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1ª aula simulado OFICINA LITERÁRIA

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1ª aula simulado OFICINA LITERÁRIA
	
	 
	
		1.
		Como exemplo de texto literário temos:
		
	
	
	
	
	o ensaio político
	
	
	a reportagem jornalística
	
	
	o relatório
	
	 
	o romance
	
	
	a crítica de arte
	
	
		2.
		Assinale a alternativa que contenha o termo que melhor preencha a lacuna do texto que se segue:
"_________ é invenção, criação, imaginação, fingimento, é o cerne da literatura feita com palavras."
		
	
	
	poesia
	 
	ficção
	
	análise
	
	terceto
	
	crítica
	
		3.
	Tomemos o seguinte terceto do Poema Pombas, de Raimundo Correa:
"Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um céleres voam,
 Como voam as pombas dos pombais".
 Assinale a alternativa em que ocorra a relação entre os vocábulos "pombas" e "sonhos" de acordo com o contexto da poesia:
	
		
	
	
	
	 
	Uma metáfora
	
	
	Uma aliteração
	
	
	Um eufemismo
	
	
	Uma hipérbole
	
	
	Um anacoluto
	
	
		4.
		Leia com atenção trecho proposto:
"Fundamentamo-nos, pois, em uma concepção sociocognitivo-interacional de língua que privilegia os sujeitos e seus conhecimentos em processos de interação. O lugar mesmo de interação -como já dissemos - é o texto cujo sentido "não está lá", mas é construído, considerando-se, para tanto, as "sinalizações" textuais dadas pelo autor e os conhecimentos do leitor, que, durante todo o processo de leitura, deve assumir uma atitude "responsiva ativa". (BAKHTIN, 1992:290).
Assinale a alternativa em se observe a proposta de Bakhtin:
		
	
	
	
	
	Uma atitude passiva diante do processo de leitura, sendo as partes reconhecidamente distantes
	
	
	Uma atividade de leitura totalmente autônoma, pois as partes são independentes
	
	
	Que o autor domina o processo de leitura, sendo o comandante do processo
	
	 
	Que o leitor, concorde ou não com as ideias do autor, complete-as, adapte-as etc., uma vez que "toda compreensão é prenhe de respostas e, de uma forma ou de outra, forçosamente¿
	
	 
	Que o leitor domina o processo de leitura, já que é o destinatário do texto
	
	
		5.
		No processo de construção literária, o autor vale-se do exercício diferenciado com a linguagem. A linguagem literária - aquela que sustenta o exercício da Literatura - se diferencia das demais porque:
		
	
	
	
	
	É denotativa e, ao mesmo tempo,conotativa
	
	
	É conotativa, próxima à redação científica
	
	
	É denotativa, permitindo varias interpretações
	
	 
	É conotativa, abrindomuitas possibilidades de entendimento e interpretação
	
	
	É referencial como nos textos jornalísticos
	
	
		6.
		Observe, no poema Procura da poesia, como o poeta Carlos Drummond de Andrade descreve o escritor entrando no ¿reino das palavras¿. Procura da poesia Não faças versos sobre acontecimentos. Não há criação nem morte perante a poesia. Diante dela, a vida é um sol estático, não aquece nem ilumina. As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam. Não faças poesia com o corpo, esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica. Tua gota de bile, tua careta de gozo ou de dor no escuro são indiferentes. Nem me reveles teus sentimentos, que se prevalecem do equívoco e tentam a longa viagem. O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia. Não cantes tua cidade, deixa-a em paz. O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas. Não é música ouvida de passagem; rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma. O canto não é a natureza nem os homens em sociedade. Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam. A poesia (não tires poesia das coisas) elide sujeito e objeto. Não dramatizes, não invoques, não indagues. Não percas tempo em mentir. Não te aborreças. Teu iate de marfim, teu sapato de diamante, vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável. Não recomponhas tua sepultada e merencória infância. Não osciles entre o espelho e a memória em dissipação. Que se dissipou, não era poesia. Que se partiu, cristal não era. Penetra surdamente no reino das palavras. Lá estão os poemas que esperam ser escritos. Estão paralisados, mas não há desespero, há calma e frescura na superfície inata. Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário. Convive com teus poemas, antes de escrevê-los. Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam. Espera que cada um realize e consuma com seu poder de palavra e seu poder de silêncio. Não forces o poema a desprender-se do limbo. Não colhas no chão o poema que se perdeu. Não adules o poema. Aceita-o como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada no espaço. Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra e te pergunta, sem interesse pela resposta, pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? Repara: ermas de melodia e conceito elas se refugiaram na noite, as palavras. Ainda úmidas e impregnadas de sono, rolam num rio difícil e se transformam em desprezo. ANDRADE, Carlos Drurmmond de. Poesia completa & prosa. Rio de Janeiro:José Aguilar,1973. Após a sua leitura podemos afirmar que texto apresenta:
		
	
	
	
	
	Função estética: o artista procura representar a realidade a partir da sua visão
	
	 
	Subjetividade: expressão pessoal de experiências, emoções e sentimentos
	
	 
	Plurissignificação: nos textos literários as palavras assumem diferentes significados
	
	
	Referencialidade: o autor usa as palavras no sentido denotativo
	
	
	Ficcionalidade: os textos não fazem, necessariamente, parte da realidade
	
		7.
		23. Quanto ao sentido podemos dizer que um texto:
		
	
	
	
	
	Deve ser interpretado pelo sentido atado ao significado das palavras
	
	
	É fechado ao leitor, que necessita se interar das intenções do autor
	
	 
	É construído na interação texto-sujeitos e não algo que preexista a essa interação
	
	
	Tem sempre possibilidades de leitura limitadas
	
	
	Segue sempre um plano preexistente determinado pelo autor
	
		8.
		Leia o poema abaixo, pensando na relação texto/ autor e responda.
 O último pajé
Cheio de angústia e de rancor, calado, Solene e só, a fronte carrancuda, Morre o velho Pajé, crucificado Na sua dor, tragicamente muda. Vê-se-lhe aos pés, disperso e profanado, O troféu dos avós: a flecha aguda, O terrível tacape ensangüentado, Que outrora erguia aquela mão sanhuda. Vencida a sua raça tão valente, Errante, perseguida cruelmente, Ao estertor das matas derrubadas! 'Tupã mentiu!' e erguendo as mãos sagradas, Dobra o joelho e a calva sobranceira Para beijar a terra brasileira."
Péthion de Villar.( A morte do pajé. 1978.)
Com base na leitura de todo o poema, o sentido que a expressão "Na sua dor, tragicamente muda"refere-se a:
		
	
	
	
	
	A incapacidade do índio de demonstrar as suas insatisfações
	
	
	A suave adaptação do índio após a colonização
	
	 
	A opressão e o abandono sofridos pelo índio.
	
	
	A dolorosa adaptação do branco ao modo de vida do índio
	
	
	A silenciosa e pacificada tática de resistência aos brancos desenvolvida pelo índio

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