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CHG introdução à Tecido Epitelial

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O ESTUDO DA CÉLULA: MICROSCOPIA, TÉCNICAS HISTOLÓGICAS E HISTOQUÍMICAS
I – Métodos de estudo
Ultra Centrifugação
Radioautografia 
Microscopia
II – Microscopia:
Óptica:
- de luz ou de campo claro
- de contraste de fase
- de imunoflorescencia
- confocal
- Limite do MO: 0,2 m (200nm)
- Limite de resolução (capacidade que um equipamento consegue distinguir um ponto de outro) capacidade de - aumento.
- Fonte de luz +condensador: focaliza os raios de luz na amostra. O sistema de lentes permite a visualização da amostra.
- Parte da luz é absorvida quando passa através da amostra.
- Diferentes estruturas absorvem luz de maneira diferente
- A coloração é importante pra a distinção de estruturas.
Etapas de preparo para estudo histológico
Fixação: preservar a morfologia e a composição dos tecidos
Desidratação e clareamento: desidrata o tecido e embebece a peça em substância miscível com parafina
Inclusão (embebição): a peça é colocada em um molde retangular contendo a parafina fundida
Microtomia: cortes delgados das peças em micrótomo (1-10m) para colocação sobre laminas 
Coloração: utilização de corantes para evidenciar os componentes do tecido.
Eletrônica
Fixadores: permitem maior preservação das estruturas. Ex: glutaraldeido e tetróxido de ósmio (deposita em regiões ricas em lipídeos)
Desidrata e inclui em resinas duras a base de epóxi
Os cortes são feitos com ultramicrótomos 
1)ME de transmissão: eletrons são desviados por porções do objeto que tenha maior peso atômico
 - Estruturas eletrondensas: há interação com os elétrons e a região fica preta
 - Estruturas eletronluscentes: regiões que dispersam ou não interagem com os elétrons e a região fica branca 
2) ME de varredura: os elétrons atravessam a amostra, mas escaneiam a sua superfície
 - Revela uma figura 3D
 - Cobre a prancha com ouro e é escaneada as elevações 
 - Criofratura: coloca o espécime em baixas temperaturas e é quebrada
III – Técnicas histológicas e histoquímicas 
Técnica histológica 
- evidenciar morfologia: uso de corantes basófilos ou acidófilos
- estrutura de caráter BASICO: afinidade por corante ACIDO
- estrutura de caráter ACIDO: afinidade por corante BASICO 
Eosina: corante acido (cor rósea)
Hematoxilina: corante básico (cor azul/rocheada)
Técnicas histoquímicas
- Caracterização química: localização
- Preservação e imobilização do composto
- Especificidade (contra provas): grupo de substâncias – substancia ou radical, ex: DNA(Feulgen)
- Sensibilidade: detecção de pequenas quantidades do composto
- Reação química conhecida: produto visível ao MO
Ex. de técnicas histoquímicas:
P.A.S – Acido periódico – Schiff
- Demonstração de radicais 1,2-glicol presente em amido, glicogênio e celulose.
Etapas: 
1ª) Preparação do Reagente de Schiff:
Fuccsina básica (bonina) + acido sulfuroso = Reativo de Schiff (incolor)
2ª) Oxidação pelo ácido periódico, dos radicais 1,2-glicol formando grupamento de aldeídos:
1,2-glicol + HIO4 (ácido periódico) = Aldeído
3ª) Reversão da cor do reagente de Schiff
Aldeído + reativo de schiff = magenta/púrpura PAS positivo
4ª) Contra-prova: confirmação da presença de glicogênio em laminas controle: tratamento prévio com amilase salivar
1,2-glicol + amilase + HIO4 (acido periódico) = não há liberação de aldeído PAS negativo
Alcian Blue
- Demonstração e radicais acido em pH específicos
- Tem alta afinidade por grupos carboxila (COOH pH2,5) e de sulfato (SO4 pH2,5 e 5) presentes em glicoproteínas e glicoaminoglicanos
- Reação AB positiva: cor azul claro
Reação de Feulgen
- Demonstração de aldeídos liberados
- Especificidade: DNA
Etapas: 
1ª) Hidrolise do DNA com HCl a 60ºC para liberação de Aldeídos 
2ª) Tratamento dos aldeídos (liberados) com o reativo de Schiff
-Reação de Feulgen positiva: cor bonina 
MEMBRANA PLASMÁTICA E ESPECIALIZAÇÕES
Funções: 
Separa o meio intracelular do extracelular
Responsavcel pela constância do meio intracelular: controla a entrada e saída de substancias da célula
Sinalização celular (receptores)
Barreira seletiva
Canais de comunicação: estabelece conexões com outras células e com a matriz extracelular
Fixação ou movimentos
Sistemas enzimáticos
Estrutura:
Modelo de mosaico-fluido
Duas camadas lipídicas, fluidas e continuas, onde se inserem proteínas 
Duas regiões hidrofílicas (polar) e uma hidrofóbica (apolar)
Estrutura trilaminar: unidade de membrana
As duas camadas lipídicas permanecem unidas por meio de interações hidrofóbicas das cadeias apolares
Constituintes:
Lipídeos 
- Moléculas anfipáticas: cabeça polar e duas caudas apolares
- Principais tipos encontrados na MP: 
a) Fosfolipideos: radical fosfato (fosfolipideos, esfingolipideos)
b) Glicolipideos: glicoesfingiolipideos (componentes de receptores celulares)
c) Colesterol: regula a fluidez da membrana em diversas temperaturas (quanto maios a temperatura, mais colesterol e menos fluida e mais rígida a membrana)
Proteínas 
- Cada tipo de membrana tem suas proteínas características, principais responsáveis pela sua função e caracterização 
a)integrais (intrínsecas): firmemente associados aos lipídeos, 70%, maioria das enzimas 
b)periféricas (extrínsecas): fracamente associadas aos lipídeos; prendem-se aos lipídeos da face interna ou externa da membrana por diversos mecanismos e se fixam a moléculas glicosiladas
Glicocálice
- Região da membrana rica em açúcares ligadas a proteínas ou lipídeos
- Composição não é estática 
- Elo de união funcional e dinâmico de uma célula com outra ou com a matriz extracelular dos tecidos
- Importância:
a) protege a superfície das células de possíveis lesões
b) confere viscosidade as superfícies celulares, permitindo o deslizamento de células em movimento 
c) propriedades imunitárias (sistema ABO)
d) intervém nos fenômenos de reconhecimento celular
e) inibição do crescimento celular por contato
e) processo de adesão entre ovulo e espermatozoide
ESPECIALIZAÇÕES E JUNÇÕES INTERCELULARES DA MEMBRANA PLASMATICA
Especializações da Membrana Plasmática:
Microvilos: projeções da superfície celular em forma de dedo de luva
- Contém numerosos filamentos de actina (manutenção e forma)
- Aumentam a superfície de contato/absorção das células
- Borda estriada ou borda em escova (vistas ao MO)
Cílios: prolongamentos longos dotados de mobilidade, presentes na superfície de algumas células epiteliais
- Inseridas em corpúsculos basais (estruturas eletrondensas no ápice da célula)
- Microtúbulos
Estereocílios: prolongamentos longos que aumentam a superfície das células, não tem estrutura nem capacidade de movimentação dos cílios verdadeiros
- Ramificam-se e são mais compridos que os microvilos. Ex: epidídimo – maturação dos espermatozoides
Junções Intercelulares da Membrana Plasmática:
Conjuntos de estruturas associadas á membrana que contribuem para a coesão e comunicação entre as células
Junções intercelulares:
Desmossomos: placas arredondadas, distribuídas nas células
- Material granular entre as membranas: caderina (glicoproteína transmembranar)
- Na face citoplasmática: placa eletrondensa (filamentos intermediários)
- Função depende de caderina nas membranas e de Ca2+
Zônulas de Adesão (junções aderentes): contínua e contém material granular entre as membranas (caderina)
- Deposição de material na fase citoplasmática formando placas (menor que o desmossomo)
- Filamentos de actina
Desmossomos + Junções aderentes = Complexo Juncional (une as células umas as outras e á matriz mitocondrial)
Zônula de Oclusão: faixa continua em torno da porção apical de certas células epiteliais e tem função de vedação entre as células
GAP – Junctions: poros que estabelece comunicação entre as células 
CITOESQUELETO
Constitui um conjunto dinâmico de moléculas que assume aspectos diferentes de acordo com o tipo celular e as necessidades das células.
Funções: 
Estabelece, modifica e mantém a formacelular: suporta o grande volume do citoplasma
Regula organização das organelas e das células
Regula os movimentos celulares e deslocamentos intracelulares de organelas, cromossomos, vesículas e glândulas. 
Constituintes:
Rede complexa de:
Microtúbulos
- Encontrados no citoplasma e prolongamentos celulares como os cílios e flagelos
- Constituídos por varias subunidades de um heterodimero formado por duas proteínas: alfa-tubulina e beta-tubulina
- As subunidades alfa e beta se polimerizam para formar microtubulos
- Funções:
a)participam da movimentação dos cílios e flagelos
b) participam do transporte intracelular de partículas
c) participam no deslocamento dos cromossomos na mitose
d) estabelecem e mantém a forma das células
e) participam na formação dos centríolos
- Como são formados:
1º juntam os dímeros e forma os protofilamento 
2º com 13 protofilamentos é formado um microtúbulo
- A polimerização é dirigida por estruturas celulares especializadas conhecidas como: centros organizadores de microtúbulos (MTOCs)
-MTOCs são:
a)centríolos
b) corpúsculos basais dos cílios e flagelos
c) centrômero dos cromossomos
- A polimerização é regulada pela concentração de Ca2+ e pelas proteínas associadas aos microtubulos
- Os movimentos dos cílios são guiados pelos mocrotubulos através de proteínas motoras (dineina e cinesina) e movem por mudanças conformacionais, utilizando ATP
- Centríolos: 9 trincas de microtubulos ligadas uma as outras e uma dupla no centro
- O corpúsculo basal (presente em cada base do cilio ou flagelo) é semelhante a um centríolo
Filamentos de actina (microfilamentos)
- Concentradas no citoplasma logo abaixo da membrana plasmática formando o córtex celular
- Em abundância em células musculares
- Formadas por duas cadeias em espiral de monômeros globulosos de actina G que se polimerizam formando outra estrutura fibrosa
- Função: força mecânica (reforço da MP) e determinam a forma da célula e o movimento celular
Filamentos Intermediários
- Encontrados nas células que sofrem atrito constante, como as da epiderme, onde se prendem aos desmossomos; frequentes também em axônios e em células musculares
- Constituídas por diversas proteínas como:
 a) queratina
 b) lamina (núcleo: lamina nuclear)
- Função:
 a) Estrutural: somente sustentação celular
 b) capacitar as células a receberem tensão
O NUCLEO INTERFÁSICO E EM DIVISÃO 
Geralmente o núcleo localiza-se no centro da célula
Células com metabolismo intenso apresentam núcleos volumosos
Produção proteica elevada – mRNA (copias do DNA)
Ciclo de vida da célula:
- interfase
- mitose
Núcleo Interfásico
Envoltório nuclear (EN) 
- Constituído por duas unidades de membrana que delimitam uma cavidade que é a cisterna perinuclear, lamina nuclear e complexo do poro
- Membrana interna: lamina nuclear – rede fibrosa na face nucleoplasmática constituída por lâminas (proteínas estruturais) que dão forma e suporte estrutural ao envoltório nuclear
- Membrana Externa: continuidade com o reticulo endoplasmático rugoso 
Nucleoplasma
- Análogo ao citoplasma
- Diversidade de moléculas para o metabolismo de ácidos nucleicos
Cromatina
- Associação de DNA + proteínas especificas no núcleo
- Toda a porção do núcleo que se cora e é visível ao MO
- Tipos:
 a) Heterocromatina: granulosa e clara; filamento de DNA não esta condensado e tem condição de transcrever genes: ativa
 b) Histonas: proteínas especificas da cromatina; participam da arquitetura molecular das fibras cromatínicas H, H2A, H2B, H3 e H4
- Fibras cromatinicas:
a) nucelofilamentos (10nm): 1º nível de compactação
b) solenoide (30nm): 2º nível de compactação
Nucléolo 
- Responsável pelo processamento/síntese do RNA ribossômico sem membrana, esférico e normalmente é único
- Tamanho relacionado a síntese nucleica 
Núcleo em divisão
Formação dos cromossomos (condensação máxima da cromatina)
Mitose: núcleo em divisão
Ciclo celular:
- G1: síntese proteica, crescimento celular inicio da duplicação do centríolo
- S: duplicação do DNA
- G2: síntese proteica, crescimento celular
- M: mitose e citocinese
MPF (fator promotor da fase M)
- Complexo proteico composto por ciclina B1 e quinase cdc2
- Acumula durante a fase G2
- Fosforila a lamina nuclear: desmontagem
- Fosforila histona H1: empacotamento do DNA
- Fosforila outras proteínas: formação do fuso
- Importante para transcrição G2 – M 
 
Mitose 
Prófase 
- Condensação gradual das fibras cromatinicas
- Inicio da formação do fuso miótico 
- Fragmentação do envoltório nuclear
Metáfase
- Cromatina atinge estado de condensação máxima
- Microtúbulos estão ligados completamente aos cromossomos
- Formação da placa metafasica: alinhamento dos cromossomos na região equatorial da célula
Anáfase 
- Separação dos centrômeros 
- Migração das cromátides irmãs para os polos opostos 
- Microtúbulos presos aos cromossomos encurtam-se
Telófase
- Descondensação da cromatina
- Reorganização dos nucléolos
- Reconstituição do envoltório nuclear
- Fuso miótico se desmonta
Citocinese 
- Divisão do citoplasma, deve-se a interação dos filamentos de actina e miosina.
SÍNTESE E SECREÇÃO
Macromoléculas:
Proteínas: aminoácidos
Carboidratos: monossacarídeos
Lipídeos: ácidos graxos
Ácidos nucleicos: nucleotídeos 
Macromoléculas celulares estão em constante renovação através de eventos síntese/secreção e degradação
Organelas envolvidas na síntese/secreção de macromoléculas
Polirribossomos: ribossomos associados a uma molécula de mRNA
- Polirribossomos livres: ribossomos unidos a uma molécula de mRNA (sem a participação do RER)
- Ex. de células que contém polirribossomos responsáveis pela síntese de proteínas que devem permanecer no citoplasma: eritoblasto, células embrionárias, algumas células tumorais (geralmente são células com baixa atividade secretora)
- Na eletromicrografia os polirribossomos tem um formato de caracol
- Polirribossomos associados: associados ao reticulo endoplasmático e segregam os polipeptídios ao lúmen do RE.
- Envolvidos na síntese de proteínas destinadas a: 
 a) permanecerem no RE
 b) a serem transportados para o complexo de golgi 
 c) para formar lisossomos (vesículas com pH=2)
 d) para compor membrana plasmática 
 e) para exportação (para fora da célula para fazer sua função)
Reticulo endoplasmático
- Conjunto de membranas que delimitam cavidades (cisterna) das mais diversas formas que se intercomunicam no citoplasma
- Estende-se a partir do envoltório nuclear e percorre grande parte do citoplasma
- RE agranular e rugoso apresentam diferenças na composição química e sua função
- REL: vesículas tubulares ou tubos contorcidos
- Acino: na base de muitos REG e no ápice das vesículas. Vai sintetizar enzimas (o REG) que vão para as enzimas para serem secretadas
- Grânulos de zimogênios no ápice: percursores das enzimas que são ativadas ao chegarem no intestino delgado (ficam dentro das vesículas)
- Composição química do RE:
 a) lipoproteica, mais fina que a MP, assimétricas
 b) enzima glicose-6-fosfatase: marcador de RE, hidrolise do glicogênio em glicose
 c) 30% lipídeos, 70% proteínas
- Conteúdo das cisternas: solução aquosa contendo proteínas, glicoproteínas e lipoproteínas 
Funções comuns aos REG e REA
- Presenças nas membranas da glicose-6-fosfatase
- Junto com Microtúbulos e microfilamentos dão suporte mecânico ao citossol
Funções do Reticulo Endoplasmático Granular 
- Síntese, reconhecimento e interiorização de cdeias polipeptídicas: peptídeo sinal
- Partícula de reconhecedora de sinal: reconhece o peptídeos sinal e leva ate o RER. O polipeptideos formado é levado para dentro da cisterna e sofre modificações. Ex: adição de pontes dissulfeto
Funções do Reticulo Endoplasmático Agranular 
 - Síntese de praticamente todos os lipídeos que compõe as membranas celulares
- Nas células que sintetizamhormônios esteroides, o colesterol é convertido em progesterona, testosterona, em um processo que envolve a ação de enzimas presentes nas membranas do REA e das mitocôndrias
- REA é responsável pela absorção e síntese de triglicerídeos nas células epiteliais de absorção do intestino delgado
- Desintoxicação do organismo por enzimas na membrana do REA
- Conversão de substancias nocivas lipossolúveis ou substancias insolúveis em H2) em compostos hidrossolúveis mais acessíveis para os rins
- Controle da atividade muscular (armazena cálcio)
Complexo de Golgi
- Técnica histoquímica para visualizar ao MO: Tetróxido de ósmio e nitrato de prata = impregnação do CG
- Constituídos por sacos membranosos, achatados e empilhados 
- Ao ME observam-se muitas vesículas esféricas associadas aos sáculos do CG
- Vesículas de transição (material do RE para o Complexo de Golgi)
- Vesículas transportadoras (CG para outras organelas, entre cisternas no CG)
Polaridade do CG:
- Face convexa/proximal/cis: voltada para o RE ou núcleo; fundem-se a vesículas de transição carregando lipídeos ou proteínas vindas do RE 
- Face côncava/distal/trans: voltada para a MP, libera vesículas grandes contendo o material já processado (lisossomos, grânulos e proteínas)
Composição química
- 35-40% de lipídeos: o mais abundante é o fosfolipídio
- 60-65% proteínas:
Funções do CG
- Modificações (terminais) pós-traducionais nas macromoléculas: alterações na forma tridimensional e na função 
- Glicosilação inicial: REG; Glicosilação terminal: CG
- A glicosilação terminal determina a especificidade e o destino final das glicoproteínas
- Síntese da porção glicídica das proteoglicanas (componentes da matriz extracelular): polimerização das glicosaminoglicanas 
- Participa do metabolismo de lipídeos
- Sulfatação de proteínas, lipídeos e glicídios
- Formação de lisossomos 
Ex. de células especializadas em síntese
- Classificação quanto:
 a) Localização da proteína
 b) Tipo de síntese de proteinas 
- Proteínas que:
 a)permanecem no citoplasma: células que sintetizam ativamente proteínas que não são segregadas nas cisternas do RER e permanecem nas células (predomina polirribossomos livres)
 b) permanecem em grânulos dentro da célula para uso posterior : células que sintetizam proteinas e são acumuladas em grânulos que permanecem na célula (REG pouco desenvolvido pois a síntese proteica se mantem em níveis basais; ex: eosinófilos, neutrófilos, macrófagos)
 c)são sintetizadas e nãos se acumulam em grânulos: células que sintetizam e segregam proteinas nas cisternas do RE e exportam essas proteinas diretamente sem acumular em grânulos (REG desenvolvido, polirribossomos associados; ausência de grânulos de secreção; ex: fibroblasto, plasmocitos)
 d) permanecem em grânulos de secreção que são exportados por exocitose: células que sintetizam, segregam e acumulam proteínas em grânulos de secreção que serão exportados por exocitose (REG desenvolvido; CG desenvolvido; presença de grânulos de secreção; ex: células secretoras do pâncreas e de glândulas salivares)
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
Tecidos biológicos: unidades não-isoladas, formadas por células e moléculas da matriz extracelular, associadas uma as outras cem proporções variáveis, formando os diferentes órgãos e sistemas do corpo
Variedades:
- Epitelial
- Conjuntivo
- Nervoso
- Muscular 
Organização geral dos componentes:
Parênquima: constitui as células funcionais dos órgãos
Estroma: tecido de sustentação
Funções gerais do tecido epitelial:
Revestimento
Secreção
Funções especificas do TE:
Divisão do organismo em compartimentos funcionais 
Difusão seletiva de substâncias
Absorção e/ou secreção
Proteção física (barreira)
Trocas gasosas. Ex: alvéolos pulmonares
Deslizamentos entre superfícies. Ex: mesotélio
Absorção de moléculas. Ex: intestinais
Percepção de estímulos. Ex: olfatório, neuroeptelio
Contração. Ex: células mioepiteliais 
Epitélio de revestimento
Revestimento de todas as superfícies, cavidades e tubos
Células dispostas em camadas continuas
Células justapostas com pouca substância intercelular (geralmente com formas poliédricas)
Células apresentam glicocálice (camada rica em glicoproteínas que reveste a superfície das células)
Tecido sustentado por membrana basal
Células fortemente aderidas umas as outras através de junções
Tecido avascular (nutrição por difusão passiva de gases e nutrientes)
Maioria das células se renovam continuamente por mitose
Células epiteliais possuem uma polaridade estrutural e funcional (o que faz na base, não faz no ápice)
Células caliciformes:
Células especiais modificadas
Sintetizam e secretam muco
Epitélio dos tratos respiratório e gastrointestinal
Polaridade do epitélio de revestimento
As células epiteliais estão apoiadas sobre um tecido conjuntivo
Epitélios que revestem as cavidades de órgãos ocos a camada de tecido conjuntivo é chamado de lamina própria 
Polos:
- Polo basal: porção da célula voltada para o teciso conjuntivo
- Polo apical: extremidade oposta geralmente voltadas para uma cavidade
- Paredes laterais: superfície de células vizinhas que se confrontam
Membrana e Lâmina Basal
Estrutura complexa situada na superfície de contato entre as células epiteliais e do tecido conjuntivo subjacente 
Adesão entre epitélio e conjuntivo
Barreira permeável 
Controle da organização e diferenciação celular (regeneração epitelial)
Membrana basal: camada de estruturas mais espessassituada debaixo de epitélios. Geralmente formada pela fusão de 2 laminas basais ou de uma lamina basal + lamina reticular
Lamina basal: utilizado para indicar a lamina densa e a presença eventual de uma lamina rara
Funções da membrana basal
 - Papel estrutural
 - Filtração de moléculas
 - Polaridade das células
 - Regulação da proliferação e a diferenciação celular através da ligação a fatores de crescimento
 - Metabolismo celular
 - Organização das proteínas das membranas plasmáticas das células adjacentes, afetando a transdução de sinais através destas membranas 
 - Orientação e suporte para migração das células 
Classificação dos epitélios de revestimento
Quanto ao numero de camadas celulares 
Simples: uma camada de células 
Estratificada: mais de uma camada de células
Quanto a forma da célula
Pavimentoso: forma da célula e do núcleo achatados
Cubico: forma cubica e núcleo mais arredondado
Prismático (colunar, clindrico): células mais altas e núcleo alongado
Quanto a presença de especializações de superfície
Queratinizado: presença de queratina na superfície 
Ciliados: cílios na superfície
Células caliciformes
Epitélio Simples Pavimenoso (endotélio)
- Endotelio: reveste os capilares sanguíneos e linfáticos
- Mesotélio: reveste cavidades do corpo
- Facilita o movimento das vísceras (mesotelio)
- Transporte ativo por pinocitose (mesotelio e endotélio)
- Secreção de moléculas ativas 
Epitélio Simples Cubico
- Revestimento de folículos tireoidanos, revestimento externo do ovário, ductos e glândulas
- Secreção
Epitélio Simples Prismático
- Revestimento do intestino, vesícula biliar
- Proteção, lubrificação, absorção, secreção
-Nucleos alongados e polarizados
Epitélio Pseudoestratificado Prismático Ciliado
- Falsa impressão de camadas de células deviso aos núcleos em diferentes alturas
- Nem todas as células alcançam a superfície, mas todas se apoiam na lâmina basal
- Revestimento da traqueia, brônquios e cavidade nasal
- Proteção, secreção, transporte
- Cilios não ocorrem em epitélio estratificado
Epitélio Estratificado Pavimentoso não-queratinizado
- Moderadamente ou não-queratinizado: úmido
- Boca, esófago, vagina, canal anal
- Proteção
*As formas das células da ultima camada dão a classificação das células 
Epitélio Estratificado Pavimentoso Queratinizado
- Epiderme
- Queratinização: seco
- Queratinização só ocorre em epitélioestratificado
- Proteção, previne contra perda de água
Epitelio de Transição
- Pseudoestratificado
- Células grandes, globulosas, com contornos arredondados e núcleos redondos
- Bexiga, ureteres, cálices renais
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
Origem (morfogênese)
Glândula exócrina: secreta moléculas pra fora e não há corrente sanguínea. Há a proliferação de células do tecido epitelial ate penetrar no tecido conjuntivo
Glândula endócrina: proliferação das células, invade o tecido conjuntivo, porem é obliterado do epitélio e se “conectam” a vasos sanguíneos
Tipos morfológicos 
Glândulas Exócrinas
- Lançam o produto de secreção no meio externo
- Mantém conexão com o epitélio do qual se originam. Essa conexão torna a forma de ductos tubulares formados por células epiteliais e através destes ductos as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade
Glândulas Endócrinas
- Lançam o produto de secreção em vasos sanguíneos
- A conexão com o tecido epitelial é obliterada durante o desenvolvimento. Portanto essa glândula não tem ductos e suas secreções são lançadas no sangue e transportados para o seu local de ação pela circulação sanguínea
Glândulas Anfícrinas: associa aos dois tipos de secreção
Critérios de Classificação
Glândula Exócrina
Quanto ao numero de ductos
Simples: não há ramificação no ducto, ex.: esôfago
Composto: ductos ramificados, ex.: pâncreas, parótida, submandibular
Quanto a forma dos adenômeros
Tubular: intestino grosso
Acinosa: parótida
Tubulo-acinosa: esôfago
Quanto ao produto de secreção
Mucosa: secreção de glicoproteínas, polissacarídeos. 
- núcleo achatado e basal
- lume evidente
- coloração histológica fraca
- ex.: esofago
Serosa: secreção proteica 
- células poliédricas piramidais com núcleos centrais arredondados
-lume pouco evidente
- coloração histológica intensa marcador basófilo (grande acumulo de REG na região basal)
- ex: células acinosas do pâncreas, parótidas
Sero-mucosa: parte serosa e parte mucosa
- ex.:submandibular
Quanto ao modo de liberação do produto de secreção
Merocrina: secreta por exocitose
Holocrina: o produto de secreção é eliminado juntamente com toda a célula
Apocrina: o produto de secreção é eliminado com a parte apical da célula

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