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aulas digitadas - Teoria da empresa

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TEORIA DA EMPRESA
Prof. Silvana Prince
Conteúdo programático do semestre
Formação do direito de empresa
Origem
Histórico
Comercio
Empresário
Conceito
Condições
Capacidade
Sociedade empresarial
Registro
Estabelecimento da empresa
Nome empresarial
Prepostos – gerentes – auxiliares
Escrituração e contabilidade
Classificação das sociedades
Personalidade jurídica e teoria da desconsideração da personalidade jurídica
Sociedade empresarial no Código Civil
Sociedade em comum
Sociedade em cota de participação 
Sociedade (simples – nome coletivo – em comandita (simples / por ações)
Limitada
Limitada individual
Anônima
Transformação, incorporação, fusão e cisão de sociedades
Bibliografia: 
Curso de Direito Comercial – vol 1 – Fabio Ulhoa Coelho
Manual de Direito Comercial – Fabio Ulhoa Coelho
Curso de Direito Comercial – Marlon Tomazette
1ª. aula – 10/02/14
COMÉRCIO – “é o complexo de atos de intromissão entre o produtor e o consumidor, que exercidos habitualmente e com fim de lucro, realizam, promovem e facilitam a circulação de produtos da natureza ou da industria para tornar mais fácil e pronta a procura e a oferta” (Vidari) 
MEDIAÇÃO = intermediação
FIM LUCRATIVO = comercio visa lucro
HABITUALIDADE = continuidade
DIREITO EMPRESARIAL – “conjunto de normas que regulam as questões próprias dos empresários ou das empresas, a maneira como se estrutura a produção e negociação dos bens e serviços que todos precisamos para viver”
Direito Empresarial se divide em 02 (duas) correntes: Teoria dos atos de comércio e Teoria da Empresa
TEORIA DA EMPRESA – “A Teoria da empresa é baseada na atividade econômica exercida de maneira organizada, isto é, disciplina-se uma forma específica de produzir ou circular bens ou serviços = forma empresarial”
EMPRESA – “toda atividade econômica organizada, destinada a produção de bens ou a prestação de serviços”.
FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL
CODIGO CIVIL
CODIGO COMERCIAL – LEI 556/1850 – só a 2ª. parte
CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
LEIS CIVIS (federais, estaduais e municipais)
USOS E COSTUMES MERCANTIS (ex. cheque pré-datado)
ANALOGIA E PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO
TRATADOS INTERNACIONAIS
EMPRESARIO – (Definição do artigo 966 do CC) – “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços”
PROFISSIONALISMO 
Habitualidade (regularidade, continuidade)
Pessoalidade – “empresário é quem deve exercer a atividade empresarial, respondendo por ela. Isso não quer dizer que não possa contratar empregados, mas estes apenas representam o empresário”. “O risco da atividade empresarial é só, e tão somente, do empresário”. Pessoalidade esta relacionada ao risco da atividade, mesmo que ele tenha funcionários (ex. magazine Luiza, bancos)
Monopólio de informações – por ser profissional, ele tem obrigação de saber tudo sobre o produto ou serviço. É obrigado a informar eventuais riscos que o produto pode causar ao consumidor. (tem que saber tudo sobre o produto ou serviço que ele comercializa – como é feito, do que é feito, se causa algum efeito colateral, se pode representar algum perigo, tem que conhecer o manual de instruções, tem que fornecer ao consumidor todas essas informações. Não pode alegar que não sabia que a madeira que ele usa para fazer mesa era roubada, ou que não sabia que o brinquedo era tóxico. A responsabilidade civil e penal é dele.)
Existem 4 (quatro) fatores da produção: mão de obra, matéria prima (insumos), capital e tecnologia.
Compete ao empresário:
Organizar (a atividade empresarial baseada nos quatro fatores)
Produzir – fabricar bens (têxtil, automotivo) ou serviços (bancos, escolas, hospitais)
Circular – intermediar
Diferença entre bens e serviços: BENS são corpóreos (mesa, cadeira, roupa) e SERVIÇOS são incorpóreos (eletricidade, telefonia, bancos)
Condições para o exercício da atividade empresarial (art. 972 do CC)
Estar em pleno gozo da capacidade civil
Não ser legalmente impedido
2ª. aula – 17/02/14
Art. 966 CC – conceito de empresário
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Art. 966, § único – exemplo do dentista
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Art. 967 – obrigatoriedade da inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis – ANTES do início das atividades.
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
Art. 977 – legalmente impedido – regime de separação obrigatória de bens 
Art. 977. Faculta-se aos cônjuges contratar sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória.
Art. 978 – empresário casado
Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.
Art. 974/976 – menor/incapaz
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.
§ 3o  O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: 
 I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; 
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. 
Art. 975. Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes.
§ 1o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente.
§ 2o A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.
Art. 976. A prova da emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. O uso da nova firma caberá, conforme o caso, ao gerente; ou ao representante do incapaz; ou a este, quando puder ser autorizado.
DOS LEGALMENTE IMPEDIDOS – incompatibilidade negocial, devido certas situações financeiras.
Art. 972
Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos.
Art. 974 e §§
Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança.
§ 1o Nos casos deste artigo, precederá autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou representanteslegais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos direitos adquiridos por terceiros.
§ 2o Não ficam sujeitos ao resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a autorização.
§ 3o  O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: 
I – o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; 
II – o capital social deve ser totalmente integralizado; 
III – o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. 
1. Servidores públicos civis municipais, estaduais e federais - Lei 8.112/90 
Art. 117, inciso X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista ou comanditário;
2. Militares na ativa das Forças Armadas e os policiais militares - Lei 6880/80
Art. 29 - Ao militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista, em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.
CPM , art. 204 - Comerciar o oficial da ativa, ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade comercial, ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou cotista em sociedade anônima, ou por cotas de responsabilidade limitada:
Pena - suspensão do exercício do posto, de seis meses a dois anos, ou reforma.
3. Magistrados e membros do Ministério Público – Art. 95, §único, inciso I / art. 128, §5º, inciso II, alínea “c”, ambos do CF
Art. 95, §único: Aos juízes é vedado:
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
Art. 128, §5º: Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
II - as seguintes vedações: 
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
4. leiloeiros – art. 36, D 2181/32
Art. 36. É proibido ao leiloeiro: 
sob pena de destituição:
1º, exercer o comércio direta ou indiretamente no seu ou alheio nome; 
2º, constituir sociedade de qualquer espécie ou denominação; 
3º, encarregar-se de cobranças ou pagamentos comerciais; 
sob pena de multa de 2:000$000;
Adquirir para si, ou para pessoas de Sua família, coisa de cuja venda tenha sido incumbido, ainda que a pretexto de destinar-se a seu consumo particular. 
Parágrafo único. Não poderão igualmente os leiloeiros, sob pena de nulidade de todos os seus atos, exercer a profissão aos domingos e dias feriados nacionais, estaduais ou municipais, delegar a terceiros os pregões, nem realizar mais de dois leilões no mesmo dia em locais muito distantes entre si, a não ser que se trate de imóveis juntos ou de prédios e moveis existentes no mesmo prédio, considerando-se, nestes casos, como de um só leilão os respectivos pregões. 
5. diplomatas de países estrangeiros a serviço no Brasil, salvo Consul Honorário
6. os falidos, enquanto perdurar o estado de falência
7. estrangeiros não residentes no país ou com visto temporário – art. 98, Lei 6815/80 (art. 222, CF – rádio difusão)
Art. 98. Ao estrangeiro que se encontra no Brasil ao amparo de visto de turista, de trânsito ou temporário de que trata o artigo 13, item IV, bem como aos dependentes de titulares de quaisquer vistos temporários é vedado o exercício de atividade remunerada. Ao titular de visto temporário de que trata o artigo 13, item VI, é vedado o exercício de atividade remunerada por fonte brasileira.
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
8. Devedores do INSS – art. 95, §2º, L 8.212/91
Art. 95, § 2º. A empresa que transgredir as normas desta Lei, além das outras sanções previstas, sujeitar-se-á, nas condições em que dispuser o regulamento: 
a) à suspensão de empréstimos e financiamentos, por instituições financeiras oficiais;
b) à revisão de incentivos fiscais de tratamento tributário especial;
c) à inabilitação para licitar e contratar com qualquer órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal;
d) à interdição para o exercício do comércio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual;
e) à desqualificação para impetrar concordata;
f) à cassação de autorização para funcionar no país, quando for o caso.
9. Deputado ou senador não podem possuir empresa que goza de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público (segundo prof. Marlo, perda de mandato)
10.Despachantes aduaneiros não podem comercializar e nem ter empresa de importação e exportação – art. 10, inciso I, D 646/92 (REVOGADO)
11. corretor de seguros – L 6530/78
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6530.htm
12. Prepostos – não podem negociar operação do mesmo gênero – art. 1170 do CC
Art. 1.170. O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação.
13. condenado criminalmente, cuja pena vede o acesso à atividade empresarial, desde que a sentença tenha transitado em julgado – art. 35, inciso II, Lei 8934/94
Art. 35. Não podem ser arquivados: 
II - os documentos de constituição ou alteração de empresas mercantis de qualquer espécie ou modalidade em que figure como titular ou administrador pessoa que esteja condenada pela prática de crime cuja pena vede o acesso à atividade mercantil;
14. médico não pode ser proprietário de farmácia (http://www.portalmedico.org.br/pareceres/CFM/2009/9_2009.htm) e oftalmologista não pode ser proprietário de ótica. (Decreto 24.492/1934)
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Questões
1. Como se opera esse impedimento? 
Não ter poder de voto (s/a)
2. caso alguém legalmente impedido exerça atividade mercantil, seus atos valem civilmente? Sim, e o legalmente impedido tem que responder civilmente por todas obrigações.
3. Há responsabilidade penal? Conforme a profissão, sim. (é contravenção penal, art. 47)
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DAS OBRIGAÇÕES COMUNS AOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS.
1. Registrar-se no Registro Empresarial antes de iniciar suas atividades (art. 967 do CC) 
Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade.
2. Escriturar regularmente os livros obrigatórios (art. 1180 do CC)
Obs.: o Micro Empresário (ME) e o Empresário de Pequeno Porte (EPP), regra geral, não precisam de livros. Porém, se optarem pelo SIMPLES, terão que fazer o Livro Caixa/LRI
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
3. Levantar anualmente o Balanço do Resultado Economico e o Balanço Patrimonial
é a regra, porém há exceções, como os consórcios, bancos.
------------------------------------------------------------------------------------------------1. DO REGISTRO DAS EMPRESAS
Lei 8934/94 – LRE (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8934.htm)
SINREM – Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (que controla o) DNRC Departamento Nacional de Registro do Comércio, (que fiscaliza o funcionamento das) JUNTAS COMERCIAIS.
DNRC (http://www.dnrc.gov.br/) – é um órgão, com sede em Brasília, auxiliar do Poder Executivo Federal, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, que fornece às Juntas Comerciais diretrizes e orientações de como proceder com os registros de atos societários, inclusive aqueles relacionados ao novo instituto jurídico. Ele tem função de supervisão, orientação, coordenação e normativa.
JUNTAS COMERCIAIS – órgãos locais de registro das empresas. Nas cidades não é JC, é escritório regional. Toda documentação é enviada para a JC na capital.
NIRE – Número de registro de empresa
Art. 968 do CC – requerimento para registro de empresa na JC 
Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha:
I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens;
II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa;
III - o capital;
IV - o objeto e a sede da empresa.
ATENÇÃO - Para registrar uma empresa na JC é obrigatório o visto de um advogado (Lei 8906/94, art. 1º, § 2º) 
Art. 1º São atividades privativas de advocacia: (...)
§ 2º Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por advogados.         
Atribuições da JUNTA COMERCIAL
1. REGISTRAR – execução do registro das empresas e atividades afins
2. ASSENTAMENTO – dos usos e práticas mercantis
3. HABILITAÇÃO e NOMEAÇÃO de tradutor publico e interprete comercial
4. EXPEDIÇÃO de carteira do exercício profissional do comerciante
-------------------------------------------------------------------------------------------------
ATOS DE REGISTRO DA EMPRESA
1. ARQUIVAMENTO – é o ato formal de registro relativo a constituição, alteração, dissolução e extinção das firmas individuais e sociedades empresárias - Art. 32, inciso II, da LRE . Também os atos modificativos da empresa precisam ser averbados - art. 999, § único, do CC)
Art. 32. O registro compreende: II - O arquivamento:
a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;
b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil;
d) das declarações de microempresa;
e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;
Art. 999. As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria indicada no art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as demais podem ser decididas por maioria absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade de deliberação unânime.
Parágrafo único. Qualquer modificação do contrato social será averbada, cumprindo-se as formalidades previstas no artigo antecedente.
2. MATRICULA – é o ato formal do registro dos agentes auxiliares do comércio, tais como tradutores, intérpretes comerciais, leiloeiros e administradores de armazéns gerais.
LRE - Art. 32. O registro compreende:
I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;
3. AUTENTICAÇÃO – é o ato formal do registro da escrituração da empresa e dos agentes auxiliares do comércio. A autenticação é condição de regularidade dos livros e do balanço da empresa. 
LRE, Art. 39. As juntas comerciais autenticarão:
I - os instrumentos de escrituração das empresas mercantis e dos agentes auxiliares do comércio;
II - as cópias dos documentos assentados.
Parágrafo único. Os instrumentos autenticados, não retirados no prazo de 30 (trinta) dias, contados da sua apresentação, poderão ser eliminados.
LRE, Art. 60. A firma individual ou a sociedade que não proceder a qualquer arquivamento no período de dez anos consecutivos deverá comunicar à junta comercial que deseja manter-se em funcionamento.
EMPRESÁRIO/EMPRESA IRREGULAR
O empresário irregular sofre as seguintes restrições:
não tem legitimidade ativa para estar em Juizo e requerer falência de outro empresário, mas poderá ter sua falência decretada;
não tem legitimidade ativa para requerer recuperação judicial;
não pode obter autenticação de livros empresariais perante a JC, assim não terá eficácia probatória que a lei confere a esses livros (art. 379 do CPC - Os livros comerciais, que preencham os requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre comerciantes.) Assim, se for decretada a sua falência, esta será necessariamente fraudulenta.
Quando se tratar de empresa, além das três restrições anteriores,
os sócios respondem solidaria e individualmente pelas obrigações sociais, respondendo diretamente o administrador (inclusive com patrimônio particular e independente do tipo de empresa)
Impossibilidade de participar de licitações publicas e também de contratar com o Poder Público
impossibilidade de inscrição no CNPJ e INSS
Obs.: para abrir a empresa é automático, porque é informatizado, mas para fechar é preciso ir em cada órgão pedir o fechamento e pagar eventuais taxas ou débitos pendentes (JC, RF, Prefeitura).
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ESTABELECIMENTO DE EMPRESA
Estabelecimento de empresa é o conjunto de bens que o empresário reúne para a exploração de sua atividade econômica (art. 1142, CC)
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
O estabelecimento pode ser objeto de direitos e de relações jurídicas (art. 1143, CC e art. 602-A, de proteção do direito)
Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.
Estabelecimento é formado de BENS
						MÓVEIS – veículos, máquinas, objetos
				CORPÓREOS
						IMÓVEIS – prédio, terreno, armazém
BENS
				INCORPÓREOS – ponto comercial, carteira de clientes, 					invenções, modelos, desenhos industriais, marcas, patentes 				e aviamentos*
*aviamentos – aptidão da empresa para gerar lucros
Estabelecimento VIRTUAL
B 2 B – business to business – Codigo Civil – Direito das Obrigações
B 2 C – business to consumers – CDC (ex. lojas virtuais, Americanas, Amazon, etc)
C 2 C – consumers to consumers – em relação ao site intermediário – CDC
				- na relação entre vendedor e comprador – CC
					(ex. bom negócio.com, mercado livre)
------------------------------------------------------------------------------------------------
TRESPASSE – venda do estabelecimento
Para que seja eficaz é necessária a observância de certas formalidades legais:
contrato de alienação (por venda) deve ser escrito, arquivado na Junta Comercial e publicado. (art. 1144, CC)
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
necessidade de consentimento dos credores (art. 1145, CC) – deve ser notificado através de cartório extrajudicial (prazo de 30 dias), por AR; se houver bens suficientes para solver, não é necessário. É chamado consentimento tácito. Se for decretada a falência da empresa, sofre as consequências do art. 94, inciso IIIe artigo 129, inciso VI da Lei de Falências (11.101/95) e a venda é ineficaz.
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação.
Lei 11.101/95 - Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:
      III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte de plano de recuperação judicial:
        a) procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos;
        b) realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o objetivo de retardar pagamentos ou fraudar credores, negócio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de seu ativo a terceiro, credor ou não;
        c) transfere estabelecimento a terceiro, credor ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem ficar com bens suficientes para solver seu passivo;
        d) simula a transferência de seu principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para prejudicar credor;
        e) dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar seu passivo;
        f) ausenta-se sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona estabelecimento ou tenta ocultar-se de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento;
        g) deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação assumida no plano de recuperação judicial.
 Art. 129. São ineficazes em relação à massa falida, tenha ou não o contratante conhecimento do estado de crise econômico-financeira do devedor, seja ou não intenção deste fraudar credores:
        VI – a venda ou transferência de estabelecimento feita sem o consentimento expresso ou o pagamento de todos os credores, a esse tempo existentes, não tendo restado ao devedor bens suficientes para solver o seu passivo, salvo se, no prazo de 30 (trinta) dias, não houver oposição dos credores, após serem devidamente notificados, judicialmente ou pelo oficial do registro de títulos e documentos.
O alienante fica solidariamente responsável com o adquirente por um (01) ano (art. 1146,CC)
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
Proibição de explorar o mesmo ramo de atividade empresarial por 05 (cinco) anos – tem que ter autorização expressa do alienante (art. 1147, CC)
Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência.
Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato.
Subrogação do adquirente em eventuais créditos (art. 1148, CC)
Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a responsabilidade do alienante.
Pagamento – boa-fé (art. 1149, CC).
Art. 1.149. A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento transferido produzirá efeito em relação aos respectivos devedores, desde o momento da publicação da transferência, mas o devedor ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente.
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PONTO EMPRESARIAL
Definição: é o valor atribuído a determinado imóvel ocupado por empresário ou sociedade empresária e que é decorrente da atividade empresarial nele exercida. Faz parte do ativo do empresário (estabelecimento) e é um bem incorpóreo.
			Se imóvel próprio – Código Civil
Proteção legal
			Se imóvel alugado – Lei 8245/91, art.51, inc. I, II, III e art. 52, § 3º
Por exemplo: se o proprietário de imóvel alugado não quiser renovar a locação, indeniza por perdas e danos do empresário. 
 Lei 8245/91 - Art. 51. Nas locações de imóveis destinados ao comércio, o locatário terá direito a renovação do contrato, por igual prazo, desde que, cumulativamente:
        I - o contrato a renovar tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado;
        II - o prazo mínimo do contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos;
        III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo mínimo e ininterrupto de três anos.
        § 1º O direito assegurado neste artigo poderá ser exercido pelos cessionários ou sucessores da locação; no caso de sublocação total do imóvel, o direito a renovação somente poderá ser exercido pelo sublocatário.
       § 2º Quando o contrato autorizar que o locatário utilize o imóvel para as atividades de sociedade de que faça parte e que a esta passe a pertencer o fundo de comércio, o direito a renovação poderá ser exercido pelo locatário ou pela sociedade.
       § 3º Dissolvida a sociedade comercial por morte de um dos sócios, o sócio sobrevivente fica sub - rogado no direito a renovação, desde que continue no mesmo ramo.
       § 4º O direito a renovação do contrato estende - se às locações celebradas por indústrias e sociedades civis com fim lucrativo, regularmente constituídas, desde que ocorrentes os pressupostos previstos neste artigo.
       § 5º Do direito a renovação decai aquele que não propuser a ação no interregno de um ano, no máximo, até seis meses, no mínimo, anteriores à data da finalização do prazo do contrato em vigor.
        Art. 52. O locador não estará obrigado a renovar o contrato se:
        I - por determinação do Poder Público, tiver que realizar no imóvel obras que importarem na sua radical transformação; ou para fazer modificações de tal natureza que aumente o valor do negócio ou da propriedade;
        II - o imóvel vier a ser utilizado por ele próprio ou para transferência de fundo de comércio existente há mais de um ano, sendo detentor da maioria do capital o locador, seu cônjuge, ascendente ou descendente.
        1º Na hipótese do inciso II, o imóvel não poderá ser destinado ao uso do mesmo ramo do locatário, salvo se a locação também envolvia o fundo de comércio, com as instalações e pertences.
        2º Nas locações de espaço em shopping centers , o locador não poderá recusar a renovação do contrato com fundamento no inciso II deste artigo.
        3º O locatário terá direito a indenização para ressarcimento dos prejuízos e dos lucros cessantes que tiver que arcar com mudança, perda do lugar e desvalorização do fundo de comércio, se a renovação não ocorrer em razão de proposta de terceiro, em melhores condições, ou se o locador, no prazo de três meses da entrega do imóvel, não der o destino alegado ou não iniciar as obras determinadas pelo Poder Público ou que declarou pretender realizar.
 Não confundir ESTABELECIMENTO COMERCIAL com PONTO COMERCIAL (o ponto comercial é um “plus” no valor da empresa). 
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 AULA DIA 10/03/14
ESCRITURAÇÃO E CONTABILIDADE DO EMPRESÁRIO/EMPRESA
“Escrituração é o processo metódico e sistemático pelo qual, em livros próprios, se lançam cronologicamente as contas e todas as operações de um estabelecimento empresarial, fazendo um balanço geral do seu ativo/passivo e um demonstrativo histórico integral da empresa.”
(é o “Raio X” da vida do empresário, o check up da saúde daempresa – comentário da prof.)
Ter demonstrativo escrito/virtual dos resultados da empresa, possibilitando que eventuais sócios ou terceiros (ex. fisco, bancos, investidores), verifiquem a regularidade. (ex. recolhimento de tributos).	
			DOCUMENTAL 
	
Para que o empresário possa administrar, controlar e avaliar seu empreendimento. (ex. estoque, folha de pagamento, investimentos, vendas
)FINALIDADE
			GERENCIAL
Possibilita a fiscalização e o controle da regularidade de tributos (incidência e recolhimento)
			FISCAL 
			OBRIGATÓRIOS	COMUM = diário (livro, fichas ou balanços)
						ESPECIAIS = somente para alguns tipos
de empresas, p.ex. Livro de Registro
de Ações Nominativas; Livro de Ata
de Assembleia (S.A).
LIVROS EMPRESARIAIS
			NÃO OBRIGATÓRIOS	Ex. Livro conta-corrente; livro razão; 
					Ou 		 livro de registro de obrigações a pagar 
			 FACULTATIVOS	 e receber; livro caixa.
				
Esses são livros obrigatórios ou facultativos à luz do Direito Empresarial, mas há outros livros obrigatórios ou não, à luz do Direito do Trabalho, do Direito Tributário, etc.
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REQUISITOS DOS LIVROS
INTRÍNSECOS 	
Estar no idioma nacional (português);
Em moeda nacional
Obedecer ordem cronológica (dia/mês/ano)
Não podem existir intervalos, entrelinhas, rasuras, emendas ou anotações à margem ou notas de rodapé.
Em caso de erro, deve ser feito “estorno”.
Deve haver individualização e constar expressamente quais os documentos que deram base para o lançamento.
EXTRÍNSECOS - Visam conferir segurança jurídica aos livros (art. 1181,CC)
Termo de abertura
Termo de encerramento
Autenticação na Junta Comercial
Os termos devem ser assinados pelo empresário e por um contador com registro no CRC (Conselho Regional de Contabilidade)
CC, Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.
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FIDELIDADE DA ESCRITURAÇÃO
A escrituração contábil é a bússola do empresário, e por isso, deve demonstrar com clareza e fidelidade a real situação da empresa. Tem várias finalidades: orientar o empresário para tomada de decisões, proporcionar a fiscalização, permitir que o empresário faça prova em Juízo, e de demonstre sua boa-fé em caso de falência. 
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SIGILO DOS LIVROS EMPRESARIAIS 
A regra é que em princípio há sigilo em relação aos livros comerciais. 
Assim, os livros são protegidos pela inviolabilidade, pois neles constam toda a estratégia do negócio. Afinal “o segredo é a alma do negócio”.
O escopo do sigilo é impedir a concorrência desleal e, por isso mesmo, ele não se aplica às autoridades fazendárias no exercício de sua função de fiscalização do pagamento de impostos (artigo 1190 e 1193 do CC)
Art. 1.190. Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei.
Art. 1.193. As restrições estabelecidas neste Capítulo ao exame da escrituração, em parte ou por inteiro, não se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da fiscalização do pagamento de impostos, nos termos estritos das respectivas leis especiais.
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EXIBIÇÃO DOS LIVROS EM JUÍZO
		TOTAL – só por provocação da parte interessada (medida grave, porque o livro 			 fica “preso” no processo, fica indisponível para a empresa, fica público)
EXIBIÇÃO 
		PARCIAL – o Juiz pode pedir sem provocação (ex officio *)
* Ex offício - Expressão latina que significa "por dever do cargo; por obrigação e regimento; diz-se do ato oficial que se realiza sem provocação das partes".
EXIBIÇÃO TOTAL	(art. 381, CPC e art. 1.191, CC)
Liquidação da sociedade
Sucessão (por morte ou intevivos)
Falência
Administração de terceiros
Quando e como determinar a lei 
CPC, Art. 381. O juiz pode ordenar, a requerimento da parte, a exibição integral dos livros comerciais e dos documentos do arquivo:
I - na liquidação de sociedade;
II - na sucessão por morte de sócio;
III - quando e como determinar a lei.
CC, Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.
§ 1o O juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ação pode, a requerimento ou de ofício, ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presença do empresário ou da sociedade empresária a que pertencerem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se extrair o que interessar à questão.
§ 2o Achando-se os livros em outra jurisdição, nela se fará o exame, perante o respectivo juiz.
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EXIBIÇÃO PARCIAL (art. 382, CPC e art. 1.192, CC)
Extrai-se uma SUMA, isto é, uma síntese do que interessa. Só a SUMA fica no processo, o livro não.
CPC, Art. 382. O juiz pode, de ofício, ordenar à parte a exibição parcial dos livros e documentos, extraindo-se deles a suma que interessar ao litígio, bem como reproduções autenticadas.
CC, Art. 1.192. Recusada a apresentação dos livros, nos casos do artigo antecedente, serão apreendidos judicialmente e, no do seu § 1o, ter-se-á como verdadeiro o alegado pela parte contrária para se provar pelos livros.
Parágrafo único. A confissão resultante da recusa pode ser elidida por prova documental em contrário.
---------------------------------------------------------------------FORÇA PROBATÓRIA DOS LIVROS
Os livros fazem prova à favor do empresário que tem dever de ter tudo em ordem. Mas, mesmo sem os livros, o empresário tem direito de provar a seu favor através de todos os meios admitidos em direito. Vejam os artigos abaixo:
Art. 378. Os livros comerciais provam contra o seu autor. É lícito ao comerciante, todavia, demonstrar, por todos os meios permitidos em direito, que os lançamentos não correspondem à verdade dos fatos.
----------------------------------------------------------------------------------------------------CONSEQUENCIAS DE IRREGULARIDADES DA ESCRITURAÇÃO
1º. Na órbita civil, o empresário não pode valer-se da eficácia probatória de seus livros (art. 379, CPC). Também, se for exibição total, poderá ser ordenada busca e apreensão e, no caso tanto da exibição total ou parcial, se inexistente o livro, serão presumidos como verdadeiros os fatos narrados pela parte contrária.
Art. 379. Os livros comerciais, que preencham os requisitos exigidos por lei, provam também a favor do seu autor no litígio entre comerciantes.
2º. No campo penal, o art. 178 da Lei de Falências (Lei 11.101/05), considera como crime falimentar deixar de elaborar ou escriturar ou autenticar os livros obrigatórios.
E, assim, se for decretada a falência, ela será fraudulenta. 
Também o artigo 297 do Codigo Penal tipifica como crime falsificar documentos públicos, e os livros mercantis são equiparados a documentos públicos. 
Lei de Falencias,   Art. 178. Deixar de elaborar, escriturar ou autenticar, antes ou depois da sentença que decretar a falência, conceder a recuperação judicial ou homologar o plano de recuperação extrajudicial, os documentos de escrituraçãocontábil obrigatórios:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.
Código Penal - Falsificação de documento público
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
§ 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:  
I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; 
II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;  
III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. 
§ 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. 
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BALANÇOS
(A obrigatoriedade de apresentação de balanços está disposta no artigo 1.179 do C.C.)
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.
§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
BALANÇO PATRIMONIAL – É o demonstrativo ativo e passivo da empresa, compreendendo todos os bens, creditos e débitos da sociedade. Deve ser feito com clareza e fidelidade.
CC, Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo.
Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial, em caso de sociedades coligadas.
BALANÇO DE RESULTADO ECONOMICO – Acompanha e integra o balanço patrimonial. Nele devem estar demonstrados os lucros e as perdas da empresa. 
Art. 1.189. O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas, acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
Obs.: 
os balanços devem ser escriturados e autenticados na Junta Comercial
Para fazer os balanços é necessário fazer o inventario dos bens do empresário, cujos critérios estão previstos no artigo 1.187 do CC.
Art. 1.187. Na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios de avaliação a seguir determinados:
I - os bens destinados à exploração da atividade serão avaliados pelo custo de aquisição, devendo, na avaliação dos que se desgastam ou depreciam com o uso, pela ação do tempo ou outros fatores, atender-se à desvalorização respectiva, criando-se fundos de amortização para assegurar-lhes a substituição ou a conservação do valor;
II - os valores mobiliários, matéria-prima, bens destinados à alienação, ou que constituem produtos ou artigos da indústria ou comércio da empresa, podem ser estimados pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou pelo preço corrente, sempre que este for inferior ao preço de custo, e quando o preço corrente ou venal estiver acima do valor do custo de aquisição, ou fabricação, e os bens forem avaliados pelo preço corrente, a diferença entre este e o preço de custo não será levada em conta para a distribuição de lucros, nem para as percentagens referentes a fundos de reserva;
III - o valor das ações e dos títulos de renda fixa pode ser determinado com base na respectiva cotação da Bolsa de Valores; os não cotados e as participações não acionárias serão considerados pelo seu valor de aquisição;
IV - os créditos serão considerados de conformidade com o presumível valor de realização, não se levando em conta os prescritos ou de difícil liqüidação, salvo se houver, quanto aos últimos, previsão equivalente.
Parágrafo único. Entre os valores do ativo podem figurar, desde que se preceda, anualmente, à sua amortização:
I - as despesas de instalação da sociedade, até o limite correspondente a dez por cento do capital social;
II - os juros pagos aos acionistas da sociedade anônima, no período antecedente ao início das operações sociais, à taxa não superior a doze por cento ao ano, fixada no estatuto;
III - a quantia efetivamente paga a título de aviamento de estabelecimento adquirido pelo empresário ou sociedade.
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AULA DIA 17/03/14
NOME EMPRESARIAL
É a forma de identificação de um empresário ou de uma sociedade empresária perante as juntas comerciais, demais órgãos públicos e a população.
O nome distingue o empresário dos demais, o diferencia.
CC - Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro.
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar designação que o distinga.
PRINCÍPIOS
Novidade – não pode ser igual a outro já existente. A proteção é estadual, no âmbito a Junta Comercial – para ser válido em outro estado, precisa registrar naquela JC e assim por diante.
Veracidade – tem que ser o real nome do empresário; não pode colocar nome/sobrenome de outrem. Também tem que ser a real atividade da empresa.
NOME		1. Firma individual
		2. Firma ou razão social
		3. Denominação
FIRMA INDIVIDUAL – é a própria assinatura do empresário e, portanto, somente pode ter por base seu nome, seguido ou não de seu ramo de atividade.
Poderá abreviar parte do nome e não todo.
Quando houver homônimo, poderá usar o sobrenome materno
Ex.: Antonio Silva Pereira		A.S. Pereira
					A.Silva Pereira
					Silva Pereira
					Silva Pereira Livros Técnicos.
Se for EIRELI – Empresa Individual de Responsabilidade Limitada, ME – Micro Empresa, usar essas expressões no final.
Ex.: A.S.Pereira EIRELI
FIRMA COLETIVA OU RAZÃO SOCIAL - É utilizada por sociedade empresária e tem por base o nome de sócios ou de algum sócio, e nesse caso, deverá ser acrescida da expressão “e companhia” ou “& Cia”. Deve constar a expressão do tipo societário, podendo ser agregado o ramo de atividade da empresa.
	Ex.: Santos, Pereira e Rodrigues Atacadistas.
		Santos & Cia Atacadistas
		Santos, Pereira & Cia Atacadistas
DENOMINAÇÃO – É composta pelo nome fantasia, a indicação do local ou o objeto social. Pode ser utilizada pelas sociedades limitadas, nas sociedades em comandita por ações e EIRELI. 
É obrigatório nas S.A.
	Ex.: Água de Cheiro Ltda
		Banco do Brasil S.A.
RESUMÃO
Deve ser observado o principio da novidade com relação ao nome;
Não poderão constar no nome, expressões que ofendam a moral ou a ordem pública;
Se for cooperativa deve utilizar a palavra “cooperativa” na denominação;
Empresas LTDA,ME, EPP e EIRELI devem constar as expressões respectivas no final da firma ou denominação;
S.A. só pode se utilizar da denominação e deve conter a expressão “S.A.” ou “Cia” ou “Companhia”, sendo que S.A. é no final do nome;
Sociedade em comandita por ações deve utilizar a expressão “C.A” ou “Comandita por Ações”;
Se autorizado, pode o adquirente do estabelecimento usar o nome do alienante, desde que precedido do seu e conste a expressão “sucessor de”;
Empresa em recuperação judicial deve utilizar a expressão: “em recuperação judicial”, no final do nome;
Nome deve ser registrado na JC e toda e qualquer alteração dever ser arquivada;
No caso de morte ou desvinculação do sócio da empresa, seu nome não poderá constar do contrato;
NOME DE FANTASIA – não é obrigatório registrar, mas tem proteção*
“Titulo” do estabelecimento. Indica o local ou ramo do empresário. É o que mais aparece no dia a dia.
Ex.: Globex S.A. – nome fantasia: Ponto Frio
Cia Brasileira de Distribuição – nome fantasia: Extra
*Como se opera essa proteção?
Art. 195, 208 e 209 da Lei 9279/96 – Lei da Concorrência Desleal
 Art. 195. Comete crime de concorrência desleal quem:
I - publica, por qualquer meio, falsa afirmação, em detrimento de concorrente, com o fim de obter vantagem;
        II - presta ou divulga, acerca de concorrente, falsa informação, com o fim de obter vantagem;
        III - emprega meio fraudulento, para desviar, em proveito próprio ou alheio, clientela de outrem;
        IV - usa expressão ou sinal de propaganda alheios, ou os imita, de modo a criar confusão entre os produtos ou estabelecimentos;
        V - usa, indevidamente, nome comercial, título de estabelecimento ou insígnia alheios ou vende, expõe ou oferece à venda ou tem em estoque produto com essas referências;
        VI - substitui, pelo seu próprio nome ou razão social, em produto de outrem, o nome ou razão social deste, sem o seu consentimento;
        VII - atribui-se, como meio de propaganda, recompensa ou distinção que não obteve;
        VIII - vende ou expõe ou oferece à venda, em recipiente ou invólucro de outrem, produto adulterado ou falsificado, ou dele se utiliza para negociar com produto da mesma espécie, embora não adulterado ou falsificado, se o fato não constitui crime mais grave;
        IX - dá ou promete dinheiro ou outra utilidade a empregado de concorrente, para que o empregado, faltando ao dever do emprego, lhe proporcione vantagem;
        X - recebe dinheiro ou outra utilidade, ou aceita promessa de paga ou recompensa, para, faltando ao dever de empregado, proporcionar vantagem a concorrente do empregador;
        XI - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos, informações ou dados confidenciais, utilizáveis na indústria, comércio ou prestação de serviços, excluídos aqueles que sejam de conhecimento público ou que sejam evidentes para um técnico no assunto, a que teve acesso mediante relação contratual ou empregatícia, mesmo após o término do contrato;
        XII - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de conhecimentos ou informações a que se refere o inciso anterior, obtidos por meios ilícitos ou a que teve acesso mediante fraude; ou
        XIII - vende, expõe ou oferece à venda produto, declarando ser objeto de patente depositada, ou concedida, ou de desenho industrial registrado, que não o seja, ou menciona-o, em anúncio ou papel comercial, como depositado ou patenteado, ou registrado, sem o ser;
        XIV - divulga, explora ou utiliza-se, sem autorização, de resultados de testes ou outros dados não divulgados, cuja elaboração envolva esforço considerável e que tenham sido apresentados a entidades governamentais como condição para aprovar a comercialização de produtos.
        Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.
        § 1º Inclui-se nas hipóteses a que se referem os incisos XI e XII o empregador, sócio ou administrador da empresa, que incorrer nas tipificações estabelecidas nos mencionados dispositivos.
        § 2º O disposto no inciso XIV não se aplica quanto à divulgação por órgão governamental competente para autorizar a comercialização de produto, quando necessário para proteger o público.
Art. 208. A indenização será determinada pelos benefícios que o prejudicado teria auferido se a violação não tivesse ocorrido.
Art. 209. Fica ressalvado ao prejudicado o direito de haver perdas e danos em ressarcimento de prejuízos causados por atos de violação de direitos de propriedade industrial e atos de concorrência desleal não previstos nesta Lei, tendentes a prejudicar a reputação ou os negócios alheios, a criar confusão entre estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviço, ou entre os produtos e serviços postos no comércio.
        § 1º Poderá o juiz, nos autos da própria ação, para evitar dano irreparável ou de difícil reparação, determinar liminarmente a sustação da violação ou de ato que a enseje, antes da citação do réu, mediante, caso julgue necessário, caução em dinheiro ou garantia fidejussória.
        § 2º Nos casos de reprodução ou de imitação flagrante de marca registrada, o juiz poderá determinar a apreensão de todas as mercadorias, produtos, objetos, embalagens, etiquetas e outros que contenham a marca falsificada ou imitada.
LEITURA OBRIGATÓRIA – CÓDIGO CIVIL - ATENÇÃO
CAPÍTULO II
DO NOME EMPRESARIAL
Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa.
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações.
Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.
Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura.
Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo.
Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.
§ 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.
§ 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.
§ 3o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade.
Art. 1.159. A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa".
Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente.
Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa.
Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da expressão "comandita por ações".
Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação.
Art. 1.163. O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro.
Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar designação que o distinga.
Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação.
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor.Art. 1.165. O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social.
Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado.
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial.
Art. 1.167. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato.
Art. 1.168. A inscrição do nome empresarial será cancelada, a requerimento de qualquer interessado, quando cessar o exercício da atividade para que foi adotado, ou quando ultimar-se a liquidação da sociedade que o inscreveu.
MARCA
“Marca é o sinal aposto a um produto, uma mercadoria, ou indicativo de serviço, destinado a diferencia-lo dos demais”. 
A marca identifica o produto ou serviço – o nome identifica a pessoa do empresário/empresa
				1. Dos produtos ou serviços
CLASSIFICAÇÃO		2. de certificação
				3. coletiva
1. marca dos produtos ou serviços, servem para distinguir produtos ou serviços – Ex. Brastemp, Coca-cola
2. marca de certificação – serve para atestar a qualidade do produto ou serviço, sendo atribuída por um instituto de certificação. Ex. ISO 
3. marca coletiva – garante a qualidade, origem e natureza de produtos ou serviços, ou filiação a uma determinada entidade. Ex. ABIC, ABRINQ
Marcas nominativas – formadas por letras. Ex.: ESSO, Bombril
Marcas figurativas – formadas por figuras. Ex. símbolo da Nike ( ) , Bradesco ( )
Marcas mistas – palavras escritas de forma peculiar. Ex. Google, coca-cola
Marcas Tridimensionais – forma plástica do produto ou da embalagem. Ex. garrafinha da coca
MARCAS devem ser registradas no INPI
- Valem por 10 (dez) anos após o registro, mas podem ser renovadas;
- gozam de proteção de exclusividade;
- alto renome – O Boticário, Kibom, Bic, Bombril, Playboy, Channel, Sadia, Goodyear, Pirelli, Natura, Moça, Coral....
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AULA DIA 24/03/14
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS
Quanto a responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais
Limitada – grande maioria
Ilimitada – só existe a sociedade em nome coletivo e a Cia (geralmente em família), porque o patrimônio dos sócios responde pelas obrigações da empresa, sem necessidade de provar nada.
Mista – ex. sociedade em comandita simples
Regra geral – dívida da sociedade, responde patrimônio da sociedade.
CC - Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados os bens sociais.
CPC - Art. 596. Os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade senão nos casos previstos em lei; o sócio, demandado pelo pagamento da dívida, tem direito a exigir que sejam primeiro excutidos os bens da sociedade.
É chamado de “BENEFICIO DE ORDEM” – prévio exaurimento dos bens da sociedade para, depois, se for o caso, responsabilidade pessoal do sócio com seus bens particulares.
Sociedade ILIMITADA – todos os sócios respondem ILIMITADAMENTE pelas obrigações sociais. Ex. Sociedade em nome coletivo – o patrimônio dos sócios responde INDEPENDENTE de provar fraude, mas segue a regra do art. 1.024, CC – primeiro os bens da sociedade, depois do sócio. Nesse tipo de sociedade, todos os sócios respondem de forma solidária e ilimitada, com seu patrimônio pessoal pelas dívidas da sociedade. 
CC - Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
Sociedade MISTA 		sócio comanditado – ilimitado (patrão)
				Sócio comanditário – limitado (funcionário)
				Sócio diretor – ilimitado
				Sócio acionista – limitado
Sociedade LIMITADA – todos os sócios respondem de forma LIMITADA pelas obrigações da sociedade, conforme previamente acordado entre eles no contrato ou estatuto social. Ex. LTDA – EIRELI – S.A.
Quanto a forma de constituição
Contratual – que é constituída através de “contrato social”
Institucional – é constituída por “estatuto social”
Sociedade CONTRATUAL – maior adequação entre a vontade dos sócios e a formação empresária. – LTDA
Sociedade INSTITUCIONAL – estatuto social – os sócios ADEREM a um estatuto já pronto. Ex. S.A.
Quanto a estrutura de formação
Pessoas – sociedade em nome coletivo – sociedade em comandita simples - LTDA
Capital – S.A. – LTDA
Sociedade de PESSOAS – “affectio societatis” – é a afinidade e entendimento existente entre os sócios. As sociedades pessoais, ou “intuito personae” são formadas por sócios com afinidades técnicas, de conhecimento, caráter, intelectual, reputação, experiência, qualificação profissional, etc.
Nas sociedades de pessoas deve ser observada a existência de cláusula de pagamento de herdeiros e não admissão na sociedade dos herdeiros pela morte do sócio (porque descaracterizaria a sociedade)
Sociedade de CAPITAL – não existe propriamente afinidade entre os sócios, mas sim, o que se leva em conta nessa categoria é o aporte de capital que os sócios trazem para a sociedade. Ex. S.A.
Atenção: LTDA – pode ser de pessoas ou capital, mas a S.A. é sempre de capital.
E como diferenciar se a LTDA é de pessoas ou capital? 
Pela facilidade/dificuldade de entrada e saída de sócios: mais fácil, de capital; complicou, é de pessoas. 
Quanto a quantidade de sócios
Unipessoal – EIRELI – um único “sócio”
Pluripessoal – todas as outras
Quanto a forma de capital
Fixo – previsto no contrato ou estatuto (mas se houver alteração, arquivar na JC)
Variável – cooperativa (único tipo). Não precisa previsão em contrato ou estatuto
CC - Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa:
I - variabilidade, ou dispensa do capital social
Quanto a natureza da atividade exercida
Sociedade simples – cooperativa
Sociedade empresária – S.A.
Obs.: natureza da atividade é diferente de modo de exercício da atividade
MODO de explorar o objeto social – exploração comercial - empresarialidade – mediante exercício de atividade de EMPRESÁRIO (Definição do artigo 966 do CC – “considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços”) e sujeita a registro. 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais.
A SOCIEDADE SIMPLES tem cunho intelectual, artístico, literária, científica – Cooperativa é sempre simples.
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.
Conforme previsão no Código Civil
Personificação da sociedade – com o registro de seu ato constitutivo no órgão competente, a sociedade adquire personalidade. 
Sociedade empresária deve ser registrada na JC (no registro das empresas).
Sociedade Simples deve ser registrada no cartório de registro civil das pessoas jurídicas (CRCPJ).
Sociedade não personificada 		sociedade em comum
						Sociedade em conta de participação
Sociedade personificada 	 Sociedade simples – sociedade cooperativa
				 Sociedade empresária 	 sociedade em nome coletivo
								 Sociedade em comandita simples
								 Soc.em comandita por ações
								 Sociedade limitada
								 EIRELI
								 S.A.	
Com a personificação ela adquire:
			Titularidade negocial – os negóciossão em nome da empresa
			
			Titularidade processual – pode ser parte – como autora (obs. a empresa Personificação	não registrada pode ser ré, mas não pode ser autora)
			Titularidade patrimonial – patrimônio próprio que não se confunde com o 			patrimônio dos sócios
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TEORIA DA DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURIDICA DA EMPRESA
“Disregard of legal entity”
“Ocorre quando a personalidade jurídica é usada inadequadamente, com fins impróprios e desonestos, para burlar a lei, mediante fraude, visando escapar do cumprimento de suas obrigações, lesando terceiros (pessoas físicas ou jurídicas). Neste caso, “desconsidera-se” a personalidade jurídica e a responsabilidade vai incidir no patrimônio particular do(s) sócio(s)”.
Fundamentação jurídica:
CC - Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
CDC - Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
CLT - Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
        § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
Lei 9.605/98 (Lei do Meio Ambiente) -   Art. 4º - Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.
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AULA DIA 31/03/14
SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS
“Sociedade não personificada é aquela que não possui personalidade jurídica devido ao fato de não ter providenciado o arquivamento de seu ato constitutivo no registro competente” (Maria Helena Diniz)
As sociedades não personificadas se dividem em: 1. sociedades em comum e 2. sociedades em conta de participação.
Código Civil
SUBTÍTULO I
Da Sociedade Não Personificada
CAPÍTULO I
Da Sociedade em Comum
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.
Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum.
Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer.
Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade.
SOCIEDADE EM COMUM
É a sociedade que, embora existente e em operação, não tem personalidade ante a ausência de seu ato constitutivo. É a sociedade irregular, ou de fato, embora operante.
Sofre as consequências das sociedades irregulares (vide fl. 12);
Devido a ausência de registro, o patrimônio da sociedade é tido como patrimônio especial (art. 988, CC);
A responsabilidade dos sócios é solidária e ilimitada (art. 990, CC) pelas obrigações sociais;
Penalidade do sócio que contratou, negociou em nome da sociedade: ele perde o “benefício de ordem”, isto é, pode ser executado diretamente os seus bens particulares, independentemente de já terem, ou não, executado os bens sociais;
Importância de verificar a existência de contrato escrito, embora não registrado é que nas disputas entre Socio x Socio e Socio X Terceiro, a prova é feita através de documento escrito; e na disputa entre Terceiro X Sócio, a prova pode ser por qualquer meio em direito admitido. (art. 987, CC);
TEORIA DA APARENCIA e ART. 212, CC, para garantir eventual credor. 
Teoria da Aparência
“A aparência de direito consiste na relação jurídica praticada por alguém, que aparentemente reveste-se dos atributos necessários para emanar o negócio jurídico com terceiro, sem contudo o possuí-lo. Exemplifico como o caso de alguém que não sendo gerente do banco, senta na cadeira do mesmo e apresenta-se como tal, realizando operaçoes financeiras, abrindo contas, fazendo com que o correntista acredita tratar-se do gerente.” - 
Art. 212. Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante:
I - confissão;
II - documento;
III - testemunha;
IV - presunção;
V - perícia.
À sociedade em comum são aplicadas as normas da sociedade simples naquilo que for compatível.
2. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
CAPÍTULO II
Da Sociedade em Conta de Participação
Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes.
Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social.
Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.
Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.
Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.
Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais.
§ 1o A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios.
§ 2o A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário.
§ 3o Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido.
Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais.
Art. 996. Aplica-se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual.
Parágrafo único. Havendo mais de um sócio ostensivo, as respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo.
É um tipo peculiar de sociedade;
É composta por dois (02) tipos de sócios - ostensivo e participante;
Quem realiza os negócios é o sócio ostensivo, em seu nome próprio,como empresário individual (art. 991,CC);
Ele assume como obrigação pessoal as obrigações da sociedade;
Responde de forma ilimitada e em nome próprio, com seu patrimônio pessoal, inclusive;
Os sócios participantes (ocultos – investidores, financiadores), tem responsabilidade só para com o sócio ostensivo;
Perante terceiros responderão apenas excepcionalmente se participarem da realização do negócio, e relativamente àquele negócio (nesse caso respondem solidariamente) - § único do art. 993 do CC;
É formada por patrimônio especial (art. 994, CC);
O ingresso de novos sócios necessita de aprovação expressa dos demais (art. 995, CC), pela sua caracteristica de sociedade de pessoas;
Esse tipo de sociedade pode ser provada por qualquer meio (art. 992,CC);
Não adota nome (é secreta);
Falência (art. 994, § 3º, CC):
Sócio ostensivo – sociedade será liquidada	
Sócio participante – direitos de eventuais credores integram a massa falida;
Sócio ostensivo presta contas ao participante;
Art. 996, CC – aplicação subsidiária das regras da sociedade simples, no que for compatível. 
“A sociedade em conta de participação não seria propriamente uma sociedade, e sim um contrato de investimento que o legislador chamou de sociedade” – Fabio Ulhoa Coelho.
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