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AULA 2 EQUIP E ACESSÓRIOS

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Equipamentos
e
Acessórios
Prof. Fábio Candido
prof.radiologia.fabio.candido@gmail.com
https://sites.google.com/view/proffabiocandido/página-inicial
Aula 2 
Conteúdo:
EQUIPAMENTOS
Mesa de exames;
COMANDO;
Transformador;
Ampola;
Grade;
MESA DE EXAMES
MESA DE EXAMES
	A mesa utilizada para realização de exames radiológicos pode ser fixa e ou Telecomandada (basculante), tem como função, acomodar o paciente em orientação de acordo com o exame a ser realizado, temos que nos atentar sempre no centro da mesa em relação ao raio central e gaveta para assegurarmos que a projeção da imagem esteja sempre na área do chassi ou cassete.
	É o suporte ou mesa sobre o qual são realizados os exames radiográficos, sendo geralmente uma mesa horizontal e tem 2m e 8cm fixa ou com movimentação para a direita e para a esquerda. Também com capacidade de erguer uma da extremidades e ficar na posição vertical. A mesa possui um acessório chamado Buck*.
*BUCK: Acessório composto de finas lâminas de chumbo, dispostas paralelamente, com finalidade de reduzir a radiação secundária no filme (anti-difusora).
MESA DE EXAMES FIXO
MESA DE EXAMES TELECOMANDO
	O aparelho de telecomando não difere dos aparelhos manuais em seus equipamentos, contendo estativa, mesa, comando e ampola o que difere este equipamento dos convencionais é o monitoramento das radiografias pela TV e os movimentos realizados pela mesa.
	O painel de comando de um aparelho de raio x é basicamente onde se comanda a produção da radiação ou seja, quantidade (MA), tempo de exposição (s) e poder de penetração (KV).
	Usaremos como exemplo o modelo RT-500. Apesar de não ser muito utilizado nos dias de hoje devido a inclusão dos aparelhos com painéis digitais, este modelo nos permite mais entendimento quanto a dosagem a ser aplicada no paciente.
PAINEL DE COMANDO
1 =>Botões que liga e desliga o aparelho.
2 =>Botão que seleciona em qual local será realizado o exame;
C =Exame realizado fora da grade
B1 =Exame realizado na mesa, seleciona a grade da mesa
B2 =Exame realizado no mural bucky, seleciona a grade do bucky
3 =>Painel demonstrativo da kilovoltagem (KV) aplicada na estrutura.
4 =>Botão que seleciona o tempo(S) de exposição do paciente a radiação.
5 =>Botões que determinam a quantidade de KV aplicado.
6 =>Painel demostrativo da Miliamperagem (MA) aplicada na estrutura.
7 =>Botão que determina a quantidade de MA aplicada.
8 =>Botão que aquece o equipamento para a produção do raios x.
9 =>Botão que dispara o raio x.
	O kV representa a Tensão Elétrica na Ampola e o mA representa a Corrente Elétrica na Ampola. 
	Com isso, o kV é o controle da velocidade em que os elétrons irão se chocar com a placa do anodo. Enquanto o mA representa a quantidade de elétrons que irão se chocar com a mesma placa. 
	Resumindo, o kV será a velocidade e o mA a quantidade de elétrons produzidos. 
	Sendo assim, quanto mais elétrons se chocarem com a placa maior a quantidade de radiação, isso significa que o mA é a quantidade de radiação emita pelo aparelho. 		E desta maneira o mA(s), com o "s" representando o tempo: é a quantidade de radiação emitida pelo aparelho em um fração de segundos. 
	Já o kV é a velocidade em que esta radiação é emitida, isso significa que o kV é o poder de penetração da radiação. 
PAINEL DE COMANDO
CABEÇOTE
	O Ânodo e o catodo ficam acondicionados no interior desse invólucro fechado (tubo). O tubo de raios X é posicionado dentro de um cabeçote que é protetor revestido de chumbo, que minimiza a passagem de radiação de fuga e permite a passagem do feixe de radiação apenas pela janela do tubo, de modo a direcionar o feixe. Apesar do cabeçote, a radiação não é totalmente blindada, sobrando a radiação de fuga que não contribui para a formação da imagem.
TRANSFORMADOR
	Em um transformador existe núcleo de ferro, Bobina de entrada (enrolamento primário), Bobina de saída (enrolamento secundário).
Funções do transformador no equipamento de raios X
	Regular a tensão elétrica de entrada; Elevar a tensão elétrica; Regular a quilo voltagem; Regular a intensidade (mili amperagem – mA). Essa e feita através de um transformador de aquecimento (reduz a tensão e eleva a intensidade da corrente elétrica); Rotação do anodo.
AMPOLA
	É geralmente constituída de vidro de alta resistência e mantida em vácuo, e tem função de promover isolamento térmico e elétrico entre anodo e catodo, está revestida por chumbo.	
	
	
Óleo Mineral
	Atua como um isolante térmico, para não deixar acontecer superaquecimento.
	
	São formados por um tubo de vidro revestido por uma camada de óleo e chumbo, no seu interior há um filamento de tungstênio, um alvo de tungstênio e vácuo. O tungstênio é o material escolhido para este fim, pois tem um número atômico e um ponto de fusão alto e não derrete com o calor.
TUBOS DE RAIOS-X
CATODO
	 É o eletrodo negativo formado por um filamento de tungstênio (filamento catódico) e um copo de foco (capa focalizadora) cuja função é produzir elétrons, por Efeito termiônico (produção de elétrons a partir do aquecimento de um metal no vácuo). Em geral, o catodo consiste de um pequeno fio em espiral (ou filamento) dentro de uma cavidade (copo de focagem).
DISCO
	É onde os Raios-x se chocam e são projetados para o meio exterior, onde saem pela janela.
AMPOLA
	É geralmente constituída de vidro de alta resistência e mantida em vácuo, e tem função de promover isolamento térmico e elétrico entre anodo e catodo, está revestida por chumbo.
CHUMBO
	Está situado dentro do tubo de raios-x, a sua função é revestir todo o tubo para que as radiações não saiam.
ANODO
	É o eletrodo positivo formado basicamente por uma haste de cobre (dissipador de calor), um objetivo (anteparo metálico feito fundamentalmente de Tungstênio ou Molibdênio) com sua face voltada para o catodo onde se localiza o ponto de foco (local onde os raios X são gerados, também chamado de fonte).
	Existem dois tipos de anodos: os fixos e os giratórios, onde há melhor dissipação de energia térmica, através do disco anódico que neste caso teremos a pista focal.
GRADES
	Consistem de uma folha de tiras finas de chumbo espaçadas por outro material, como alumínio ou fibra de carbono. O objetivo é remover a radiação que é espalhada dentro do corpo do paciente, melhorando o contraste da imagem. Assim, as grades são projetadas para transmitir apenas os raios X cujas direções são uma linha reta entre a fonte e o detector, passando diretamente através do material de alumínio ou fibra de carbono. Os outros raios X são absorvidos pelas tiras de chumbo e não atingem o detector.
	Grades são usadas para melhorar o contraste da imagem absorvendo radiação secundária antes dela alcançar o filme. 	A “grade ideal” absorveria toda radiação secundária e nenhuma radiação primária. Isso daria um máximo contraste de filme sem um aumento desnecessário na exposição ao paciente. Porém, a grade ideal não existe. Em cada situação clinica é necessário pesar estes dois fatores. Para ajudar na seleção da melhor grade, muitos parâmetros foram criados para avaliar seu desempenho.
GRADES
TIPOS DE GRADE
Padrões de grades transversais: crosshatch e rhombic e padrão de moiré
	Uma grade antidifusora é a parte da máquina de raios X que filtra a radiação dispersa, que pode obscurecer ou borrar a imagem que será produzida.
Propósito
	Uma grade antidifusora é um filtro que garante a claridade da imagem do raio X. Quando a máquina envia radiação para um objeto, mais especificamente, para um corpo, este absorve ou deflete a maioria dos raios. Apenas cerca de 1 % dos raios X passam através do corpo em linha reta e gravam a imagem ao filme. Os raios defletidos podem atingir o filme por ângulos aleatórios, obscurecendo a imagem. A grade filtra estes raios aleatórios.
GRADE ANTIDIFUSORA

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