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mercado99 17 03 2011

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ENDEREÇO: RUA DO COMÉRCIO, 3000 CAMPUS - PRÉDIO EPSÍLON CX. POSTAL: 560 
BAIRRO UNIVERSITÁRIO - CEP: 98700-000 IJUÍ – RS - BRASIL 
FONE: (55) 0**55 3332-0487 FAX: (55) 0**55 3332-0481 E-MAIL: ceema@unijui.edu.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comentários referentes ao período entre 11/03 a 17/03/2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Argemiro Luís Brum1 
Daniel Claudy da Silveira2 
 
 
 
1
 Professor do DECon/UNIJUI, doutor em economia internacional pela EHESS de Paris-França, 
coordenador, pesquisador e analista de mercado da CEEMA. 
2
 Economista pela UNIJUI, técnico administrativo junto ao DECon/UNIJUI. 
DECon Departamento de Economia e Contabilidade da UNIJUÍ 
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FONE: (55) 0**55 3332-0487 FAX: (55) 0**55 3332-0481 E-MAIL: ceema@unijui.edu.br 
 
Cotações na Bolsa Cereais de Chicago - CBOT 
 Produto 
 
 Data 
GRÃO DE SOJA 
(US$/bushel) 
FARELO DE SOJA 
(US$/ton. curta) 
ÓLEO DE SOJA 
(cents/libra peso) TRIGO (US$/bushel) MILHO (US$/bushel) 
11/3/2011 13,26 346,10 55,49 6,95 6,59 
14/3/2011 13,29 349,60 55,27 7,00 6,64 
15/3/2011 12,70 340,80 52,88 6,67 6,36 
16/3/2011 12,87 344,50 52,96 6,62 6,16 
17/3/2011 13,35 358,60 54,52 7,10 6,46 
Média 13,09 347,92 54,22 6,87 6,44 
Bushel de soja e de trigo = 27,21 quilos bushel de milho= 25,40 quilos 
Libra peso = 0,45359 quilo tonelada curta = 907,18 quilos 
Fonte: CEEMA com base em informações da CBOT. 
 
Médias semanais* (compra e venda) 
no mercado de lotes brasileiro - em 
praças selecionadas (em R$/Saco) 
SOJA Var. % relação média anterior 
RS - Passo Fundo 46,60 -4,90 
RS - Santa Rosa 46,00 -5,15 
RS - Ijuí 46,00 -5,15 
PR - Cascavel 43,65 -3,00 
MT - Rondonópolis 40,55 -5,26 
MS - Ponta Porã 40,67 -4,87 
GO - Rio Verde (CIF) 40,20 -5,69 
BA - Barreiras (CIF) 41,15 -4,58 
MILHO Var. % relação média anterior 
Argentina (FOB)** 279,60 -7,11 
Paraguai (CIF)** 220,50 -2,00 
Paraguai (FOB)** 276,50 -1,25 
RS - Erechim 26,05 -0,76 
SC - Chapecó 27,90 -1,24 
PR - Cascavel 26,85 -1,69 
PR - Maringá 28,20 -1,05 
MT - Rondonópolis 21,90 -0,17 
MS - Dourados 25,40 -0,64 
SP - Mogiana 30,32 2,00 
SP - Campinas (CIF) 33,25 1,29 
GO - Goiânia 28,35 0,58 
MG - Uberlândia 27,75 1,14 
TRIGO*** Var. % relação média anterior 
RS - Carazinho 495,00 0,00 
RS - Santa Rosa 490,00 0,00 
PR - Maringá 519,00 1,76 
PR - Cascavel 510,00 0,00 
* Período entre 11/03 e 17/03/11 
Fonte: CEEMA com base em dados da Safras 
& Mercado. ** Preço médio em US$ por 
tonelada. *** Em Reais por tonelada 
 
 
 
Média semanal dos preços recebidos 
pelos produtores do Rio Grande do 
Sul – 17/03/2011 
Produto milho (saco 60 Kg) 
soja 
(saco 60 Kg) 
trigo 
(saco 60 Kg) 
R$ 24,24 43,13 24,54 
Fonte: CEEMA, com base em informações da 
EMATER-RS. 
 
Preços de outros produtos no RS 
 
Média semanal dos preços recebidos 
pelos produtores do Rio Grande do Sul 
Produto 17/03/2011 
Arroz em casca 
(saco 60 Kg) 21,43 
Feijão (saco 60 Kg) 71,45 
Sorgo (saco 60 Kg) 18,30 
Suíno tipo carne 
(Kg vivo) 2,22 
Leite (litro) cota-
consumo (valor bruto) 0,63 
Boi gordo (Kg vivo)* 3,27 
(*) compreende preços para pagamento em 
10 e 20 dias 
Fonte: CEEMA, com base em informações da 
EMATER-RS.
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BAIRRO UNIVERSITÁRIO - CEP: 98700-000 IJUÍ – RS - BRASIL 
FONE: (55) 0**55 3332-0487 FAX: (55) 0**55 3332-0481 E-MAIL: ceema@unijui.edu.br 
 
MERCADO DA SOJA 
 
 
As cotações em Chicago nesta semana sofreram fortes oscilações. Mesmo com a 
recuperação de quarta e quinta-feira, o mercado ainda ficou abaixo dos níveis da 
semana anterior. Afinal, o desastre natural no Japão assustou a especulação bursátil, 
pela possibilidade de forte recuo na economia japonesa. Assim, o mercado registrou 
mais um limite de baixa, desta vez no dia 15/03. A fuga de riscos, iniciada a partir do 
dia do terremoto, seguido de tsunami, no Japão, pode estar sendo revertida, embora 
ainda seja cedo para se ter uma posição final já que o problema agora passa a ser a 
radioatividade oriunda das usinas atômicas atingidas pelo desastre. Afinal, o Japão é 
um importante importador de alimentos no mundo. 
 
Sendo assim, o fechamento de Chicago, nesta quinta-feira (17) ficou em US$ 
13,35/bushel, após US$ 12,87/bushel um dia antes. Já na média semanal, as cotações 
encerraram a semana cotada a US$ 13,09/bushel, contra US$ 13,72/bushel na semana 
anterior. 
 
As exportações norte-americanas de soja, na semana encerrada em 03/03, atingiram a 
412 mil toneladas do grão. Por sua vez, os embarques semanais de soja, também dos 
EUA, até o dia 10 de março, atingiram 896 mil toneladas, contra 877 mil toneladas no 
mesmo período de 2010. No acumulado desde setembro os embarques somam 32,99 
milhões de toneladas, contra 32,15 milhões de toneladas no ano anterior. 
 
Já os esmagamentos norte-americanos, referentes ao mês de fevereiro, atingiram 3,39 
milhões de toneladas, contra 4,03 milhões de toneladas no mesmo período de 2010. 
No acumulado desde setembro os esmagamentos chegam a um total de 19,48 milhões 
de toneladas, contra 21,51 milhões de toneladas do ano anterior. 
 
A semana fechou com os prêmios, nos diferentes portos de embarque, valendo entre 
50 e 70 centavos de dólar por bushel no Golfo do México (EUA); entre 18 e 25 
centavos em Rosário (Argentina); e entre 24 e 73 centavos nos portos brasileiros, todos 
para março. Para maio, Paranaguá indica prêmios entre 28 e 30 centavos e Rio 
Grande entre 48 e 50 centavos de dólar por bushel. 
 
Em relação ao mercado europeu de pellets CIF Rotterdam, para o produto argentino 
disponível é cotado a US$ 410,00/tonelada e para o produto brasileiro a US$ 
418,00/tonelada. Para abril, o produto argentino é cotado a US$ 407,00/tonelada, 
enquanto que o brasileiro está em US$ 412,00/tonelada. 
 
A média de balcão no Rio Grande do Sul ficou em R$ 43,13/saco, enquanto os lotes 
fecharam a semana entre R$ 45,50 e R$ 46,00/saco. Nas demais praças nacionais, os 
lotes oscilaram entre R$ 39,70/saco em Ponto Porã (MS) e R$ 42,25/saco em Cascavel 
(PR), apresentando baixa significativa na semana. Tal quadro foi proporcionado pela 
baixa do mercado internacional e pelo início de colheita no mercado nacional. 
 
Na China, segundo dados oficiais, a mesma importou 7,45 milhões de toneladas da 
oleaginosa nos dois primeiros meses do ano, uma alta de 6,1% sobre o mesmo período 
de 2010. As importações de fevereiro alcançaram 2,32 milhões de toneladas, o que 
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representa uma forte baixa ante o volume de 5,14 milhões de toneladas registradas em 
janeiro. Para completar, as importações de soja em grão por parte da China deverão 
totalizar 3,65 milhões de toneladas em março. Com isso, as aquisições por parte 
daquele país retomariam o ritmo acelerado, após a forte queda registrada em fevereiro. 
Se a projeção for confirmada, o total será 9% inferior ao importado em março de 2010. 
(cf. Safras & Mercado) 
 
Na Argentina, boas chuvas ocorridas durante a semana passada praticamente 
afastaram os riscos de perdas na sojasemeada no cedo. Com a previsão de mais 
chuvas, também a soja de segunda estaria próxima de uma confirmação. Tanto que o 
Ministério da Agricultura começa a trabalhar com a hipótese de safra entre 50 e 52 
milhões de toneladas, após 48 a 49 milhões semanas atrás. 
 
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) confirmou nesta semana novo 
recorde de produção. Pelo novo levantamento, o Brasil deve colher 154,2 milhões de 
toneladas de grãos este ano. O número representa incremento de 3,4%, o que equivale 
a aproximadamente 5 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que atingiu 
149,2 milhões de toneladas. Com relação ao último levantamento, realizado em 
fevereiro, a produção cresceu 0,7%, o que representa 1,1 milhão de toneladas. A área 
cultivada também registrou um aumento de 3,1%, chegando a 48,9 milhões de 
hectares. Lembrando que a safra brasileira de soja é estimada em 70 milhões de 
toneladas, a partir de contabilização de quebras no Mato Grosso do Sul e possíveis 
perdas em lavouras tardias no Rio Grande do Sul, pela falta de chuvas em algumas 
regiões. 
 
Já em relação à colheita de soja em Mato Grosso (o maior produtor brasileiro da 
oleaginosa), a mesma avançou nesta semana para 50% da área plantada, informou o 
Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária). Segundo o instituto, foram 
detectados alguns danos nas lavouras, causados por chuvas intensas, mas nada que 
possa alterar significativamente a projeção de safra. Apesar do avanço, a colheita 
segue atrasada em relação à safra passada, quando produtores tinham colhido 77% da 
produção nesta época, de acordo com o Imea. O plantio ocorreu com cerca de um mês 
de atraso no Estado em 2010/11, sendo este fator importante para os trabalhos 
estarem mais lentos - as chuvas também dificultam as atividades em algumas regiões. 
O órgão manteve no início da semana a sua previsão de safra de soja do Estado em 
um recorde de 19,2 milhões de toneladas, contra 18,8 milhões de toneladas na 
temporada passada. 
 
Abaixo seguem os gráficos da variação de preços da soja e seus derivados no período 
de 18/02 e 17/03/2011. 
 
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Gráfico da Variação das Cotações da Soja entre 18/02 e 17/03/11 
(CBOT)
12,75
13,00
13,25
13,50
13,75
14,00
18
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a 
24
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25
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03
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10
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/11
11
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Período Semanal
US
$/b
u
sh
el
 
 
Gráfico da Variação das Cotações do Farelo de Soja entre 18/02 e 
17/03/11 (CBOT)
337,50
342,00
346,50
351,00
355,50
360,00
364,50
18
/02
 
a 
24
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/11
25
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a 
03
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/11
04
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10
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/11
11
/03
 
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Período Semanal
US
$/T
o
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Gráfico da Variação das Cotações do Óleo de Soja entre 18/02 e 
17/03/11 (CBOT)
52,00
53,00
54,00
55,00
56,00
57,00
58,00
18
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a 
24
/02
/11
25
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/11
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10
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/11
11
/03
 
a 
17
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/11
Período Semanal
Ce
n
ts
/L
ib
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Pe
so
 
 
 
MERCADO DO MILHO 
 
Na Bolsa de Chicago, as cotações do milho, a exemplo do complexo soja e do trigo, 
apresentaram queda nesta semana, influenciadas pelas instabilidades mundiais no 
continente asiático, mais especificamente no Japão. Também aqui houve limite de 
baixa no dia 15/03. Sendo assim, as cotações fecharam esta quinta-feira (17/03) em 
US$ 6,46/bushel. Na média semanal as cotações ficaram em US$ 6,44/bushel, contra 
US$ 7,00 na semana anterior. 
 
Nos Estados Unidos, a semana registrou exportações de 958 mil toneladas na semana 
anterior, contra 1,08 milhão de toneladas da semana anterior. 
 
Na Argentina, até o dia 10 de março, a colheita de girassol atingiu 50% da área, contra 
47% em igual período do ano passado. Já a tonelada FOB de milho teve forte recuo na 
semana, ficando em US$ 265,00 enquanto que no Paraguai a mesma tonelada, 
manteve a tendência, sendo cotada em US$ 210,00. Ainda na Argentina, o USDA 
projetou a safra de milho daquele país em 22 milhões de toneladas. 
 
Em relação ao mercado brasileiro, os preços assumiram um viés de baixa na maioria 
das regiões brasileiras, proporcionados tanto pelo avanço da colheita nacional quanto 
pela queda das cotações do grão no mercado internacional. Assim, o balcão gaúcho 
fechou a semana na média de R$ 24,24/saco, ficando praticamente estável. Já no 
mercado de lotes, o norte gaúcho registrou baixa na semana, fechando com o preço 
médio de R$ 25,50/saco, enquanto que nas demais praças brasileiras os lotes 
oscilaram entre R$ 21,50/saco em Rondonópolis (MT) e R$ 30,50/saco na Mogiana 
paulista. 
 
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Já os preços futuros do milho na BM&F/BOVESPA, fecharam cotados em R$ 28,65 por 
saco para o mês de maio/11. Para julho/11 ficou em R$ 28,51 e para setembro/11 a 
cotação para do saco do cereal atingiu R$ 28,36. 
 
Segundo o levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária 
(IMEA), a safrinha de milho no Mato Grosso alcançava 91,3% da área até o dia 11/03, 
desempenho 7,8% inferior ao do ano passado em igual período, quando a área 
semeada atingia 99,1%. Na última semana, como era esperado, o plantio avançou 18,8 
pontos percentuais, o que reduziu o atraso na comparação com a safra passada. A 
área plantada com milho segunda safra está estimada em 1,8 milhão de hectares. Ou 
seja, apesar do excesso de chuvas, o plantio caminha de forma aceitável. 
 
Para completar, o último levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento 
(Conab), divulgado no início do mês, apontou queda de apenas 5,84% na produção 
mato-grossense de milho, safra 10/11. Pelos números da Conab, a produção vai 
encolher de 8,11 milhões de toneladas para 7,64 milhões de toneladas, com redução 
de 7,54% na área plantada, que ficará em 1,84 milhão de hectares, contra 1,99 milhão 
de hectares do ciclo anterior. 
 
Enfim, a semana terminou com os preços na importação, CIF indústrias brasileiras, 
valendo R$ 36,01 e R$ 33,89/saco, respectivamente para o produto oriundo dos EUA e 
da Argentina, ambos para março. Já para o mês de abril, o produto argentino esteve 
cotado igualmente a R$ 33,89/saco. Na exportação, o transferido via Paranaguá 
registrou R$ 26,28 para março; R$ 26,67 para abril; R$ 27,23 para maio; R$ 25,84 para 
junho; R$ 26,01 para julho; R$ 25,92 para agosto; R$ 26,12 para setembro e R$ 
26,81/saco para outubro. 
 
Abaixo segue o gráfico da variação de preços do milho no período de 18/02 e 
17/03/2011. 
 
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Gráfico da Variação das Cotações do Milho entre 18/02 e 17/03/11 
(CBOT)
6,00
6,20
6,40
6,60
6,80
7,00
7,20
7,40
18
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a 
24
/02
/11
25
/02
 
a 
03/03
/11
04
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a 
10
/03
/11
11
/03
 
a 
17
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/11
Período Semanal
US
$/b
u
sh
el
 
 
 
MERCADO DO TRIGO 
 
Na Bolsa de Chicago nesta semana, as cotações do trigo sofreram fortes oscilações, 
influenciadas pelas instabilidades internacionais proporcionadas pelo tsunami no 
arquipélago japonês, que ocasionou fortes reveses àquele país e de certo modo 
preocupou também a economia mundial e o mercado das commodities. Neste sentido, 
as cotações do trigo fecharam esta quinta-feira, 17 de março, em forte alta, com o 
bushel fechando em US$ 7,10, após US$ 6,62 no dia anterior. Já na média semanal, as 
cotações do cereal ficaram estabelecidas em US$ 6,87/bushel, contra US$ 7,53 na 
semana anterior, demonstrando a baixa do produto no decorrer da semana. 
 
Assim como no caso da soja e do milho, também no mercado do trigo, em Chicago, a 
especulação tem sido o ponto central das oscilações das cotações. Desta forma, 
quanto há riscos aos ganhos, como o caso dos conflitos nos países árabes e o 
desastre no Japão, as cotações caem sensivelmente pela fuga dos especuladores das 
bolsas de commodities. 
 
Dito isso, nos Estados Unidos as vendas líquidas de trigo, referentes à temporada 
comercial 2010/11, que teve início em 1° de junho, ficaram em 575.700 toneladas na 
semana encerrada em 03 de março, contra 560.600 toneladas na semana anterior, 
sendo o Japão o principal país comprador. 
 
Já as inspeções de exportação norte-americana de trigo chegaram a 700 mil toneladas 
na semana encerrada no dia 10 de março, conforme relatório semanal divulgado pelo 
(USDA). Na semana anterior, haviam atingido 583 mil toneladas (número revisado). Em 
igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 300 mil toneladas. No 
acumulado do ano comercial, iniciado em 1° de junho, as inspeções somam 24,74 
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milhões de toneladas, contra 17,87 milhões de toneladas no acumulado do ano 
anterior. 
 
Ainda em relação ao relatório de oferta e demanda do USDA, no Canadá a projeção da 
safra 2010/11 é de 23,17 milhões de toneladas; a safra australiana seria de 26 milhões 
de toneladas; a safra da União Europeia, bloco que reúne 27 países, está projetada em 
136,08 milhões de toneladas e a produção total do bloco de países anteriormente 
pertencentes à União Soviética (entre eles Rússia, Cazaquistão e Ucrânia) deve ficar 
em 80,97 milhões de toneladas. 
 
Na China, a seca deve reduzir em 4% a safra de trigo, passando para 110 milhões de 
toneladas neste ano, de acordo com o USDA. A estimativa do governo é de 115,1 
milhões de toneladas. Porém, um adido do USDA manteve o tom positivo em relação a 
falta de água durante o período de plantio, afirmando que o impacto deve ser limitado 
para a próxima safra (2011/12), estimando alta de 1,8%, atingindo 112 milhões de 
toneladas. O Departamento estima que em 2010/11 e 2011/12 o país precise importar 
apenas 800 mil toneladas do cereal, queda de 43% em relação à temporada anterior. 
(cf. Safras & Mercado) 
 
No mercado mercosulino do trigo, a lentidão nas negociações continua persistindo, 
sem maiores oscilações nos referenciais de preços. Nesse sentido, nos países 
exportadores que compõem o bloco, o trigo argentino para exportação spot, no Up 
River, é indicado a US$ 340,00 por tonelada na venda. A alta em relação a igual 
momento de 2010 é de 61,8% e, em relação ao mês anterior, nota-se queda de 2,9%. 
No Porto de Necochea, as indicações para exportação do cereal são de US$ 330,00 
por tonelada na compra e US$ 335,00 por tonelada na venda, apontando novamente 
valorização de 61,8% em relação à igual período de 2010, quando o trigo argentino 
neste porto era indicado a US$ 204,00 por tonelada. Em Baía Blanca, as indicações 
são de US$ 340,00 por tonelada na compra e US$ 350,00 por tonelada na venda, com 
queda de 1,4% em relação ao mês anterior e ganho de 65,9% em igual momento do 
ano passado. (cf. Safras & Mercado) 
 
No mercado interno brasileiro, o ritmo de negócios permanece lento, sem grandes 
oscilações de preços. Na média do balcão gaúcho, a cotação fechou esta semana em 
R$ 24,54/saco, enquanto que para o mercado de lotes a cotação focou estacionada 
entre R$ 490,00 e R$ 495,00/tonelada. Já no Paraná, também para os lotes, as 
cotações ficaram entre R$ 510,00/tonelada em Cascavel e R$ 525,00/tonelada em 
Maringá. 
 
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu levantamento de março, o 
sexto da safra 2011, estima a safra brasileira de trigo na temporada em 5.881.600 
toneladas, 17% acima das 5.026.200 toneladas indicadas na safra de 2010. A área 
plantada está estimada em 2.149.800 hectares, contra 2.428.000 hectares na 
temporada anterior, sendo que a produtividade média estimada para 2011 é de 2.736 
quilos/hectare, contra 2.070 quilos/hectare no ano anterior. O Paraná, maior Estado 
produtor do cereal, tem safra estimada em 3.314.800 toneladas, 30,5% acima das 
2.540.000 toneladas de 2010. A área plantada é apontada em 1.146.600 hectares, 
11,8% abaixo dos 1.229.600 hectares plantados na safra anterior. 
 
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Complementando, o Rio Grande do Sul, segundo Estado em produção de trigo, tem 
safra estimada em 1.974.800 toneladas, 9,4% acima das 1.805.600 toneladas de 2010. 
A área plantada pelos gaúchos é apontada em 793.100 hectares, 7,8% abaixo dos 
859.800 hectares plantados na safra passada, sendo que a produtividade está 
estimada em 2.490 quilos/hectare, frente a 2.100 quilos/hectare no ano anterior. Nas 
demais regiões, o Centro-Oeste tem safra projetada em 153.200 toneladas, 10,8% 
abaixo da anterior. A região Sudeste apresenta redução de 12,6%, ficando em 196.600 
toneladas. 
 
Em relação às importações, o volume de trigo importado pelo Brasil nos sete primeiros 
meses do ano comercial 2010/11 (agosto/fevereiro) totalizou 3,419 milhões de 
toneladas, superando em 158.700 toneladas os 3,260 milhões de toneladas do mesmo 
período da temporada passada, sendo o principal país de origem a Argentina. No 
último mês de janeiro o volume importado foi de 501.650 toneladas, todos oriundos dos 
parceiros do Mercosul. A média mensal nos primeiros sete meses do ano comercial 
2010/11 foi de 488.500 toneladas. Se esta média for mantida, até o final da temporada 
o país terá importado 5,860 milhões de toneladas em grãos, contra 5,932 milhões de 
toneladas do ano passado. 
 
Paralelamente, as importações de farinha, no acumulado de agosto/2010 até fevereiro 
de 2011, ficaram em 518 mil toneladas equivalente grão, das quais 92% têm como 
origem a Argentina. A média mensal de aquisição de farinha (equivalente grão) na atual 
temporada está em 73.900 toneladas, a qual, se mantida até o final do ciclo, fecharia 
em 887.500 toneladas. Em relação ao mesmo período do ano passado o volume 
adquirido (484 mil toneladas) é 6,95% superior. Já o montante comprado em pré-
mistura nos primeiros sete meses deste ano comercial ficou em 22.910 toneladas 
(equivalente grão), contra 12.000 toneladas do mesmo período do ciclo anterior. (cf. 
Safras & Mercado) 
 
Abaixo segue o gráfico da variação de preços do trigo no período entre 18/02 e 
17/03/2011. 
 
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Gráfico da Variação das Cotações do Trigo entre 18/02 e 17/03/11 
(CBOT)
6,25
6,50
6,75
7,00
7,25
7,50
7,75
8,00
18
/02
 
a 
24
/02
/11
25
/02
 
a 
03
/03
/11
04
/03
 
a 
10
/03
/11
11
/03
 
a 
17
/03
/11
Período Semanal
US
$/b
u
sh
el

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