Buscar

AULA II ESOFAGO e ESTOMAGO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

19/03/2017 
1 
ESÔFAGO E DISTÚRBIOS DA 
MOTILIDADE 
 
Dietoterapia e Patologia 
Andrêa Ferreira 
 Desenvolve-se a partir da porção 
craniana do intestino anterior. 
 
 Tubo muscular altamente distensível oco 
que se estende da epiglote à junção 
gastroesofágica, localizado logo acima do 
diafragma. 
 
 EA localização do órgão é entre a traqueia 
(traqueia) e da coluna. Abre-se na boca e 
passa através do pescoço à membrana, que 
liga a extremidade superior do estômago. 
Esôfago 
FUNÇÕES DO ESÔFAGO 
Papel importante no transporte de alimentos, saliva e fluidos no estômago. A seguir mencionadas são 
algumas das funções importantes do tubo de alimentação. 
 
Esta função é realizada por uma camada de músculo que reveste a parede do esôfago, chamados 
esfíncteres. 
 
Existem duas partes do esfíncter: esfíncter esofágico inferior - EEI e o esfíncter esofágico superior - EES. 
 
 EES é normalmente fechado, mas abre quando o alimento ou líquido é ingerido. A passagem para os 
pulmões é bloqueada quando o esfíncter superior é aberta, para evitar que os alimentos ou líquidos de 
entrar nos pulmões  evita broncoaspiração 
 
O esôfago está ligado ao estômago pelo EEI  permanece fechado mesmo em repouso, evitando assim o 
conteúdo de fluxo para o esôfago. 
 
Quando o alimento é ingerido, EES relaxa para empurrar o alimento no esôfago superior. A comida é 
empurrado para baixo  peristaltismo esofagiano. Quando o alimento chega ao fundo, o EEI relaxa para 
levar comida para o estômago e volta a se contrair para evitar o refluxo do alimento e suco gástrico. 
19/03/2017 
2 
Processo controlado pelo centro de 
deglutição na medula e pelo esôfago 
médio e distal por um reflexo 
peristáltico predominantemente 
autônomo e coordenado pelo 
sistema nervoso entérico incrustado 
na parede esofágica. 
DEGLUTIÇÃO 
Alterações na fase da 
deglutição  prejuízos a saúde 
DISFUNÇÕES DE MOTILIDADE 
ACALASIA 
Disfunção de motilidade do esôfago, devido a perturbação do funcionamento dos esfíncteres do esôfago 
– EEI, cujo relaxamento não se produz no momento das contrações  refluxo gástrico, disfagia e 
regurgitação. Presença de disfagia para alimentos sólidos e líquidos. 
Influência a ingestão alimentar do paciente  Desnutrição 
DISFAGIA 
Dificuldade de iniciar a deglutição (geralmente denominada disfagia orofaríngea) quanto à 
sensação de que alimentos sólidos e/ou líquidos estão retidos de algum modo na sua 
passagem da boca para o estômago (geralmente denominada disfagia esofágica). Disfagia, 
portanto, é a percepção de que há um impedimento à passagem do material deglutido. 
TIPOS DE DISFAGIA ESOFÁGICA 
Orofaríngea Esofágica 
Denominada disfagia "alta" pela sua 
localização. Os pacientes tem dificuldade 
de iniciar a deglutição. Associado com 
doenças neurológicas (AVE, miastenia 
grave, doença Parkinson. 
 
Sintomas frequentemente associados: 
 
 • Dificuldade em iniciar a deglutição 
 • Regurgitação nasal 
• Tosse 
 • Fala anasalada 
 • Redução no reflexo de tosse 
 • Engasgamento 
Denominada disfagia "baixa", referindo-se a uma provável 
localização no esôfago distal 
Disfagia que ocorre igualmente para sólidos e líquidos com 
ênfase para alimentos sólidos. 
 
Três tipos de causas mais comuns: 
 
Doenças da mucosa (DRGE, esofagite infecciosas, 
medicamentos e lesão por radiação) 
 
 Doenças mediastinais (tumores do pulmão, tuberculose, 
doenças cardiovasculares, etc) 
 
 Doenças que afetam a musculatura lisa e inervações 
(acalasia, distúrbios de motilidade diversos, cirurgias, etc) 
Ambos ocasionam halitose  acalasia : acumulo restos alimentos no esôfago 
19/03/2017 
3 
DIETOTERAPIA NA ACALASIA E DISFAGIA 
Leite 
Sopas 
Carne 
Frutas 
Pães e cereais 
Suplementos em pó 
Em casos de 
Inflamação: cítricos, 
picantes e condimentos 
e preparações quente 
DIETOTERAPIA NA DISFAGIA OROFARÍNGEA E ESOFÁGICA 
Orofaríngea Esofágica 
Alimentos mais macios e medidas posturais 
 Evitar alimentos líquidos  usar 
espessantes para evitar bronco aspiração 
Monitorar a hidratação e as necessidades 
nutricionais 
Ácido cítrico adicionado nos alimentos  
melhora o reflexo da deglutição: aumento da 
estimulação gustativa e do músculo trigêmeo 
Risco de desidratação e desnutrição 
Conduta semelhante a DRGE e observar a 
tipo de alimento em que a disfagia se 
manifesta com maior frequência. 
 
Disfagia a líquidos  usar espessantes para 
evitar bronco aspiração 
 
Alargamento cirúrgico do esôfago 
Algoritmo para fechamento de 
diagnostico de disfagia 
Enrijecimento crônico 
da membrana 
19/03/2017 
4 
DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO (DRGE) 
Doença do aparelho digestivo que envolve o esôfago, o tubo que transporta os alimentos da boca para o 
estômago. 
 
Na DRGE, o ácido e as enzimas digestivas do estômago refluem para o esôfago, sendo este fluxo 
retrógrado do suco gástrico denominado “refluxo”. 
 
Os sucos gástricos inflamam o revestimento do esôfago provocando azia e outros sintomas. Se a DRGE não 
for tratada pode lesar permanentemente o esôfago  esofagite 
 
Um anel muscular - EEI - separa o esôfago do estômago e, normalmente, apenas se abre quando 
engolimos, permitindo a entrada dos alimentos no estômago. Durante o resto do tempo, o esfíncter mantém-
se contraído para evitar que os alimentos e o ácido do estômago recuem para o esôfago. 
 
DRGE  EEI não se fecha firmemente e permanece relaxado entre as deglutições, permitindo que o suco 
digestivo entre no esôfago e irrite o revestimento deste órgão. 
ESOFAGITE 
Inflamação da mucosa do esôfago devido ao refluxo do conteúdo acido do estomago, 
devido a redução da pressão do EEI, ocasionando o seu relaxamento. 
EEI 
Gastrina: aumenta 
a pressão 
Colecistoquinina e 
a secretina: diminui 
a pressão 
Determinados alimentos (cafeína, teobromina, 
alimentos cítricos, pimenta, alimentos muito picantes 
e condimentados e quentes, etc) 
Principal sintoma: dor ou queimação na 
região do epigástrica 
 
Relação direta com hérnia de hiato 
Dor no peito e azia 
Dispepsia  desconforto digestivo 
Náusea e Vômito 
Indigestão 
Dor abdominal 
Tosse 
Garganta inflamada 
Dificuldade em engolir 
Dor de estômago 
Sintomas semelhantes 
a DRGE 
FACTORES QUE PODEM ENFRAQUECER OU RELAXAR O 
ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR: 
Tabaco e Álcool 
 
Gravidez 
 
Obesidade (por aumento da pressão dentro do 
abdômen) 
 
Muitos medicamentos 
 
Hérnia do hiato (deslizamento de parte do estômago 
para a região acima do diafragma, o músculo que 
separa o tórax do abdômen) 
19/03/2017 
5 
HÉRNIA HIATAL 
Hiato é o espaço onde há a transição esofagogástrico  é a passagem de um tecido de uma 
cavidade para outra. 
Hérnia de hiato é quando uma parte do estômago desliza até a 
cavidade torácica  Refluxo. 
Esôfago de Barret: metaplasia do epitélio do esôfago terminal, causada pela 
agressão do conteúdo gástrico refluindo  células epiteliais esofagianas se 
transformam em colunares, sendo este estado pré-neoplásico. 
Indicação: Cirurgia de correção Atenção! 
DIETOTERAPIA DRGE E ESOFAGITE 
Características 
Valor energético 
 
Lipídios 
 
 
Consistência da dieta 
 
Fracionamento 
 
Líquidos 
 
Excluir ou evitar 
DIETOTERAPIA NA DRGE 
Frutas cítricas, pimentas, cebola, suco 
de uva 
Café, chá preto e refrigerantes 
Tomates e produtos de tomate 
Menta, chocolate, sorvete e queijos 
amarelos 
Enchidos, embutidos, frituras, carne 
frita, produtos de padaria 
 
 Alimentos ricos em purinas (consumê)Alimentos/preparações 
sensíveis/evitáveis 
Verificar tolerância alimentar de cada paciente 
Frutas e legumes 
Grãos integrais, produtos multi-grãos, 
arroz integral 
Ovo, peixe, carne, cozidos 
Manteiga, produtos lácteos 
Alimentos mais utilizados 
19/03/2017 
6 
OUTRAS PATOLOGIAS BENIGNAS 
 
CÂNCER DE ESÔFAGO 
Diagnosticados em estágios avançados da doença. Causado principalmente pelo tabagismo e 
alcoolismo) 
Sintomatologia pouco especifica 
Dificuldade de Deglutição 
 
O sintoma mais comum de câncer de esôfago é o problema da deglutição, a sensação de que 
a comida está presa na garganta, denominada disfagia. A disfagia é geralmente um sintoma 
causado por um câncer já de tamanho considerável. 
 
Dor no peito ou queimação 
Devido a dificuldade de deglutição – tumores volumosos 
 
Perda ponderal 
Resultado da diminuição do consumo alimentar e da baixa ingestão calórica. 
 
Outros fatores: 
 
Rouquidão. 
Tosse persistente. 
Vômitos. 
Soluços. 
Pneumonia. 
Dor óssea. 
Hemorragia. 
19/03/2017 
7 
SINTOMAS 
Planejamento dietético  de acordo com o estadiamento da doenças e a sintomatologia 
descrita pelo paciente 
 
Atenção a avaliação nutricional do paciente  adequar o planejamento dietético de acordo 
com as necessidades nutricionais do paciente. 
 
Disfagia 
Sialorreia 
Perda de peso 
Dor retroesternal 
hemorragia: hematêmese e melena 
 
DIETOTERAPIA 
Balancear o consumo de CHO e LIP – verificar recomendações das DRIs (2015-2025) 
 
Atentar as recomendações: quimioterapia e radioterapia 
 
Fonoaudiólogo: membro importante na equipe multidisciplinar 
Regiões do estomago: cárdia, fundo, piloro e corpo 
19/03/2017 
8 
Digestão do alimento 
 
 Secreção do suco gástrico, que inclui 
enzimas digestórias e ácido hidroclorídrico 
como substâncias mais importantes. 
 
 Secreção de hormônio gástrico e fator 
intrínseco. 
 
 Regulação do padrão no qual o alimento 
é parcialmente digerido e entregue ao 
intestino delgado. 
 
 Absorção de pequenas quantidades de 
água e substâncias dissolvidas. 
FUNÇÕES DO ESTÔMAGO GASTRITE 
Inflamação da mucosa gástrica, com diminuição da produção de 
enzimas digestivas, muco e ácido. 
 
Geralmente apresenta curta duração (aguda) e causas diversas. 
 
Crônica  atrofia crônica progressiva da mucosa gástrica 
 
Erosiva  lesão superficial no revestimento do estômago: 
sangramento, erosões ou úlceras. 
 
Causas: 
 
 H. Pylori 
Álcool, tabaco e drogas 
Medicamentos (aspirina, antiinflamatorios, ibuprofeno, etc) 
Radiação 
Estresse (queimaduras graves, politraumas) 
Fisiopatologia 
Não ocorre lesão das paredes do 
estomago. 
SNC  influência Sistema digestivo  
sintomatologia 
ULCERAS PÉPTICAS 
Feridas ou lesões abertas no estômago  ulceras gástricas ou pépticas 
 
 Perda circunscrita de tecido nas áreas do tubo digestório que entra em contato com a 
secreção gástrica. 
 
 Etiologia ainda pouco estudada. Algumas causas: medicamentos, bactérias (Helicobacter 
pylori), DRGE, uso ácidos, etc; 
Pesquisa H. pylori  1º passo 
tratamento 
Bile, pepsina, acido clorídrico, 
medicamentos  gastrite e ulceras 
DIETOTERAPIA GASTRITE E ÚLCERAS GASTROINTESTINAIS 
Leite melhora os sintomas da gastrite durante a crise  aumenta a acidificação do estômago  
efeito rebote do ácido (aumenta a secreção acida do estomago devido as presença de cálcio e 
proteínas). Consumo deverá ser de acordo com as recomendações (2-3 porções/dia) 
Mito 
Características 
Valor energético total 
Distribuição calórica 
Consistência 
Fracionamento 
 
Alimentos ricos com efeito 
transitivo 
 
19/03/2017 
9 
DOENÇAS DO TRATO DIGESTÓRIO 
Importante respeitar a individualidade e tolerância de cada paciente, bem como esclarecer 
os vários tabus alimentares existentes. 
 
 
O paciente deverá ser acompanhado por gastroenterologista e nutricionista – equipe 
mínima. 
Estudo de caso  apresentação dia 21.03.2017 
 
Objetivos da terapia nutricional proposta 
 
Planejamento dietético: cardápio principal e substituto 
 
Distribuição dos macronutrientes 
 
Tabela de micronutrientes 
 
 Fisiopatologia do quadro clínico 
Exemplo demonstrativo

Outros materiais