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PROFESSOR: Thállius Moraes TURMA: CARREIRAS POLICIAIS DATA: 25.05.2017 1 DIREITO ADMINISTRATIVO ATOS ADMINISTRATIVOS 1) Considere que um servidor tenha sido demitido do serviço público por meio de ato de autoridade incompetente. Nessa situação, o ato administrativo poderá ser invalidado tanto pela administração como pelo Poder Judiciário. 2) A revogação de um ato administrativo produz efeitos retroativos à data em que ele tiver sido praticado. 3) A administração pública pode revogar seus atos por motivos de conveniência ou oportunidade, competindo, no entanto, exclusivamente ao Poder Judiciário a anulação de atos administrativos eivados de vícios de legalidade. 4) Em decorrência do atributo da tipicidade, quando da prática de ato administrativo, devem-se observar figuras definidas previamente pela lei, o que garante aos administrados maior segurança jurídica. 5) Existem atos administrativos produzidos por agentes de entidades que não integram a estrutura da administração pública, mas que nem por isso deixam de qualificar-se como tais, como no caso de certos atos praticados por concessionários e permissionários de serviços públicos, quando regidos pelo direito público. 6) Ato complexo é aquele cujo conteúdo resulta da manifestação de um só órgão, mas a produção de seus efeitos depende de outro ato que o aprove. 7) A decisão de recursos administrativos não poderá ser objeto de delegação de competência. 8) A busca de fim diverso do estabelecido na lei, expressa ou implicitamente, implica nulidade do ato administrativo por desvio de finalidade. 9) Caso não seja decretada a invalidade do ato administrativo pela administração pública ou pelo Poder Judiciário, o ato inválido produzirá normalmente seus efeitos, como se fosse plenamente válido. 10) A cobrança de multas, em caso de resistência do particular, é um ato administrativo autoexecutório. 11) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância. 12) De acordo com a teoria dos motivos determinantes, quando a administração motivar o ato administrativo, mesmo que a lei não exija a motivação, ele só será válido se os motivos forem verdadeiros. 13) Quando uma autoridade administrativa delega parte de sua competência, ela pode revogá-la a qualquer tempo. 14) Os atos administrativos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário submetem-se ao regime jurídico administrativo. 15) Presunção de legitimidade é atributo universal aplicável a todo ato administrativo. 16) Todo ato praticado pela administração pública é considerado ato administrativo. 17) O aluguel, pelo TCDF, de espaço para ministrar cursos de especialização aos seus servidores constitui ato administrativo, ainda que regido pelo direito privado. 18) Os atos administrativos praticados pelo Poder Legislativo e pelo Poder Judiciário submetem-se ao regime jurídico administrativo. PROFESSOR: Thállius Moraes TURMA: CARREIRAS POLICIAIS DATA: 25.05.2017 2 DIREITO ADMINISTRATIVO 19) Atos administrativos são aqueles praticados exclusivamente pelos servidores do Poder Executivo, como, por exemplo, um decreto editado por ministro de estado ou uma portaria de secretário de justiça de estado da Federação. 20) Os atos administrativos podem ser exarados por órgãos públicos ou por particulares mediante delegação. 21) Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para escolherem, diante da situação concreta, a melhor maneira de atender ao interesse público. 22) A lei estabelece todos os critérios e condições de realização do ato vinculado, sem deixar qualquer margem de liberdade ao administrador. 23) O ato discricionário, dada sua natureza, não está sujeito a apreciação judicial. 24) Ato vinculado é aquele analisado apenas sob o aspecto da legalidade; o ato discricionário, por sua vez, é analisado sob o aspecto não só da legalidade, mas também do mérito. 25) Existem atos administrativos produzidos por agentes de entidades que não integram a estrutura da administração pública, mas que nem por isso deixam de qualificar-se como tais, como no caso de certos atos praticados por concessionários e permissionários de serviços públicos, quando regidos pelo direito público. 26) A autorização de serviço público consiste em ato unilateral, discricionário e precário, por meio do qual se delega um serviço público a um autorizatário, que o explorará, predominantemente, em benefício próprio. 27) A licença é ato administrativo unilateral e discricionário pelo qual a administração pública faculta ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seria legalmente proibido. 28) A imperatividade é atributo indissociável dos atos administrativos. 29) Em decorrência do princípio da autotutela, não há limites para o poder da administração de revogar seus próprios atos segundo critérios de conveniência e oportunidade. 30) Um ato administrativo praticado por pessoa que não tenha competência para tal não poderá ser convalidado, pois, assim como os vícios de motivo e objeto, o vício de competência é insanável. GABARITO 1. Certo 2. Errado 3. Errado 4. Certo 5. Certo 6. Errado 7. Certo 8. Certo 9. Certo 10. Errado 11. Certo 12. Certo 13. Certo 14. Certo 15. Certo 16. Errado 17. Errado 18. Certo 19. Errado 20. Certo 21. Certo 22. Certo 23. Errado 24. Certo 25. Certo 26. Certo 27. Errado 28. Errado 29. Errado 30. Errado
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