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Bens Públicos, Atos Administrativos e Desapropriação ESQUEMATIZADO

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REVISÃO PROVA DE DIREITO ADMINISTRATIVO
27/09 – 19H00
BENS PÚBLICOS:
Conceito: são todas as coisas, corpóreas ou incorpóreas, móveis oi imóveis, semoventes, créditos tudo que pertença às entidades estatais, paraestatais ou autarquias. São aqueles que estão afetados a prestação de um serviço público. O conjunto Dops bens públicos forma o domínio público.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS:
AFETAÇÃO E DESAFETAÇÃO DE BENS PÚBLICOS:
Conceitos
Afetação: o Instituto da Desafetação diz respeito a utilização do bem público. Ocorre a afetação de um bem público quando este passa a ser utilizado para alguma finalidade pública.
Desafetação: é a mudança da forma de destinação do bem público, ou seja, deixa-s e de utilizar o bem, para que se possa dar a ele outra utilidade. A Desafetação possibilita à administração pública a alienação do bem desafetado que passa a seu um bem dominical. Poderá ser alienado por licitação nas modalidades de concorrência ou leilão. 
VIA DE REGRA OS BENS PÚBLICOS SÃO INALIENÁVEIS, CONTUDO SE ESTE ESTIVER DESAFETADO, PODERÁ SER ALIENADO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
CARACTERISTICAS DOS BENS PÚBLICOS: 
1. IMPENHORABILIDADE (Impossibilidade de constrição judicial de bens)
2. NÃO ONERABILIDADE ( Não pode se dado em garantia)
3. IMPRESCRITÍVEIS (Impossibilidade de aquisição por usucapião)
4.INALIENABILIDADE (Com exceção dos bens públicos dominicais)
REVISÃO PROVA DE DIREITO ADMINISTRATIVO
27/09 – 19H00
ATOS ADMINISTRATIVOS:
Conceito: São aqueles exercidos para o cumprimento da função administrativa, sob regime de direito público e que ensejam manifestação de vontade do estado. São manifestações UNILATERAL de vontade da administração pública que visa adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir ou declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ao a si própria.
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:
Atos normativos: contém um comando geral, estabelecendo regras gerais e abstratas de conduta. Tem a mesma normatividade que a lei e a ela se equipara para fins de controle judicial. Possui 4 espécies:
REGULAMENTO: O regulamento é o ato e o forma do ato é o DECRETO. Competência exclusiva do chefe do estado. Tem a finalidade de especificar uma lei ou completá-la quando necessário, não podem contrariar ou ir além da lei.
Pode ser executivo ou autônomo:
		EXECUTIVO: exige a existência de lei.
AUTÔNOMOS: substitui o texto legal – são aqueles decretos que versam sobre matérias não tratadas em Lei.
AVISO E INSTRUÇÃO NORMATIVA: tanto o aviso quando a instrução serve para prescrever orientação aos respectivos subordinados. São normais gerias de caráter interno. Enquanto o AVISO é utilizado nos ministérios e pólos militares a INSTRUÇÃO serve para o conjunto da administração pública, contudo é expedido por qualquer outra autoridade que não seja o chefe do executivo (esse o fará por regulamento na forma de decreto).
DELIBERAÇÃO / RESOLUÇÃO: Decisões proferidas por órgão colegiado.
Atos Ordinatórios: visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico da Administração. São direcionadas aos próprios servidores. Subdividem-se em 4 espécies:
PORTARIAS: Ato com efeito concreto e estruturação individual. Formula pela qual
as autoridade (que não o chefe do poder executivo) expedem orientações gerais ou específicas aos seus respectivos subordinados. Ex: abertura de comissão, férias de determinado funcionário.
CIRCULARES: atos de estruturação de efeitos gerais ou abstratos. Formula pela qual as autoridades superiores transmitem ordem uniforme a funcionários subordinados. Ex: suspensão de atividades de forma geral ou abstrata.
 
ORDEM DE SERVIÇO: é a designação completa de uma atividade que deve ser exercida. É um ato material DESPROVIDO de vontade. Trata-se da especificação da maneira de como conduzir determinado serviço. 
MEMORANDOS E OFICIOS: São atos de comunicação, forma pela qual os agentes administrativos se comunicam, sendo os ofícios externos e os memorandos internos.
Atos Negociais: são aqueles em que a administração da consentimento ao particular sobre algo que foi pleiteado por ele. São destituídos de imperatividade, seus efeitos são desejados pelo particular. Se sub dividem em 4 espécies:
AUTORIZAÇÕES: ato discricionário mediante o qual a administração pública outorga a alguém algo que não poderia fazê-lo sem a autorização. Podem ser de duas formas:
Autorização de Uso de bem público: via de regra, podem ser usados livremente pela coletividade, entretanto se tratar do uso anormal deverá ser solicitado à autorização. 
Autorização de exercício de atividade: autorização de policia, é o ato pelo qual a administração faculta ao particular o exercício da atividade material, o qual seria ilegal sem a autorização. Ex: porte de arma, abertura de uma escola.
LICENÇA: ato administrativo vinculado e definitivo o qual o poder público ao perceber que o particular cumpriu os requisitos deverá conceder. Ex: carteira de habilitação.
PERMISSÃO: ato discricionário e precário pelo qual o poder público faculta ao particular o uso especial de bens públicos para realização de eventos de curta duração, de natureza recreativa, esportiva, cultural, religiosa ou educacional. NÃO EXISTE PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, esta modalidade se dará por contrato administrativo.
ADMISSÃO: ato administrativo vinculado pelo qual o poder público, verificando os requisitos necessários pelo particular, defere determinada situação jurídica. Ex: hospital que aceita um paciente, escola que aceita um estudante.
3. EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO:
Conceito: O ato administrativo permanece no mundo jurídico até que algo altere sua vigência. Uma vez publicada, ainda que com vícios, terá vigor em virtude do principio da presunção de legitimidade até que ocorra seu desfazimento formalmente.
Causa de extinção natural: cumprimento dos efeitos e advento do termo, desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu efeito.
Desaparecimento da coisa: cancelamento do ato administrativo.
Renuncia ou abdicação pelo beneficiado: renuncia de um direito disponível, por exemplo a aposentadoria.
Retirada: subdivide-se em 5 espécies:
Anulação: declaração de invalidade de um ato administrativo pelo poder público ou pelo poder originário. Ato nulo retroage ex tunc, invalidando as conseqüências passadas.
Prazo decadencial para anulação: 5 anos (boa-fé) 
					Imprescritível ( má-fé)
Revogação: retirada de atos válidos – discricionariedade – efeito ex nunc. É a supressão de uma to administrativo legitimo e eficaz, realizada SOMENTE 
pela administração pública.
Cassação: modalidade de anulação do ato administrativo que embora legítimo na sua origem e formação, torna-se ilegal na execução. Ocorre principalmente nos atos negociais. CULPA DO BENEFICIÁRIO.
Caducidade: extinção do ato administrativo em conseqüência de norma jurídica superveniente, a qual impede a permanência da situação anteriormente consentida. SUPERVÊNIENCIA DA LEI.
Contraposição: Ocorre com a superveniência de ato administrativo que extingue o primeiro ex: ato de exoneração que extingui o ato de nomeação. 
REVISÃO PROVA DE DIREITO ADMINISTRATIVO
27/09 – 19H00
INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE:
Pode-se admitir duas formas básicas de intervenção estatal na propriedade privada, são elas: 
a) intervenção restritiva: é aquela na qual o Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade sem retirá-la de seu dono. A doutrina tradicionalmente considera modalidade de intervenção restritiva: a servidão administrativa, a requisição, a ocupação temporária, as limitações administrativas e o tombamento.
b) intervenção supressiva: é aquela na qual o Estado, valendo-se de sua supremacia sobre os particulares, transfere coercitivamente a propriedade de um bem de terceiro para si. A Desapropriação é uma modalidade de intervenção supressiva.DESAPROPRIAÇÃO
Desapropriação Comum: a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização, em dinheiro, ressalvado os casos previsto em Lei.
desapropriação especial Urbana: regulada no estatuto das cidades, e de competência PRIVATIVA dos municípios com plano diretor. Esse modalidade ocorre quando a propriedade não cumpre sua função social, razão pela qual, antes de efetivada a desapropriação, passará por algumas fases afim de que o proprietário cumpra a função social da propriedade.
Desapropriação Especial Rural: 
Desapropriação Confisco:  fundamentada no Art. 243 da Lei Fundamental. Este tipo de desapropriação não confere ao proprietário o direito à indenização. Mediante decisão judicial e garantido o direito ao devido processo legal, todo e qualquer terreno próprio para cultura, situado em qualquer ponto do país e independente de seu valor e extensão, onde estiverem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas, será objeto de desapropriação sem prévio aviso ou justa indenização.

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