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Sistema de Forma ativa - Cabos (sem ser ponte) Museu de Arte de Milwaukee - Arquiteto Santiago Calatrava Cabos de aço dão forma de pássaro a estrutura inusitada - Projeto de Santiago Calatrava O arquiteto, engenheiro e escultor espanhol Santiago Calatrava é muito requisitado para colocar sua assinatura em pontes e estruturas que lembram restos de esqueletos. Arquiteto e engenheiro, Calatrava fez do Museu de Arte de Milwaukee, nos Estados Unidos, um de seus trabalhos mais ousados: o imponente conjunto de cordas de aço suspensas forma à silhueta de um pássaro de asas abertas. O museu de arte de Milwaukee realizou obras de ampliação e modernização do seu edifício atual na beira do lago Michigan. A ampliação do MAM é o primeiro edifício de Calatrava terminado nos E.U.A. O ponto alto do projeto é uma estrutura móvel transparente que proporciona um sistema de controle da luz solar, criando uma escultura que o arquiteto compara a um pássaro em vôo. Uma ponte para pedestres suspensa por cabos ancorados a um único mastro de 60 metros de altura refletem a experiência do arquiteto em projetos de pontes. Ela liga uma das passagens principais da cidade, a Avenida Wisconsin, com o museu e o lago. O projeto incluiu também uma estrutura alongada, que amplia o espaço das exibições e um salão de leitura. O arquiteto manteve esta parte do edifício baixa de modo que a vista do lago Michigan não fosse obstruída. Local: Museu de Arte / Edifício Memorial da Guerra, condado de Milwaukee, na costa do Lago Michigan. Foi iniciado em 1995. Espaço: Adiciona 12.000 m² aos 15.000 m² existentes no MAM . DESCRIÇÕES: Salão da recepção: Uma estrutura de aço e vidro, protegida pelo brise soleil móvel. Este pode ser levantado ou abaixado,criando um "efeito de escultura." Salão da galeria e espaço de leitura: Vidro, concreto e aço numa estrutura abobadada que interliga o museu existente ao salão da recepção. Ponte de Pedestres: A ponte suspensa cruzará o movimentado memorial de Lincoln no parque de O'Donnell, ligando-o ao lago e ao museu. Espaço da Galeria: A expansão resultará em aproximadamente 3.000 m² de espaço de exibição, adicionados aos edifícios novos e existentes. Facilidades para o visitante: O acesso e a circulação melhorada, a loja de presentes, um novo restaurante, 300 cadeiras para leitura, estacionamento subterrâneo, parque do museu, salão da recepção que acomoda até 800 pessoas e centro de exposições ampliado são os itens principais que nortearam o projeto de reforma e ampliação das instalações do MAM. As seguintes imagens mostram diversas etapas da construção. Estas e outras imagens se encontram a disposição no site oficial do MAM. CONSTRUÇÃO: O anjo que nos protege Para conseguir um contraponto com o edifício existente e com a paisagem do lago de Michigan, Calatrava desenhou um pavilhão leve, transparente e curvilíneo, que estabelece um dialogo com o compacto e retilíneo pavilhão de Saarinen. O elemento arquitetônico mais interessante do projeto é a grande asa instalada sobre o edifício, que funciona como um brise-soleil para controle da incidência de luz e calor sobre o hall de entrada do prédio. Móvel, sustentada por finos tendões de aço, a peça mede cerca de 60 m de comprimento em seu ponto mais largo e pesa cerca de 90 toneladas. A direção do museu chegou a recomendar o uso de materiais mais leves, como fibra de carbono, mas os custos seriam proibitivos. Assim, considerando a velocidade dos ventos locais, os problemas de operação da asa e as limitações de orçamento, a equipe de Calatrava optou pela estrutura de aço e grandes panos de vidro. Essa peça, como as asas de um anjo, protege a entrada principal do museu, constituída por um átrio em formato parabolóide com cerca de 30 m de altura. A "escultura" resultante transformou-se em logomarca do museu e um dos principais ícones da própria cidade. A presença de Calatrava no projeto é também facilmente notada na passarela de pedestres que conecta a entrada do museu à faixa que margeia o lago e ao centro da cidade. Com cerca de 90 m de comprimento, a estrutura é sustentada por tirantes ligados a um mastro inclinado, com 70 m. Milwaukee Art Museum, Wisconsin, EUA 1994 - 2001 Cliente: Milwaukee Art Museum Arquitecto-Engenheiro: Santiago Calatrava Paisagismo: Dan Kiley Distribuição da expansão projetada por Calatrava:Acesso ao lobby "Quadracci Pavilion", Instalações, Exposição temporária, Auditório, Estacionamento, Café, Loja, Ponte pedonal chamada "Ponte Reiman" Ampliação do tamanho: 7.500 m² Estilo arquitetônico: Postmoderno De Stock: © Vários autores Santiago Calatrava, que ganhou a competição com seu belo design inspirado na figura antropomórfica de um pássaro, criou um hall de entrada de tirar o fôlego, de 27 metros de altura de aço e vidro coberto por um brise-soleil móvel levanta suas asas duas vezes para receber os visitantes. A grande expansão de Calatrava "responde à cultura do lago: veleiros, o tempo, o sentido de movimento e mudança." Os novos espaços projetados por Santiago Calatrava que ampliariam o museu, foram centrados na criação de espaços públicos, uma sala de recepção, um auditório, café, loja e estacionamento, além disso, dos 7.500 m² de que era ter a nova extensão, 1.500 m² arquiteto alocados espaços para exposições temporárias. Museu de Arte Milwaukee Localizado em Milwaukee, Wisconsin, nos Estados Unidos, o Milwaukee Art Museum é um projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Composto por três partes, o museu é um de seus trabalhos mais ousados: o imponente conjunto de cordas de aço suspensas forma a silhueta de um pássaro de asas abertas. O ponto alto do projeto é uma estrutura móvel transparente que proporciona um sistema de controle da luz solar, criando uma escultura que o arquiteto compara a um pássaro em vôo. Uma ponte para pedestres suspensa por cabos ancorados a um único mastro de 60 metros de altura reflete a experiência do arquiteto em projetos de pontes. Ela liga uma das passagens principais da cidade, a Avenida Wisconsin, com o museu e o lago. O projeto incluiu também uma estrutura alongada, que amplia o espaço do exibições e um salão de leitura. O arquiteto manteve esta parte do edifício baixa de modo que a vista do lago Michigan não fosse obstruída. O início da obra foi em dezembro de 1997 e sua conclusão no final de 2000, com abertura oficial em 2001. Museu de arte de Milwaukee Instalado originalmente em um edifício desenhado pelos arquitetos Eero Saarinen e David Kahler, o Museu de Arte de Milwaukee, Localizado nos Estados Unidos, recebeu em 2001 um novo pavilhão com mais de 10 mil m², este que foi projetado pelo engenheiro-arquiteto Santiago Calatrava. Os trabalhos foram iniciados em 1995, quando o arquiteto espanhol apresentou os primeiros croquis para a realização do trabalho. Desde então, a direção do museu e a comunidade realizaram uma campanha nacional de doações para arrecadar os 100 milhões de dólares necessários para a realização da obra. O novo espaço amplia em 30% a área expositiva e permitirá a exibição de grande parte do seu acervo permanente, que contém obras de Gaudi, Picasso, Andy Warhol, entre outros nomes. Para conseguir um contraponto com o edifício existente e com a paisagem do lago Michigan, Calatrava desenhou um pavilhão leve, transparente e curvilíneo, que estabelece um diálogo com o compacto e retilíneo pavilhão de Saarinen. O elemento arquitetônico mais interessante do projeto é a grande asa instalada sobre o edifício, que funciona como um brise-soleil para controle da incidência de luz e calor sobre o hall de entrada do prédio. Móvel, sustentada por finos tendões de aço, a peça mede cerca de 60 m de comprimento em seu ponto mais largo e pesa cerca de 90 toneladas. A direção do museu chegou a recomendar o uso de materiais mais leves, como fibra de carbono, mas os custos seriam proibitivos. Assim, considerando a velocidade dos ventos locais, os problemas de operação da asa e as limitaçõesde orçamento, a equipe de Calatrava optou pela estrutura de aço e grandes panos de vidro. Essa peça, como as asas de um anjo, protege a entrada principal do museu, constituída por um átrio em formato parabolóide com cerca de 30 m de altura. A “escultura” resultante transformou-se na logomarca do museu e um dos principais ícones da própria cidade. A presença de Calatrava no projeto é também facilmente notada na passarela de pedestres que conecta a entrada do museu à faixa que margeia o lago e ao centro da cidade. Com cerca de 90 m de comprimento, a estrutura é sustentada por tirantes ligados a um mastro inclinado, com 70 m. Referências http://wwwo.metalica.com.br/museu-de-arte-de-milwaukee https://arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/santiago-calatrava-museu-de-19-05-2002 http://www.archdaily.com.br/br/01-96071/como-santiago-calatrava-diminuiu-os-limites-entre-arquitetura-e-engenharia-fazendo-os-edificios-se-moverem http://www.archdaily.com.br/br/624620/em-foco-santiago-calatrava http://www.jmhdezhdez.com/2011/06/milwaukee-art-museum-calatrava-mam.html http://estudantesdearquitetura.com.br/museu-de-arte-de-milwaukee/
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