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TITULOS DE CREDITO

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Conceito, Princípios, Legislação Aplicável, Atributos e Classificação dos Títulos de Crédito;
a) conceito – é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele mencionado. (art. 887, diz contido, mas o direito não está incorporado no título).
É uma modalidade de declaração unilateral de vontade e configura-se quando o agente faz uma emissão volitiva, materializada em um instrumento, obrigando-se a uma prestação determinada, independentemente de qualquer ato de aceitação emanado de outro agente.
b) origem – A palavra crédito provém do latim creditum, credere, e significa confiança, crença, ter fé, a partir de conotação moral, de conteúdo religioso. 
O direito cambiário pode ser dividido em quatro fases:
b1- O período italiano, na Idade Média, precisa a decisiva influência dos mercadores italianos na evolução do título de crédito, pois nas cidades marítimas italianas ocorriam transações comerciais bastante significativas, e havia diversidade monetária, já que cada feudo possuía uma moeda.
Esse período foi marcado por saques e violência, tornando o trajeto entre as cidades bastante arriscado, fazendo surgir o Câmbio Trajectício.
Nesse período a letra de câmbio era considerada mero instrumento do contrato de cambio, meio de troca da moeda.
b2- No Período Francês a letra de cambio consagrada na Ordenação do Comércio Francesa, de 1763, passa a ser utilizada nas mais diversas situações comerciais, como meio de pagamento, inclusive de mercadorias a crédito, e deixa de estar vinculada ao contrato de câmbio para ser utilizada simplesmente como instrumento de crédito e é criada e incorporada a cláusula “à ordem”, que se torna obrigatória, com a indispensável assinatura do sacado.
b3- No Período Alemão, que tem início com o surgimento de uma Ordenação Geral do Direito Cambiário em 1848 (Algemeine Deutsche Wechsel Ordnug), a cambial se torna um título abstrato, motivo pelo qual passou a haver inoponibilidade das exceções pessoais, tornou-se, portanto um valor por si mesmo, desvinculado do contrato. Surge o endosso para preservar e promover a circulação do crédito, e a cambial adquire as características que encontramos na legislação contemporânea.
b4- Por fim chegamos ao Período Uniforme, por volta de 1930, com a Convenção de Genebra, que resultou na criação da Lei Uniforme de Genebra – LUG, acerca da letra de câmbio e nota promissória, e em 1931 da LUG cobre cheques, correspondendo ao período de uniformização da legislação cambiária.
Princípios:
1 – cartularidade – (documento necessário) – título e direito se confundem, tornando imprescindível o documento para o exercício do direito que nele se contém. Exceção duplicata mercantil. (LD art.15, §2º) e os títulos virtuais (art. 889 § 3º CC)
2 – literalidade – sua existência se regula pelo teor de seu conteúdo. Somente o que está nele inserido se leva em consideração. 
3 – autonomia – o portador da cártula é titular de um direito autônomo em relação ao direito que tinham seus antecessores, portanto os vícios que comprometem a validade de uma relação jurídica, documentada em título de crédito, não se estendem as demais relações abrangidas no mesmo documento. Ela garante a circulabilidade do título de crédito. Este princípio divide-se em 2 subprincípios:
3.1 – abstração – posto em circulação o título se desvincula do ato ou negócio jurídico que deu ensejo à sua criação, daí somente podendo ser oposta a causa originária do negócio entrem o credor originário e o devedor. A circulação é obrigatória.
3.2 – Inoponibilidade – a segurança do terceiro de boa-fé é essencial na negociabilidade dos títulos de crédito. Daí o devedor não poder alegar em seus embargos matéria de defesa estranha à sua relação direta com o exequente, salvo provando má-fé do referido.
d) legislação aplicável
- art. 903 do CC
e) Atributos:
1 – É unicamente uma relação de crédito. Não se documenta outra obrigação de dar, fazer, ou não fazer. Apenas o crédito titularizado por um ou mais sujeitos.
2 - Executabilidade – é título executivo extrajudicial (art. 585, I CPC).
3 – Negociabilidade – como está sujeito a certa disciplina jurídica, torna mais fácil a circulação do crédito.
f) classificação:
1 – quanto à natureza
1.1- títulos de crédito causais – cuja emissão depende da ocorrência de determinada hipótese ou causa específica, prevista na norma que os regule, constituindo tal causa requisito indispensável à sua emissão. Ex. Duplicata Mercantil, que só pode ser emitida por empresário ou sociedade empresária por ocasião da venda e entrega efetiva de mercadoria ou serviço.
1.2- títulos de crédito abstratos – não dependem da ocorrência de determinada hipótese ou causa específica. Não se confunde com o princípio da abstração. No princípio é necessária a circulação, aqui não o é. Ex. Se A emite um cheque em favor de B, esse título é abstrato, pois A não necessita explicar o motivo de sua emissão. Referido título, entretanto, não possui abstração cambiária, vindo a adquiri-la somente na hipótese de sua transferência – via endosso – a um terceiro de boa-fé. 
2 – quanto ao modelo:
2.1- vinculados – somente produzem efeitos cambiais os documentos que atendem ao padrão exigido. È o caso do cheque (fornecido pelo banco) e da duplicata (LD)
2.2- livres – não existe padrão de utilização obrigatória. Ex. nota promissória e letra de câmbio.
Quanto à estrutura:
3.1- ordens de pagamento – são os estruturados na forma de ordens de pagamento. Comportam três posições jurídicas distintas: o sacador ou emitente (aquele que emite o título pelo saque cambial); o sacado (obrigado cambiário) contra quem é emitida a ordem de pagamento; o beneficiário, aquele em favor de quem deve ser efetuado o pagamento por parte do sacado. Ex. cheque, letra de câmbio.
3.2- promessa de pagamento – estruturados na forma de promessa de pagamento. Existem duas posições: o promitente ou devedor e o promissário ou credor. Ex. nota promissória.
Quanto ao modo de circulação
4.1 – à ordem – são aqueles cuja titularidade se transfere mediante a indicação, por meio de endosso efetuado pelo atual beneficiário. O endosso é efetuado mediante a assinatura do credor (endossante) no verso ou anverso do título e transfere a sua propriedade a terceiro (endossatário), portanto “em preto”, com a expressa indicação do nome do endossatário. Ex. cheque, letra de câmbio, nota promissora.
Se for indicado não a ordem, somente mediante cessão civil.
4.2 – ao portador – são títulos que circulam por intermédio de quem os portar. Quem apresentá-lo é o credor, não é necessário o endosso para sua transferência.
A lei 8021/90 proibiu a emissão de títulos ao portador. Exceção cheque até R$ 100,00 (Cem reais) (lei 9069/95 art.69)
4.3 – Nominativos – o nome do credor encontra-se registrado em livro de registro próprio e circulam a partir da transferência de sua titularidade no livro de registro específico (arts. 921 a 926). (não existem esses títulos no Brasil)
1 – Ação - (Lei 6404/76)
I – Conceito – é o valor mobiliário representativo de uma parcela do capital social da sociedade anônima emissora que atribui ao seu titular a condição de sócio desta.
II – Valor
a)- nominal – é o obtido pela divisão do capital social pelo número de ações. Ela garante contra a diluição do patrimônio acionário, quando emitida novas ações.
Quando da emissão: - venda por valor abaixo – nula
-Venda por valor acima – ágio (reserva de capital)
- sem valor nominal – (valor quociente)
b)- patrimonial – é a parcela do patrimônio líquido da sociedade anônima correspondente a cada ação. Patrimônio Liquido = (Ativo-Passivo)
c) – de negociação – é o contratado, por livre manifestação de vontade. Leva-se em consideração as perspectivas de rentabilidade da empresa. de mercado – ações de cias. Abertas negociada em bolsa (bursítico ou de cotação), ou em balcão.
- de negociação privada- fora do mercado de capitais.
d) - econômico – resulta de completa avaliação.
e) - de emissão – é o atribuído pela companhia emissora a ser pago à vistaou a prazo pelo subscritor.
III – classificação: três critérios
a) – espécie: (extensão dos direitos e vantagens do acionista)
- ordinária (ON) – é a que confere ao acionista os direitos de um sócio comum, ou seja, os direitos ordinários de sócio. Não possui nenhuma vantagem.
- preferencial (PN) – atribui uma vantagem ao acionista. O Estatuto é que vai definir, por exemplo, preferência na prioridade de dividendos fixos. A lei admite que até 50% do capital possa ser de ações preferenciais. Mas pode também ter restrições, como por exemplo, direito a voto.
- de fruição – são as atribuídas ao acionista cuja ação ordinária ou preferencial foi inteiramente amortizada. A amortização é a antecipação ao sócio do valor que ele provavelmente receberia, na hipótese de liquidação da sociedade. (art. 44 § 5º).
b) – forma: (critério que leva em conta a natureza do ato de transferência de titularidade da ação)
- nominativa – é a ação que se transfere mediante registro no livro próprio da sociedade anônima emissora. (art.31 §§ 1º e 2º)
- escritural (ES)– é a que transfere mediante registro nos assentamentos da instituição financeira depositária (autorizada pela CVM), a débito da conta de ações do alienante e a crédito do adquirente.
c) – classe – reúne ações cujos titulares têm os mesmos direitos e restrições. 
A, B, C, D – (PNA), (PNB).
IV- Negociação – é livre a circulação de ações, sendo o princípio fundamental do regime jurídico das sociedades anônimas.
A sociedade poderá negociar suas próprias ações desde que seja para: (art.30 § 1º)
- resgate (tirar do mercado); reembolso (para a saída da empresa); amortização (antecipação da estimativa de quinhão correspondente à partilha), para mantê-las em tesouraria; transmissão a título gratuito (recebeu em doação). 
V- Certificado de ações – instrumento de prova da condição de acionista, em desuso.
VI – Oneração das ações – podem ser objeto de penhor ou caução para garantir obrigação do acionista, de usufruto.
2 – Debêntures (arts. 52 a 74 da Lei 6404/76)
I – Conceito – são títulos negociáveis emitidos com a finalidade de captar recursos financeiros junto ao público que conferem direito de crédito contra a sociedade, nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado.
II – Classificação
a) quanto à conversibilidade – podem ou não serem transformadas em ações, daí a separação entre conversíveis ou não (via de regra). No momento da emissão será determinada as bases da conversão, as espécies e a classe das ações e o prazo para o exercício do direito à conversão.
b) quanto às garantias outorgadas – podem ser:
- com garantia real – é a outorgada sobre determinado bem ou conjunto de bens. Ex. um prédio, um terreno, etc. Esses credores possuem privilégio real.
- com garantia flutuante – o credor possuirá garantia geral sobre o ativo da cia., sem o direito de impedir a negociação desses bens. Estão acima apenas dos quirografários.
- sem preferência – emitidas como título quirografário.
- subordinadas aos demais credores da Cia., estarão abaixo do último credor, tendo preferência somente sobre os acionistas.
III – Emissão –a partir de deliberação tomada em assembleia geral (art.59), através de uma escritura de emissão de debêntures, contendo valor; época de vencimento; opção de resgate ou conversão; opção de escolha do recebimento do pagamento do principal e acessórios a época do vencimento, bem como da amortização ou do resgate, em moeda ou bens.
IV – Assembleia – os titulares de debêntures da mesma emissão ou série, apesar de não serem acionistas, podem, em qualquer tempo, reunir-se em assembleia especial, a fim de deliberarem sobre matéria de interesse de sua comunhão (art. 71).
V- Agente Fiduciário – representante da comunhão dos debenturistas, nomeado no momento da lavratura da escritura de emissão de debêntures. Sua função é proteger os debenturistas (art. 68).
Títulos Impróprios
Títulos de crédito próprios e impróprios. Próprios são aqueles que representam os requisitos essenciais (cartularidade, autonomia e literalidade) e criam uma típica relação cambial entre credor e devedor, revestindo-se adicionalmente, de executividade. Títulos impróprios são aqueles instrumentos jurídicos que, em virtude de sua disciplina jurídica, aproveitam somente em parte os requisitos essenciais e as características dos títulos de crédito próprios. São divididos em títulos representativos, de financiamento e de investimento.
Os representativos têm por finalidade principal a representação da propriedade de mercadorias que se encontram sob a guarda de terceiros contratados para tanto, mediante contrato de depósito e, adicionalmente, podem funcionar como títulos de crédito, possibilitando ao titular dos direitos de propriedade das mercadorias depositadas a negociação do valor a elas relativo.
a) conhecimento de depósito e warrant (Decreto 1102/1903) – são títulos à ordem emitidos conjuntamente por armazéns gerais, a pedido do depositante de mercadorias (art.15). O conhecimento de depósito incorpora o direito de propriedade sobre as mercadorias que representa, o warrant se refere ao crédito e valor das mesmas. Esses títulos podem ser negociados, unidos ou separados, e sua transferência se transfere por endosso. Se endossado apenas o warrant o cessionário se investe no direito de penhor sobre a mercadoria. No endosso constará o valor do crédito garantido, a taxa de juros e a data do vencimento, que são transcritas no conhecimento de depósito.
Pela Lei 11076/2004 foram instituídos o Certificado de Depósito Agropecuário - CDA e o Warrant Agropecuário - WA.
 O CDA é título de crédito representativo de promessa de entrega de produtos agropecuários, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico, depositados em conformidade com a Lei no 9.973, de 29 de maio de 2000.
O WA é título de crédito que confere direito de penhor sobre o produto descrito no CDA correspondente.
O WA é título de crédito representativo de promessa de pagamento em dinheiro que confere direito de penhor sobre o CDA correspondente, assim como sobre o produto nele descrito. (Redação dada pela Lei nº 11.524, de 2007)
O CDA e o WA são títulos unidos, emitidos simultaneamente pelo depositário, a pedido do depositante, podendo ser transmitidos unidos ou separadamente, mediante endosso.
O CDA e o WA são títulos executivos extrajudiciais.
b) conhecimento de frete ou de transporte – (Decreto 19473/30) – titulo emitido à ordem emitido por empresas de transporte por água, terra ou ar. Ele tem por finalidade provar o recebimento da mercadoria e a obrigação de entregá-la no lugar do destino, por parte do transportador. O proprietário das mercadorias pode negociá-las com terceiros mediante endosso, nos termos do art. 3º. É permitido também o endosso-mandato. 
Títulos de financiamento – são os que têm por finalidade a representação de direito creditício oriundo de financiamento concedido por uma instituição financeira ao sacado no título.
a) cédula hipotecária – (DL 70/66) – título destinado à representação de crédito hipotecário. Pode ser emitida por credor hipotecário nas seguintes hipóteses:
- operações compreendidas no SFH.
- hipotecas de que sejam credoras instituições financeiras em geral e cias. De seguro.
- hipotecas entre outras partes, desde que a cédula hipotecária seja originariamente emitida em favor de instituições financeiras em geral e cias. De seguro.
b) cédula de crédito imobiliário – (10931/04) título representativo de crédito imobiliário. Pode ser emitida por credor cujo crédito seja originado por financiamento imobiliário, integral ou fracionária, independe de autorização do devedor.
c) cédula de crédito rural (DL 167/67) – título relacionado ao financiamento de atividades econômicas rurais a pessoas físicas ou jurídicas, por instituições financeiras integrantes do sistema nacional de crédito rural. É uma promessa de pagamento em dinheiro, caracterizando-se como título civil, líquido, certo e exigível, podendo ser emitida com ou sem garantiareal, nas seguintes modalidades:
- cédula rural pignoratícia; cédula rural hipotecária; cédula rural pignoratícia e hipotecária e nota de crédito rural.
d) cédula e nota de crédito industrial (DL 413/69) - títulos relacionados a financiamentos concedidos por instituições financeiras a pessoa física ou jurídica que se dedique a atividades industriais, sendo que o crédito concedido deverá ser aplicado exclusivamente em atividades industriais. São uma promessa de pagamento efetuada pelo tomador de empréstimo à instituição financeira credora.
e) cédula e nota de crédito à exportação (Lei 6313/75) – título relacionado a financiamento concedido por instituições financeiras a pessoa física ou jurídica que se dedique à exportação ou à produção de bens para exportação, bem como a atividades de apoio à exportação. = cédula de crédito industrial.
f) cédula e nota de crédito comercial – (Lei 6840/80) – título relacionado a financiamento concedido por instituições financeiras a pessoa física ou jurídica que se dedique a atividades comerciais ou de prestação de serviço. = cédula de crédito industrial.
Títulos de Investimento – são documentos que têm por finalidade principal a obtenção, por seu emitente, de recursos econômicos no mercado financeiro
a) letra de câmbio financeira – Lei 4728/65 (art. 27) – é a letra de câmbio sacada ou aceita por instituições financeiras.
- prazo de vencimento igual ou superior a um ano (limitado pelo CMN)
- obtenção no mercado de capitais com aceite ou coobrigação de instituição financeira.
b) certificado de depósito bancário – (CDB) lei 4728/65 (art.30) - título emitido por instituição financeira em favor de depositante. É uma promessa de pagamento em valor correspondente a quantia depositada, acrescida dos juros contratados. Transfere-se por meio de endosso.
c) certificado de recebíveis imobiliários (CRI) Lei 9514/97 art. 6º. – título de crédito de emissão exclusiva de companhias securitizadoras (na forma de promessa de pagamento em dinheiro), de livre negociação e lastreado em créditos imobiliários.
d) letra de crédito imobiliário – Lei 10931/2004 (art. 12) – título lastreado por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de bem imóvel, que confere ao seu tomador direito de crédito pelo valor nominal, acrescido de juros e atualização monetária contratados.
e) letra financeira (Lei 12.249/2010 – arts. 38 a 43, com as alterações da Lei 12.838/2013).- A letra financeira, apesar de chamar-se “letra”, é mais uma nota promissória, uma promessa de pagamento. Importante aspecto desse título é a sua finalidade: destina-se a captar recursos no mercado de capitais a prazo mais longo. É considerada como um tipo de debênture, é emitida por bancos que não podem emitir debênture, tendo portanto a mesma finalidade. Captar dinheiro no mercado para pagamento a longo prazo.
AÇÃO CAMBIAL – 
A ação cambial é destinada à cobrança de títulos executivos extrajudiciais (art. 784 I e XII do CPC).
Ela pode ser direta – contra o devedor principal e avalistas.
Indireta – chamada ação de regresso (neste caso é necessário o protesto)
Defesa:Embargos à execução – (art. 914 CPC)
Exceções
Exceções pessoais e por isso inoponíveis contra terceiros de boa-fé, o erro, a simulação, a fraude, a ilicitude ou falta de causa debendi, o pagamento sem resgate do título, a novação etc.
Exceções reais e por isso oponíveis em qualquer circunstância – falsidade do título, incapacidade do devedor, o defeito de forma (ausência de requisito essencial do título). 
Prescrição Cambiária – Execução da letra de câmbio – contra o devedor principal e seu avalista - 3 anos a contar do vencimento; contra os codevedores em 1 ano contado do protesto. Para exercício de regresso contra o codevedor em 6 meses, a partir do pagamento ou do ajuizamento da execução. Prescrita a execução, o título de crédito poderá ser elemento de prova da obrigação, que ele representava em ação de conhecimento ou monitória.
Nota Promissória – idêntica a da letra de câmbio.
Execução de cheque – prescreve em 6 meses a contar do término do prazo de apresentação.
Através ação monitória (CPC 700 a 703), proposta nos cinco anos seguintes a partir do dia seguinte a emissão do cheque e do vencimento da nota promissória prescrição do cheque ou nota promissória, como títulos de crédito. Prazo de acordo com o parágrafo 5º, inciso I, do art. 206 do CC, conforme Súmulas 503e 504 do STJ.
Para o cheque não é necessário a menção ao negócio subjacente – Sumula 541
Duplicata – em 3 anos a contar do vencimento, contra o sacado e seu avalista. Em 1 ano contado do protesto contra os endossantes e seus avalistas e 1 ano a partir do pagamento para o exercício de direito de regresso contra codevedor.
Ação de Enriquecimento sem causa. (206 §3º IV) (Ação de conhecimento, portanto é lícito ao réu contestar, discutindo a relação jurídica originária do título).

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