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Aula 02 - História, conceito e metodologia

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SINALIZAÇÃO
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O termo sinalização, em inglês "signage" e em 
espanhol "señalización", é compreendido 
geralmente como sinalização viária (a indicação ou 
advertência destinada a orientar motoristas). 
Interpreta-se, também, como o suporte físico sobre 
o qual se aplicam informações de qualquer 
natureza, ou seja, a placa.
O que é?
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Sinalização é um termo muito amplo e genérico: 
pode-se dizer que gestos são utilizados para 
sinalizar. Uma simples dobra no canto superior de 
uma página é compreendida como um sinal, uma 
marca que pode ter um significado: retomar a leitura 
a partir deste ponto.
Quando marcamos um ponto, o destacamos ou o 
diferenciamos no ambiente, estamos sinalizando 
aquele ponto.
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Algumas definições...
"Há dois tipos de design ambiental, o de sinalização e o 
de ambientação. Projetos de sinalização costumam ser 
implantados em edifícios complexos, tais como shopping 
centers, supermercados, terminais de transporte, 
hospitais, museus. Sua principal tarefa é otimizar – por 
vezes até viabilizar – o funcionamento desses edifícios. 
Já os projetos de ambientação podem ser chamados de 
design total: são recintos inteiramente concebidos pelo 
designer, tais como uma exposição, um estande um local 
para abrigar um evento." (Guia ADG Brasil, 2004)
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"Environmental Design, compreende o planejamento 
do espaço físico para uma empresa, e o projeto de 
todos os espaços que a representam fisicamente: 
fábricas, áreas administrativas, áreas de produção, 
espaços comuns (refeitórios, recepções), espaços 
comerciais, (lojas, quiosques, corners de lojas de 
departamentos), exposições e stands." (MOZOTA, 
2003).
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“A Señalética nasce da ciência da comunicação 
social, ou da informação e da semiótica. Constitui 
uma disciplina técnica que colabora com a 
engenharia da organização, a arquitetura, o 
ambiente e a ergonomia, sob o vetor do design. A 
señalética responde à necessidade da informação 
ou orientação provocada e ampliada pelo fenômeno 
contemporâneo da mobilidade: deslocamento de 
grupos de indivíduos de diferentes procedências 
geográficas, condições sócio-econômicas e culturais 
distintas, implicando na idéia da circunstancialidade, 
gerando novas situações” (COSTA, 1992)
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No início a preocupação 
com a universalização 
da linguagem visual...
HISTÓRICO
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A teoria de Neurath de universalização da linguagem 
visual, era uma atitude muito comum a vários 
membros da vanguarda do pós-guerra
e das escolas de design.
Estavam convencidos de que a linguagem visual 
poderia funcionar independente da cultura ou da 
linguagem verbal, como um sistema independente 
de comunicação.
Este pensamento reflete e remete ao conceito de 
“estilo internacional”, ou seja, uma linguagem única 
e universal.
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Nos anos 40, Charles Bliss criou os símbolos 
semantográficos inspirando a crença de que o 
simbolismo é a melhor e a mais efetiva ferramenta 
para dar e receber a informação internacionalmente
(FORMIGA,2002, p. 7).
Aberto Fechado
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Os estudos para a unificação internacional da sinalização 
ocorreram primeiramente na área da sinalização rodoviária 
devido ao crescimento do turismo e com isso o uso 
constante de ruas e estradas por motoristas estrangeiros 
(FORMIGA, 2002, p.3).
Em 1968, a Convenção da ONU realizada em Viena tratou 
da unificação internacional dos sinais de circulação 
viária, referendando propostas que vinham desde 1909.
Nos anos 70, cerca de 30 sistemas de pictogramas 
estavam em uso no mundo (AICHER e KRAMPEN, 1981, p.109).
A partir de 1971 se amplia a sinalização viária, com a 
inclusão da sinalização perpendicular, aérea e horizontal
(piso) (COSTA, 1990 , p.61).
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Em 1974, o American Institute of Graphic Arts (AIGA) 
comissionado pelo D.O.T. (U.S. Department of 
Transportation), estabeleceu um comitê para desenvolver 
um sistema uniforme, simples e de reconhecimento 
internacional.
Exemplos de pictogramas do sistemas AIGA
www.aiga.com
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O objetivo era definir uma coleção de símbolos 
consistentes para ultrapassar a barreira da 
diferença de idiomas e culturas, simplificando a 
comunicação nos serviços de transportes mundial. 
Através de ampla divulgação, aceitação e uso, este 
sistema passou a ser o mais utilizado em todo o 
mundo. (FORMIGA, 2002, p. 30)
Hoje exitem sistemas especiais e personalizados 
mas seguem regras ...
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Os princípios estilísticos de Neurath, permaneceram 
sendo a base dos pictogramas internacionais ainda 
hoje: a “redução” (concisão) e a consistência.
1. A redução diz respeito à forma de expressão 
mais simplificada de um elemento ex: técnica do 
desenho por meio de silhuetas;
2. A consistência diz respeito à uniformidade 
estilística de um conjunto de pictogramas.
Ex: pictogramas criados para as olimpíadas de 
Munique
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O sistema de pictogramas desenvolvido para as 
Olimpíadas de Munique em 1972, por Otl Aicher.
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Depois um pouco de 
preocupação com a 
ergonomia...
... legibilidade, visibilidade, contraste, 
tipografia e cor aplicados no design de 
sinalização.
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Em 1970, escritórios ingleses de design, publicou o livro "A 
Sign Systems Manual" onde estas recomendações 
ergonômicas eram muito simples e claras, quase receita 
para o desenvolvimento de projetos de sinalização, 
onde que eram definidas algumas alturas de letra padrão 
em função da distância de leitura.
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As fontes tipográficas 
recomendadas no livro são os 
tipos sem serifa, 
apresentados por sua 
legibilidade comprovada: 
Grotesca, Futura, Gill Sans, 
Univers, Folio, Helvetica, 
Standard.
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Propõem também, um sistema onde as letras eram 
divididas na sua altura em 50 partes, o módulo era 
definido como a unidade de espacejamento e de 
entrelinha. 
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Projeto de sinalização do Banco do Estado da Guanabara
Por Aloísio Magalhães em 1965
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As recomendações quanto ao uso de cores seguiam 
regras de contraste e conforto visual:
Itiro Iida, em 1978, sugere:
“(...) em letreiros, só se deve usar cores puras nos títulos 
principais, com um fundo mais claro.
Os letreiros longos podem ter a mesma cor do fundo, em 
tom mais escuro de modo que, quanto menor a letra, 
maior deve ser o conteúdo do preto.
Em letreiros curtos, usar uma cor complementar do 
fundo, como por exemplo, vermelho sobre verde e 
viceversa (...)”.
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Já em 2005...
...em seu livro "Ergonomia: projeto e produção" em 2005, 
Iida revê as recomendações quanto ao uso de cores 
complementares, lado a lado, por serem desagradáveis e 
provocarem vibração, sugerindo sua separação através 
do uso de faixa preta ou cinza.
Recomendação do uso das cores nos anos 70.
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Porém, mantém a classificação da visibilidade das cores 
indicada em 1978, em ordem decrescente:
1. Azul sobre a branca
2. Preta sobre a amarela
3. Verde sobre a branca
4. Preta sobre a branca
5. Verde sobre a vermelha
6. Vermelha sobre a amarela
7. Vermelha sobre a branca
8. Laranja sobre a preta
9. Preta sobre a magenta
10. Laranja sobre a branca
Iida atenta para o fato de que as cores apresentam 
diferentes simbologias de acordo com a região e a cultura. 
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Durante muito tempo, especialmente nos anos 70, 
era comum o uso no design de sinalização de 
placas com fundo preto e letras brancas buscando 
uma eficiência máxima na leitura.
Hoje, a cor também é definida levando em 
consideração seu uso como reforço da identidade 
visual e para estimular sensações, como bem-
estar e conforto.
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Com o surgimento da teoria da Gestalt, por volta de 
1910, onde a percepção não é a soma das partes, 
mas uma relação entre elas adquirindo significado 
próprio, o projeto gráfico de sinalização passa a ser 
considerado mais complexo.
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Hoje uma preocupação 
maior com a 
ergonomia...
... legibilidade, visibilidade, contraste, 
tipografia e cor aplicados no design de 
sinalização + aspectos fisiológicos.
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Além de compreender a transmissão da 
informação e o processo da comunicação foi 
necessário entender como o ser humano 
lida com o ambiente físico-espacial e as 
teorias desenvolvidas sobre o assunto.
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Surge o conceito de ruído na comunicação da 
informação.
1. ruídos ergonômicos que perturbam as comunicações, 
no que se refere à ergonomia informacional (avisos, 
advertências, manuais de instrução, sistemas de 
sinalização);
2. a apresentação das informações tipográficas, em 
termos de visibilidade, legibilidade, e leiturabilidade, 
dificulta a percepção e consequentemente o 
processamento das informações verbais;
3. a apresentação das informações pictográficas em 
termos de compreensibilidade e decodificação, dificulta a 
cognição e tomada de decisões pelos usuários. (NETTO in 
MORAES, 2002, p.27)
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Inicia-se estudos sobre os mapas mentais ou 
modelos mentais ou mapas cognitivos, isto é, o 
que e como as pessoas "registram" informações, na 
memória, sobre o ambiente. Quais os fatores que 
determinam a lembrança de alguns prédios ou 
edificações.
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Quatro aspectos podem ser relevantes:
1. Características formais da edificação: forma , cor, 
complexidade de forma e originalidade de estilo 
arquitetônico, ou seja a sua distinção da paisagem 
urbana;
2. Visibilidade e acesso: se tem a entrada visível e 
fácil de localizar;
3. Função: se a edificação tem uma função 
importante ( ex: banco, shopping...);
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4. Significado simbólico:o sentido cultural ou 
histórico da edificação (ex: catedral da cidade)
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Orientação espacial diz respeito à habilidade que 
uma pessoa tem em representar mentalmente as 
características espaciais de um arranjo físico e 
situar-se dentro desta representação (BINS ELY 
in MORAES, 2004).
Em um projeto de sinalização deve-
se considerar a orientação 
espacial...
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Mapa do metrô de 
Londres 1900
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Representação gráfica e 
capacidade de abstração 
dos indivíduos (isso 
moderniza a sinalização)
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Dois níveis básicos interagem nesta ação:
� A orientação espacial como abstração (fenômeno 
estático) que consiste em perceber e referenciar 
mentalmente das características do lugar para se 
situar em relação ao mesmo;
� A orientação espacial como fenômeno dinâmico
operacional, relacionado ao deslocamento do 
indivíduo no espaço.
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1. Briefing (definir os diferentes recintos a sinalizar, 
fazer levantamento de necessidades e situações 
específicas do objeto do projeto);
2. Análise da tarefa – problematização, 
sistematização, registros de comportamento 
(fotos e mapofluxograma), fluxograma ação-
decisão e analise das plantas de arquitetura e 
determinação da distribuição das informações 
arquitetônicas;
3. Análise dos dados coletados – definição dos 
requisitos e restrições de projeto – focadas no 
usuário, espaço arquitetural e financeiro;
METODOLOGIA 
DE PROJETO
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4. Definir a linguagem visual que será utilizada 
(verbal, iconográfica, fotográfica);
5. Mapeamento da área – ficha de necessidades 
de sinalização e tabela de categorização;
6. Geração de alternativas;
7. Pré-seleção (pelos requisitos e restrições) –
matriz de avaliação;
8. Desenho técnico, manual e modelos (Elaborar 
um manual de normas de sinalização que 
descreva as regras de aplicação do sistema);
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9. Avaliação e validação - teste de compreensão 
e pós-ocupação;
10. Calcular um orçamento estimativo dos custos 
dos componentes (materiais, produção e 
instalação).
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• Ouvir o usuários, conhecê-lo;• Evitar acúmulo de informações;
• “nivelar” os usuários pelo nível mais baixo e 
nunca pela média;
• Evitar possibilidade de supressões – as pessoas 
acham que sabem, daí interrompem o processo 
de comunicação com suas próprias conclusões;
• Motive! A sinalização deve “atrair”;
• Mantenha a hierarquia das informações.
RECOMENDAÇÕES 
DE PROJETO
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Valéria London Design, que são: estudo preliminar, anteprojeto e
projeto executivo. Estas etapas de trabalho têm início após a 
contratação do projeto, e são assim descritas:
Estudo Preliminar:
. Levantamento de necessidades e situações específicas do objeto do 
projeto 
. Análise do projeto arquitetônico, das instalações e demais projetos
relacionados.
. Estabelecimento de critérios formais e conceituais do 
sistema/classificação e priorização da informação.
. Apresentação preliminar de estudos, layouts, parâmetros para 
discussão e aprovação.
Anteprojeto:
. Desenvolvimento do estudo preliminar abrangendo todo o sistema.
. Apresentação de layouts, maquetes, exemplos e estudos para 
discussão e aprovação
. Amostras de material, modelos
. Plantas com a locação dos elementos do sistema
Projeto Executivo:
. Definição dos conceitos referentes ao sistema de orientação e de 
informação.
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O exemplo de metodologia de design de sinalização apresentado por
Gui Bonsiepe (1983), define:
. Estabelecer uma lista dos diferentes recintos a sinalizar;
. Estabelecer uma lista das indicações ( não fumar, sala de espera...);
. Analisar as plantas de arquitetura e determinar a distribuição das 
informações arquitetônicas;
. Determinar quais significados serão visualizados através de meio 
verbais (tipográficos) e meios pictogramáticos ou diagramáticos;
. Desenhar e redesenhar os pictogramas e os diagramas;
. Desenhar, adaptar ou selecionar a forma das letras;
. Projetar os diferentes suportes dos sinais e seu modo de instalação;
. Elaborar as tabelas de distribuição dos sinais ( com informação 
sobre, mensagem, medida, cor, modo de instalação e lugar de 
instalação);
. Elaborar um manual de normas de sinalização que descreva as 
regras de aplicação do sistema;
. Calcular um orçamento estimativo dos custos dos componentes ( 
materiais e instalação);
. Preparar o material para a realização da concorrência.
Este programa de trabalho foi publicado em 1983, e pode-se verificar a
sua simplicidade, assim como mudaram as necessidades do produto e 
o processo de design.
Para Bonsiepe, o produto final (sinalização) poderia ser utilizado em 
um prédio estatal independente dos diversos ambientes e

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