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resenha- DISCURSO DO MÉTODO

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DISCURSO DO MÉTODO
João Vitor Alencar Rosa Ataide 
UFERSA, Campos Pau dos Ferros,2016.2
DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Martins Fontes,2001.
Descartes apresenta e justifica um novo conceito da produção intelectual destacando a importância da racionalidade, do método e da experiência na busca por asserções mais verdadeiras e pelas quais se possa produzir conhecimentos mais sólidos para a sociedade. Ainda assim, seu contexto parti de seu tempo e não ousa arriscar pôr a ontologia divina em questão, pelo contrário trata de antecipar-se às críticas e argumenta justificando uma exceção para esses tópicos.
A busca pelo conhecimento e o aprimoramento das mesas, é um processo que não se pode minimizar como métodos pelos quais as leis da natureza e, consequentemente, da física e da matemática sejam menosprezados nos detalhes mais pequenos. Tal meio pode, sem perdas de elementos fundamentais para evolução do pensamento e construção de formas eficientes de aplicabilidade social e produtiva do conhecimento, ser otimizado e difundido através do autoconhecimento e da constante indagação acerca da veracidade dos argumentos já estabelecidos em cada área do saber.
Desta maneira, em uma abordagem que pode ser considerada como pessoal e elementar, dada a profundidade do discurso do Método, uma introdução a um conjunto de obras igualmente revolucionarias, Descartes evidencia, além do escrito, um conceito em que se pode, sem o medo de errar, ainda que exista iminência dessa possibilidade, gerar e melhorar os conceitos fundamentais das ciências exatas e humanas a partir das observações de eventos que podem ser considerados puramente simplórios para o cotidiano. Esse modo de visualização de realidade como uma extensão de uma fábrica de reconceitualização pode desvendar os mistérios do obvio na vida humana um vez que força o homem, dito comum, a promover o conhecimento e suas formas de manifestações na sociedade a partir de observações e da autoanálise crítica do que já adquiriu como sendo correto e indiscutível.
É observar que a formação educacional e humana de um indivíduo pode levá-lo ao erro quando, na discussão de método de resoluções de conflitos científicos e humanos não se achar saída aceitável para problemas eventualmente simples e banais. Nesses contextos, a formação de um ser, que pode ou não ser considerado humano pelas definições impostas pelos doutores e por aqueles a quem tomamos inicialmente como o contato educacional e cientifico, depende exclusivamente de um aglomerado de predefinições que reutilizamos sob dissolução de preconceitos. E assim, podemos explicar coimo surgem as dissoluções urbanas e a formação de organizações paralelas na sociedade como o crime organizado e a divisão de classe socioeconômicas, tão bem explanadas por Marx e Engels, posteriores a Descartes.
E é justamente a experiência pessoal, desviada da publicidade direta e devida, que produz o que se conhece atualmente por um Discurso cujo objetivo não é induzir outros indivíduos de uma maneira rígida a formação de um pensamento de forma física chamado de Métodos. Se considerarmos o período de concepção da obra, pode-se concluir que se tem, hoje, um verdadeiro retrato do velho mundo, repetido inúmeras vezes pelos vizinhos americanos e que, do ponto de vista do conhecimento, foi amplamente aproveitado e repetido durante toda a história do continente americano. De outro ponto de vista podemos dá a origem de uma sociedade civilizada, colonizada e explorada pelas metrópoles europeia, é uma maneira de aplicação do método, que pode se considerar abusiva na sua incapacidade de gerar cidadãos, ainda que escravizados pela filtragem e monopólios do conhecimento. Dessa sociedade viva na facilidade e na falta de métodos, ainda que fortemente apoiada nas ideias de céu e inferno, e uma religião sem sustentação filosófica forte e desprovida do egoísmo humano, é que se observa que aplicação, entendimento e execução dos passos utilizados por Descartes é um verdadeiro enigma para muitas comunidades, mesmo no meio acadêmico.
No entanto, seguindo o raciocínio de que a visão pessoal sobre elementos constitutivos das ciências pode reger novas regras e definições acerca de uma maneira inovadora e dinâmica que pode originar a forma de uma sociedade, a partir de casa ser individualmente, capaz de entender o mundo virtual, onde se processa a vida e suas condições essenciais, e concreto, onde são aproveitadas todas as formas de processos e ciclos do mundo virtual.
Embora o discurso do método tenha uma linguagem simples, revela-se como um conjunto de iniciativas que podem e, em alguns casos, devem ser empregadas se desejar obter resultados eficientes em determinados ramos da produção de subsistência contemporânea e do desenvolvimento da ciência.
Esses ideais, cujo perfeição e certeza são alicerces de um solido saber, orientam-se em direção de questões fundamentais como a existência de Deus e de sua perfeição, espelhada ou não na humanidade e que, segundo suas próprias observações, leva ao indubitável direcionamento de inúmeros conceitos definitivos. Para essa analogia cercada de pesar humana em discernir, por si só, o que é ou não verdadeiro, tornando como base concepções acerca da natureza divina.
Entretanto, para a proliferação desses ideais e das ideias que tempos se seres e corpos, ainda do que inanimados, conhecidos notoriamente pelos homens e que, sem nenhuma conceptualização formal, sabemos de suas existências e atuação no meio físico e virtual, é necessário que possa, cada ser pensante noções básicas do conhecimento e de sua falta, pois quando se reconhece que a ausência de domínio de determinados ramos do saber provoca a tomada errônea de decisões e o julgamento equivocado de situações, rotineiras ou não. Pode-se ter a visão geral do certo e errado a partir de uma análise eficaz do modo de pensar e agir individual e coletivo. 
Para se obter esse nível de crescimento intelectual não é preciso, como Descartes, fugir ou temer, atualmente, as opiniões do clero nem dos doutores. Porém, deve-se observar que o o bom senso, segundo filosofo francês, abundante a todos seja amplamente utilizado, tomando sempre como limite da razão. E, além disso, um mix de implementações dos sentidos e da imaginação como uma forma de provar a veracidade da razão por meio de métodos individuais pelos quais o homem, de acordo com sua natureza, possa não se destituir de seus conhecimentos adquiridos durante a vida, mas complementa-los por meio de uma gerenciamento adequado do raciocínio daquilo a que se pode evocar sempre que subjetivamente assim o exigir e que, através disso, a idealização de objetos, seres e circunstancias pode ser transporta para o mundo real, sempre de forma análoga e minimamente precisa .
Embora ilimitado pelo clero, Descartes evidencia a possibilidade daquilo que poderia ser entendido como a única forma de aquisição do conhecimento verdadeiro e cujo método requer a quebra da alienação religiosa por meio, primeiro, do auto situação do indivíduo frente aos dogmas religiosos e sociais. Para uma época instável e altamente perigosa para um filosofo, ou simplesmente um indivíduo desafiando as ordens estabelecida, o Discurso do método revela-nos ainda que a possibilidade do rompimento daquilo que é dito verdade e do modo como o homem dever ver seu meio é algo a ser constantemente repensado para que, em qualquer época da história humana, não se caia na apostasia cientifica. Aliada a corrupção, apostasia cientifica, que pode ser entendia como a falta de ética e responsabilidade profissional nas pesquisas, torna-se o entrave primordial na formação de uma sociedade em que o livre pensamento deveria ser a base do desenvolvimento.
Descrevendo maneiras de aperfeiçoamento, aquisição e conclusões do conhecimento, o Discurso do método revela, nas entrelinhas e sob um, expressa camada de pessoalidade, maneiras de contribuir ou desenvolver uma formação eficiente do conhecimento e, consequentemente, do indivíduo portador desse saber. Embora sejaora introdução de uma rica obra, ora seja própria obra na qual se podem observar os traços essenciais de uma geração restringida fisicamente pelos dogmas religiosos, com marcas de guerra estatais e de concepções cientificas e filosóficas.

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