberá 
três parcelas no valor de um salário mínimo.
Nos termos da Lei 10.779/2003, o pescador artesanal, que labora em 
regime de economia familiar, perceberá um salário mínimo por mês, prazo 
este fixado pelo IBAMA.
A suspensão do seguro-desemprego ocorrerá quando o trabalhador for 
admitido em novoemprego, como também no caso de recebimento de be-
nefício previdenciário de prestação continuada, exceto o auxílio-acidente, 
auxílio-suplementar e abono de permanência.
Haverá o cancelamento da concessão do seguro-desemprego ao empre-
gado, quando houver:
a recusa do desempregado a novo emprego condizente com sua qua- �
lificação e salário anterior;
diante de falsidade de informações para a sua concessão; �
na prática de fraude para a percepção do benefício; �
com a morte do segurado. �
Contudo, vale ressaltar que, exceto no caso de morte, em todas as situa-
ções acima expostas, o trabalhador perderá por dois anos o direito de rece-
ber novo seguro-desemprego quando tais infrações forem percebidas. Em 
caso de reincidência, o prazo será dobrado e terá que devolver o valor já 
recebido quando se constatar fraude, além de arcar com as consequências 
penais, que será realizada com a devida condenação criminal.
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Extinção do contrato de trabalho II
Quadro sinótico
EXTINÇÃO DO CONTRATO POR 
INICIATIVA DO EMPREGADOR
EXTINÇÃO DO CONTRATO POR 
INICIATIVA DO EMPREGADO
EXTINÇÃO DO CONTRATO POR 
INICIATIVA DE AMBAS AS PARTES
EXTINÇÃO DO CONTRATO 
POR DESAPARECIMENTO DOS 
SUJEITOS
EXTINÇÃO DO CONTRATO POR 
PRAZO DETERMINADO
EXTINÇÃO DO CONTRATO POR 
MOTIVO DE FORÇA MAIOR OU 
CASO FORTUITO
FALÊNCIA
FACTUM PRINCIPIS
- Dispensa arbitrária ou sem justa causa
- Dispensa com justa causa
- Pedido de demissão
- Rescisão indireta
- Aposentadoria espontânea
- Culpa recíproca
- Acordo entre as partes
- Morte do empregador (pessoa física)
- Morte do empregado
- Extinção da empresa
- Rescisão antecipada do contrato por prazo determinado
- Extinção antecipada por vontade do empregado
- Cessação do contrato por prazo determinado
- Extinção antecipada por justa causa do empregado
- Extinção antecipada com cláusula assecuratória
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Extinção do contrato de trabalho II
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ART 482 DA CLT
JUSTA CAUSA DO EMPREGADO
- Ato de improbidade
- Incontinência de conduta ou mau procedimento
- Negociação habitual
- Condenação criminal
- Desídia funcional
- Embriaguez habitual ou em serviço
- Violação de segredo da empresa
- Indisciplina e insubordinação
- Abandono de emprego
- Ato lesivo da honra ou da boa fama praticado em serviço contra qualquer 
pessoa, ou ainda, ofensa física, exceto legítima defesa, própria ou de ou-
trem
- Ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o 
empregador e superiores hierárquicos
- Prática constante de jogos de azar
- Atos atentatórios à segurança nacional
OUTRAS HIPÓTESES:
- Bancário (CLT, art. 158, parágrafo único)
- EPI (CLT, art. 240)
- Aprendiz (CLT, art. 433, II)
- Vale-transporte (Decreto 95.247/87, art. 7.º, §3.º)
- Forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrá-
rios aos bons costumes, ou alheios ao contrato
- For tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com 
rigor excessivo
- Correr perigo manifesto de mal considerável
- Não cumprir o empregador as condições do contrato
- Praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoa de sua 
família, ato lesivo à honra e boa fama
- O empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em 
caso de legítima defesa, própria ou de outrem
- O empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de 
forma a afetar sensivelmente a importância dos salários
ARTIGO 483 DA CLT
JUSTA CAUSA DO EMPREGADOR
Atividades de aplicação
1. (FCC) O contrato de trabalho de Ana foi extinto com o reconhecimento 
da culpa recíproca entre as partes pela Justiça do Trabalho. O contrato 
de trabalho de João foi extinto por força maior, também reconhecida 
pela Justiça do Trabalho. Nesses casos, com relação ao FGTS, a empre-
sa empregadora de Ana e a de João pagarão multa de
a) 40% do valor dos depósitos, sendo permitido que ambos saquem 
a conta vinculada.
b) 20% e 40%, respectivamente, mas somente Ana poderá sacar a 
conta vinculada.
c) 40% e 20%, respectivamente, sendo permitido que ambos saquem 
a conta vinculada.
d) 20% do valor dos depósitos, sendo permitido que ambos saquem 
a conta vinculada.
e) 20% e 40%, respectivamente, mas somente João poderá sacar a 
conta vinculada.
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Extinção do contrato de trabalho II
2. (FCC) Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de traba-
lho, o empregado
a) terá direito a 50% do valor do aviso prévio, do décimo terceiro sa-
lário e das férias proporcionais.
b) não terá direito a qualquer verba rescisória por ter contribuído 
para a rescisão de seu contrato de trabalho.
c) terá direito a 50% do valor do aviso prévio e a integralidade do 
décimo terceiro salário e das férias proporcionais.
d) terá direito a integralidade do valor do aviso prévio e a 50% do 
décimo terceiro salário e das férias proporcionais.
e) terá direito a integralidade do décimo terceiro salário e das férias 
proporcionais, apenas.
3. (FCC) Desativada a empresa em razão de ato de desapropriação e, em 
consequência, ficando rescindidos os contratos dos seus empregados, 
verifica-se a ocorrência de
a) culpa recíproca, ficando o empregador responsável pelo paga-
mento de metade da indenização devida aos empregados.
b) força maior, nenhuma reparação sendo devida ao empregado.
c) factum principis, incumbindo ao governo responsável pelo ato o 
pagamento da indenização devida aos empregados do estabele-
cimento.
d) rescisão indireta, ficando o empregador responsável pelo paga-
mento de metade da indenização devida aos empregados.
e) rescisão sem justa causa, incumbindo ao governo responsável 
pelo ato e ao empregador, em partes iguais, o pagamento da inde-
nização devida ao empregado.
4. (FCC) O factum principis ocorre quando há
a) falência da empresa.
b) extinção da empresa.
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Extinção do contrato de trabalho II
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c) extinção da empresa por motivo de força maior.
d) paralisação temporária do trabalho por motivo de força maior.
e) paralisação temporária ou definitiva do trabalho por intervenção 
do Estado.
5. (FCC) Na rescisão de contrato de trabalho por prazo determinado que 
não contenha cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão 
antes de expirado o termo ajustado, o empregador que, sem justa cau-
sa, despedir o empregado será obrigado a
a) indenizar o aviso prévio, bem como pagar-lhe a título de indeniza-
ção, o dobro da remuneração do último salário do empregado.
b) indenizar o empregado dos prejuízos que desse fato lhe resultarem, 
apurados em ação própria de competência da Justiça do Trabalho.
c) pagar-lhe a título de indenização, e por metade, a remuneração a 
que teria direito até o termo do contrato.
d) indenizar o aviso prévio, bem como pagar-lhe todas as verbas res-
cisórias inerentes ao contrato por prazo indeterminado.
e) pagar-lhe a título de indenização, três salários mínimos vigentes à 
época da dispensa.
Dicas importantes
São requisitos da justa causa: tipificação legal, a imediatidade na apu- �
ração da falta, a apuração da gravidade do ato, o nexo de causalidade, 
a gradação na punição (proporcionalidade) e o non bis in idem.
O empregado estável que comete justa causa deverá ter instaurado �
contra si inquérito para apuração de falta grave (CLT, art. 853).
Quando o empregado pede demissão, este deve comunicar ao empre- �gador com 30 dias de antecedência.
Se o empregador rescindir o contrato de trabalho antecipadamente, �
deverá indenizar o empregado com o valor referente à metade do que 
receberia se continuasse trabalhando.
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Extinção do contrato de trabalho II
Término do contrato de trabalho (CLT, art. 479). Se o empregado res- �
cindir antecipadamente, este deverá indenizar o empregador em qual-
quer eventual prejuízo que tiver causado (CLT, art. 480).
Para a caracterização da condenação criminal é necessário que a sen- �
tença tenha transitado em julgado.
A indisciplina é ordem de caráter geral, enquanto que a insubordina- �
ção é ordem pessoal.
Além do rol do artigo 482 da CLT, deve-se ater que existem outras situ- �
ações de justa causa não elencadas neste dispositivo.
Atente-se à hierarquia dos órgãos competentes para homologar a res- �
cisão contratual:
1.º – sindicato ou autoridade do Ministério do Trabalho. �
2.º – representante do MP ou defensor público. �
3.º – Juiz de paz. �
Dicas de estudo
Use todo tempo disponível para estudar. Tenha sempre bons materiais 
para ler no transporte, ao fazer exercícios físicos, ao esperar em filas etc.
Referência
MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do Trabalho. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Gabarito
1. D
2. A
3. C
4. E
5. C
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