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HABEAS CORPUS LIBERATORIO

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EXCELENTISSIMO DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS.
CARLOS HENRIQUE PEREIRA SILVA, brasileiro, solteiro, advogado, regularmente inscrito na OAB/GO sob o nº 8.545, com endereço profissional na Avenida Engenheiro Fuad Rassi, nº 75, Setor Oeste, nesta capital, vem à perante Vossa Excelência, com fulcro no art. 5º, caput e LXVIII da Constituição Federal, artigos 647 e 648, I e IV do Decreto-Lei Nº 3.689/41, impetrar a presente:
ORDEM DE HABEAS CORPUS LIBERATORIO
em favor de MARIA REGINA DE SOUZA, brasileira, casada, doméstica, residente e domiciliada na Rua Ipameri, n° 725, Setor Perim, Goiânia, Goiás, atualmente presa e a disposição das autoridades do 5º Distrito Policial, pela razão que passa a expor:
Em 16 de setembro de 2012, por volta das 20:00h, a paciente voltando para sua residência, deparou-se com um casal em querela, onde o marido da vítima sacou a arma disparando-a contra a esposa, que veio a óbito. A paciente encontrava-se de passagem pelo local, indo diretamente a sua residência a poucos metros do local. 
Após a assistência da polícia ao local do crime, a mesma fora informada por uma testemunha que a paciente havia participado do crime, dando cobertura ao marido da vítima. Posto isto, os policiais foram à casa da paciente e a deteve, onde foi encaminhada ao 50º Distrito Policial para averiguação. 
Considerando isto, a paciente está sendo mantida presa até o presente momento, 48 (quarenta e oito) horas após o ato de detenção, à disposição do Sr. Delegado, sendo autoridade coatora, sem sequer ter sido fornecida nota de culpa, bem como a paciente não possuí passagem pela polícia, possuí residência fixa e trabalho, portanto não há crime que lhe possa ser imputada e não havendo mandato de prisão expedida pelo Juiz e Direito.
Diante do exposto, resta induvidoso que o paciente sofreu constrangimento ilegal da autoridade coatora, o Excelentíssimo Senhor de Direito da 5º Vara Criminal da Comarca de Goiânia. Circunstância ‘contra legem’ que deve ser remediada por esse Colendo Tribunal. Isto posto com base no art. 5º, caput e LXVIII da Constituição Federal e art. 647 e 648 do CPP, requer:
A) a oitiva da Doutora Procuradora de Justiça na condição de ‘custos legis’, para que apresente parecer
Injusta é, portanto, prisão do paciente ato que afronta o disposto nos termos do art. 5º da Constituição Federal e art. 647 do Código do Processo Penal, por violar o direito de ir e vir de uma cidadã honesta, de boa conduta, mãe de família, contra a qual a autoridade coatora não logrou apresentar qualquer prova de ilícito penal, embora esteja sendo mantida em prisão há aproximadamente 48 horas.
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Goiânia, 19 de setembro de 2017
CARLOS HENRIQUE PEREIRA SILVA
 OAB/GO 8.545

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